Lizz e Summer acordaram cedo nesta manhã de sábado. Depois de tudo que havia acontecido sobre a Ordem da Fênix e a volta de Voldemort, os alunos resolveram criar a Armada de Dumbledore.

Era torturante para Lizz  ainda ficar com Fred na mesma sala, mas ela tinha que se acostumar.

As duas foram para a Sala Precisa e ficaram conversando com Neville e Luna, e quando Jorge chegou, ele se juntou um tempo com eles, e depois foi ao lado do irmão que ou ficava sozinho, ou ficava com Angelina. Fred perdeu muitos amigos depois de que traiu Lizz.

- Hoje, vocês vão aprender a conjurar o patrono. Pensem em uma lembraça muito boa, algo que te faça realmente feliz. E então pronuncie "Expecto Patronum".

Os alunos logo passaram a tentar. Todos tentavam mas quase nunca conseguiam.

- Qual lembrança você está pensando? - perguntou Lizz à Neville, novamente tentando conjurar o feitiço.

- Lembra quando fomos ao hospital visitar meus pais e levamos seu violão, cantamos a música dos Longbottom e a mamãe segurou minha mão? - ele sorriu singelamente, tentando mais uma vez.

- Sua lembrança é maravilhosa Nev, não sei porque você não consegue. - disse Summer com um triste sorriso.

- Qual sua lembrança Sums? - perguntou Lizz sorrindo.

- O dia em que eu acordei do hospital e o Jorge me pediu em namoro. - ela sorriu bobamente para Luna.

Lizz fez uma cara entristecida ao chão e pôs a mão na testa, franzindo-a.

- Minha lembrança é muito fraca. Foi quando eu ganhei o meu primeiro violão.

- Tente usar uma lembrança mais feliz. - Summer disse ainda tentando praticar seu patrono.

- Lembranças felizes para mim, são ao lado de alguém em que quando eu lembro, eu fico triste. - Lizz disse e Summer murchou olhando pra ela. Porque as pessoas tem que olhar para Lizz como se alguém tivesse morrido?

- Bom, vocês passaram momentos felizes juntos, serão sempre felizes, não importa o jeito em que acabaram.

Summer sorriu para Lizz e ela devolveu o sorriso, afinal a amiga estava coberta de razão.

- Expecto Patronum! - Summer exclamou, e uma luz azul imensa saiu da ponta de sua varinha e então um pug saiu voando pela sala, e rodopiou Jorge, que riu.

- Fantástico, Summer. - Harry exclamou, se aproximando. - Tão bom quanto o de Hermione. O seu também foi ótimo Luna. - sorriu, apontando para esta que acabara de conseguir fazer uma lebre sair correndo pelos cantos.

- Ah, eu desisto. - Neville disse e sentou-se no chão.

- Não vou desistir de você, Neville. - Harry disse e bagunçou o cabelo dele.

- Pra quê desistir? Você ta indo tão bem. - Luna disse ajudando a levantar.

- Você acha?

- Tenho certeza. Olha, vou te ajudar.

Ela ficou ao seu lado e ficou falando para ele relaxar e tentar estar o mais calmo possível.

Enquanto isso, Fred e Jorge brincavam com seus macacos pela Sala Precisa e Lizz se pegou rindo deles. Logo segurou o riso e se concentrou.

- Você é uma péssima atriz, Longbottom. - sussurrou em seu ouvido uma voz conhecida.

- E você é péssimo em tentar disfarçar que fica me olhando, Justino. - ela riu e ele corou.

- Tenho certeza que agora você consegue.

- Pensa na sua melhor lembrança. Lembra do que te falei. - disse Summer que sorriu e deixou a amiga mais tranquila.

Lizz respirou fundo várias vezes e girava a varinha várias vezes entre os dedos pra acalmar o nervosismo.

E então, ela lembrou do dia do teste para quadribol. O dia em que Angelina armou para ela e fez ela se machucar. Fred a defendeu e cuidou de seus ferimentos.

Seu coração bateu tão forte e sua respiração saiu tão pesada, que ela sentiu como se estivesse naquele momento uma outra vez. E só teve uma reação.

- Expecto Patronum!

Um jato de luz azul saiu em disparada da varinha de Lizz e o pequeno pinguim começou a dançar pelo céu da Sala Precisa. Ele dançou ao redor dela e depois passeou pela sala, rodopiando Fred também, mas ela fingiu que não ligava. Ela tinha feito um patrono lindo e esse era só o primeiro. Fred também não podia estragar isso.

- Isso sim é um patrono de um Longbottom. - disse Neville abrançamdo a prima por trás e dando um beijo na sua bochecha.

- Só falta você agora. - ela disse.

- É... Não boto fé.

- Olha, sem auto-confiança você não vai conseguir mesmo. Eu só consegui porque criei auta-confiança em mim mesma. - ela fez um cara de raiva pra ele.

- Ta bom. Quem sabe até final da semana que vem eu não consigo. - sorriu e ela o abraçou.

- O cara que conseguiu fazer o Expelliarmus consegue de boa um patrono. - ela botou o braço envolta de seu pescoço e ele botou o seu envolta de sua cintura. - E então, vamos nos preparar pro Natal.

- Awwwwww!!!!!!! Natal. - Summer deu três pulinhos batendo palmas. - Eu, você, Jorge, Luna, Neville e...

- ...Fred. - suspirou Lizz. - Fazer o que, agora o meu plano é sobreviver a esse feriado horroroso onde por ventura, foi quando essa praga me pediu em namoro.

- Você supera isso como uma onde que a tudo derruba? - Summer perguntou com um biquinho triste e preparou a mão em soquinho.

- Não. Como uma rocha que suporta a tudo. - Lizz bateu no soquinho dela e as duas se abraçaram.

- NEVILLE!

Summer e Lizz viraram rápido ao ouvir o grito de Luna, mas apenas poderam ver um leão azul brilhante urrando.

- Esse é o seu patrono? - Lizz falou e estava tão maravilhada que nem sabia se tinha falado baixo ou alto demais.

O leão correu em direção a Luna, que com medo se escondeu atrás de Summer. Lizz correu para perto do leão e fez carinho em sua grande juba.

- É o símbolo da Grifinória. - Harry sorriu para Neville com a mão em seu ombro.

- Ele se chama Simba. - ela disse abraçando o leão.

- Mas o patrono é meu.

- Dane-se, o nome dele é simba e tenho pena de quem discordar de mim.

Neville se desconcentrou com Luna o parabenizando e o patrono desapareceu. Quando um macaco veio pulando em direção a Summer e lhe depositou um beijo na bochecha.

- Essa é pra você! - Jorge gritou ao longe e ela sorriu abertamente.

- Eu te amo!

- Awn, isso é tão mega fofo. - disse Lizz apertando as próprias bochechas.

- Acaba de ficar mais interessante. - comentou Neville para Luna, mas Lizz ouviu.

- O que?

Um onitorrinco, veio todo triste e rodeou Lizz, logo deitando-se em seu colo, pois esta estava sentada no chão.

Angelina saiu da sala puta da vida e Fred vinha lentamente em sua direção. Quando ele chegou perto, balançou a varinha e bicho desapareceu.

- Desculpa. - ele sussurrou triste, e então caminhou para fora da Sala Precisa.

Lizz segurou as lágrimas com todas as forças mas algumas rolaram de seu rosto, e foi a vez dela sair da Sala Precisa.

- Malas prontas? - perguntou Summer quando entrou no dormitório de Lizz.

- Sim, só falta ajeitar a gaiola da Arquimedes. - sorriu, fechando a mala. - Como você entrou aqui?

- Ron. Ele ainda estava tomando café, e quando eu cheguei ele estava voltando. - sorriu.

- Arquimedes, pronta pra ir pra "casa"? - Lizz realmente fez aspas.

- Não é sua casa?

- Deixou de ser desde que deixei de ser uma Weasley.

- Você nunca deixará de ser uma Weasley, por favor né. - Gina disse, entrando no quarto e abrindo sua gaveta. - Ah, sabia.

Ela pôs uma travessa branca de lacinho e veio até Lizz.

- Nem mamãe, nem papai, nem Jorge e nem Ron querem que você saia da família. E eu também não. Com ou sem Fred.

Ela a abraçou e saiu. Summer a ajudou com as malas e quando elas as despacharam, puderam ir para o trem.

- Ei, não esquece de mim. - disse um ser ruivo que apareceu do nada, selando os lábios de Summer.

- Nunca né. - ela sorriu.

Rogério estava por perto e olhou para Jorge com nojo. Levantou o nariz como se fosse superior e agarrou uma loira alta da Sonserina.

- Que menino ridiculo. - comentou Lizz para si em voz alta.

- Quem? - perguntou Jorge.

- Ah, ninguém, vamos entrar.

A viagem foi, no máximo, cansativa. Lizz e Justino estavam bastante amigos. Eles ficaram juntos com Summer, Luna e Neville. Fred e Jorge ficaram juntos com Angelina. Jorge apenas ficava lendo, quase chorando de tão estressado que tava por Angelina ficar pendurada em seu irmão.

Todos desceram do trem, Justino já tinha que ir embora, deu um beijo dócil na bochecha de Lizz e se despediu dos amigos.

Summer ouviu uma grande discurssão por perto, e Jorge chegou perto.

- Eu juro que quero matar alguém. - ele disse, quase explodindo de raiva.

- O que houve? - ela disse, acariciando seu rosto, tentando deixa-lo mais calmo.

- Olhe você mesma. - Lizz disse baixo, olhando pelo canto do olho uma briga entre Angelina e Fred.

- Cara, ESTAMOS JUNTOS e não vamos passar nem o Natal juntos! E você vai ficar com... Ela. - Angelina gritou, olhando para Lizz como se fosse arrancar sua cabeça fora.

- Ela era minha namorada antes de você. - ele disse fraco. - Ela vai porque eu a convidei a muito tempo. Não dá pra eu cancelar com ela só porque você ta dando chilique.

Ela não respondeu. Apenas olhou para Lizz que os olhava com um leve sorriso de canto. "Tudo bem", sorriu e o beijou. Lizz virou o rosto.

- Quê? - exclamou a Sra. Weasley olhando para os dois.

Lizz a olhou, deixou uma lágrima escapar, a limpou e disse que eles deviam ir.

O Natal era a época preferida de Summer e Lizz. As luzes, o inverno, a data, o clima... Tudo era especial no Natal. Summer principalmente, por causa do inverno.

Ambas estavam ansiosas. Novamente, Summer mais que Lizz. Na verdade, Lizz estava chateada demais por ter de passar o Natal perto de Fred, só pelo fato de começarem a namorar na véspera de Natal.

- Ah, que coisa. – reclamou Summer entrando na sala onde Lizz estava ouvindo Criminal. Lizz retirou o fone de ouvido.

- O que houve?

- Eu perdi minha blusa favorita, já procurei que nem doida e agora fiquei estressada, e quando eu fico estressada, eu fico muito chata.

- Você não tá chata.

- Mas fico.

- Todo mundo fica chato de vez em quando. Sabia, que até eu fico chata? Sei que parece mentira, mas não é!

- Nossa, que modesta.

- Modéstia é meu nome do meio.

As duas gargalharam e Summer ficou lá ouvindo música com ela. Jorge chegou e perguntou se elas queriam jogar vôlei do modo bruxo de ser, ou seja, no ar, com vassouras. Aceitaram. Rony, Gina, Jorge e Fred eram os “Weasleys” (criativo né?). Summer, Lizz e Harry eram “The Power”. Harry deu a idéia. Lizz disse que o nome era fuleiro, mas deixou esse. E o jogo começa.

The Power ganhou de 2x1 pros Weasleys. Lizz esfregou na cara de Fred, por impulso. Seu coração quase pulou da órbita. O dele não foi muito diferente. Ele riu e falou como seu corte nela foi incrível.

Teve um momento no jogo em que as coisas ficaram meio tensas. Fred e Lizz quase se mataram com a bola.

- Estão prontas? – perguntou Luna, entrando no quarto.

- Não. Não sei o que vestir. Tudo tá ficando péssimo em mim. Que ódio!

- Summer, usa o vestido azul escuro. Você fica linda demais com ele. – disse Lizz, abotoando o casaquinho quadriculado por cima do vestido branco.

- Você tá linda, Lizz. – Luna sorriu, abraçando-a.

- Você que está linda, Luna. Adorei o vestido vermelho.

- Oi. Gente. Como eu tô? Tô legal? Tô mais bonita que pin-up girl? – disse Gina, puxando o vestidinho fofo preto.

- Linda, Gina, linda! E eu? – Hermione e seu vestido verde tomara que caia, com uma saia balonê, sorriu para as garotas.

- Hermione, você está incrível. – todas disseram.

As meninas desceram, prontas, e os meninos babaram. Lizz olhou para Fred, que abriu a boca involuntariamente, mas fechou-a logo em seguida, tentando disfarçar.

Jorge botou a mão na testa, tentando controlar algo em si mesmo. Harry sorriu para Gina, mas logo pensou em Cho, como devia estar triste neste Natal. Neville sorriu singelamente para Luna, que sorriu boba e lhe disse um oi simples, porém significativo. Rony... bem... ele quase não conseguiu segurar o sorriso ao ver Hermione.

- Vocês estão lindíssimas meninas. – disse a Sra. Weasley. – E também atrasadíssimas. Já, já, é meia-noite.

- Você... tá... linda. – Fred disse, sorrindo para Lizz, olhando-a dos pés a cabeça.

- Que bom. – ela disse, se virou e foi embora.

A festa já estava quase terminando. Fred e Jorge prepararam uma mini-balada para os jovens se divertirem, e estava tocando Starships.

- Starships were meant to flyyyyyyyy, hands UP and touch the skyyyyyyyy! – Lizz cantava alto, com um copo na mão.

- Lizz, me dá esse copo, por favor, já basta a Hermione bêbada. – Summer pedia para Lizz.

- Eu não to bêbada, eu tô bem. Eu só quero me divertir de qualquer jeito e foda-se se o puto do Fred Weasley tá aqui. – ela disse, e bebeu o último gole. Pegou mais bebida e se virou pra Summer. – Quer saber?  Eu vou falar umas verdades pra essa cenoura ambulante.

- Não, Lizz, não... – Summer tentou impedi-la.

- Você, sua coisa laranja insignificante! Você fudeu com a minha vida falou. Eu nunca tinha deixado nenhum homem pegar na minha bunda até você. Você chega, faz eu te amar mais que tudo, te amar tanto até chegar a doer, e você me trai com a primeira vagabunda que você vê pela frente!

- Lizz...

- Não, você não tem que falar, você não tem moral pra isso, me ouve. Só porque essa vadia chegou primeiro que eu, você não tinha o direito de me meter chifre e depois ficar me elogiando, babando por mim ou coisa do tipo. Eu não sou tua prostituta.

- Tem razão. Você é a prostituta de todo mundo né.

PAF!

Teve um momento no qual todos ficaram calados, apenas olhando para eles. Fred tinha a mão no rosto, tentando aliviar a dor. Lizz o encarou por um tempo, e depois saiu correndo chorando. Summer foi atrás dela e viu que ela tinha tropeçado.

- Ei, calma, calma. Vem cá, bora fazer esse efeito alcoólico passar.

Summer fez um “tônico” para Lizz e ela melhorou, mas ficou com muita dor de cabeça.

- Eu não acredito que eu falei aquilo pra ele.

- Eu não acredito que ele te chamou de prostituta.

- Eu merecia. Ou não, sei lá.

Lizz tentava limpar as lágrimas enquanto tinha uma bolsa gelada em sua cabeça.

- Toc-toc. – Jorge disse, batendo na porta de leve.

- Entra. – Summer riu.

- Eai, como tá a cabeça? – ele perguntou, acocando perto de Lizz.

- Doendo. – ela fez um biquinho. – Obrigada por tudo.

- De nada. Cadê meu beijo? – ele disse, apontando pra bochecha dele.

Ela deu um beijinho nela.

- Summer, posso falar com você?

- Ah, é que eu tô aqui cuidando dela.

- É rápido.

- Bom... Tudo bem.

Summer pegou sua mão e saiu da sala, encontrando Fred porta a fora.

- Você vai entrar? – ela perguntou, cruzando os braços.

- Quando vou ter coragem de novo pra pedir desculpas? – ele rebateu com outra pergunta.

- Tá. Mas nada de prostitutas ou Angelina na conversa, PELO AMOR DE DEUS!

Ele entrou e viu Lizz, de costa, com a bolsa na cabeça. Ele chegou perto e Lizz ouviu os passos.

- Nossa, vocês conversaram ou fizeram uma rapidinha? Por que foi tão... rápido. – ela virou e o viu. – Ah, você.

- Você. – ele sorriu.

- O que você quer?

- Conversar.

- Já conversamos.

- Eu tava bêbado, ainda tô um pouco, você também. Não foi uma conversa civilizada.

- E quando algo foi civilizado com você? Até de um namoro você não consegue tomar conta.

- Isso não tem haver comigo nem com você, tem haver com nós dois.

- E qual a diferença?

- Toda. Sozinho é a mesma coisa que “não existir” sem você. E não tô tentando ser romântico, tô tentando ser realista e sincero.

- Wow, grande passo. Sinceridade não é seu ponto forte. OPA, confundi sinceridade com fidelidade.

- Quando você vai parar com isso?

- Parar com o que?

- Me atingir com palavras. Se faz isso pra me machucar, é, machuca, você ganhou, então para.

- PARAR, FREDERICO? PARAR? POR ACASO, VOCÊ PENSOU EM COMO IRIA ME MACHUCAR TE VER COM OUTRA GAROTA? VOCÊ PAROU QUANDO PENSOU EM MIM? NÃO VENHA ME FALAR PRA PARAR! SE ISSO TÁ ACONTECENDO, A CULPA É SUA!

- Não sou nenhum santo, e não amo a Angelina. Foi uma coisa fora do normal, fora de mim. Mas quando te vi, eu lembrei o que era importante de verdade, mas eu já tinha cagado tudo. Você acha que eu não me culpo por isso? Todo dia! Eu sou o rei das piadas junto com o Jorge e eu não me lembro de ter rido de verdade desde então.

- Isso é gay.

- Gay ou não, é o que eu sinto. Eu tenho duvidado da minha sexualidade desde que te conheci, Lizz.

- QUE?

- É porque quando eu tô com você eu fico tão gay em relação aos meus sentimentos, que fico confuso.

Ela riu.

- Você é patético.

- Seu riso é lindo. – ele disse, chegando perto dela.

- Para de me elogiar, eu não vou cair nessa. – ela riu baixo, encarando-o nos olhos.

- Tente me deter.  – ele disse, encarando-a de volta.

Lizz já podia sentir a respiração leve de Fred perto de sua boca, e com um impulso, o beijou. Ela deu um leve aperto em seu pescoço e ele agarrou sua cintura. O beijo foi se intensificando, e o clima também. Lizz desabotoou a camisa quadriculada azul de Fred, e a jogou longe, logo depois deitou Fred no sofá e ficou por cima dele. Ele tirou seu casaco e jogou pra trás. O beijo continuou, enquanto abria o vestido dela. Quando o vestido estava quase saindo de sua cintura, ela o segurou.

- Fred!

- Que?

- Não podemos fazer essas coisas aqui.

- Nunca fizemos essas coisas em nenhum lugar. – ele disse, enquanto ela se levantava e levantava o vestido, ignorando-o.

- É que... se nos pegarem aqui...

Ele a empurrou na parede e botou suas pernas envolta de sua cintura, logo beijando-a. Não disseram nada, apenas sorriram e foram se jogando pela parede, rindo como duas crianças, até o carto dos gêmeos.

Ele a empurrou na cama e deitou, ficando em cima dela, beijando Lizz. Mais uma vez, ele foi puxando o vestido dela. Ele começou a chupar seu pescoço e ela começou a respirar forte, e pra se vingar, ela arranhou sua costa lentamente. Ele riu em seu pescoço e continuou a chupa-lo.

Fred pegou Lizz pela cintura, e a botou por cima dele. Ela começou a beijar seu pescoço, logo depois a chupa-lo. Ele apertava sua cintura levemente, o que a deixava mais excitada e a fazia chupar mais e mais. Ele foi subindo as mãos pela sua costa, e então procurou onde se abria seu sutiã. Ela se levantou rapidamente assustada.

- Lizz... Se você não quiser...

- Não, não. Eu quero. É que é a minha primeira vez, eu tô assustada. Mas eu quero, eu sempre quis, com você. – ela sorriu, e então, desabotoou o sutiã, que era na frente.

- Wow... Sempre imaginei eles lindos... Mas não tanto assim. – ele sorriu e ela ficou um pimentão de tão vermelha.

- Eu quero que seja perfeito, e quero que valha a pena.

Ele botou as mãos carinhosamente sobre seus seios, e lhe fez um leve carinho.

- Vai valer a pena.

Ele a deitou na cama. Quando estavam inteiramente nus, Fred perguntou se ela estava preparada. Ela apenas sorriu e balançou a cabeça que sim, então ele a penetrou.

Ela sentiu uma dor forte e ao mesmo tempo uma grande sensação de prazer. Fred ia devagar no início, por medo de machuca-la, porém cada vez mais foi aumentando sua velocidade, até chegarem ao seu limite.

Deitaram de conchinha após tudo, apenas em como foi, como foi especial e tudo.

- Feliz natal, Fred.

- Feliz natal, Lizz.

Ela virou para ele e lhe deu um selinho demorado e puxou seu lábio com os dentes. Sorriu.

- Feliz um ano de namoro.

Ela voltou para a posição anterior e enfim puderam dormir, felizes e com a cabeça livre de problemas, após terem passado a melhor noite da vida deles.