Quando acordei estava com uma forte dor de cabeça, devido ao choro, me liguei que ainda estava no local que eu não fazia idéia de onde era, fiz o melhor que podia fazer, voltei a dormir.

Scorpius’ P.O.V. ON:

Eu não dormi nada, quando deu 7h00m, eu aparatei pro ministério, chegando lá derrubei a maioria das pessoas na minha frente, mas minha ruiva era mais importante, comecei a pensar em hipóteses de me mandar em seu lugar, mas não daria certo, eles queriam ela! Minha ruiva, era um grande pesadelo pra mim, era péssimo dormir a noite sem seu beijo com gosto de chocolate, ela me fazia fazer coisas que eu, Scorpius Hyperion Malfoy nunca pensei que faria, a minha Lily Malfoy era só minha, queria ela aqui! Quando cheguei ao departamento de aparatações saí atrás de alguém, até achá-lo e dizer:

- Oi, qual foi à última aparatação de Lílian Malfoy? – disse preocupado.

- Um minuto. – ele rolou os olhos numas pastas e achou o nome dela dizendo. – aparatou para... – olhou e. – Sem documentos.

- Tá de sacanagem né?! – eu falei decepcionado. – Ela foi seqüestrada e você não pode dizer onde foi, esquece, tchau.

Sai correndo de lá, fui na área do Sr. Potter e cheguei lá, cara ele não brinca com família, estava cheia a sala, fui até ele e disse:

- Diz pra ele que é pra deixar ela em paz, eu vou no lugar.

- O que?! Não, posso estar péssimo com o acontecido, mas deixar um e levar outro não vai adiantar.

Sai de lá e consegui um contato, fui até um local afastado da cidade, onde aviamos marcado, fiquei uns cinco minutos esperando e eles chegaram com Lily, eu me desesperei ao vê-la daquele jeito, e disse:

- Me leva junto. – Lily balançou a cabeça negando pra mim, mas ignorei-a. – Se vai levar ela, me leve junto.

- Meu amor não faz isso. – ela começava a chorar. – Eu estou bem, não me fizeram nada.

- Ainda! – Goyle disse. – Ela AINDA não sofreu nada, mas se você quer ir, vamos então.

Segui-o e aparatamos, adivinha onde, na casa dos gritos, por que não adivinhei, obvio, ninguém pensaria num lugar tão obvio, estava com um pressentimento ruim. Lily estava abraçada a mim, estávamos lá até Goyle chegar com mais dois caras, me separaram dela, ele a pegou pelos cabelos e disse:

- CRUCIO!

Ela gritou, eu chorava, ele falou:

- Estupefaça! – ela bateu na parede e caiu no chão, corri até lá.

- Meu amor, acorda, acorda. – eu dizia pra ela, virei pra Goyle e disse. – Covarde! Você não tem coração mesmo né?! Ela é uma mulher, por que não luta com um homem?! COVARDE!

- CRUCIO!

Gritei de dor.

- ESTUPEFAÇA!

Voei até a parede, cai e tudo escureceu.

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Quando acordei, eu estava num quarto branco, levantei devagar, estava num hospital, ou melhor, no St. Mungus. Abriram a porta, o médico, que disse:

- Ah, o senhor acordou. – disse sorrindo. – Se recuperou muito bem pra quem foi abatido por uma maldição imperdoável.

- Cadê a Lily?

- Eu acho que o senhor... – o interrompi.

- Cadê. A. Lily? – perguntei pausadamente.

- Ela está no quarto 502. – disse por vencido.

Sai andando, não estava com roupa de hospital. Cheguei a frente à porta e abri, ela estava com uma máscara de oxigênio, meu coração se partiu. Fui até ela e disse:

- Abre esses olhos castanhos lindos, por favor. – disse me desesperando. – Por favor, vai, pelo bebê.

Sai do quarto e fui na recepção e disse:

- Oi, moça, qual é pessoa que esta atendendo Lílian Luna Potter Malfoy?

- Um minuto. – ela deu um telefonema, pois é, o St. Mungus tem telefones. – Esta chegando.

Um minuto depois uma mulher loira de olhos azuis chegou e disse:

- Sr. Malfoy?

- Oi, como a Lily ta? E o bebê? Como eles estão? – perguntei preocupado.

- Bom... Vamos à minha sala. – fomos, ao cegarmos, sentei, ela também. – Bom Sr. Malfoy, Lily foi muito forte pra uma mulher grávida que foi abatida por uma maldição imperdoável e um estupefaça, mas ela estava fraca, por quê? Por que uma Grávida em seus primeiros dois meses, não, tem muita força, ela... Sinto em dizer-lhe isso... – uma grande pausa. – Esta entre a vida e a morte.

- Hãn? Como? Você ta brincando, ela só ta dormindo né?! – eu disse chorando.

- Sinto muito Sr. Malfoy, os familiares estão numa sala de espera reservada.

Sai de lá chorando, fui até a sala e todos me olhavam, minha mãe e meu pai, vieram até mim, me abraçaram, mas não retribui, só chorava, o Sr. Potter veio até mim e perguntou:

- Ei garoto, por que o choro, ela ta bem, não ta? – ele dizia com uma ponta de medo.

Eu neguei, a Sra. Potter chorava, abraçada ao marido e eu chorava, ai disse:

- Foi tudo minha culpa! – eu disse ainda chorando. – Eu devia estar no lugar dela.

- Ei, a Lily sabe que você fez o máximo por ela! – Rose falou.

Ficamos ali, todos tiveram que ir, a família Potter não agüentava ficar ali, a família Weasley tinha chorado rios de lágrimas, e meus pais, não iriam ficar, queriam me deixar a sós com ela. Fui pro seu quarto, fiquei lá até amanhecer, fui até a lanchonete e tomei um café. A doutora que atendeu Lily veio até mim e disse:

- Bom dia Sr. Malfoy, tenho uma novidade. – fiz um gesto com a mão pra que prosseguisse. – Sua esposa, não esta com um bebê. – engasguei com o café, olhei pra ela e arregalei os olhos. – Calma, ela esta com dois, são gêmeos.

Disse e saiu, isso me deixou super feliz, se ela esta com dois bebês seremos uma família de quatro pessoas! Isso significa que ela pode estar melhor, fiquei um pouco alegre com isso, minha ruiva ficaria com um barrigão em oito meses! Me alegrei e fui pra seu quarto, entrei e disse:

- Oi amor, olha o que eu descobri, na verdade foi à médica e ela me disse depois, você, não vai ter um bebê, e sim dois! Isso não é ótimo?

Me lembrei que não sabia quem tinha nos salvado, liguei pra Sra. Potter:

Ligação ON:

- Sra. Potter?

- Sim Scorpius...

- É que eu ainda não sei quem nos salvou... A senhora podia dizer?

- Claro, foi Draco, Ron e Harry. – disse rindo. – E a minha bebê... Como está?

- A médica disse que são dois bebês, ela aparenta estar no mesmo estado, mas eu sinto que ela vai ficar bem. Era só isso, um beijo.

- Beijo Scorpius, cuide de Lily.

Ligação OFF.

- Lily, quem nos salvou foi meu pai, o Sr. Weasley e seu pai, legal né?! – disse sorrindo.

Me senti na beira da cama e deitei ao seu lado, isso era uma cama muito grande, depois de um tempo, adormeci ali, ao seu lado, ao lado da minha ruiva!