Logo que voltou pra Hogwarts, Lilian teve que voltar a ser aluna, para permanecer em seu disfarce. Seguiu para o salão comunal da Grifinoria, já com seu uniforme, e entrou. No local estavam Sirius, Harry e Rony num canto, rindo como nunca, no outro canto da parede estava Hermione, cheia de Livros, e na poltrona, perto da lareira, estava James. O mesmo olhava fixamente para o fogo. Lilian observava o mesmo, mas logo todos perceberam que ela estava ali.
- Mãe! Harry correu e abraçou ela, a mesma retribuiu o abraço.
- Oi, Harry... falou. E quando o mesmo a soltou, Rony, Hermione e Sirius vieram cumprimentar a mesma. James foi o único que não se moveu. Ele ainda continuava a fitar o fogo.
- Pessoal, será que vocês poderiam deixar eu falar um minuto a sós com a Lilian? James falava de seu lugar, e logo os sorrisos que estavam estampados na cara de Harry e dos outros, sumiram. Algo viria pela frente. OS quatro assentiram e sairão do salão, ficando na porta, para que ninguém entrasse e incomodasse os dois.
- O que houve, Jay? - Lilian se sentou no sofá e encarava James. O mesmo se levantou e ficou de pé em frente a Lilian.
- O que houve pergunto eu... Você sumiu, desde aquele dia.. Esta pálida, falando diferente com todos, não esta sendo mais a minha Lilian... O que esta acontecendo,Lily? ele perguntara e se sentara ao lado da mesma.
- Olha, James, se você tivesse que passar por tudo que eu estou passando ultimamente, você com certeza estaria pior do que eu. Eu estou de volta, não estou ? Então esquece tudo isso... Lilian falava encarando James, e se levantou ao terminar de falar. James se levantou e saiu atrás dela, parando-a em frente a escada do dormitório, a segurando pelo braço.
- Lilian, me escuta... Não importa o que aconteça, eu sempre vou estar com você, sempre vou te amar. ele a pegou pela cintura e a trouxe pra mais perto, e a olhou nos olhos. não esqueça... eu sempre te amei, e sempre vou te amar. dizendo isso, a beijou.
Os quatro que estavam fora do salão, logo entraram, e todos discutiram as tarefas do dia seguinte. Hermione atualizou Lilian do que os professores estavam passando.
As semanas passavam, e Lilian sempre sumia durante alguns dias da semana. Quando perguntavam aonde ela ia,m ela dizia que era assunto de Dumbledore. Sempre que voltava, se encontrava ou com arranhões, ou com cortes, e sempre pálida e cansada. Ela saia para missões a mando de Voldemort, passava informações a mando de Dumbledore, já havia perdido a conta de quantas pessoas já havia matado. Ela se sentia péssima. Sempre que se encontrava sozinha, chorava. Ultimamente se mantinha isolada. Não conversava com quase ninguém, nem mesmo com James. E o mesmo já estava ficando preocupado.
Lilian havia acabado de voltar de uma de suas missões, havia matado novamente. Chegou no salão comunal e viu que, por ser tarde da noite, estava vazia. Todos já estavam dormindo. Ela se viu mais uma vez sozinha. Sentou no tapete em frente ao fogo e deixou suas lagrimas rolarem.
James estava no dormitório, olhando pro teto, pensando em Lilian. Ele não a via a dois dias. Ela andava saindo muito ultimamente. E quando estava no castelo nem falava com ele. Seu sono não estava com humor para aparecer. Então ele se levantou e saiu do dormitório sem fazer barulho. Desceu as escadas e viu que havia alguém ali. Ele logo reconheceu os cabelos ruivos. Correu até ela e viu que a mesma estava chorando. Se ajoelhou ao seu lado e lhe abraçou.
- O que houve Lily?- James perguntou preocupado, enquanto a abraçava fortemente e alisava seus cabelos.
- Nada jay... ela falavas tentando se livrar de James, e secando suas lagrimas.
- Lilian, você estava chorando, você esta com a aprencia horrível... Eu já fui casado com você Lilian Evans, acha mesmo que eu iria acreditar nisso? O que houve, me conte . . . Ele a levantou e a sentou no sofá, se pondo a seu lado, segurando suas mãos e a olhando nos olhos.
- É que eu não agüento mais o que esta havendo... Não gosto do tipo de coisa que estou tendo que fazer... Jay, ele esta me obrigando a matar! suas lagrimas continuavam escorrendo em seu rosto. e eu não agüento mais tirar a vida de pessoas inocentes...
James apenas fitava Lilian. Puxou-a para mais perto de si, num abraço, e a mesmo deitou sua cabeça em seu ombro. James apenas acariciava seus cabelos.
- Eu não acredito lily... Ele vai pagar por isso... Você vera...
Os dois ficaram um tempo ali, até que Lilian deitou no colo de James e adormeceu. O mesmo também dormiu.
Os dias passavam e cada vez mais as coisas pioravam. Pessoas morriam todos os dias, Lilian conseguia evitar algumas mortes, quando ia sozinha, mas na maioria das vezes Belatriz estava ao seu lado, para se certificar que ela faria seu trabalho. Severo cada dia que passava ficava mais distante, mais estranho. Havia voltado ao seu antigo jeito de ser, mantendo apenas seu novo visual. Harry saia cada vez mais do castelo, em direção as memórias de Tom Riddle. Descobrira sobre as Horcrucx e iria partir em viajem com Dumbledore atrás de uma. Era meio de tarde quando o mesmo se encontrou com Dumbledore e os dois saíram em busca da Horcrucx. O castelo havia ficado sozinho, Draco Malfoy vira que era a hora perfeita e então colocara pra funcionar o Armário Sumidouro. Severo olhava para a noite escura que se aproximava, e via que a hora estava chegando. Seguiu pelos corredores, até o jardim, onde sabia que Lilian se encontrava, sozinha. Parou ao seu lado, fazendo-a a mesma se assustar.
- Ah, é você Severo... ela dizia voltando a observar as nuvens.
- Lilian, preciso que me escute... Irei fazer algo que eu realmente não quero, Hoje a noite... Preciso que confie em mim... Depois de hoje, você será a única pessoa que eu confiarei... ele se aproximara da mesma, e a olhou nos olhos. Lilian, acredite no que eu digo... ele disse e se aproximou, e passou sua mao pelo rosto de Lilian, que a encarava. - ... porque eu te amo. e beijou a mesma.
Os meninos estavam no salão comunal, preparavam o que iriam aprontar nas próximas horas. Comensais já haviam entrado no castelo e logo a confusão começara. Dumbledore voltara com Harry, e ao perceber que havia algo errado, mandou o mesmo se esconder sobre sua capa da invisibilidade. Logo a torre de astronomia estava cheia de comensais. Draco discutia com Dumbledore, sobre o que estava havendo. Lilian ao ver a confusão foi correndo até o salão comunal avisar aos garotos o que estava havendo. Todos saíram armados, e foram para o centro do castelo onde alunos e professores duelavam com comensais. Severo ia até a torre, ele sabia que seria agora. Chegou no momento certo, impedindo draco de matar Dumbledore. Ao ver que Severo estava ali, Dumbledore o encarou. (N/A: Inicio do trecho do Capitulo 28, A FUGA DO PRINCIPE, de Harry Potter e o Enigma Do Principe , com algumas alterações )

- Severo... por favor. Dumbledore encara Severo, e o mesmo assentiu quase que imperceptivelmente.
- Avada Kedavra! falou, apontando a varinha para Dumbledore, que caiu da torre, sendo afetado pela maldição. O mesmo pegou Draco pela blusa e o puxou saindo dali. Harry esperou todos saírem e tirou a capa. Havia um certo ódio em seu olhar. Com certeza Snape era a pessoa que Harry mais odiava naquele momento, mais até que Voldemort. Ele saiu correndo, passou estuporando todos os comensais que via pela frente, passou por seus amigos que perguntavam o que havia acontecido, mas Harry não dizia. Corria em direção a casa de Hagrid, e eles estavam la.
- Estupefaça!
errou, o jorro de luz vermelha passou por perto da cabeça de Snape; professor gritou Corra, Draco!, e virou-se; a uns dezoito metros de distancia, ele e Harry se encararam antes de erguer simultaneamente as varinhas.
- Cruc...
Snape, porém, aparou o feitiço, derrubando Harry para trás antes que ele pudesse completar a maldição. O garoto rolou para um lado e tornou a se levantar na hora em que o enorme Comensal ás suas costas berrou: Incêndio!; Harry ouviu uma forte explosão e uma luz laranja se derramou sobre todos: A casa de Hagrid estava pegando fogo.
- Canino está preso la dentro, seu maligno...! Urrou Hagrid.
Harry duelava com Snape, o mesmo desviava seus feitiços e maldições com facilidade, até que Harry parou e o encarava com ódio.
- Revide Gritou Harry- Revide seu covarde...
- Você me chamou de covarde, Potter? Gritou Snape Seu pai nunca me atacava, a não ser que fosse quatro contra um. Se duvida, vai la perguntar para ele!
Snape bloqueava sempre os mesmos feitiços, e logo atacou um comensal que tentara atacar Harry. O mesmo pensou em Levi...
- Não, Potter! gritou Snape. Houve um forte estampido e Harry voou para trás, tornando a bater duramente no chão e, desta vez, a varinha escapou-lhe da mão. Ele ouvia os gritos de Hagrid e os uivos de canino, quando Snape se aproximou e contemplou-o ali caído, sem varinha, indefeso como Dumbledore estivera. O rosto pálido do professor, iluminado pela cabana em chamas, estava impregnado de ódio, tal como estivera pouco antes de amaldiçoar Dumbledore.
- Você se atreve a usar os meus feitiços contra mim, Potter? Fui eu quem os inventei: eu, o Principe Mestiço! E você viraria as minhas invenções contra mim, como o nojento do seu pai, não é? Eu acho que não...Não!
Harry mergulhara para recuperar a varinha; Snape lançou um feitiço na varinha, que voou longe, no escuro, e desapareceu de vista.
- Me mate, então ofegou Harry, que não sentia o menor medo, apenas raiva e desdém- Me mate como matou ele, seu covarde...
- NÃO...- gritou Snape e seu rosto ficou inesperadamente desvairado, desumano, como se sentisse tanta dor quanto o cão que gania e uivava preso na casa incendiada ás suas costas-... ME CHAME DE COVARDE!
Snape golpeou o ar fazendo Harry sentir uma espécie de chicote feito de brasa atingi-lo e ser atirado de costas no chão. (N/A: Fim do trecho do Capitulo 28, A FUGA DO PRINCIPE, de Harry Potter e o Enigma Do Principe , com algumas alterações )
James e Lilian saíram correndo atrás de Harry e logo o encontraram, mas Snape já havia ido embora. O comensais já haviam saído do castelo, e restaa apenas as marcas da noite. Harry logo se levantou e foi, sem esperar por James e Lilian, até onde Dumbledore estava caído, morto. Se ajoelhou ao lado do mesmo, e se aproximou do mesmo, e ficou observando-o. Após um tempo lembrou do objetivo dos dois, da viagem feita naquela noite. Pegou o medalhão que estava na mão de Dumbledore sem que ninguém visse e o guardou no bolso. Logo se levantou e se reuniu aos seus amigos, que estavam ali, em volta do corpo, igual aos demais alunos e professores de Hogwarts. Minerva apontou uma luz vinda de sua varinha para o Céu, e logo todos os alunos faziam o mesmo. A marca negra que pairava sobre o castelo logo foi sumindo, mas o céu continuava negro.
Harry saiu dali e Lilian, Sirius, James, Rony e Hermione o seguiram, foram todos para o salão comunal da Grifinória, onde Harry começara a quebrar tudo. James chegou e o segurou.
- Harry, meu filho, se acalme! James o segurava, enquanto Harry se debatia para se soltar de James.
- Eu vou matá-lo! Irei torturá-lo ate enlouquecer e depois irei matá-lo! - Harry gritava, e logo os outros se aproximaram.
- Quem você vai matar, Harry? Sirius perguntou se aproximando.
- SNAPE. EU VOU MATAR O SNAPE!- Harry gritou e James logo o segurava com mais força. Logo Remo entrou no salão e se juntou aos outros.
- Por que Harry? O que aquele Ranhoso fez? Sirius perguntou novamente, encarando Harry.
- ELE MATOU DUMBLEDORE! a declaração de HARRY fez todos ficarem em silencio. Todos estavam chocados com o que Harry acabara de dizer, mas Lilian interrompeu o silencio.
- Harry, meu filho, eu sei que você não gosta de Severo, mas chegar ao ponto de acusá-lo da morte de Dumbledore...
- mãe, EU VI ELE MATANDO! Eu estava la! Ele não me viu pois estava com a capa da invisibilidade! Harry se acalmara, mas mantinha sua voz firme, alta, e sua face transpareciam a sua raiva.
Lilian não acreditava no que acabara de ouvir. Severo, seu melhor amigo de infância, agora havia matado uma das pessoas mais importantes para ela. Lilian sentiu muita raiva de Snape, mas não teve tempo para pensar, pois sua marca começara a arder.
- James... Vem Ca por favor... ela se afastou até a porta do salão comunal, e James foi até ela.
- o Que ouve, Lily? ele perguntou preocupado, enquanto a observava.
- ELE, quer que eu me reúna... Reunião de comensais... ela falou baixo, enquanto segurava seu braço.
- Esta bem lily... mas tome cuidado por favor... Terei que vigiar Harry... ele a puxou para fora do salão comunal, e como o corredor estava vazio, se aproximou mais dela. Lilian, quero que saiba, que não importa o que aconteça, quero que saiba que sempre vou te amar ... James a beijou e quando a mesma soltou-o, ela sorriu.
- Eu também sempre vou te amar...
E saiu em direção a saída do castelo, onde aparatou em frente a casa dos Malfoy.