Steiner e Meminger escrita por Mrs Jones


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oie gente!
Vocês agora devem estar pensando "até que enfim!" porque eu andei muito sumida mesmo kkk. Sorry! Gente, meu pc deu a louca (na verdade ele já tava meio ruim) e eu tive que mandar formatar, sem falar que eu quase caí para trás quando vi a quantidade de poeira lá dentro. Depois de limpá-lo e formatá-lo finalmente consigo usá-lo direito. Fiz até uma capa para a fic como vocês devem ter visto (e eu espero que tenham visto). Não ficou mto boa, mas foi o melhor que pude fazer (deem um desconto, aprendi a mexer no photoshop há pouco tempo kkk).
Bom, tive umas dúvidas ao escrever esse capítulo porque não tinha certeza se na época da história já utilizavam o rádio como fonte de notícias (creio que sim, na verdade é uma coisa meio idiota de se pensar), uma vez que não sei muita coisa sobre a Alemanha nessa época. Também não tenho muita certeza se as pessoas tinham o costume de viajar de avião, por isso se acharem que as coisas que escrevi no capítulo estão muuuito erradas, ignorem. Tentei fazer o melhor na hora de escrever, mas se saiu um lixo, apenas me digam e eu reescreverei, ok?
Ah, sabem que eu assisti dois filmes esses dias? O Diário de Anne Frank e o Menino do Pijama Listrado. Achei os dois no Youtube, mas o da Anne Frank é em preto e branco e está legendado. Mesmo assim são dois filmes que me emocionaram muito. Não só pela história, que me fez lembrar a Menina Que Roubava Livros, mas também pelo o que o filme transmite. Vale a pena assistir. Confesso que chorei muito no fim de ambos kkkk. Bem, que poderiam transformar A Menina Que Roubava Livros também em filme, mas eles teriam que saber muito bem como passar a emoção que o livro passa. Vocês não acham?
Ok, então espero que aproveitem a leitura. Kisses!



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Rudy Steiner acabara de se despedir de Liesel Meminger. Já a caminho de Nova Iorque, ele pensava o quanto aquele tempo longe de seu amor seria difícil.

E pensar que haviam passado por tanta coisa juntos. O futebol na rua Himmel, a escola, os roubos... Haviam enfrentado uma guerra e sobrevivido a ela. Isso com certeza, era algo pela qual se orgulhar. Estavam ali, vivos... E se amavam...

"Queria que você estivesse aqui", ele pensou, tenso pela viagem. Nunca fora fã das alturas, e mesmo sua mãe estando a seu lado, apertando sua mão, ele ainda não conseguia ficar tranquilo.

Liesel se sentara à frente de casa. "Queria que você estivesse aqui", pensou. Logo agora que haviam conseguido se entender, que finalmente tiveram a coragem de se declarar um ao outro... Logo agora precisavam se separar...

"Destino, porque você é tão mal?", Liesel pensou. "Primeiro leva meu irmão embora, tira meus pais biológicos de mim. Então simplesmente me dá uma nova família. Uma nova mamãe, um novo papai. Me ensina a ler, mas também me ensina a roubar. Me apresenta a um judeu. Faz eu me apaixonar por um Zaukerl e então novamente tira minha família de mim. Mas, Destino, então você consegue uma nova família para mim, não é? E me faz passar dez anos pensando num certo garoto... E vejam só, ele não morreu. Apenas passou dez anos sem saber que estou viva, sem sequer saber o que me aconteceu todo esse tempo. E agora... você nos une... Você é mesmo muito estranho. Você me deu muitas coisas, mas tirou tantas outras de mim... Que mais me falta acontecer?"

Liesel não deveria sequer fazer essa pergunta, nem mesmo em pensamento. Que mais faltava lhe acontecer? Quer uma dica? Nunca faça essa pergunta a si mesmo. É como se o Destino gostasse de acabar com a vida das pessoas. Ele simplesmente sabe como deixar as coisas ainda piores...

É por isso que odeio esse tal de Destino...



A notícia chegou pelo rádio. O avião caíra...

Toda a alegria.

Toda a esperança.

Tudo o que havia em Liesel acabou.

Desabou. Desabou como a Rua Himmel desabara a alguns anos atrás. Mas na Rua Himmel ainda restara poeira, destroços, lembranças. E a Rua Himmel fora reconstruída.

E Liesel...

Em Liesel não restara nada. Nada de alegria. Nada de esperança. O futuro que ela imaginara se quebrara em vários pedaços. Era impossível reconstrui-lo. Só restara a poeira das lembranças. E o doce sabor dos beijos. O conforto dos abraços...

O amor? Esse era o que permanecia intacto.

O resto todo virara cinzas. Ela jamais poderia se reconstruir. Não poderia renascer, como renascera naquelas últimas semanas...

Acabou tudo...



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Notas finais do capítulo

Não me matem!!!! Tudo bem, sei que vocês irão me detonar com palavras, mas deixem reviews.
PS.: Não aconteceu o q vcs estão pensando. Só digo isso pq não quero q abandonem a fic.