Inocência Roubada escrita por Lêh Duarte, Annia_Novachek


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

MENINAS É IMPORTANTE...
LEIAM AS NOTAS INICIAIS...
Primeiramente quero deixar algumas coisas claras aqui antes de lerem esse capitulo...
1- EU disse que "talvez" teria uma surpresa e bom terá uma surpresa.
2- Em nenhum momento eu falei que ela seria Boa ou Ruim...
Agora sim Boa leitura...
Nos vemos lá embaixo...



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        Assim que amanhecera todos já estavam de pé. cada um perdido em seus afazeres,  Anna e Marie foram até o quarto de Ibrahim ajudar Janine a se banhar como ele havia ordenado. A pequena escocesa se sentiu um pouco envergonhada quando percebeu que sua amiga, agora a estava a tratando como uma lady, mas ao mesmo tempo estava irritada por conta desse tratamento,  Já Marie continuava resmungando pelos cantos como sempre.

      Quando terminaram o banho, Anna lhe trouxe um vestido do mais caro linho. O bordado dourado dava um aspecto gracioso ao vestido. Mangas longas se deixavam cair  deixando Janine com um ar de superioridade. O corte do vestido havia sido feito especialmente para uma dama como Janine. O suave decote quadrado que não expunha mas deixava um certo ar de curiosidade, só deixava Janine ainda mais bela.

_ Está linda milady! –Anna disse alegre e fazendo uma curvatura. Janine corou com aquilo. não gostava desse novo titulo...

_ Não diga besteiras Anna. Ainda sou a mesma Janine que servira a mesa com você. Vestidos e bailes não irão me mudar. – ela se olhou no enorme espelho e não pode deixar de admirar o belo trabalho feito por elas.

Seus cabelos ruivos agora estavam penteados e caíam-lhe soltos pelos ombros.

Ibrahim entrou no aposento e com um gesto dispensou as criadas.

- Eu não imaginei que o vestido ficaria tão belo em você. – ele disse em uma tentativa de elogio. Janine nada disse. Continuou em frente ao espelho.

_ Como está se sentindo hoje? - Ao invés de responder. Janine sem encarar Ibrahim, disse em um tom indiferente.

_Eu vou descer e ajudar Anna com os serviços. Ouvi Marie dizer que a plantação fora destruída pelo temporal. Você devia ir verificar. – E com isso saiu, sem nem ao menos encará-lo.

      Deixando um Ibrahim furioso que foi atrás dela. A encontrou já no corredor e a segurou pelo braço com firmeza apenas para fazê-la parar.

_     Esqueceu o que eu lhe disse Janine? Não será mais obrigada a fazer nenhum serviço deste castelo. E não desafie nem mais uma ordem minha. - A mesma tomou coragem e o encarou, agora deixando sua fúria vir a tona...

_ Ou então você fará o que meu senhor? Mandar-me surrar? Entregar-me ao seus guardas? Esquece-se de que tenho agora em meu ventre um filho teu? - Ibrahim não havia esquecido. Tão pouco Janine que se surpreendeu em usar aquele argumento contra ele, ela nunca pensou que poderia utilizar isso ao seu favor.

_ É exatamente por estar grávida que não quero você por ai limpando o chão. Deixe esse trabalho para as outras servas.

_ Desculpe-me discordar, meu senhor, mas eu não fui trazida a este castelo para ficar a toa e descansar em pleno dia. – ela disse jogando suas palavras contra ele mesmo. Saiu e a saia do vestido se movia a cada gesto. Ibrahim continuou estático no lugar. Como podia uma mulher mexer tanto com ele?

      Durante todo o dia, Ibrahim viu quando Janine ajudou a cuidar de tudo. Os menores detalhes, não deixando nada fora do lugar. Assistia enquanto dava ordens para os criados como se fosse uma dama cuidando de seu lar.

     Ele não conteve o pensamento de que se Janine fosse realmente uma dama e tivesse um dote digno de alguém como ele, eles poderiam se casar. Mas na atual situação de Langford não podia ter uma esposa sem nenhum benefício financeiro. Seu povo não podia aceitar aquilo. Sendo assim, a única escolha que Ibrahim encontrou, foi se casar com alguma dama da sociedade e manter Janine como concubina. Mesmo que a idéia não lhe soasse bem. Janine não parecia ser o tipo de mulher que se conformasse com tão sujo papel.

      Outra pessoa também admirava a bela Janine e o quanto ela se dava bem como uma Dama ou melhor como uma Lady... Pavel sabia o porque de Jane agir como uma Dama pois a mesma tinha isso em seu sangue e não podia impedir que sua mente vagasse em qual seria a reação da ruiva quando descobrisse toda verdade, pois sua mãe nunca contará para ninguém, quer dizer para quase ninguém que por trás da fachada Masur era ela quem dava as cartas e por ser uma mulher o preconceito quanto ao poder era grande por esse motivo que os Masur sempre mandaram...

     Ao final do dia, quando todos já estão exaustos de tanto trabalhar arrumando a horta, tentando reconstruir casas que foram completamente destruídas, Anna e Marie servirão o jantar recusando a ajuda de Janine.

     No meio do jantar, Janine não se sentiu muito bem e se retirou da mesa, dando uma resposta mal-criada perante a preocupação, que ela julgou falsa, de Ibrahim.

    Quando chegou ao topo da escada, sentindo fortes ânsias de vomito, ouviu uma voz vinda da escuridão não iluminada pelas tochas acesas e se arrependeu amargamente por não ter aceitado a ajuda de Imbraim mesmo sendo uma ajuda falsa como ela julgara.

- Você deveria ir embora enquanto ainda pode.

Janine encarou a silhueta a sua frente sem conseguir distinguir de quem era. Mas a voz esganiçada era bem conhecida e sentiu repulsa pela Dama que se encontrava a sua frente,

-Pensei que Ibrahim tivesse lhe mandado embora Lady Kathleen. –Janine disse a massageou o ventre como que para conter os enjôos, por mais que estivesse com um pouco de medo e vontade de correr para um banheiro próximo Jane se controlou para se manter firme em frente de Kathleen...

   Kathleen deu um passou a frente saindo da proteção do escuro. Seus olhos estavam vermelhos como se ela tivesse passado a noite toda chorando. Seu vestido, que antes estava impecável, estava todo sujo e rasgado como se ela tivesse entrado em uma briga com algum animal o que fez Janine sentir pena da mesma, e um pouco de repulsa fazendo seu enjoou aumentar ainda mais.

- Vá embora daqui! –ela vociferou para Janine que não se mexeu.

- Quer que eu chame Anna ou Marie para virem lhe ajudar? –Janine perguntou sentindo pena da mulher a sua frente. Kathleen poderia ter sido uma víbora com ela. Mas sua criação não permitia que ela a tratasse da mesma forma.

- Seria uma pena que algo acontecesse a você ou a esse mostro que você carrega. – Kathleen cantarolou dando mais uma passo a frente,  ficando em frente a Janine.

Janine não teve tempo de assimilar o que ela disse ou ao menos de tentar reagir. Tudo aconteceu muito rápido.

Em um movimento brusco. Kathleen a empurrou para trás. Janine não conseguiu se  equilibrar e rolou escada a baixo. Enquanto caía, pode vislumbrar um olhar alucinado no rosto de Kathleen junto com um sorriso, fora ai que tudo começou a clarear em sua mente ,as não havia nada que pudesse fazer para salvar sua vida e de seu filho, sendo a  última coisa que ouviu antes de apagar foi um grito. O grito de Ibrahim.

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Todos estavam nervosos esperado que o homem que examinava  Janine saísse do quarto.

Depois do que havia ocorrido, Ibrahim mandou que levassem Kathleen para um lugar bem longe dali. Ele não acreditava que aquela miserável fora capaz de fazer algo tão terrível. Pavel, que estava encostado a uma pilastra com Anna ao seu lado, não se continha de tanta tristeza e assim como sua amada estava se controlando para não ir atrás de Kathleen e fazer com que a mesma pagasse pelo que fizera.

Até mesmo Marie estava orando por Janine, mesmo que não gostasse muito dela.

Algum tempo depois, o médico desceu as escadas com um olhar de pura tristeza.

-Eu sinto muito, mas eu não pude fazer nada. Quando eu cheguei, ela já havia sangrando muito. – então abaixou a cabeça. Todos deram seu lamurio de tristeza, mas o único que continuou em toda a sua pose foi Ibrahim. 

-Eu vou vê-la.

-Acho melhor esperar um pouco meu senhor, ela ainda está um pouco fraca e...

Ibrahim já não ouvia o médico enquanto subia as escadas praticamente pulando os degraus.

Encontrou Janine deitada na cama com o rosto virado para a janela. Seu cabelo estava suado e fios grudavam em seu pescoço.

-Janine! –Ibrahim chamou.

Ela virou o rosto o encarando. Sua face angelical banhada em lágrimas e seus olhos verdes abatidos e apagados.

Ibrahim nunca pensou que fosse sentir tanta vontade de proteger um ser quanto sentiu olhando Janine daquela forma, tão fragilizada que quando próprio se olhou lágrimas que nem quando sua mãe morrera elas escaparam mas agora elas estava escorrendo livremente pelo seu rosto vendo o quanto aquela ruiva indomável estava perdida...


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Notas finais do capítulo

E ai querem muito nos matar?
Hei eu disse que teria uma surpresa mas nunca em momento algum disse que ela seria boa
Agora sério nossa herdeira ou herdeiro ainda não podia nascer.
Tem algumas coisas que precisam acontecer antes da criança nascer
Então por favor não nos matem...
Comentem e tenham uma boa semana...
Beijos