Verruckt escrita por Cicy


Capítulo 4
O encontro




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DROGA! AMANHECEU!

Já ouviu falar sobre a historinha da Lebre e a Tartaruga? Era eu e minha irmã, enquanto Marie pulava e gritava feito louca e eu quase não movimentava um músculo. Pra você ter uma idéia, quando eu acordei Marie já tinha dado uma caminhada. Eu acho que não foi pra se exercitar, pois isso é uma coisa que Marie não faz e nunca gostou de fazer, provavelmente ela tava na esperança de encontrar o Bill por aí!! VIAJOU!!

Marie me “obrigou” a ir fazer compras. Ela me dizia que queria ficar perfeita pro Bill Kaulitz, e quando eu já não agüentava mais aquele nome ela ousou a me dizer que eu deveria ficar linda pro TOM. Quem é Tom? Eu não fazia idéia, só sabia que fazia parte do quarteto!

É sério, eu não sabia se ria ou saia dali furiosa, então acabei por optar pela primeira opção; ignorei aquilo e continuei a acompanhar Marie.

 

Já era bem tarde e nós nos arrumamos, quer dizer, ela se arrumou, eu estava normal. Fomos a aquele maldito acústico que até que não foi tão mal assim. Eu dormi logo na segunda musica, dormi não, cochilei, pois os gritos estéricos da minha irmã não deixaram.

Assim quando acabou o show fomos para trás do estúdio, e juro que nunca tinha visto tantos seguranças.

Nós esperamos por uma hora e eu já estava desistindo quando vinha o integrante exibido com dreds no cabelo.

Minha irmã saiu correndo feito uma louca e lhe deu um abraço daqueles. Logo veio o do cabelo chapado e o mais normalzinho, e a cena se repetiu novamente.

Eu me dirigi até minha irmã e os seguranças que estavam lá me olhavam como se tivessem pensando: ‘Que tipo de fã é essa?’, e eu não tiro a razão deles, pois com certeza esperavam que eu fosse sair gritando atrás de um dos integrantes como minha irmã fez, mas eu não era fã deles, detestava eles e não ia sair correndo feito uma retardada atrás deles.

Assim que cheguei mais perto reparei que Tom estava olhando minha irmã com aquele olhar malicioso, mas ela, por outro lado não tava nem aí, Marie só sorria e olhava em volta procurando alguém, mas não qualquer um, até que ele veio.

Bill saiu por aquela porta e Marie deixou Tom pastando lá enquanto acorreu até Bill. AI QUE VERGONHA!

 

- BILL... (ela o abraçou outra vez) AI NÃO ACREDITO, COMO VOCÊ É LINDO! (ela acaricio o rosto dele de uma forma)

- Obrigado! (a cara que eu fez foi muito engraçada)

 

Ela o fez dá um autografo na testa dela, eu não podia acreditar. Até que foi divertido. Percebi que Bill pareceu gostar de minha irmã. Por tempos escutei ela dizer que os dois tinha coisas em comum, e se ele era doido como minha irmã, se dariam muito bem.

Tom se aproximou de Marie meu confuso, mas não desistiu, tentou outra vez lançar um charme pra ela. Mas Marie estava tão fascinada com Bill que nem percebeu, quer dizer, ela percebeu, mas, definitivamente não queria nada com ele.

Ela me puxou pra um canto, e aí Bill e Tom perceberam que ela também tinha uma irmã gêmea.

 

- Eaí Mary, satisfeita? (perguntei esperando que a resposta fosse positiva)

- Não!

- Não! Por quê? (dei uma gargalhada horrível) O de dreds tava olhando você!

- Mas eu não quero o Tom, quero o Bill! (‘ Ah, esse é o famoso Tom’, pensei).

- E o que pensa em fazer?

 

Ela me olhou com aquele olhar sinistro de novo e me puxou pra perto de Tom.

 

- Tom, conheça minha irmã! (o que eu mais queria era arrancar a língua de Marie)

- Oi. (ele me olhou de cima a baixo)

- O nome dela é Michelly. (eu apenas sorri)

- Oi Mi!

 

Que ousado, só meus pais e minha irmã me chamam assim, quem ele pensava que era pra me chamar de Mi? Quando eu ia falar um monte pra Marie, Bill a puxou com um aviãozinho na mão. Pareciam duas crianças, enquanto eu fingia não perceber as olhadas de Tom.

Logo depois escutei um grito fino da minha irmã. Ela veio de mãos dadas com Bill.

 

- Mi, Bill pediu que ficássemos essa semana no hotel deles pra fazer companhia quando estivessem sem fazer nada.

- O que você disse! (meu coração acelerou)

- Que sim! Lógico. (e agora meu coração parou)

 

Eu olhei para Tom que me olhava com uma cara de ‘que interessante’.

Eu senti vontade de sair dali gritando, passar entre os carros e ser atropelada por um caminhão carregado de gasolina. Mas não podia deixar minha irmã sozinha, e ela estava tão feliz que acabei aceitando meio sem aceitar.

Entramos naquele enorme corredor em direção aos quartos.

Tom e eu fomos atrás de Marie e Bill, que falavam e brincavam com aquele avião.

 


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Notas finais do capítulo

Review ?