Perigos Em Meio À Corte De Inazuma escrita por Miyuki Suzuno Oowashi


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Esse cap minha colega que escreveu! Não fui eu!



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Em meio ao século XVIII, existia um reino chamado Inazuma. O rei, de 21 anos, e sua rainha, de 19 anos, estava tendo muitos problemas em relação ao governo; seus súditos estavam revoltados por causa de impostos e a rainha esperava uma criança, mas já que a gravidez era de risco, teria de ficar á cama por 9 meses. Mas, a história se concentra em meio a duas garotas órfãs que se conhecem desde a morte de seus pais. Elas se chamam Miyuki Shimizu, uma moça de cabelos castanhos que caem até os ombros e olhos azuis, e Sandara Kiryu, uma moça de longos cabelos brancos azulados e olhos verdes. Ambas possuem a mesma idade: 18 anos.

As duas descobriram aos 13 anos que seus pais foram mortos pela Guarda Real, desde então, mudaram suas vidas para ficarem contra o governo do rei, tornando-se ladras.

Agora, aos 18 anos, cansaram-se de receber leis injustas do rei e fizeram um plano: Sandara, que sabia se disfarçar muito bem, se infiltraria na Corte real e acabaria de uma vez com o governo que acabou com a vida de seus pais.

O sol pairava sobre as árvores da floresta, a rua era calma e vazia, nenhum animal á vista, era um dia perfeito para um dos nobres mais ricos de Inazuma, Suzuno Fuusuke. Sua carruagem estava carregada com vários documentos reais e algumas jóias que a rainha havia pedido. Parou-a sob algumas árvores, o que a deixava invisível sobre olhares longínquos. Olhou pela janela e antes que pudesse voltar seu olhar para trás, desmaiou, atingido na nuca por algum objeto de metal. Pode apenas ouvir uma voz feminina que era abafada por um pano:

–Pegue o que puder... Fico de olho neste aqui.

Algo girou seu corpo para que ficasse de frente para o teto. A menina se aproximou dele, achando que estava desmaiado e tirou o pano que cobria sua boca. Ela olhou para ele com um olhar malvado e falou:

–Que coisa... Eles sempre são pegos de surpresa. Bakas.

–Quem é você?

A menina se levantou, pegou o objeto de metal, mas o largou logo. Puxou o garoto pela blusa e falou:

–Pergunte a um de seus amigos que já foi assaltado pela de cabelos brancos.

A menina jogou o garoto no chão da carruagem e chutou seu rosto, fazendo-o desmaiar de vez. A porta da carruagem se abriu e dela, a outra menina surgiu, com um saco de pano cheio dos tesouros. A de cabelos brancos se virou, revelando o garoto desmaiado.

–De novo Sandara?

–Aff, me deixa ter um pouco de diversão. Agora, pegou tudo?

–Sim.

–Então vamos logo, Miyuki.

As duas saíram correndo pela floresta, passando pelas partes mais densas dela e acabaram chegando em seu esconderijo, uma cabana de madeira no topo de um morro que era escondido por árvores. Entraram e jogaram o tesouro na mesa, avaliando os papéis e as jóias. Sandara pôs seus pés sobre a mesa e começou a ler os documentos reais. Ela os jogou para um canto da sala e se virou para Miyuki.

–Nosso plano ocorrerá hoje. Já estou cheia das leis desse rei.

–Mas, e as suas roupas, como conseguiremos roupas de nobres?

–Já pensei nisso há muito tempo... - Sandara andou até a cama e de baixo dela, tirou uma caixa e a abriu e tirou dela um belo vestido de nobre. Ela o pôs sobre a frente do corpo e se virou:

– Roubei isto de uma carruagem de um marido que levava este vestido á sua esposa. Agora apenas precisamos de sapatos, maquiagem e uma peruca.

–A peruca já tenho e o sapato também. - disse Miyuki, puxando do guarda roupa, uma peruca castanha e cacheada e um sapato.

–E a maquiagem eu posso fazer de materiais naturais. - disse Sandara, indo para a cozinha.

Miyuki ajudou com o vestido e a peruca, já a maquiagem Sandara teve de fazer, já que Miyuki não sabia passar. No final, Sandara estava irreconhecível: o seu vestido era azul marinho, de manga comprida; na parte da cintura, partia um pano que se dividia ao meio, fazendo aparecer uma parte branca do vestido. Seu cabelo era solto, mas era parte preso por um laço branco e azul. Miyuki pôs Sandara na frente do espelho, onde se olhou e adorou a ideia de que, com este disfarce, poderia finalmente dá um basta no governo que assasinou seus pais.

Todos estavam muito felizes com a parada que o rei e a rainha tinham feito para os súditos. Todos os nobres estavam vendo junto ao resto da população, mas os nobres da corte olhavam pelas janelas do castelo. Com todos distraídos pela parada, foi fácil para que Sandara se infiltrasse como uma “nobre”. Procurava por aquele que fosse um dos da corte, mas estava difícil, começava a achar que seu plano seria mais difícil do que imaginava, mas seus pensamentos se disiparam quando sentiu seu ombro batendo contra outro, um masculino. Olhou para o ombro e viu o símbolo da corte, um dragão com um “I” atrás dele. Desta vez olhou para o rosto do garoto: cabelos azuis e olhos cinza, muito bonito. O garoto se curvou para frente, fazendo um tipo de reverência e falou:

–Minhas desculpas senhorita...

–Kiryu. Sandara Kiryu.

–A senhorita não é daqui, é?

–Não. Sou nova na cidade e procurava fazer parte da corte, pois eu era da corte da minha antiga cidade e estava prestes a ser promovida para um cargo mais alto. Você é da corte daqui, não é?

–Sim. Acho que posso lhe ajudar com essa questão. Depois da parada, irei falar com o rei e se ele aprovar, você poderá fazer parte desta corte, senhorita Kiryu.

–Me chame de Sandara.

Mais fácil do que eu pensei... - pensou Sandara.

–Desculpe, mas... Qual é o seu nome?

–Meu nome é Nitsuke Korewa. Me chame de Nitsuke.

Ela aproveitou a parada ao lado de Nitsuke. Ao final da parada, Nitsuke levou-a até a entrada da sala da corte, onde o rei pensava em algum assunto político. Nitsuke a parou antes de entrar na sala e falou:

–Eu sou, depois da rainha, a pessoa mais próxima do rei Tsunami, então tem boas chançes dele aceitá-la na corte, mas ele também é muito seletivo em relação ás pessoas que fazem parte da corte.

–Entendo. Vá. Esperarei-o bem aqui.

Passaram-se horas, até que Nitsuke saiu da sala da corte com um olhar triste, mas ao olhar para Sandara, sorriu. Sandara deu um sorriso de felicidade, mas por de baixo de seu vestido, esse sorriso era de esperteza e era malvado. Nitsuke falou da boa notícia e levou Sandara para um grande salão, onde haviam sofás, mesas para jogos e para leitura, prateleiras com vários livros, dentre outras coisas boas para se fazer em tempo livre. No sofá no centro do salão, estavam sentadas duas garotas lendo, uma de cabelos ruivos e a outra com os cabelos azuis. Na janela estava uma garota de cabelos verdes. Na mesa de jogos, estavam dois garotos jogando cartas, um de cabelo castanho e outro de cabelos brancos aloirados, já na prateleira, estava escorado um garoto com cabelos ruivos. Todos olharam para Sandara e para Nitsuke.

–Gente, esta é Sandara, ela será parte da Corte Real de agora em diante. Sandara, aquelas no sofá são Natsumi e Haruna. Aquela na janela é a Aki. Aqueles dois bakas na mesa são Endo e Goenji. E aquele escorado na prateleira de livros é o Hiroto.

–Prazer. - disseram todos.

–Prazer. - disse Sandara.

Vamos ver por quanto tempo este governo consegue se manter em pé comigo por aqui...- pensou Sandara, indo se juntar ás pessoas nas suas atividades.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem! ^^



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