O Chat escrita por Labi


Capítulo 19
Capítulo XIX - Take me out


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais, queria agradecer de verdade a todas as pessoas aqui do nyah que deixaram review. Vocês não têm noção... Quando meti na cabeça que ia publicar esta fic, desse no que desse, nunca esperei que tivesse mais do que uns 5 ou 6 reviews, afinal, era a minha primeira fic.
Vocês superaram todas as minhas expectativas de uma forma inimaginável.
Obrigada, obrigada, obrigada...
Ah, eu disse que ia acabar em USUK, e obviamente que acaba. Mas não resisti a um bocadinho de PtxBr *shot* ( e a fazer divagações sobre o traseiro do Espanha. *cof*)
E peço desculpa pela quantidade absurda de dialogo...



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O frio tinha intensificado na semana seguinte e a neve acabou por cair na véspera de ano novo. Alfred acordou bem-disposto. Ele adorava a passagem de ano, dava sempre a ideia que poderia fazer tudo de novo, recomeçar. Desceu para a cozinha para fazer o pequeno-almoço mas Matt já lá estava.

"Bom dia!"

"Bom dia."

"O que vamos fazer hoje?  Ver filmes até á meia-noite?"

Matt respirou fundo e disse com calma , "Eu vou ficar com o Francis, lembras-te?"

O sorriso do americano desvaneceu-se imediatamente, "M-mas Matt, e eu?"

"Porque não vais a alguma festa? Aposto que o Ivan deve fazer uma..." disse pensativo, "Ou então podias ficar com o Arthur."

"Mas o Arthur fica sempre em casa sem fazer nada."  respondeu amuado.

"Mais um motivo, ele fica sempre sozinho e tu podias mudar isso."

"Ele só fica porque quer."

Matthew suspirou e olhou seriamente para Alfred , "Se não queres ficar tu sozinho, podias ficar com ele e aproveitar para resolver as coisas."

"Q-Que coisas?" , sentiu a sua cara a ficar vermelha mas tentou ignorar, "N-não há nada a resolver."

"Alfred, tu sabes que há."

"Não sei do que estas a falar."

"Sabes..."

"Não sei!"

"Tu estás vermelho Alfred. Se não houvesse nada, não tinhas motivo para ficar envergonhado" , o canadiano sorriu satisfeito com o seu próprio argumento e colocou as mãos na cintura, "Admite."

"N-não tenho nada a admitir."

"Não foi isso que vi no Natal..."

"D-deixa de ser chato.  Se queres passar a passagem de ano com o Francis, então vai. Eu fico sozinho então."

"Passa com o Arthur."

"N-não..."

"Então eu vou lhe dizer para ele vir cá."

"E diz. Eu não lhe abro a porta", cruzou os braços e fez biquinho.

Matthew levantou uma sobrancelha e continuou a insistir, "Tu não eras capaz de fazer isso."

"Era."

"Não eras. E o mais provável era até esperares por ele na porta."

"E-eu não sou nenhum cão! Eu não faria isso."

"Fazias."

"Para com isso!"

"Eu paro quando tu admitires."

"Eu não tenho nada a admitir."

Matthew estava já a ficar irritado com o seu irmão, "Tu pensas que nós somos cegos? Alfred, se o Arthur estiver por perto, tu não tens olhos para mais ninguém."

 O americano desviou o olhar , ficou ainda mais vermelho e respirou fundo.

"Tu sabes que eu tenho razão", continuou Matthew, "E sabes também que o Arthur é lento. Ele só vai entender se lhe disseres directamente que gostas dele,"

"N-não sei do que estas a falar."

"Como queiras."  Matthew voltou-lhe as costas e continuou a preparar o seu pequeno-almoço.

"O-ok."

O canadiano voltou a cabeça e olhou chocado para o seu irmão, "A sério?"

"N-não sei..."

O outro sorriu levemente a assentiu com a cabeça, " Boa sorte."

Alfred não disse mais nada, apenas bebeu uma caneca de café , tomou banho e preparou as coisas para levar para casa do Arthur.

"Já-já vou..."

"Já o avisaste?"

O americano riu-se e abanou com a mão de forma demissiva, " Nem preciso. Boas entradas Matt."

Bateu com a porta e atravessou a rua a correr, tremendo ligeiramente ao sentir o frio envolve-lo e os seus pés a molharem-se por culpa da neve.  Viu que tinha fumo a sair da chaminé da casa do inglês, o que significava que ele estava em casa. Quando chegou tocou á campainha e esperou.

"Já vou" , ouviu a voz do inglês ecoar pelo corredor do lado de dentro. Alguns segundos depois a porta abriu-se.

"Alfred?"

"Olá! Vim passar a passagem de ano contigo."

O inglês inclinou a cabeça curioso e aguardava mais informações.

"Posso?  O meu irmão acabou de me trocar..."

O inglês sorriu , já sabendo ao que ele se referia, "Claro. Entra."

Alfred fez o que o outro mandou e seguiu-o para a sala de estar, onde aterrou sem grandes formalidades no sofá.

"E vais ficar cá até quando?"    

"Amanhã de manhã? Se não for incómodo."

"C-claro que não..."

"Óptimo. Posso ir pousar as coisas lá cima?"

O inglês acenou afirmativamente e limpou as mãos ao avental, que Alfred só reparava agora que ele tinha, "Estás a cozinhar?"

"Erm... É quase hora do almoço idiota."

"DEIXA-ME AJUDAR! EU NÃO QUERO MORRER NO ULTIMO DIA DO ANO!"


##


"Chega para o outro lado!"

"Não! Chega tu!"

Lovino suspirou frustrado e tentou concentrar-se no ecrã que tinha á sua frente.

"Hermanito~ CHEGA PARA O OUTRO LADO!"

"Eu estou no MEU lado do sofá, tira tu o teu traseiro gordo daí!"

Romano olhou furiosamente para o português. Como ele se atrevia a chamar "gordo" ao traseiro do espanhol?  Aquele traseiro era digno de uma escultura renascentista...  Ups, os pensamentos dele estavam a divagar para outros assuntos...

"Calem-se os dois. Assim não consigo jogar."

"Finalmente alguém inteligente aqui." disse a sorrir para Luciano, que tal como ele , se tentava concentrar no jogo.

"Eu tenho de ganhar este jogo para me vingar do Halloween."

"Ainda a pensar nisso?"  disse o brasileiro com um sorriso convencido.

"Até me vingar, sempre."

"Lovi~ Não sejas vingativo. É um péssimo defeito."

"Cala-te."

"Não fales assim para o patrão..."  respondeu António amuado.

Afonso suspirou e levantou-se do seu sofá para se sentar ao lado de Luciano. Se tudo corresse como o normal, dali a nada aqueles dois iam começar a discutir e a agredirem-se. Não demorou muito até que esse cenário se tornasse realidade. Alguns minutos depois, Lovino corria feito doido atrás de António enquanto tentava ofendê-lo.

"Quer jogar?" questionou Luciano apontado para o comando da Xbox que tinha sido abandonado por Lovino no sofá.

"Hum... nem por isso." respondeu o português pegando num livro de poesia que tinha em cima da mesa.

"Velho desmancha prazeres, como sempre."

Afonso olhou irritado para o brasileiro mas nem se deu ao trabalho de responder. Luciano continuou a jogar mas depois acabou por pousar o comando.

"Que livro é esse?"

"O Guardador de Rebanhos , Alberto Caeiro."

"Poesia?"

"Fernando Pessoa..."

O brasileiro ficou pensativo e algum tempo depois perguntou:

"Lê para mim?"

Afonso voltou a lançar um olhar irritado, "Tu sabe ler. Para que preciso de ler eu?"

"Porque tenho preguiça. Além disso, você fazia isso antes muitas vezes. Não lhe custa nada."

O português respirou fundo e chegou-se mais próximo de Luciano para que ele conseguisse ver as enormes estrofes daquele gigantesco poema. Ele começou a ler num tom de voz normal que gradualmente se tornou mais baixo. Quando estava quase a terminar, Lovino (vermelho) e António (sorridente) regressaram á sala, fazendo os dois lusófonos saltarem assustados e afastarem-se para os lados opostos do sofá.


##


A tarde de Alfred começou de forma diferente daquilo que ele esperava. Ficou quase até escurecer lá fora a ajudar Arthur a limpar a neve e serrar alguma madeira para poder usar na lareira. Para azar de Arthur, o americano tinha decidido começar uma luta de bolas de neve e como tal, os dois tiveram de voltar para dentro, a pingar e a congelar, para tomar banho. Já bem no final da tardinha, e depois de muitas horas a tentar convencer Arthur a ir ver o fogo de artificio á beira-rio, Alfred sugeriu:

"Podíamos ver um filme!"

Arthur voltou da cozinha com uma travessa cheia de bolinhos e torradas com direito a uma caneca de café  e uma chávena de chá...

"Certo. Acho que ia dar o 2012 na televisão."

"Nunca vi... Mas pode ser."

Ligaram a tv no exacto momento em que o filme estava a começar.

"Não é irónico? Eles passam este filme sabendo que amanhã já 2012..."

"Não é irónico. É um aviso para aproveitares o teu último ano de vida.” respondeu Arthur enquanto atirava um cobertor para cima de Alfred para os tapar.

O americano ficou chocado, "Mas isto é tudo ficção!"

O inglês fez um sorriso malicioso e começou a falar numa voz assustadora:

"Os Maias previram isso. E tudo o que eles previram, concretizou-se."  , continuou a explicar toda a teoria  envolvida na previsão e de como as coisas acabariam segundo os maias.  Ele não acreditava nessa história e achava estúpido que algumas pessoas acreditassem e pela que Alfred fazia, ele estava  a acreditar.

"Eu- Eu não quero que tudo acabe!"

Arthur suspirou frustrado e disse num tom sarcástico:

"Não podes fazer nada para impedir."

Alfre encolheu-se e abraçou-se a uma almofada fitando muito atentamente a televisão. Em certa altura, o filme mostrava toda a Califórnia a desaparecer e Arthur viu o americano estremecer ligeiramente e na parte em que o Yellowstone entra em erupção ele quase que saltou do sofá.

"Muda de canal! Não quero ver mais!"

"Oh, mas ia agora entrar na parte melhor..."

"Se isso fosse em Inglaterra, aposto que também não querias ver!"

"Alfred, o Yellowstone não passa de uma borbulha para ti."

"Mas fez parte da minha adolescencia! Eu gosto dela." , fez biquinho e cruzou os braços.

O inglês voltou a suspirar e desencostou-se do sofá para chegar o comando, "Pronto, para que canal queres que mude?"

"Para aquele onde estava a dar o American Pie."

"American Pie?"  olhou de lado para Alfred, " Sério? American Pie?"

"Eu preciso de me animar."

"Ugh, ok."

"Arthur acorda o filme acabou."

"Hum..."

O americano agarrou-o pelos ombros e abanou-o suavemente, "Adormeceste no primeiro intervalo."

"Q-que horas são?"

"Sete e um quarto."

"Queres jantar?"

Em resposta, a barriga de Alfred fez um barulho estranho e ele corou ligeiramente. Arthur começou-se a rir e dirigiu-se para a cozinha .

"Queres ajuda?"

"Não!"  ouviu-se o britânico gritar da cozinha.

"Ok.  Olha, vou pegar no teu pc."

"Está no escritório."

O americano foi busca-lo e voltou a sentar-se no sofá.


##


Dan diz:

Sou tão idiota e estúpido


The Hero diz:

Ui?

Dan diz:

Eu não sou gente. Sou idiota e gay pelo Norge.


Gilbird s2 diz:

Alguma coisa está muito errada aqui...

The Hero diz:

Gil! Como vais?

Gilbird s2 diz:

Podia estar melhor.


The Hero diz:

?

Gilbird s2 diz:

O meu irmão convidou montes de gente para vir cá casa.

The Hero diz:

Isso é mau? Pensei que tu adoravas lugares cheios de gente a dançar "Disco Pogo".


Gilbird s2 diz:

E gosto. Mas é que está ali o Aristocrata e a Elizabeta no sofá. E isso é deprimente.

Digo, chato.*


The Hero diz:

Pega nela e leva-a para um sítio onde não tenha mais ninguém.

Gilbird s2 diz:

Eu... se calhar vou leva-la á praia fluvial para ver o fogo de artificio...

The Hero diz:

Boa sorte com isso.

Dan diz:

Voltei!  Oi Alfred!


The Hero diz:

Que raio de confissão foi aquela?


Dan diz:

Qual confissão? Eu acabei de regressar do WC.


The Hero diz:

Vê o histórico...


Dan diz:

OMG! NÃO FUI EU QUE ESCREVI AQUILO!! OMG.


Gilbird s2 diz:

Então foi quem? -.-'


Dan diz:

FOI O PETER! EU VOU MATAR AQUELE MIUDO!!!!


##


"O jantar está pr- De que te estás a rir?" perguntou intrigado Arthur ao espreitar pela porta da cozinha.

"Foi o Peter" , continuou-se a rir até estar a chorar , "Apanhou o msn do Dan ligado e começou a escrever coisas aleatórias."

"Um dia ainda matam o miúdo."

Alfred continuou a rir-se e desligou o pc, deixando-o em cima da mesa, "Parece que vai ser hoje."


Depois do jantar ficaram a ver TV á espera que chegasse ás onze e meia. Quinze minutos, no máximo, eram o suficiente para chegar á praia fluvial onde eram libertados os foguetes. Quando chegou á hora, os dois vestiram um casaco e caminhavam lentamente sobre a neve.  O silêncio não era constrangedor mas ainda assim, Alfred queria falar com o inglês.  Olhou para ele e viu-o a esfregar as mãos para tentar aquecer.

"Queres uma luva?"

"N-não é necessário..."  respondeu o outro, surpreendido, "Mas obrigado ..."

Alfred suspirou e tirou a luva da sua mão direita atirando-a a Arthur, que ficou curioso com essa atitude, "Mas assim vais ficar com uma mão fria e outra quente..."

O americano sorriu levemente e aproximou-se do inglês agarrando a sua mão esquerda que também não tinha luva,  "Agora já não."

Ao principio, o inglês ficou tenso com o súbito toque mas depois relaxou e enlaçou os seus dedos nos de Alfred, aproveitando o calor... Continuaram a caminhar silenciosamente até Alfred começar a assobiar uma musica que era vagamente familiar a Arthur. 

"Franz Ferdinand? Desde quando ouves música británica?" , perguntou, voltando-se para o americano que fazia pequenas bolas de vapor e tinha a cara rosada do frio.  O outro fixou os seus olhos nos de Arthur enquanto procurava alguma resposta coerente, mas aqueles olhos distraiam-no... Se Arthur deixasse, ele podia perder-se naqueles olhos...

"Hum... desde nunca. Calhou..."

Arthur riu-se ligeiramente e aconchegou o cachecol no pescoço, sentindo-se a ser puxado pelo americano. 

Quando chegaram á beira-rio depararam-se com vários grupos de pessoas e de casais que se tinham reunido no mesmo sítio. Alfred podia jurar que no canto mais extremo viu até mesmo Gilbert e Elizabeta, mas não podia dizer ao certo. Sentiu um suave puxão na mão e a sua atenção retornou para Arthur.

"Demoramos mais do que o planeado... Vamos lá para a frente? Deve estar a começar."

"Tenho uma ideia melhor! Anda!"

   O americano desatou a correr levando a rasto Arthur que protestava e gritava para ele parar.  Subiram uma pequena colina na zona mais oeste da praia fluvial e sentaram-se do outro lado , que tinha menos neve, tendo uma vista privilegiada sobre o rio.  Alfred deixou-se sentar no chão brutamente, trazendo junto Arthur que caiu quase em cima dele.

"Hey! Cuid-"

Uma luz forte apareceu no ar logo seguida de um estrondo.

"Olha! Começou!"

Arthur voltou-se a tempo de ver mais um clarão colorido e começou-se a ouvir o eco das pessoas que estavam na praia a começar a contar de forma decrescente até 0. Alfred começou também a contar baixinho, e ia no 5 quando calhou de olhar para Arthur e o viu a fitar atentamente o céu.

4

3

Agora ou nunca...

2

1

"Feliz ano novo!" disse o inglês sorrindo e rapidamente voltando a olhar para o céu, que se enchia de cores e barulho.

"Feliz ano novo..."

"Espero que este ano seja melhor..." , continuou o inglês.

"Vai ser... tenho a certeza..."

"É..."

Alfred respirou fundo e puxou bruscamente o seu braço trazendo, mais uma vez, Arthur a rasto  que só parou no colo dele. Vermelho e chocado.

"Eu...", engoliu em seco e encostou a sua testa na dele, "Eu estive a pensar no assunto e... Eu... Não posso prometer nada mas... vou tentar fazer o teu ano melhor..."

Ainda mais chocado, Arthur piscou os olhos diversas vezes até as palavras do outro começarem a fazer significado na sua cabeça. Alfred, ao ver a confusão de Arthur, lembrou-se das palavras de Matthew sobre o facto de o inglês ser demasiado lento. Então Arthur não ia entender? Ele teria de explicar nesse caso.

Encostou suavemente os seus lábios aos do inglês esperando que a qualquer momento o outro o fosse puxar para longe... Ficou surpreendido ao sentir uma mão na sua nuca que o fazia aproximar-se ainda mais.  Então Arthur entendia!

Sorriu abertamente e afastou-se só um pouco. Continuava a ouvir os barulhos do fogo de artificio, mas a única coisa que conseguia ver agora era Arthur, envergonhado e espantado, mas sempre fiel a si.

"Idiota."

O inglês agarrou novamente em Alfred retribuindo o beijo, mas desta vez, numa forma mais prolongada. Depois de se separarem, o americano abraçou-o, tentando por um lado manter o calor e por outro manter-se próximo de Arthur, que lhe fazia festinhas no cabelo e continuava a ver o fogo de artifício.

Quando o espectáculo acabou, Arthur levantou-se e puxou Alfred.

"Vamos embora?"

"Claro. Tenho frio e quero dormir."

"Ficas comigo hoje?"

O americano sorriu e coçou a cabeça.

"Hoje e sempre. Não vou deixar a minha princesa sozinha nunca."



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Notas finais do capítulo

: E foi assim que eu andei a enrolar o capítulo final, que ficou cliché, e que a minha primeira fic acabou.
Obrigada por seguirem até aqui, e por todos os reviews e inspiração.
Obrigada, obrigada e obrigada. ♥