3 semanas depois

                               POV Annabeth

                Já faz 3 semanas que eu terminei com o Percy. Eu não parava de sentir aquela dor no peito, era como se eu estivesse sentindo que alguma coisa tivesse acontecido com ele.

                Meu telefone tocou, atendi, com uma pequena esperança que fosse ele.

- Alô?

- Annabeth? Sou eu, a Thalia

- Ah, oi Thalia. O que foi?

- Será que hoje nós duas poderíamos almoçar juntas?

- Claro Thalia! Mas por quê?

- Eu quero conversas com você, é muito importante.

- Então tá. A gente se encontra onde e que horas?

- Que horas vocês sai para o almoço?

- Meio dia e quinze.

- Me encontra lá no Subway ao meio dia e trinta e cinco. No Subway de sempre.

- Tá bom. Tchau.

- Tchau.

                Desliguei o telefone e olhei o meu relógio, eram meio dia. Comecei a fechar as telas do computador (salvando-as antes) e arrumar as coisas na minha mesa. Eu ia sair mais cedo, meu chefe havia me dado umas semanas de férias, para ser mais exata, sete semanas (1 mês e três semanas, quase 2 meses).

                Terminei de arrumar minhas coisas e sai, indo direto para o Subway. “O que será que a Thalia quer conversar comigo que seja tão importante?” perguntei-me entrando no Subway. Olhei em volta, Thalia estava sentada em uma mesa meio escondida, fui até ela.

- Oi Tha! – falei, ela me olhou.

- Oi Annie. – falou tirando os olhos do iPhone e depois o guardando.

- O que você quer falar comigo de tão importante?

- Primeiro, vamos comer. Segundo, eu falo o que eu quero. E terceiro, quero, e vou, te dar uma coisa.

- Tá bom. – falei mesmo estando muito curiosa.

                Pegamos (fizemos) nossos sanduíches e voltamos para a mesa, comemos em silêncio e ficamos nos encarando em um silêncio sinistro.

- Então... O que você queria falar comigo? – perguntei quebrando o gelo.

- Bem, Annabeth, é provável que você me questione sobre o que eu vou falar agora, mas primeiro escute e depois questione.

- E o que você vai falar? – perguntei. (Já ouviu o ditado: “A curiosidade matou o gato/A curiosidade mata gato”? Bem, se for verdade, já matei uns 20 só agora!) [n/a: aí é phoda! kkk]

- Bem, Annabeth, o Percy, por causa de que você foi embora, ele não tem feito nem comido nada, ele perdeu o motivo de viver, ele nem ao menos vai trabalhar, passa o dia todo na cama e só bebe água e toma banho. – quanto mais ela falava mais o meu coração doía, mas ao mesmo tempo a raiva crescia. – Parece que ele está morrendo sem você Annabeth.

- Ele bem que merece, estava me traindo. – falei meio raivosa, mesmo com meu coração doendo.

- Você não tem ideia de como está errada. – falou. Olhei em seus olhos. – Annabeth, ele foi até aquela loja daquela mulher para comprar uma coisa, ela é uma filha de Afrodite sete anos mais velha que o Percy, ela é casada e tem um filho, ela é dona de uma das mais famosas lojas de alianças de Nova York.

- E como você pode ter certeza de que ele não estava me traindo Thalia?

- Primeiro, eu fui até a casa dele e falei com a empregada dele porque ele estava dormindo e depois fui até a loja e conversei com a Miranda, dona da loja, e ela me deu esse vídeo. – mostro um DVD que tirou da bolsa.

- Vídeo? – falei confusa.

- Annabeth, esse vídeo é da câmera interna da loja, mostrando o que aconteceu naquele dia, e tem vozes. Annabeth você não tem ideia do erro que cometeu. Volte para o lugar onde você está morando agora, assista esse DVD e decida o que você vai fazer depois. – ela levantou-se, levantei-me junto. – Até mais Annabeth.

- Até mais Thalia.

                Ela saiu e eu sai um tempo depois.

                Quando voltei ao meu trabalho segurei-me para não colocar o vídeo no meu laptop e assisti-lo.