Como O Sol e A Lua escrita por Rukia


Capítulo 51
Capítulo 51 [Final]


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a todos que acompanharam até aqui, obrigada pelos comentários, pelos elogios, obrigada pela maravilhosa oportunidade ao lerem minha fanfic, obrigada, de verdade.
E quero dizer também que este é o capítulo final, mas tem dois epílogos ainda por vir, então, se não for pedir demais, que aguardem pelas postagem de ambos ^^
Ao final dessa postagem, listarei a maneira que postarei os epílogos, obrigada pela atenção.
Até mais.



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Ela concordou com a cabeça enquanto sorria levemente, eu inclinei meu rosto em direção ao dela e nos beijamos com calma, começamos a parar depois de instantes e permanecemos com os olhos fechados, eu encostei minha testa a dela e colei meus lábios aos dela.
- Rukia... – eu sussurrei imóvel –
- Fala. – ela também sussurrou –
- Casa comigo? – sussurrei –
Abrimos os olhos no mesmo momento, ela deu um passo inseguro para trás e acabou se desequilibrando, eu tentei segura-la, mas acabei caindo juntamente com ela, ela caiu de costas na areia e eu apoiei meus braços no chão para não cair sobre ela, nos olhamos e eu rolei para o lado, ficando com as costas no chão também. Ficamos olhando para o céu por longos segundos, no mais extremo silencio.
- Você...está brincando...né? – ela murmurou ainda olhando entretida para o céu –
- Não. – falei calmo –
Ela se apoiou em seus ante-braços e me olhou, eu a encarei também e ela acertou um soco em meu ombro.
- AI. – eu gemi – Sua mão pesa, já te disse isso?
Ela me deu um segundo soco.
- HEI.
Ela se sentou e olhou para o mar.
- Por que...está fazendo isso? – ela falou –
Eu me sentei também e fiquei ao lado dela.
- Fazendo o que?
- Está me dando tantas esperanças.
Eu me surpreendi e a olhei confuso, do que ela estava falando? Ela acha que eu não a amo?
- Eu sei que me ama, Ichigo... – ela falou depois de me olhar – Mas...que droga, você fala como se fosse me querer para sempre.
Bem...e não é isso que eu quero?
- Eu...não te entendo, Rukia. – murmurei um pouco decepcionado com ela –

- Eu quero dizer...que em algum momento você vai voltar a ser sã, vai perceber que está com uma maluca descontrolada e vai embora.
Então é isso? Eu fiquei aliviado...e...maluca descontrolada? Ela está falando...dela? Então ela é mesmo uma maluca descontrolada.
- Eu já estou sã. – eu falei sorrindo, ela me olhou – E daí que você é uma maluca descontrolada? – brinquei e ela acertou outro soco em meu ombro, ok, agora eu acho que quebrou alguma coisa – E daí que eu sou um masoquista? – ela riu – Isso não importa, e você já deveria ter se acostumado comigo, ou se não se acostumou, é melhor começar a se acostumar, por que eu não vou largar do seu pé por um longo tempo.
Eu abri os braços para ela que rapidamente veio até mim e me abraçou.
- Eu te amo, sua boba, e nunca duvide disso, ok?
- Também te amo...masoquista. – ela acertou outro soco em meu ombro -
- AI, por que isso? – eu indaguei indignado após nos separarmos –
- Eu não sou boba. É por isso. – ela sorriu vitoriosa –
- Maldita. – sussurrei –
- Disse algo?
- Que você está linda toda molhada, aliás, já te disse que esse vestido realça seu corpo?
Mais um soco dela atingiu meu peito e eu a olhei, novamente indignado.
- Mas nem um elogio pode ser feito?
Ela ergue uma sobrancelha e eu suspirei derrotado.
- Desculpa. – murmurei –
- Eu só sei que não existe uma combinação melhor do que Mar, Camisa branca e Você. – ela falou olhando para o meu peito enquanto mordia o lábio inferior–
Eu a encarei confuso, mas instantes depois a entendi, ela falava de mim que estava com o blaser preto aberto, a camisa branca em sua maioria transparente e colada ao meu corpo. Eu ergui uma sobrancelha quando voltei a olhá-la.

- Que? – ela sorriu inocentemente –
- Na próxima vez que viermos nos molhar aqui, exijo que você venha vestindo branco também. – falei fingindo indignação –
- Querer não é poder.
- Ah, sua trapaceira. – murmurei rindo -
Ficamos novamente em silencio, até ela me olhar séria.
- De qualquer forma, você ta brincando, né? – ela falou –
- Por que? – indaguei rindo –
- Te enxerga, você acabou de concluir o ensino médio. – ela falou dando um leve empurrão em mim enquanto ria –
- E você está mais avançada que eu, imagino. – avacalhei –
- Eu só falei sobre você por que foi você quem fez o pedido.
- É sério, Rukia.
- Não pode ser sério.
- Apenas responda.
Ela ficou em silencio e em seguida me olhou.
- Nesse momento...não. – ela respondeu -
Eu sorri levemente e vi as sobrancelhas dela franzirem um pouco pela confusão.
- Que bom. – murmurei –
Ela ficou mais confusa ainda.
- Como assim?
- Isso prova que você não é uma jovem inconseqüente que faz tudo o que lhe é oferecido.
- Então era só...um teste?
- Não.
- Será que dá pra esclarecer mais? Eu to começando a ficar irritada.
Opa, então é melhor eu explicar logo mesmo.
- Eu só queria te mostrar que o que há entre nós não é passageiro. Bem, você não aceitou meu pedido agora, mas eu vou voltar a te fazer essa pergunta daqui a alguns anos e não vou descansar até você mudar sua resposta.
Ela permaneceu me olhando, séria, depois voltou a socar meu ombro, mas o que é isso? Sessão de espancamento?

- Que foi? – perguntei indignado –
Ela acabou de quebrar totalmente o clima... e alguns dos meus ossos também...
- Não volte a fazer essa pergunta pra mim ao menos nos próximos quatro anos, ou eu não vou poder mudar minha resposta. – ela falou ainda séria –
- Que bom, agora eu tenho uma estimativa de quando eu poderei receber um “não” e um “sim”.
- Você é estranho. – ela falou calmamente e sorriu –
Er...ela acabou de me ofender e ainda sorri? Eu ergui uma sobrancelha.
- Não foi uma ofensa, é a realidade. – ela falou bagunçando meus cabelos –
- Ok, agora diz: Como você faz isso?
- Isso o que?
- Lê meus pensamentos.
- Eu não leio...
- Adivinha?
- Não.
- Então como sabe o que eu estou pensando?
- Eu somente...sei. – ela sorriu docemente –
- Não acredito em você. – murmurei emburrado –
Ela colocou uma mão em minha nuca e me olhou intensamente, depois sorriu levemente e me deu um rápido beijo.
- Acredita sim. – ela murmurou quando voltou a me olhar –
- Ta fazendo de novo.
Eu não acho isso engraçado, bem, na verdade, acho um pouco engraçado.
- Você acha engraçado sim. – ela falou sem deixar de me olhar –
- Será que dá pra parar? Ta me dando medo.

Rukia passou os braços pelo meu pescoço enquanto ainda sorria e encostou sua testa na minha.
- Eu já disse que isso não é nada demais.
- É assustador.
- É imaginação sua.
Eu fechei os olhos quando ela tocou seus lábios nos meus.
- Não é.
Nos beijamos lentamente e eu rapidamente me esqueci de tudo ao nosso redor, eu a abracei e intensifiquei o beijo, tudo girou, eu havia perdido todos os sentidos e ao mesmo tempo tinha todos eles somente para usufruir de todas aquelas sensações.
Nada nos importava enquanto estivéssemos juntos, eu já tinha tudo o que eu mais queria. 
Eu perdi a noção do tempo, do espaço, de tudo e de todos, e naquele momento eu só sabia de uma única coisa: Eu estava beijando a única mulher que eu já amei e amarei por toda a minha vida, a única que poderia me fazer ter todas essas sensações que atravessam meu corpo e minha mente, somente ela me fazia lamentar por eu precisar respirar, nos obrigando a parar de nos beijar, somente ela, somente...Kuchiki Rukia.

FIM


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Notas finais do capítulo

Lista de epílogos que serão postados em breve:
Epílogo I
[Parte 01]
[Parte 02]
[Parte 03]
Epílogo II
[Parte Única]