Para Sempre Sua escrita por HelenaStarry


Capítulo 7
Distância


Notas iniciais do capítulo

OOOIII. Okay... Eh a Hoppee q tah postando *O* tudo bom pessoas? A Helena pediu pra mim posta, entaum... Aqui está mais um capitulo. Eu amei esse capitulo (qm pergunto? ._.) :) boa leitura
Enjoy =*



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Lílian

Passou tudo tão rápido, natal, ano novo, tudo e logo meus irmãos já estariam partindo novamente. Eles estavam muito felizes com isso, mas tentavam não demonstrar, pois sabiam que eu não estava nada feliz com a partida deles. Novamente sozinha, novamente com a mesma sensação de abandono, era horrível.

-Lilyzinha, logo estaremos de volta, não fica assim... Detesto te ver com essa carinha. - falou meu irmão Tiago numa tentativa de me animar. Tiago apesar de todas as brincadeiras comigo ele me amava muito e não gostava de me ver assim, mas não dava pra controlar, a distância doía de mais.

Nós já estávamos a caminho da estação e meus irmãos tentaram a todo custo me animar, mas não deu certo, eu continuava com aquele nó na garganta que só passaria quando eu estivesse com meus irmãos de novo. O trem já estava prestes a partir e as despedidas começaram,  talvez essa fosse a pior parte, meus irmãos me deram um demorado abraço e falaram alguma coisa que eu não me preocupei em prestar atenção no que era, pois com certeza as lágrimas que eu segurava há tanto tempo teimariam em cair.

Scorpius

O trem já estava partindo e eu não estava nem um pouco animado com isso, estava muito cansado, de tudo, da escola dos meus amigos, do meu pai, tudo estava me incomodando de uma maneira anormal. Eu não sei o que estava acontecendo comigo talvez fosse as diversas discussões que tive com o meu pai durante o natal, por diversos motivos, meu pai estava meio estressado e estava com paciência zero comigo e com minha mãe. Amo meu pai e sei que ele me ama muito, mas ele ultimamente estava exagerando, estava fazendo comigo o que o meu avo Lucio sempre fez com ele. Estava exigindo que eu fosse igual a ele, mas eu não era, mesmo que com todos falando que eu sou igualzinho a ele eu me recuso a aceitar isso! Não sou como ele. Não quero ser como ele.

 Meu pai sempre fala que eu devo seguir os exemplos dele, mas de qual exemplo ele se refere? Ao fato de ele ter se tornado um comensal da morte? Mais uma das peçinhas que Voldemort manipulava conforme sua vontade? Não julgo meu pai por ele ter feito o que fez a única coisa da qual me incomoda muito é ele ter feito isso não por vontade própria, mas sim porque os outros queriam, por que o pai dele queria! E por pressão ele acabou fazendo todas as escolhas erradas, mas eu não vou fazer isso não vou deixar que ninguém decida o que eu devo ou não fazer. O único problema é que meu pai não entende isso, na verdade ele não aceita, não quer aceitar. Eu estava cansado disso era pressão demais e agora que ele descobriu que eu virei amigo de Alvo ele pirou completamente. Não valia a pena ficar pensando nisso eu me estressaria cada vez mais, era melhor eu relaxar e esquecer.

- E ai Scorp?- era Alvo que acabara de me tirar de meus pensamentos- Como foi seu natal?

- Péssimo - respondi sem tirar meus olhos da paisagem lá de fora- E o seu?

-Ah! Foi legal, mas eu fiquei meio triste.

- Por quê?- fiquei curioso, o que poderia ter acontecido no natal da família Potter? Eles pareciam ser tão... “família perfeita”.

- Ah, é a minha irmã, ela tá meio mal por ficar tanto tempo sozinha, mas logo ela estará indo com a gente.

- Quantos anos sua irmãzinha tem?

-Nove! Falta só dois anos pra ela ir pra Hogwarts também!- Alvo pareceu mais animado com o próprio comentário e eu sorri como resposta.

Distância. Parece que é um dos piores inimigos da felicidade, uma pessoa nunca consegue ser feliz completamente quando está distante de uma pessoa querida ou amada, ou até mesmo uma pessoa que faz ou fez diferença em sua vida. Distância: espaço entre dois pontos. Talvez fosse isso que me incomodasse tanto, distância, uma palavra tão simples cujo significado dói tanto.

- Alvo! Seu irmão esta te procurando!

-Calma Rose! Eu só estava conversando com...

-Eu percebi com quem você esta conversando!- naquele instante me pareceu que o cabelo dela estava mais vermelho do que o natural.

- Tá bom, já to indo! Até mais Scorp!

-Falo Al, até mais!- ele saiu e dava pra escutar o chilique de Rose no meio do corredor. Como o Al conseguia agüentar ela?

No momento em que me vi sozinho todos os meus pensamentos e angustias voltaram, piores do que antes. Encostei minha cabeça no vidro da janela e fechei meus olhos, minha mente começou girar, eu realmente não queria mais pensar em tudo que me fazia tão mal, tentei mudar o foco de meus pensamentos, mas qualquer coisa que passasse na minha mente me angustiava ainda mais. Estava ficando muito nervoso, me sentia sufocado, me sentia preso em meus próprios pensamentos, que agonia... Era muita coisa passando em minha mente ao mesmo tempo. Abri meus olhos na esperança de me acalmar, a princípio não deu muito certo, pois eu estava realmente estressado demais. Fixei meu olhar no lado de fora onde passavam rapidamente algumas folhas. E logo me veio uma lembrança doce como sorvete. Fechei meus olhos novamente e ao invés dos pensamentos perturbadores veio em minha mente à imagem da minha linda ruivinha, só que ao invés de eu ter aquela sensação gostosa que eu sempre tinha quando pensava nela, o meu peito se apertou de um jeito inexplicável. Era como se pensar nela não bastasse, eu tinha que ter ela por perto, mas onde ela estaria? Será que as vezes que a vi na estação foram apenas ilusões? A vontade de tela de aumentava cada vez mais. Como eu queria poder voltar no tempo no dia em que conheci minha bonequinha, no dia em que aqueles lindos lábios tocaram no meu me dando calafrios, no dia em que ela jurou ser minha, só minha, para sempre.

Aqueles pensamentos pareceram acalmar minhas angustias e tomaram o lugar de todas as coisas ruins que se passavam em minha mente, mas mesmo assim ainda me sentia incompleto talvez se eu parasse de pensar nela eu me sentiria melhor, mas não queria para de pensar nela, era bom pensar nela! Que bobagem Scopius, tem sentimentos que não sabe nem decifrar o que são por uma garota que conheceu quando tinha nove anos!

Realmente eu não sabia decifrar o que eram, mas sentia a falta dela, como se minha felicidade dependesse dela, só faltava àqueles olhos cor de outono pra minha vida estar completa! Talvez fosse isso, era isso que me perturbava tanto! Distância. Essa palavra que dói tanto era essa a causa do meu sofrimento. Distancia é o fim pra quem ama de verdade... Ama? Será que essa garota já conseguiu conquistar o meu amor? Que eu sentia algo forte por ela eu já sabia, mas amor é uma palavra muito forte e rara no vocabulário dos Malfoy. Não é do feitio de um Malfoy se apaixonar, ou apenas gostar dos outros, para nós esse tipo de sentimento tem que ser de alguém especial. Por isso que todos dizem que Malfoys são frios e incapazes de amar, o que eu não é verdade, pois quando um Malfoy ama ele ama de verdade, se entrega de corpo e alma, admiram a mulher amada pelo simples fato dela ter conseguido ganhar o coração dele, tudo o que os Malfoys não sentem pelas pessoas comuns eles sentem pela mulher que se apaixonaram, e não falo isso pra defender os Malfoys, eu vejo isso, vejo como meu pai trata a minha mãe com todo amor que ele é capaz de dar, vejo como meu avô trata minha avó com muito carinho e respeito mesmo depois de tantos anos, e agora eu me impressiono pelas coisas que eu mesmo sinto pela minha pequena Lily, coisas que acho que um garoto com a minha idade nem seria capaz de sentir, coisa que jamais imaginei sentir por alguém, coisas que só a minha doce Lily me faz sentir. E é por isso que a distancia entre nós doía tanto, agora eu entendo e aceito que o que eu sinto por ela é amor, só pode ser amor, nada mais faria meu coração bater desse jeito. Eu a amo e por enquanto isso basta pra me sentir completo.

Distância, uma palavra tão simples cujo significado dói tanto.”


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