Inocência Roubada escrita por Lêh Duarte, Annia_Novachek


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Olá Kizlars..
Quem é viva sempre aparece né?
srsr..
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Boa leitura (Sério não sei da onde a minha maninha tirou que ela estava sem inspiração, pois esse cap. é todo crédito dela...)
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Meninas a Annia mandou um Oi e bom veio com o papo de estou sem inspiração... e Blá blá blá...
Ah e mandou um bom feriado para todas...
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"...Oi ninas do core da Annia, então, vcs finalmente vão poder ficar com vontade de me bater num review (olha q baum) porque a culpa disso td aqui é minha. Eu implorei pra Leh me deixar fazer e saiu assim.."
Nos vemos lá embaixo. :)



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O aposento de Ibrahim achava-se iluminado pela brilhante luz matinal. Janine ainda dormia quando Lorde Ibrahim Mazur entrou a passos rápidos, no entanto, ela despertou em um sobressalto quando ouviu o barulho do corpo de Ibrahim cair pesadamente no leito a seu lado.

_Onde esteve? – ela perguntou se sentando e puxando a camisa de dormir para cobrir os seios.

_Em lugar algum. Pensei que fosse dormir um pouco mais. – ele disse se aproximando mais da amada.

_Dormi o suficiente. – ela disse já se levantando.

Ibrahim a acompanhou com os olhos não querendo brigar, já sabendo o motivo por tal comportamento de Janine. No entanto, não pode deixar de questionar quando ela fez menção de deixá-lo ali.

_Já vai ver Miguel?- ele perguntou se levantando subitamente e indo até uma bacia em cima da penteadeira.

Janine se virou para olhá-lo.

_Não, eu irei ver se está tudo em ordem para o desjejum.

_Ele realmente deve estar enamorado pela senhorita. – Ibrahim falou se aproximando e colocando ênfase na ultima palavra.

_Não comece com essas besteiras de novo, Ibrahim. – ela foi até ele, espalmando as duas mãos sobre seu peito. Olhou pra cima e então ficou na ponta dos pés, selando seus lábios.

Aproveitando o momento, Ibrahim a enlaçou pela cintura, e forçou mais seu corpo contra a da pequena. Ele desceu uma de suas mãos da cintura para sua perna, a levantando a fim de colocá-la ao redor de seu corpo. Janine, com um pouco de dificuldade, o separou de seu corpo.

_Creio eu que esse não seja um momento oportuno, meu senhor.

Ibrahim sorriu, e voltou a segurá-la com força.

_Aqui é onde você realmente deveria estar. – ele disse falando em escocês e Janine o olhou surpresa, logo depois dando um sorriso.

_Não, eu deveria estar lá embaixo. – respondeu ainda sorrindo e no mesmo idioma

Janine se desvencilhou dos braços de Ibrahim, e saiu, o deixando aturdido no mesmo lugar.

Assim que alcançou o fim do corredor, deu de cara com Anna que vinha trazendo uma trouxa de roupas.

_Bom dia. – Anna murmurou de cabeça baixa e Janine não entendeu aquele gesto.

_Algo aconteceu? – ela perguntou entrando a frente de Anna.

_Não senhora. – a serva murmurou em resposta, e seguiu sei caminho. Janine a observou por mais um tempo, mas desistiu de ir atrás quando viu Marie descendo as escadas com uma bacia de água avermelhada. Assim que pediu explicações sobre isso a velha murmurou, de má vontade, apenas:

_Um de seus amigos feiticeiros teve um ferimento na batalha, mas eu já cuidei de isso. – e voltou a seguir seu caminho.

Janine não disse nada sobre o comportamento da serva já que estava acostumada a ter aquele tipo de tratamento por parte dela.

Quando chegou a sala de jantar, Janine teve a impressão de que um verdadeiro batalhão tinha se alojado ali. Alguns homens estavam ao redor da mesa comendo, outros, espalhados pelo comodo sentados ao chão, ou escorados a parede com a postura rígida, prontos para quarquer ataque.

_Desceu rápido.

Janine se virou assim que sentiu um sopro gelado em sua nuca. Encontrou o olhar de Miguel a perscrutando. Ela forçou um sorriso, ainda guardava certo receio sobre Miguel resolver atacar o feudo. Agora que parava para pensar, talvez não tenha sido uma boa decisão trazê-los para dentro, já que assim, poderiam tomar as terras de maneira fácil

_ Ibrahim resolveu dispensá-la mais cedo de suas obrigações? – ele provocou com um sorriso amargo.

_Não sei que tipo de obrigações pensa que eu tenho com lorde Mazur de Longford Sir Louise, mas sei que está completamente equivocado quanto a elas.

Miguel riu alto, se lembrando que essa seria a mesma resposta que sua Janine daria, se tudo fosse como era antes. Antes que o mesmo pudesse se desculpar pela indiscrição, uma dos guardas de Ibrahim se aproximou, informando que o mesmo esperava para vê-lo.

Janine tentou dizer que iria junto, mas se calou assim que viu os olhares das outras mulheres presentes na sala. Aquilo não era assunto para uma mulher. Conteve-se e se contentou em apenas ajudar com os serviços domésticos.

A câmera de Ibrahim encontrava-se iluminada por castiçais, já que a pequena janela servia apenas para a entrada do ar. No entanto, ela não impediu Miguel de se sentir claustrofóbico. Os outros guardas, tanto te Ibrahim quanto de Miguel, já que este último não se arriscou a entrar sozinho, compartilharam de mesma fobia.

_Adivinhe minha surpresa quando um de seus vassalos disse que Vossa Graça requeria minha presença. – Miguel disse assim que se sentou, colocando a maior quantidade de ironia no título de Ibrahim.

_Não está aqui para um jogo de tabuleiro, está Sir Louise? Diga de uma vez quanto quer para retirar seus homens daqui sem que nenhuma gota de sangue seja derramada!

_Teme tanto assim Janine Hathaway de Loreze, meu caro? Oh sim, eu também temeria se metade de minhas riquezas estivesse nas mãos de uma jovem donzela.

Ibrahim golpeou a mesa com o punho.

_Já chega! Tentei conversar, mas parece que o senhor não pertence à mesma classe que eu para fazê-lo!

Miguel se levantou em um salto, seus homens ficaram tensos, prontos para pularem em uma luta a qualquer momento.

_Fico feliz por entrarmos em comum acordo. – e se retirou da sala com passos pesados. Um plano já era arquitetado em sua mente. Usaria o que Ibrahim mais amava para colocá-lo abaixo.

Ibrahim, não teve tempo de pensar em nada, já que uma batida tímida na porta foi ouvida. Um guarda abriu a porta, dando espaço para um senhor de idade entrar. Ele tinha olhos verdes e um cabelo ruivo que contratava com sua pele extremamente pálida. Por mais que a vista do o homem o repugnasse, Ibrahim fez o melhor para tentar ser educado.

O homem se curvou perante Ibrahim, ficando de joelhos.

_Soube que Vossa Graça queria me ver e aqui estou. – ele disse ainda encarando o chão.

_Exatamente. Temo muito do que tratar, por favor, levante-se e venha se sentar.

Gordon se levantou e olhou atordoado ao seu redor. Não sentiu medo algum ao se recordar do que acontecera da última vez que estivera ali. Seus olhos verdes ficaram cravados na figura de Ibrahim, sentado atrás da mesa com toda a sua suntuosidade.

_E o que eu, um humilde servo, poderia fazer para agradar Vossa Grassa?

_Poderíamos começar por sua filha. –Ibrahim disse enquanto Gordon se aproxima para sentar a sua frente, ainda mantendo um olhar baixo.

_Oh sim, Janine. Quanto tempo não vejo aquela diabinha. –falou com falso sorriso melancólico nos lábios. –Mas, se Vossa Grasse me permite a grosseria, o que Jane tem a ver com minha presença aqui.

Ibrahim conteve o rosnado que lhe subiu a garagnt5a, junto com a vontade de dizer que, justamente, a falta de sua presença naquela casa, se devia a Janine. Ao invés de lhe dizer isso, Ibrahim atirou alguns papéis em direção ao homem, junto com uma pena e tinta.

As mãos de Gordon seguraram trêmulas o papel, e quando chegou ao ponto crucial, seus olhos se abriram como pratos, ao perceber que se tratava de um contrato de casamento.

Os dois ainda discutiam sobre o dote de Janine, que Ibrahim não exigiu ser muito, quando a porta se abriu em um rompante.

Janine entrou segurando a ponta de seu vestido para não pisar em cima dele. Os passos fortes, fazendo barulho contra a madeira no chão. Os cachos vermelhos balançavam nervosamente para cima e para baixo. E os olhos. Ah! Ibrahim com certeza nunca esqueceria aquele olhar. Os olhos verdes mais escuros do que nunca, as pupilas dilatadas. Ela estava furiosa.

Seu pai se levantou para recebê-la, mas não estava pronto para o que ela fez a seguir.

_Assassino ladrão miserável! – ela gritou, e, para a surpresa de todos, correu até Ibrahim.

No entanto, antes que suas unham fizessem contato com o corpo de Ibrahim, um dos guardas a segurou pela cintura, enquanto Janine esbravejava mandando que a soltassem

_O que se passa aqui? –Ibrahim disse olhando rosto por rosto, mas não precisou de muitas explicações quando viu Miguel parado a porta parecendo feliz.

Seu olhar se voltou rapidamente para Janine que ainda o encarava e se debatia para se soltar do aperto de aço do guarda.

Os pensamentos de Janine ainda estavam confusos, mas de uma coisa ela tinha certeza: Ibrahim era o homem que ela mais odiava em toda a sua vida. Iria fazê-lo se arrepender por tudo o que tinha feito. Lágrimas quentes começaram a rolar por sua face quando flashes da morte de sua mãe não paravam de vir pra ela.

_Assassino! Eu vou matá-lo Ibrahim! Ninguém irá me impedir disso!

O pai de Ibrahim havia orquestrado todo o ataque que anos atrás havia matado sua mãe. Mas para ela, o pai de Ibrahim ser o responsável por aquilo era um mero detalhe, já que ele também estava envolvido. E logo depois, se aproveitando do estado frágil em que tudo se encontrava roubou toda a herança sua por direito. Ao contrário do que acreditava seu pai não havia perdido tudo em jogos. Ela olhou para o velho sentado na cadeira parecendo confuso. Havia sido enganado por Ibrahim

_Não se aproxime seu miserável. – ela gritou quando Ibrahim começou a caminhar em sua direção.

_Janine, me deixe explicar. Eu iria te contar...

_Explicar?! Como você iria explicar que roubou toda a minha família e que ajudou seu pai a saquear tudo o que era meu por direito?!

Somente nesse momento os olhos de Gordon pareceram realmente enxergar tudo o que acontecia a sua volta. Ele se levantou, olhando para a filha que tinha os dois braços presos por um guarda.

_Do que está falando Janine?

_Que esse miserável, esse monstro com quem me deixou, ajudou a matar a mamãe!

No mesmo instante Gordon tirou uma adaga sarracena da bainha e apontou para Ibrahim. No mesmo instante, os outros ali, incluindo Miguel, já tinham sua espada em mãos. Uma espada e uma adaga apontavam para Ibrahim, enquanto as outras eram apontadas para Gordon. Guardas havia cogitado apontarem para Miguel, mas ele não estava tão perto quanto Gordon.

Um grito estridente fez alguns guardas olharem para a porta aberta. Alberta olhava tudo com horror. A cesta que segurava, contendo algumas frutas, foi para o chão enquanto ela corria gritando por ajuda.

Não demorou muito para que a pequena Câmera se enchesse de guardas. Sangue seria derramado.



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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Agora sim as coisas irão esquentar.
Tá vou confessar eu iria fazer suspense mas a Annia me atormentou tanto que deixei ela acabar de vez com o suspense.
Mas agora como será que Abe irá se acertar com Janine?
O que Miguel falou para deixar Jane assim tão cega de fúria?
Hum curiosas?
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Então Ninas?
Tah, tentativa de comover vcs FAIL. Massss, se vcs não comentarem , eu mando um bando de strigoi atrás de vcs, mando sim
#Brinks
Bjs ninas
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Bom Feriado meninas, espero que tenham gostado e fico feliz que dessa vez o suspense é culpa da Annia e não minha.. Sério estava começando a ficar preocupada por sempre levar a culpa...
srsr...
Beijão Kizlars e comentem ou strigois gostosos irão atrás de vocês...



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