Sufoco: Lutando Por Um Amor. escrita por MelissaC


Capítulo 31
Capítulo 31: Outra parte da história.


Notas iniciais do capítulo

ooi, vim postar sobre um pouco da vida do nosso principe Daniel.
Kisses



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Outra parte da história.

          Eu nasci em 1846. tive uma vida comum de príncipe daquela época. Uma vida extremamente fácil, e sem proveito algum. Ao completar 18 anos eu teria que me casar. Era uma tradição da minha família. E se eu não casasse com 18 anos eu não casaria mais.

         No fim de 1863 eu conheci uma bela princesa. Aurea. Ela era a mais bela princesa de todas as épocas. Nunca conheci princesa como ela. Perfeição era seus lábios e seus cabelos cheirava a o primeiro sol da primavera.

         Eu a pedi em casamento. Ela não aceitou. Mas não por quê ela não gostava de mim, mas sim por que ela amava outro, o jardineiro. Meu tio enlouqueceu quando eu disse que ela podia não aceitar. E antes mesmo de eu ir vê-la pela primeira vez meu tio já a jurou de morte.

         Enfim isso aconteceu. Ela não aceitou casar comigo e meu tio mandou matar toda a família dela. E assim se fez. Eu sofri muito, pois ela era meu primeiro amor.

         Mesmo com a morte dela eu ainda deveria me casar. Mas eu não queria outra a não ser Aurea. Rejeitei todas até completar 19 anos. Tudo se perdeu para mim.

         Dezoito dias depois que eu fiz aniversário algo incomum me acontece. Aurea me aparece.

         Absolutamente mais do que linda. Muito mais que perfeita. Contudo ela havia se tornada má e rancorosa. Tentei explicar que nada tinha sido culpa minha. De inicio ela pareceu entender. Mas depois ela quis se vingar. E me transformou.

         Depois disso eu nunca mais ouvi falar em Catherine Aurea.

P.V. Renesmee

         “O que você disse?” eu não consegui acreditar no nome que ele havia acabado de dizer. “Catherine Aurea?”

         “Sim, por quê?” ele estava tão confuso quando eu.

         “Ela que sequestrou Jacob acreditando que ele era o tal de Kristopher.”

         “Esse era o nome do jardineiro do castelo de Aurea.”

         “Não pode ser Daniel.” eu disse extasiada. “Não pode ser a mesma pessoa. Ela Aurea que você fala ela era doce e meiga a Catherine que sequestrou Jacob era louca de dar pesadelos.”

         “Calma Nessie. Você precisa se acalmar. Vem vamos dormir.” ele me puxou pelo braço até o meu quarto.

         Senti a claridade ferir meus olhos. Virei-me para o lado mais nada me adiantou. Senti um leve corpo balançar a cama, mas mesmo assim eu o ignorei. Comecei a ser sacudida.

         “Nessie? Nessie?” Falava Aleph.

         “Oi meu pequeno.” eu disse virando e levantando as cobertas para que ele se deitasse ao meu lado. “O que foi que você tá aqui tão sedo?” eu o abracei.

         “Tem um homem estranho ai.” ele disse se aconchegando na minha barriga.

         “Quem?” esfreguei meus olhos.

         “Não sei.” ele disse se levantando e saindo correndo.

         “Aleph.” eu gritei, mas de nada adiantou. Levantei-me e fui até a sala de pijama. Não tinha ninguém lá.

         Fui até a cozinha vazia. Fui até a geladeira e peguei um pedaço de bolo de chocolate. Peguei um copo e enchi de refrigerante de uva. Sempre que eu bebia isso eu me lembrava de Josh. Senti calma e tranquilidade transbordar de mim. Olhei pela porta da cozinha e vi meu tio Jasper.

         Sentei-me na primeira banqueta do lado esquerdo. Preparei para por o primeiro pedaço na boca mais fui interrompida.

         “Você tem que comer coisas mais saldáveis.” disse meu pai tirando o prato da minha frente.

         “Pai, me devolve isso.” eu disse olhando feio para ele.

         “Acho que não.” ele jogou todo o bolo no lixo e pegou uma pera. “Come isso.” ele jogou para mim. Deixei cair no chão. “Nessie.”

         “Foi sem querer.” tentei parecer inocente. “Cadê o Aleph?”

         “Ele deve estar se escondendo no armário de novo! Disse que não sai de lá até você ir salvar ele.” bufei.

         “Ele teve pesadelo de novo?” me levantei e caminhei até a sala ao seu lado.

         “Não ele só reconheceu o Daniel em uma pintura na casa da Catherine e achou que ele malvado.”

         “Então o Dan te contou.” ele assentiu enquanto subíamos as escadas. O quarto de Aleph era o primeiro do corredor.

         Bati na porta, mas ninguém me atendeu. Entrei no quarto todo bagunçado. O armário estava logo de frente à porta. Bati várias vezes.

         “Qual é a senha?” ouvi a sua voz de lá de dentro.

         “Aleph sai dai de dentro.” ele abriu uma pequena fresta para poder me ver. Depois de muito observar ele saiu. “O que você estava fazendo ai?” eu disse dando a mão para ele.

         “Escondendo-me, mas você veio me salvar. Como você sabia que eu estava aqui?” ele parou de andar.

         “Um passarinho me contou.” eu baguncei seu cabelo.

         “Você conversa com pássaros?” ele disse animado.

         “Um dia você vai entender.” ele sorriu para mim.

         “Oi, pequeninos.” disse Dan. Aleph arregalou os olhos. “Como vai a pequenina mamãe?”

         “Eu tô bem!” sorri.

         “E você?” ele se referiu a Aleph, que estava estático.

         “Aleph está tudo bem, ele não vai te machucar.” ele se agarrou na minha perna. Eu o peguei no meu colo ele afundou a cabeça no meu ombro. “Sempre que você estiver comigo você estará bem.”

P.V. Bella

         E lá estava ele. Só seus olhos abetos, um sorriso plantado em sua face e a esperança de viver. E lá estava ele de volta a vida. Peguei sua mão e ele apertou de volta.

         “Senti muito a sua falta Jacob.” eu disse me debulhando em lágrimas secas de felicidade.


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