Inocência Roubada escrita por Lêh Duarte, Annia_Novachek


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oi ninas (sim, sou eu, Annia sauhauhs) Sem coro de aleluia por favor! Senti falata de vcs ^^
Então, nossa Lêh, não pode postar porque o irmão dela está noivando (feliz é ela, o meu nem pensa em sair de casa :/) Bem, bem, então eu a linda, poderosa, absoluta (não é a Selena Gomez) vim postar pra vocês.
A Lêh manda um oi e um beijo pra cada um de vcs (pra mim tbm hehehe)
E... Um agradecimento mega super especial para fofa da Kathllyn que recomendou a fic. Aunti *.*, fez eu e a Lêh vibrarmos quando vimos. Obrigada msm.
Bem, brincadeiras a parte, o capítulo está ai. Não nos mate pelo final dele, ok.
Acho que é só ^^
Esperamos q gostem!!



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Muitos poderiam se perguntar se de fato o que Anna e Ibrahim fizeram dera certo, por isso não poderia passar o tempo sem antes mostrar o que de fato ocorrera naquela noite, se de fato Anna conseguira dar uma boa sova em Kathllen ou se a matá-la.



Assim que avistaram Ibrahim os guardas, que estiverem a ponto de dormir segundo atrás, estufaram os peitos e ficaram em posição de guarda como se por ali estivesse passando um rei e não apenas um simples nobre. Mas o que os surpreenderam muito fora avistarem Anna junto de Ibrahim.


_ Meu senhor o que esta serva faz aqui contigo? –um guarda perguntou parecendo confuso.

–Se bem me lembro Lady Kathllen não a suporta. - O que aparentava o mais velho e que comandava as guardas se pronunciou.

Isso fez Anna bufar e Ibrahim a repreendeu com o olhar, mas que não surtira efeito algum na jovem...

_ Agora mesmo que ela me odiará. - Anna sussurrou mais para si mesma.

_ Deixem Anna passar, - Ibrahim disse encarando os guardas a sua frente. - E deixo um aviso. Nada do que ouvirem dentro desse quarto poderá se espalhar por estas paredes. E muito menos chegar ao ouvido de Janine e de meu irmão. -Ele olhou para os dois guardas como se tivesse desafiando algum deles a recusar o que dissera.


_ Sim senhor!- Responderam em uníssono.

Ibrahim, dando um olhar de alerta para Anna, voltou para escadas enquanto os guardas ainda confusos deixavam a jovem criada entrar na "prisão" de Lady Kathllen.

Assim que avistara quem entrara a mesma bufou de raiva e fingiu não ver a serva, mas para sua infelicidade cometera um terrível erro não temendo Anna.

_ Se fosse você, não daria as costas para uma inimiga muito menos para uma que está com sede de vingança milady.

Kathllen a olhou pela primeira vez, mas foi o olhar da criada que a fez dar um passo para trás e olhar para porta que antes aberta, agora, trancada...

_ Vá embora seu verme! –Kathleen gritou. -Não quero que venha tratar de mim. Chame Marie para mim. Vá não quero suas mãos imundas em minha pele delicada.


_ Suas ofensas não me atingem e nunca me atingiram, mas seus atos me enfurecerão e te darei uma lição por conta disso milady. –Anna disse com sarcasmo na última palavra. -Aprenderá a nunca mais se meter com minha senhora.

Quando Kathllen ouviu essas palavras riu, mas riu com gosto. A pobrezinha nem desconfia que depois disso o máximo que conseguiria fazer será chorar...

_ Senhora? Deixe de falar besteiras criada a única senhora que tens sou eu...- Kathleen começou a dizer mais foi interrompida por Anna.

_ Quem estás falando bobagens és tu. Pois minha senhora se chama Janine Hathaway e ninguém irá machucá-la e sair impune nem mesmo você.

E com isso partiu para cima da mesma que como era da nobreza e não havia sido criada no meio de brigas, ao menos assim podemos classifica - lá, não sabia nem mesmo dar um tapa quanto mais se defender da fúria de Anna...

_ Socorro!Por favor, alguém me ajude... Guardas!

Os guardas do lado de fora hesitaram. Era contra sua natureza deixar uma dama apanhar. Mas a voz de Ibrahim soou como um lembrete. Contrariando sua cultura, tentaram ocupar suas mente com algo que não fossem os gritos de Kathleen.


_ Ninguém virá te socorrer víbora miserável! –Anna gritou. -Agora sim você aprenderá o que é sentir dor!

E com isso jogou Kathllen no chão mesmo não sabendo brigar Anna dava bons socos e chutes em Kathllen até que a mesma por fraqueza acabara cedendo e deixando a escuridão a carregar para o outro plano...

Com sua raiva composta saiu de lá dando ordens para que os guardas se calassem e com isso fora se banhar e dirigiu-se para seu quarto.

Em outro aposento não muito longe de onde Anna se encontrava Ibrahim observava o sono profundo de Janine e em tudo que fizera para tê-la até mesmo fazer com que o pai da moça "a perdesse" em um jogo. Mas o que ninguém nunca soubera era que desde o início, bem antes do nascimento de Janine, ela já pertencia a ele. E tudo por causa de um ataque que o pai de Ibrahim havia feito anos atrás àquelas terras. Foi quando os pais de Janine fugiram. Mesmo assim, ele soube desde o momento em que ela havia pisado naquele lugar, que ela era diferente. Janine era a herdeira. A verdadeira herdeira. O que o mesmo nunca pode imaginar era que se apaixonara pela moça e que sentia ciúmes do irmão por conta da amizade de ambos.

Se Pavel descobrisse que desde o primeiro momento ele sempre soubera de Janine, da sua beleza e sobre punha das outras damas do condado, nunca teria sugerido que aceitasse o pedido do pai da mesma. Pobre Pavel sempre fora tão bobo no quesito poder, se quisesse poderia ter todas as mulheres que quisesse todo poder que gostaria de ter. Mas não se apaixonou por uma criada e enchia a cara em uma taberna onde só era freqüentada por camponeses.

Ibrahim se perguntava se isso tinha ligação com sua verdadeira família. Sim, pois aquele comportamento não era o que a mãe de Ibrahim havia ensinado.

_ O que tanto me observa meu Senhor?

Estava tão submerso em pensamentos que não percebera que Janine acordara e o encarava confusa e ao mesmo tempo curiosa.

Ibrahim a olhou, e mesmo com a fraca luz das velas, não pode deixar de pensar em como estaria o corpo de Janine por baixo daquelas pelas. Sentiu devoção e um afortunado por ter tão bela e leal mulher ao seu lado.


_ Observo sua beleza milady. –ele disse galanteador.


_ Ora desde quando sou bela? Acho que precisas procurar um médico meu senhor... - Janine sabia que era bela, mas não sabia como reagir diante aos elogios que Ibrahim sempre a fazia. Por isso usa seu modo irônico e sério e sempre o fazia se encantar ainda mais pela jovem.


_ Ora digo eu Jane. Como ousas dizer que estou mal do olho? Sabes muito bem que é a mais bela desse condado e não podes negar. –ele disse e deu a volta no leito, se sentando ao seu lado. -Mas o que faz acordada?


_ Não consigo dormir quando sinto que estou sendo observada, não se esqueça que tenho sono leve meu senhor. –parecendo se lembra de algo, ela jogou as pernas para fora do leito. – Acabo de me lembrar, acho que devo me dirigir para meus aposentos...

Como se tivesse levado um choque Ibrahim levantou e impediu que a mesma saísse de perto dele a puxando de encontro ao seu corpo e a fazendo se deitar novamente.


_ Nem pense nisso. Aqui também é seu quarto!

Ela o olhou confusa, queria perguntar o porquê do nervosismo . Mas ainda sim ervas do chá que o medico lhe dera ainda estava correndo por usas veias e por isso estava um tanto zonza. Sabia que não conseguira andar. Então deixou que a consciência a tomasse novamente...

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O dia amanhecera como o de costume Marie resmungando, Pavel observador e atento a cada passo de Anna e de Ibrahim e se dividindo para ajudar Janine.

Ibrahim estava um pouco protetor com Jane o que fazia a mesma sair resmungando com todos que parecem de olhá-la com pena e mesmo que ainda estivesse fragilizada ela não permita que ninguém fizesse nada por ela e como se fosse a dona de tudo o que, de fato, não deixava de ser uma mentira. Ela simplesmente dava ordens e fazia tudo ao mesmo tempo.


_ Jane ainda não pode fazer muito esforço, vá se deitar. - A mesma parou de carregar um vaso de planta que estava no caminho e encarou feio Pavel.


_ Te adoro muito Pavel, mas se abrir sua boca para me mandar deitar, juro que meu apreço por ti irá sumir e faço voto de silencio e não falo mais contigo.

Para qualquer um aquele era um gesto infantil, mas para os dois era o modo que ambos se entendiam, às vezes pareciam dois irmãos de tanto que brigavam.

_ Tudo bem, mas vê se não abusa Jane, por favor.

_ Não se preocupe estou um pouco cansada ainda, acho que é culpa desse chá que tomei hoje cedo. Por isso irei me deitar, mas depois voltarei. - E com isso entregou para um rapaz o vaso e dera instruções de que colocasse em um canto onde não atrapalhasse

Estava indo para seus aposentos quando ouvira dois guardas conversando. Janine se deteve em uma parte escura do corredor enquanto os dois passavam...

_ Parece que ela está mal. – um dos guardas disse parecendo pesaroso.


_ Sim a surra que levou ontem de Anna a mando do nosso senhor fora feia. – o outro respondeu olhando tudo ao seu redor inquieto.

_ Ouviu os gritos?


_ Sim ouvi, mas é melhor pararmos por aqui, logo entraremos na área de serviço e temos ordens expressas de ninguém saber disso.

Janine não estava mais cansada estava revoltada, saiu de seu pequeno esconderijo e desceu para o quarto onde Marie guardava os produtos para cura e ervas medicinais. Pegou tudo que achou que era necessário e depois como não havia ninguém na cozinha pegou alguns pães, queijos, vinho e água e subiu as escadarias da torre.


_ Aqueles dois... Ah mas eles me pagam. Como puderam fazer isso com uma lady? Anna. Eu sabia que ela estava aprontando...

Quando parou em frente a pesada porta, pediu para o guarda, que assim que a viu se assustou mas logo se recompôs ajudá-la.


_ O que faz aqui minha senhora? - Todos a mando de Ibrahim devia tratar Janine com todo respeito possível o que a fez revirar os olhos por pensar que alguns dias atrás era tratada com total hostilidade. Até mesmo pelos servos daquela casa.


_ Vim concertar a burrada que seu senhor fizera. Agora me passe a chave e se recusar juro que te punirei.
_ Mas senhora... –um deles começou parecendo temeroso.


_ Não quero saber. Ande! Me passes essa chave. - Janine percebeu que eles ainda estavam hesitantes e fez outra tentativa. Desta vez com a vos mais autoritária. – Não é um pedido, e sim uma ordem!

Ainda relutante John abriu as portas para Jane e ainda a ajudou com as coisas que carregava, mas assim que a mesma entrou se assustou, pois a coisa era pior que ela imaginava...
_ Virgem santíssima! O que fizeram contigo minha senhora? –Janine exclamou com as mãos sobre a boca.

Kathllen a olhou com ódio e com medo ao mesmo tempo. Sabia que se apanhasse novamente morreria, pois estava fraca e não havia comido nada, mas seu orgulho era maior. Mas não era sua culpa. Kathleen havia sido ensinada desde o berço a não abaixar a cabeça para outro que fosse de descendência mais baixa que a sua. Sabia que esse não era o caso de Janine, mas não abriria a boca.


_ O que vieste fazer aqui sua escrava, se vingar também?

Janine podia odiar Kathllen por ter matado seu filho, mas ainda sim sentiu pena da mesma. Por isso seu ódio se tornou compaixão.


_ Não milady.-ela disse se abaixando e pegando um pano na sesta que trouxera. -Vim te ajudar com esses ferimentos e pedir desculpas pelas atitudes de Anna.

Depois que disse isso, Kathleen se calou e deixou que Jane ajudasse com os ferimentos mais graves enquanto a mesma comia e bebia o chá para ajudar na dor.




Ibrahim percorreu todo o território gritando o nome de Janine. Por onde passava a as pessoas o olhavam confusas. Mas a fúria era maior para ligar com a demonstração de respeito de seus servos.

– Janine! –deu um grito que mais parecia um rosnado.

Avistou uma cabeça ruiva perto dos jardins brincando com um cachorro e com uma criança.

Puxou o braço de Janine com um solavanco e a arrastou para dentro do castelo. As servas que ali estavam cuidando da limpeza pararam para observá-los.

– Eu pensei que tivesse parado com esses seus ataques Ibrahim. –ela disse o encarando irritada.

–O que você estava fazendo lá? –ele exigiu.

Janine sabia a quê ele se referia, mas não iria entrar em seu jogo. Colocando o sorriso mais inocente no rosto, Janine respondeu.

–Ibrahim, deixe de ser tolo, eu estava apenas brincando com o filho de Margareth, mas agora que sei que tem ciúmes até de uma criança...

–Não se faça de desentendida Janine. Sabes muito bem que me refiro a sua ajuda que ofereceu a Kathleen. Até mesmo mandou que a mudassem de quarto! –ele disse nervoso.

–E posso saber como sabe? A caso estava indo atrás de seus serviços meu senhor? –Janine disse para provocá-lo.

–Não diga asneiras menina! – ele lançou um olhar as servas que prontamente entenderam o recado e deixaram o hall. – Como pode mostra clemência depois do que ela fez? –ele perguntou ainda não acreditando que Janine demonstrasse tamanha bondade depois de tudo.

Foi nesse momento que Anna chegou com uma bacia de legumes. No entanto, assim que viu o rosto de Janine começou a se retirar.

–Você fica Anna! – o tom de voz fez Anna congelar e se virar em seus calcanhares.

–Precisa de mim senhora? –perguntou já sabendo que Janine sabia de tudo.

–Como pode fazer isso as minhas costas Anna? Como pode mesmo sabendo que eu era contra? –Janine disse, não era mais uma senhora, apenas uma amiga.

–Eu queria apenas que ela sentisse o mesmo que... - Janine a interrompeu.

– Ninguém tem o direito de fazer vingança com as próprias mãos. – ela se virou para Ibrahim que agora estava calado. –Ninguém Ibrahim!

– Não seja ingênua Janine! Ela podia ter te tirado a vida. E sem remorso algum.

Janine fechou os olhos com a lembrança da queda. Sabia que poderia ter morrido naquele momento.

–Então deixa que a providência divina seja tomada. –começou a se virar ara voltar ao jardim, quando olhou novamente para Anna e Ibrahim. – Reparem isso.

– Janine! –Ibrahim disse não acreditando.

–Eu não vou...

–Sim, você vai Anna. Você irá pedir desculpas para Kathleen!

E então saiu. Deixando Anna estupefata e inconformada. E um Ibrahim, que por mais que fosse difícil admitir, já esperava essa atitude de Janine. Como ele pode fazer tanto mal a ela no passado?




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Notas finais do capítulo

E ai? Curtiram?
Bem, saibam q a ideia para o capítulo foi da Leh, assim como quase todo ele ;)
Bjs meu e Beijão da Leh.
Até a próxima!
E já aviso q o próximo cap. está te tirar o fôlego. Sem mais ushaushaushas
ai meninas lindas do meu coração...
Sim são 23:00... Acabei de chegar...
E vim dar um beijão para vocês...
Espero que gostem desse capitulo.
Espero mesmo...
Querida Kathllyn obrigada mesmo pela recomendação..
Fiquei super feliz...
Tá Annia eu falo...
Surtei e mandei um monte de Msgs para a louca da Annia...
srsr..
Beijo meninas..
Comentem bastante...
Tenham uma semana maravilhosa...
srsr..



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