– Bom dia. – sussurraram no ouvido de Lizz, mordendo sua orelha e ela sorriu pra si mesma.

– Você realmente não tem medo que te peguem né? – ela disse, se virando pra ele, espreguiçando e virando-se lentamente.

– Não. – Fred disse com um sorriso nos lábios, dando beijos na bochecha de Lizz, abraçando-a por trás.

– Você é louco. – ela disse, se ajeitando em seus braços.

Eles ficaram ali deitados. Ele cheirava seus cabelos, o cheiro de morango habitual em suas madeixas loiras o deixavam excitado, e quando ela sentiu algo subindo, se sentou na cama.

– Que horas são? – ela perguntou pra ele. O mesmo se levantou, posicionando-se ao seu lado. Ele colocou um braço envolta de sua cintura, e com o outro checou o pulso.

– Exatamente 7h00m. – ele disse, voltando-se para ela.

– Hora de me arrumar. – ela disse, deitando a cabeça em seu ombro.

– Então, eu te espero lá em baixo ou posso ficar? – ele perguntou com uma cara maliciosa e ela o encarou secamente. – OK, lá em baixo. – ele disse rindo, pressionando os dentes.

– Bom garoto. – ela disse, dando-lhe um selinho.

Ele saiu porta afora, enquanto Lizz tomava um banho rápido e depois colocava o uniforme da Grifinória.

– Já acordou, Lino? – Fred perguntou descontraído.

– Já. Mas esse não é o maior milagre do dia... Jorge ainda tá dormindo. – ele disse com uma cara assustada.

Fred o olhou com uma cara assustada também. Os dois arregalaram os olhos e abriram a boca igualmente.

– Jorge – ainda – está – dormindo? – ele perguntou como se não acreditasse.

– Pois é, vocês sempre acordam cedo. Achei muito estranho.

– É, o Jorge definitivamente tem andado muito com a Summer. – Fred disse, enrijecendo a testa e passando a mão pelo rosto.

Lino cochilou no sofá e Fred riu. Sentou-se em uma poltrona e ficou brincando com alguns feitiços engraçadinhos.

– Hello, baby. – Lizz disse no topo da escada. Seu cabelo loiro ondulado e longo deu uma volta inteira quando ela se virou e desceu a escada. – Cadê o Jorge?

– Dormindo. – Fred disse.

POW. Lizz se joga com tudo em cima das coisas, fazendo tudo ser derrubado e deixando um rastro de destruição por onde ela passa. Ela o olha apavorada.

– Nossa, você é mais dramática do que o que eu pensava. – ele disse e ela riu.

Lizz se levantou do chão e sentou no braço da poltrona de Fred. Ele colocou seu braço envolta de sua cintura e ela deslizava a mão pelos cabelos ruivos dele.

– Você não quer que eu vá chamar a Summer? Posso acorda-la, eu faço isso com o maior prazer. – ela disse, sorrindo com malicia pra ele.

– Sua má. – ele resmungou, olhando-a. – Pode ir. – ele sorriu e ela lhe deu um beijo no nariz.

Saindo do Salão Comunal, avistou Summer indo em sua direção.

POW. De novo. Lizz rolou pelo chão aterrorizada enquanto Summer tentava respirar no meio de tanto riso. Logo atrás, estava Luna.

– E eu que sou a “Luna”tica. – disse Luna sonhadoramente, fazendo aspas no Luna.

– Hoje não é um dia normal. – Lizz sussurrava para si, imitando um louco.

– Ai, quanto drama! O que aconteceu? – Summer rolou os olhos fazendo pouco caso.

– Você aí, em pé, bem acordada e disposta, enquanto Jorge nem saiu da cama. – disse Lizz.

POW. Summer e Luna foram parar no chão agora.

– Quê? – a morena perguntou sobressaltada.

– É, pois é. Vai lá acordar ele vai. – Lizz implorou sem emoção.

– É claro que eu vou acordar né, dãt. – disse Summer.

Summer se adiantou enquanto Luna perguntava para Lizz.

– Lizz, você viu o Neville?

– Vi. – ela respondeu como se a resposta fosse obvia.

– Hmmm ta... – ela disse. – Posso entrar na sua Sala Comunal? – ela perguntou no seu tom típico.

– Claro, contando que a sua prima também vai invadi-lo né. – riu Lizz e depois disse a senha para entrar na Sala Comunal da Grifinória.

Summer entrou na Sala Comunal sem se importar em não ser da casa, já estando acostumada com aquilo. Já Luna, olhou em volta maravilhada a fogueira crepitando, as poltronas, os emblemas da Grifinória... Ela sorriu para Fred e Lino, que já havia acordado de novo e parou perto do sofá. Uma porta se fechou ao longe e um menino de cabelos castanhos veio andando em direção a eles.

– Bom dia pessoal. - disse Neville acanhado.

– Bom dia meu lindinho. - Lizz respondeu pendurando-se em seu pescoço, dando-lhe um beijo na bochecha.

Neville revirou os olhos e a afastou, demonstrando muito amor e fazendo os amigos rirem.

– Olá Neville. - cumprimentou Luna com uma largo sorriso no rosto. Os olhos de Neville brilharam.

– O-olá. - ele sorriu corado.

– Aonde você vai? - perguntou Fred quando Summer ia subindo as escadas em direção ao dormitório masculino.

– Acordar o meu namorado, oras. - ela respondeu como se fosse obvio.

Ela não sabia mais o que estava acontecendo atrás de suas costas. Já estava no corredor e quase em frente a porta. Quando realmente estava lá, bateu três vezes, caso alguém estivesse lá se arrumando.

10 segundos depois e ninguém havia respondido. Ela girou a marçaneta e abriu lentamente a porta, entrando devagarmente e olhando para dentro do quarto. Não havia ninguém, nem ao menos Jorge, na sua habitual cama. Porém, ela ouvia o barulho de água caindo no chão e chegou a conclusão de que o namorado já havia acordado e estava tomando banho. Foi quando ela se sentou na cama dele e ficou ouvindo o som da água caindo cessar lentamente.

Quando o barulho acabou, ela pode ouvir o box sendo aberto e a pessoa saindo, abrindo a porta do banheiro e entrando no quarto.

OPA. Ela não só se deparou com o seu namorado lindo, mas sim com o seu namorado lindo, com a toalha presa em sua cintura, o abdômen definido e os cabelos ruivos molhados. Ela segurou o ar e o observou por um momento. Quando o clima ficou meio "hã?", Jorge abriu a boca aterrorizado e botou os braços na frente do peito, como se tentasse se proteger.

– OH MY GOD, EU ESTOU PELADO! - ele gritou e Summer soltou uma gargalhada.

– Então eu vim no lugar certo. - ela disse com um sorriso maroto, se levantando e indo até ele.

– E porque você demorou tanto, meu bem? - ele disse, fazendo uma careta tentando seduzi-la.

– Trânsito. - ela revirou os olhos e jogou as mãos envolta do pescoço dd Jorge.

– Amor, eu tô te molhando... - ele disse e ela botou um dedo em sua boca, fazendo-o se calar.

– Não importa, agora me beija e me faz lembrar porque eu perco tanto tempo com você.

Dito e feito. Ele a segurou pela cintura e tascou-lhe um beijo apaixonante. Os pingos de água do cabelo de Jorge caiam por todo o seu uniforme e seu corpo molhado também a molhavam. Quando terminaram o beijo com um selinho estalado, eles se olharam por um momento. Ela bagunçou o cabelo dele, fazendo a água se espalhar.

– Você tá tão lindo de cabelo curto, sabia? – ela disse sorrindo. – Você ficou parecendo outra pessoa, eu não sei. Mas eu gostei, ficou do jeitinho que eu gosto. – ela riu.

– Que bom que gostou. – ele disse, botando uma mexa de seu cabelo atrás da orelha. – Enfim, deixa eu me arrumar.

Ela assentiu e deixou o dormitório masculino, indo para a Sala Comunal.

– Nossa, demorou hein... – disse Lizz, fazendo um olhar safado.

– Usou proteção? – perguntou Fred rapidamente.

Silêncio. Summer bufou, corada. Lino teve uma crise de risos. Neville coçou a cabeça. Luna abriu a boca chocada. Lizz deu-lhe um cocorote no topo da cabeça.

– Tu tá ficando doido, mermão? Assim você assusta nossos convidados. – ela se referia à Luna.

– Ouch. Não, você que tá ficando doida, fica me batendo aí. – ele disse, massageando o lugar batido.

– Ai meu amor, me desculpa!!! Doeu muito? – ela perguntou, com as mãos na boca, preocupada.

– Se não saiu sangue, pode agradecer a Deus. – ele disse irritado.

– Ai príncipe, desculpa, desculpa, desculpa!! Não foi por querer, quer dizer, foi mas não era pra doer, me perdoa por favor! – ela disse, lhe dando muito beijos no lugar em que ela mesmo bateu.

– Tudo bem. Nem doeu tanto. – ele disse e em um só movimento a puxou pela cintura, fez ela se deitar em seu colo e começou a beijá-la. Quando a mão dele começou a passear pelo corpo dela, Neville gritou:

– E-e-e-ei, que que é isso rapá? Tédoidé? Não velho, pára de ficar alisando a minha prima assim, vai querer me encarar? Ora.

Lizz soltou Fred com tudo e deu uma gargalhada. Mandou um beijo no ar para Neville e voltou para o seu beijo com Fred.

– Vixe, quando começa não pára. – disse Summer, enterrando as mãos no rosto.

– É, é verdade. – disse uma voz atrás dela, e quando deu por conta, já havia sido imprensada na parede e sendo beijada.

Luna olhou para um lado e olhou para o outro. Olhou para um lado, e olhou para o outro. Quando já havia feito o mesmo movimento cinco vezes, se virou para Neville e Lino e sussurrou:

– Agora é a hora que os solteiros saem e vão passear.

Riram e se levantaram. Quando já estavam saindo, os casais se separaram e gritaram:

– Espera aí, também vamos com vocês.

Os três resmungaram e saíram pala o Salão Principal, batendo os pés.

– Qual a sua aula agora? – perguntou Jorge para Lizz.

– Defesa Contra As Artes Das Trevas. – ela disse, parecendo um tanto enojada.

– Nossa, Lizzabeth Longbottom enojada por ter aula de DCAT? Não pensei que fosse viver tanto para ver isso! – Summer riu, chocada.

– Não, é sério, eu não fui com a cara daquela mulher. – ela disse, balançando a cabeça rapidamente.

– E eu pensando que você ia achar ela fofa. – disse Fred, entrelaçando suas mãos.

– Rosa não faz uma pessoa fofa, muito menos pra mim que nem gosto muito da cor... Mas enfim, e qual a aula de vocês? – ela perguntou rapidamente.

– Arg, Transfiguração. – eles disseram ao mesmo tempo.

– Quê? Eu amo a Mcgonagall, ela é demais! – Lizz meio que gritou, protestando a reação dos gêmeos.

– É, eu também gosto dela. Sou boa em Transfiguração. – disse Summer, menos protestante que Lizz.

– Não amor, você é boa em tudo. – Jorge disse, tentando demonstrar o obvio na expressão.

– Nem sou tão inteligente assim. – disse Summer, tímida.

– Pô. Fred, você percebeu que o meu cabelo passou de azul pra roxo? É muito chato ser metamorfomaga e tals. – ela disse.

– Poxa, é verdade. Agora licença porque eu, como sendo Pirraça, devo atormentar a vida dos alunos. – disse Fred, entrando no jogo de Lizz.

– Tá, tá bom, já entendi. – disse Summer, quando Jorge também ia fazer alguma piada.

– Enfim, e a sua aula? Qual vai ser? – perguntou ele.

– Poções. – ela parecia levemente entediada e eles apenas assentiram, concordando com os olhares de como Snape era irritante.

Summer encontrou Luna no caminho e as duas seguiram para as masmorras. Lizz encontrou Neville e foi para o terceiro andar, deixando para trás Fred e Jorge, que iriam para o quarto andar.

Entraram na Sala de Aula e a Profª Umbridge já havia chegado. Eles entraram e se sentaram juntos, numa mesa no meio, pois as detrás já estavam todas ocupadas.

Harry, Rony, Hermione e o restante dos alunos entraram, ela se levantou e os olhou com um sorriso simpático nos lábios grossos de que passou o dia inteiro chupando manga e outras coisas que o horário não me permite dizer.

– Bom, boa tarde. – ela disse por fim, quando todos haviam se sentado.

– Boa tarde. – murmuraram em resposta.

– Tss-tss. – muxoxou Umbridge. – Assim não dá, concordam? Eu gostaria que os senhores, por favor, respondessem: Boa tarde, Professora Umbridge. Vamos lá, de novo. Boa tarde, turma!

– Boa tarde! – entoaram os alunos monotonamente.

Ela sorriu mais uma vez e mandou os alunos guardaram as penas e as varinhas. Neville e Lizz se entreolharam confusos. Perceberam que todos os alunos faziam o mesmo.

– Isso não tá me cheirando bem. – Lizz sussurrou.

– Nem a mim. – ele concordou, olhando tudo curiosamente. Ela o imitou sem intenção. A cópia um do outro, a diferença da cor do cabelo, os dentes certinhos e branquinhos e Lizz ser um tanto mais magra, eram meras diferenças.

Umbridge pegou a varinha e deu uma forte pancada no quadro negro, fazendo aparecer bem no centro:

Defesa Contra as Artes das Trevas

Um Retorno aos Princípios Básicos

– Bem, com a troca de tantos professores nesta disciplina, o ensino de vocês foi um tanto interrompido e fragmentário, não é mesmo? – afirmou a professora. – Infelizmente isso fez com que os senhores estivessem muito abaixo do padrão que esperávamos ver no ano dos NOM's. Mas vamos corrigir isso este ano. Iremos seguir um curso de magia defensiva, aprovada pelo Ministério e cuidadosamente estruturado em torno da teoria.

Ela tornou a bater no quadro, e ele voltou a escrever coisas. Todos escreveram o que estava escrito. Pediu para que eles abrissem na página cinco do livro Teoria da magia defensiva. Lizz, depois quatro linhas, já havia bocejado duas vezes. Era muito chato o assunto e Neville não entendia quase nada do que estava escrito, e sempre voltava desde o início para ler, não muito diferente de Lizz. Depois de um minuto, ela parou de ler.

Hermione levantara a mão. Todos preferiam ver a mão dela pairar no ar, imóvel após alguns minutos parada, nos quais a professora preferiu ignorar a mão da garota.

– Alguma pergunta sobre o capítulo, Srta Granger? – perguntou a professora, como se tivesse acabado de notá-la.

– Não, não é sobre o capítulo. Uma pergunta sobre os objetivos do curso. – ela respondeu.

– Bem, Srta Granger, se lidos com atenção, os objetivos são muito bem entendidos. – a professora retrucou.

– Eu não acho isso. Não há nada no quadro sobre usarmos feitiços defensivos.

Silêncio.

– Usar feitiços? Ora, não vejo razão ou situação para que precisem aprender isso.

– Não vamos usar magia? – perguntou Rony em voz alta.

– Levante a mão quando quiser falar, Sr...

– Weasley. – respondeu Rony, erguendo a mão no ar.

– Mais uma pergunta, Srta Granger? – perguntou a professora secamente.

– Sim. A disciplina Defesa Contra as Artes das Trevas tem como questão central a prática de feitiços defensivos.

– A senhorita é uma especialista educacional do Ministério da Magia, querida?

– Não, mas...

– Bem, então receio que não é qualificada para dizer qual a questão central em nenhuma disciplina.

– Pra quê servirá isso? Se formos atacados não será em um... – começou Harry, em voz alta.

– Mão, Sr. Potter. – ela disse em tom de censura.

Harry e a professora Umbridge começaram a ter uma discussão, que se resultou em Harry levar uma detenção às cinco horas de todos os dias da semana. Ela o mandou procurar a professora Minerva e então ele saiu, deixando um grande show para os alunos para trás e fazendo-os ter que ter o resto da aula, o que deixou Lizz ligeiramente aborrecida.

Ao sair da sala de aula, Lizz correu atrás de Fred, Jorge ou Summer. Se encontrasse os três, melhor ainda. Quando Lizz virou bruscamente no corredor direito, encontrou-se com um uniforme azul e cabelos castanhos, que tomou um susto quando a viu.

– Lizz, cuidado menina! – disse Summer, colocando uma mão na parede e uma no coração. – Me deu um susto.

– Summer, prometa pra mim uma coisa: vai ficar calada a aula todinha da Umbridge, OK? Não vai falar, não vai tossir, e se puder respirar menos, faça isso. Ela deu uma detenção pro Harry e digamos que ela não seja uma pessoa muito amigável, por mais que ela tente passar isso. – disse Lizz, sem parar.

– Wow, bateu o recorde de velocidade hein. Mas OK, ficarei calada. – ela disse, jogando os cabelos pra trás e então fez uma cara enojada. – Ai meu Deus, olha só quem tá vindo nessa direção.

– Ah, aí está você. – disse Angelina Johnson para Lizz. – Olha, só quero lhe dizer que sexta tem Quadribol, às cinco horas da tarde. Teste para goleiro, quero que todos os jogadores participem. Avise ao Fred e Jorge, OK? – ela perguntou, demonstrando um certo desprezo por Lizz, que também não estava feliz em vê-la.

– Tinha me esquecido que você era a nova capitã. Sim, irei avisar a eles, mas... E o Harry? – perguntou confusa.

– Ah, avise pra ele também.

– Não, eu quero dizer, ele vai cumprir uma detenção com a Umbridge sexta, às cinco horas.

– O QUE? – ela explodiu.

Saiu dando passos apressados, batendo os pés violentamente no chão. Lizz e Summer se entreolharam, e Summer fez uma cara como “você falou o que não devia”, mas Lizz não lhe deu atenção, pois prestava atenção em algo incrivelmente estranho.

Rogério Davies, capitão de time da Corvinal, olhava para Summer, com olhos de desejo. Passou e como se não pudesse ser pior, estava vindo na direção delas.

– Oi, Summer. – ele disse. O sorriso branco galanteador se abriu e seus olhos brilharam, olhando Summer com mais desejo ainda.

– Ah, oi Rogério. – ela disse, não parecendo surpresa em vê-lo. – Algo sobre o Quadribol?

– Sim, sim. Treino amanhã, às 05h00min. Não se atrase. Pode até ir um pouquinho antes se quiser, podemos treinar antes. – ele disse e quando piscou, ela desviou o olhar.

– Ah, claro. Eu irei sim. – ela sorriu de volta, e quando ele tava se virando pra ir embora, olhou para Lizz.

– Oi. – ele sussurrou, olhando-a dos pés a cabeça e piscando. Ela mandou-lhe um sorriso forçado eu-não-gosto-de-você e então ele foi embora.

– Você não vai treinar com esse canalha antes né? – perguntou Lizz, incrédula.

– Por quê? Esse canalha é meu capitão. – ela disse sem se importar em chamá-lo daquele jeito.

– Ele te cantou. E foi nojento. Na cara de pau. Como se o Jorge não existisse. E o pior, me cantou depois.

– O Rogério é assim, eu já estou acostumada. Eu não vou trair o Jorge, por favor Lizz. – ela disse, revirando os olhos.

– Tá, eu confio em você. – ela disse, coçando a sobrancelha e franzindo o cenho.

– Falando de nós? – perguntou Fred, segurou Lizz pela cintura e a rodopiou no ar, dando-lhe um beijo em seguida.

– Quase, só se vocês se chamarem Angelina e Rogério. – Summer riu, enquanto Jorge entrelaçava seus braços na cintura dela, dando-lhe um beijo também.

– Hm, não, não. Nem pensar. Eu sou mais bonito. – disse Jorge fazendo uma cara de repulsa.

– É, e eu não sou uma mulher, muito menos a Angelina. – Fred disse, fazendo a mesma cara de Jorge.

– Ainda bem. – disse Lizz convicta.

Todos riram.