O Diário De Percy Jackson escrita por


Capítulo 24
Finalmente felicidade...


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo triste...
Eu sei que prometi para a Bia Valdez que iria terminar a fic nessa semana, mas infelizmente fofa, não vai dar. Minhas aulas correm o risco de se estender até janeiro, e eu estou estudando a tarde também para pagar aula; e ainda tem a formatura da escola em que a minha mãe e diretora, e enfim a semana tá puxada. Então não posso garantir terminar essa semana, mas de quarta-feira da semana que vem não passa viu?!
Capítulo dedicado a Bia Valdez, por tanta curiosidade e por tantos garindos, ou grunidos do review passado!



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Aquela notícia simplesmente me acabou por dentro. Eu já era órfão de pai, e não queria perder minha mãe, muito menos o irmão que eu ainda nem conheço. Annie e Paul não estavam melhores que eu: Annabeth tinha os olhos vermelhos de tanto chorar, Paul tinha lágrimas de tristeza descendo pelo rosto em cascatas fortes. O médico saiu da sala avisando que iria se preparar para a cesárea, nós o acompanhamos, mas paramos no refeitório para conversar e comer alguma coisa, o médico disse que nos avisaria quando a cirurgia começasse para que pudéssemos ficar esperando fora da sala de cirurgia. Estávamos em um silencio triste, e foi Paul que o quebrou:

- Eu gostaria de dizer a você Percy que eu não tinha a intensão de fazer sua mãe passar por isso... – provavelmente ele ia continuar falando, mas eu o interrompi.

- Não fale mais nada Paul, a culpa não é sua. O que eu tenho a lhe dizer é: Obrigado por fazer minha mãe feliz, ela nunca amou ninguém depois do meu pai, e tenho certeza que esses foram os melhores meses da vida dela desde que ele morreu.

Ele ia argumentar, mas dessa vez foi Annie que o cortou.

- Paul, por favor, já é ruim o suficiente ela correr risco de morrer dentro de poucos minutos, não piore as coisas puxando para si todas as culpas. Independente de tudo Sally estava feliz e é essa a sua culpa, fazer ela feliz.

Ele parecia mais conformado quando se levantou e foi pegar um lanche para ele, mas essa expressão sumiu assim que ele voltou, pois o médico havia chagado avisando que a cirurgia iria começar Paul simplesmente largou a bandeja em cima da mesa e saiu atrás do médico, deixando Annie e eu sozinhos. Ela se levantou, andou até mim, me puxou pelo braço me levantando e depois me deu um abraço bem apertado, como se estivesse dizendo “mesmo com sua mãe correndo risco de vida juntamente com seu irmão, eu estarei aqui mesmo se o pior acontecer”, não resisti ao momento e a beijei. Mas não como aqueles beijos que a gente dava antes, esse parecia mais apaixonado que todos os outros, a empolgação foi tanta que ficamos sem ar em poucos segundos.

- Eu estou aqui com você.

- Eu sei.

- Eu te amo!

- Eu te amo mais!

- Você sabe que isso é impossível?

- Nada é impossível.

Beijamo-nos de novo, só que mais calmamente; só depois fomos nos juntar a Paul. Ele estava sentando em uma poltrona branca olhando a porta da sala com as lágrimas escorrendo pelos olhos; eu sabia que devia confortá-lo de alguma forma, mas simplesmente não sabia como. Coloquei minha mão no seu ombro e ele fez uma coisa que eu nunca esperaria dele: abraçou-me. Ele chorava como uma criança, devia estar bem parecido comigo.

- Se eu perde-la... – ele soluçou - ... meu primeiro filho, não pode acontecer... – ele soluçou de novo - ... eu não vou aguentar Percy...

- Não vai acontecer nada – eu gostaria de ter soado mais confiante – minha mãe é uma das pessoas mais fortes que eu conheço, ela sai dessa.

Ele se afastou, voltando a se sentar e mirar a parede, só que dessa vez, ele não estava mais chorando, me sentei um pouco distante, em um sofá, no colo de Annabeth que fazia cafuné em meus cabelos, estava tão concentrado em tentar esquecer de tudo o que estava acontecendo, tentando só me deliciar com os carinhos de Annie, que peguei no sono. Por sorte não sonhei, caso contrário já podia até adivinhar o enredo. Depois de pouco tempo, senti alguém me sacolejando e me chamando, era Annie.

- Percy – ela dizia – o médico está aqui... – ela ia dizer mais alguma coisa mas ao som da palavra médico eu pulei do seu colo e corri em direção ao médico que ia começar a falar alguma coisa a Paul, mas vendo que eu me aproximava resolveu esperar.

- Bem já que os dois homens da casa estão aqui, devo acrescentar que tem mais duas pessoas querendo falar com vocês, mas no caso do homem mais novo, ele está super curioso para conhecer seu pai e seu meio irmão.

Paul parecia querer sair pulando, correndo e gritando de tanta felicidade, o meu coração acelerou; minha mãe conseguiu no fim das contas.

- Só que Sally está ainda desacordada por causa dos medicamentos, Tyson vocês podem ver pelo vidro do berçário, ele terá que ficar aqui pelo menos mais um mês, por causa de ter nascido prematuro, já Sally, dependendo da reação do organismo dela, poderá sair até o fim da semana.

Acompanhamos o médico até a janela do berçário onde conheci meu irmãozinho Tyson. Ele tinha os cabelos pretos da minha mãe, mas seus olhinhos eram meio azuis e meio verdes, uma combinação perfeita dos olhos dos pais. Eu não poderia me sentir mais feliz. Sou o irmão mais orgulhoso do mundo por ter uma mãe e um irmão muito fortes.

A partir de agora, tudo vai ser um mar de rosas, posso sentir isso.


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Notas finais do capítulo

Tá pequeno eu sei, mas meu tempo tá curto. No próximo eu vou pular anos e fazer uma coisa bem romântica.
Contagem regressiva, faltam só três!
Vou chorar...
:'(



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