Following The Life escrita por MariSB


Capítulo 10
Você tem que ir


Notas iniciais do capítulo

Que beleza!!! Amei saber que vocês estão gostando, estou tentando melhorar os meus erros em português, é a minha matéria favorita!! Sigam comentando por favor!! Bjão pra vocês meus amores!



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- Sim Mary, muito obrigado.

- Precisa de alguma coisa?

- Um copo de água, por favor.

Ela enche um copo de água e leva até ele, ele tomou a agua e olhou para ela cabisbaixo e falou:

- Desculpa...

- Não foi sua culpa – ela interrompeu.

- Acho que está na hora de termos aquela conversa, sente-se.

 Ela se sentou e encarou Lucas que baixou a cabeça e falou:

- Você tem que ir embora, eu seguirei te pagando.

- Eu não vou. Você acha que é pelo dinheiro?

- Não vejo outro motivo, para você querer ficar aqui.

- Eu quero ficar porque eu gosto muito de você, Lucas.

- Eu te garanto que você não gosta mais de mim, do que eu de você.

Ela estava arrasada, depois de tanto tempo, ela começou a gostar de alguém e ele quer manda-lo embora por um impulso ela falou:

- Mas eu te amo

Ele ficou surpreso e falou:

- Continuo a dizer que você não gosta mais de mim, do que eu de você, por isso que eu não posso te deixar aqui, não é seguro.

- E é por isso que EU, não vou te deixar sozinho outra vez.

- Pense bem, por favor, isso não vai te fazer bem, pense um pouco.

Ela foi para o quarto dela e ele ligou para Pedro, passada aproximadamente uma hora, Pedro entrou, Mary ouviu um barulho na porta e se escondeu em uma salinha que era a porta do corredor mais próxima da cozinha e ouviu a conversa de Pedro e Lucas, Pedro falou:

- O que houve?

- Eu não consegui fazê-la ir.

- Você está gostando dela, não?

- Sim.

- Mas, se você gosta dela; e ela aparentemente gosta de você, ela não precisa ir embora se ela quiser ficar.

- Mas e o meu problema?

- O que é que tem o problema? Você deveria ter começado o tratamento Lucas.

Pedro olhou para ele e se surpreendeu ao vero rosto de Lucas, demonstrava muita tristeza, coisa que ele não sentia quanto falava sobre o problema, ele falou:

- Não me diga que...

- Não vai demorar muito para que comece, melhor dizendo, já está começando aos poucos, eu não quero esquecer ela, não por causa disso, por isso é melhor ela ir, pelo menos não vou magoá-la.

- Mas você sabe que a cirurgia pode funcionar, não?

- 30% de chance, não são muita coisa, pelo contrário, há mais chance de eu me ferrar do que sair bem dessa.

- Mas não custa tentar, Lucas, se você estiver mal, vale a pena tentar.

Mary estava apavorada, mas não deixou de ouvir, ela então ouviu um choro fraco, que ela reconheceu pela voz, quando ele falou:

- Porque comigo Pedro? Eu nunca fiz mal a ninguém, porque isso?

- Vai dar tudo certo Lucas.

- Eu não quero que ela me veja, eu já estou começando a esquecer das coisas, Pedro, em um ano eu posso ter me esquecido, de você, de Mary, da Marta, eu não quero isso Pedro.

- Eu sei, Lucas, vamos, você devia descansar, está muito agitado.

Ele ouviu os dois subirem as escadas e ela saiu para o corredor, apavorada com tudo o que havia escutado, ela foi a cozinha e bebeu um copo de agua, quando ela foi voltar para o quarto, Pedro a chamou:

- Mary? Podemos conversar?

- Sim, senhor.

Eles foram para a sala e se sentaram Pedro respirou fundo e falou:

- Mary, Lucas está cansado, e não está muito bem, então se você puder prestar mais atenção nele hoje, desculpe lhe pedir isso, mas é que eu acho que talvez ele precise de supervisão, não sei se ele está em condições de ficar sozinho, mas apenas fique atenta.

- Claro senhor, mas como ele está?

- Não se preocupe, é coisa passageira, ele vai melhorar.

Ela concordou com a cabeça e Pedro saiu, ela subiu e foi para a biblioteca, pegou um livro que havia ali em cima, era da Agatha Christie, um livro de investigação criminal, o titulo era “Cai o Pano” ela começou a ler o livro e acabou dormindo ali mesmo, Lucas estava deitado na cama, sabia que não estava bem, ele não devia ter falado tudo àquilo para Pedro, ele devia estar preocupado, pois Lucas nunca tinha sido de demonstrar sentimentos, mesmo depois de tudo que passou não demonstrou nem um sinal de quem ia chorar, mas sabia que Mary estava mexendo com ele de um jeito que ele não conseguia entender, ele acabou dormindo. No outro dia pela manhã, ele acordou, tentando se levantar, mas a dor o impediu, ele puxou o notebook que estava em cima da mesa ao lado da cama e ligou, sabia que apesar das dores, ele tinha que trabalhar, não podia deixar tudo para o outro, então começou a trabalhar. Mary acordou e estava na poltrona com o livro no colo, ela se levantou e a casa estava em silencio, ela foi até seu quarto, tomou um banho e se trocou, arrumou a sala e a cozinha e subiu batendo na porta do quarto de Lucas, ela ouviu a voz baixa de Lucas responder:

- Entre.

Ela viu Lucas sentado na frente do computador, mas as duas mãos apoiavam a cabeça, ela se aproximou dele e perguntou:

- Está tudo bem?

- Sim.

Ele ergueu a cabeça, mas tinha uma aparência exausta, ela falou:

- O almoço está quase pronto e só falta limpar o seu quarto.

- Tenho que terminar de trabalhar.

- Mas ficar sem comer, o máximo que vai causar é você desmaiar e dai não vai poder trabalhar.

- Claro.

Ele levantou, e a exaustão ficou mais aparente, ele cambaleou e ela aproximou dele falando:

- Deixe-me te ajudar.

Ela fez com que ele se se apoia nela e desceram juntos, almoçaram em silencio e ela subiu para arrumar o quarto dele, ele se sentou na sala, quando ela terminou encontrou ele de olhos fechados no sofá, quem olhava para ele, achava que estava dormindo, mas a respiração rápida indicava que não, então ela falou:


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Notas finais do capítulo

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