Como Se Eu Fosse Invisível escrita por Thay Escala


Capítulo 1
Capítulo 1: Novidade


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos leitores! :)
Venho com uma nova história para vocês.
Espero que apreciem o capítulo que escrevi com tanto carinho. :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/162809/chapter/1

Eu ainda me lembro daquela noite como se fosse ontem. Foi assustador. O que fazer quando todos os seus sonhos se tornam realidade e, de uma hora para a outra, viram um pesadelo?

Eu lia um livro em meu quarto. Eu lembro que naquele momento o que eu mais desejava era ter uma vida digna de um livro, com surpresas, aventuras, magia.

– Dominique! - Ouvi minha mãe me chamar do andar de baixo. Desci as escadas receosa. Quando minha mãe me chamava pelo nome inteiro, significava que algo estava incorreto. Coloquei o livro na mesa e esperei minha mãe pronunciar-se. Ela estendeu-me um pergaminho amarelado e perguntou: - O que é isto?

Eu passei os olhos pelas primeiras linhas:

"Prezada srta. Cappan, temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts..."

– Isto é alguma brincadeira? - Perguntei, olhando séria para ela.

– Eu é que te pergunto. De onde isto veio?

– Eu não sei.

– Dominique, se a senhorita não me disser agora mesmo que tipo de brincadeira é esta... - Ela deixou as reticências pairarem ameaçadoramente no ar.

– Eu não sei! - Eu gritei, aquilo já estava me irritando.

– DOMINIQUE D'LEAUX CAPPAN, EU TE PROIBO DE FAZER ESTAS BRINCADEIRAS E DE LER ESTES LIVROS QUE NÃO ACRESCENTAM NADA EM SEU FUTURO, OUVIU BEM? - Ela gritou, pegou o livro em cima da mesa e jogou no chão. E então ela subiu a escada e voltou minutos depois com uma pilha inteira de livros. - NISTO AQUI VOCÊ NÃO TOCA MAIS, OUVIU BEM?

Eu comecei a chorar e subi correndo para o meu quarto. Me joguei na cama e me agarrei à carta, desejando com todas as minhas forças que aquilo fosse real. Li a carta e descobri que eu era, supostamente, uma bruxa. Realmente era difícil de aceitar, mas era... Fascinante. Meses depois, um senhor baixinho e gordinho apareceu na minha casa. Ele conversou com a minha mãe, que não parecia muito disposta a ouví-lo. Eu não sei o que ele disse a ela, já que estava trancada no meu quarto, mas eu ouvi quando minha mãe me chamou. Ela não parecia feliz. Quando cheguei ao andar de baixo, pude ver sua expressão dura. Ela subiu sem falar nada e desceu minutos depois com um malão, o qual me entregou. O senhor baixinho que estava num canto perto da porta agradeceu-a:

– Muito obrigada, senhorita Cappan, ela estará em boas mãos, não se preocupe.

– E não ache que eu aceito isto. - Ela se dirigiu a mim. - Pra mim você passou a ser uma aberração. - Eu senti vontade de chorar, mas não o fiz. Apenas virei o rosto e segui o senhor para dentro de um táxi. A minha primeira impressão quanto ao Caldeirão Furado não foi muito boa. Era um barzinho sujo e cheio de gente mal-encarada. Eu não me sentia nada bem ali. Fiquei aliviada quando chegamos ao Beco Diagonal. Aliviada e fascinada. Tudo era tão... Mágico. Fomos ao Gringotes, um enorme banco, onde trocamos o dinheiro que minha mãe colocara na mala por umas moedas pesadas de ouro. Eram duendes que trabalhavam no banco, e um deles tentava me ensinar o sistema monetário de nuques, sicles e galeões. Compramos o material escolar e o uniforme e eu fiquei num hotel (bruxo, por assim dizer) por uma noite. E no dia seguinte o senhor baixinho reapareceu, me levando para a estação Kings Cross, onde eu embarquei no Expresso de Hogwarts.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, meus cupcakes, espero que tenham gostado. :)
Deixem seu lindo review e faça uma autora muito feliz. (:
Beijinhos carinhosos,
Tatá. :*