“-Mapa do maroto?- Anne perguntou para a Rose.

–É um mapa que o avô do Thiago e seus amigos fizeram quando estudaram em Hogwarts e ele mostra onde estão as pessoas em Hogwarts- explicou Rose.

–Eu já havia olhado no mapa, mas não conseguia achá-la, pensei que fosse por ter muita gente, elas não aparecem aqui então só podem estar em um lugar- Thiago disse enquanto descia os últimos degraus e rumava para o quadro da mulher gorda.

Nós quatro saímos à procura da Daphinne e da Lilian pelo castelo.”

POV- Rose

Oi, Primeira vez que estou narrando, não é demais, mas é melhor começar a narrar logo a história. Estava muito preocupada com as meninas, afinal o que aconteceu com elas?

Saímos da torre da grifinória e fomos acompanhando com o mapa os acontecimentos no castelo quando chegamos perto das escadarias que eram o atalho para o sétimo andar me virei para subi-las, porém meu primo me interrompeu.

–Aonde vai Rose?- Ele perguntou um pouco divertido.

–Para a Sala Precisa- disse como se fosse o obvio.

–Mas porque para a Sala Precisa?- ele perguntou debochado, confesso que estava querendo esganá-lo.

–Deixa eu ver mamãe, papai e o tio Harry sempre me contaram que a sala era a única parte do castelo que não aparecia no mapa- disse como se explicasse a uma criança.

–Você acha mesmo que meu pai sendo auror não iria colocar a sala no mapa?- ele disse.

–Mas já olhei o mapa varias vezes e nunca a vi- eu disse incrédula Thiago só podia estar brincando comigo.

–Papai colocou um feitiço para que ela só aparecesse para quem o executasse, se não qualquer um poderia vê-la facilmente- ele disse meio que debochado (N/A meio?), ok, ele estava debochando de mim- e ainda diz que é inteligente- ele disse a ultima parte baixinho para me provocar.

–Se eu não tivesse preocupada com elas eu te esganaria agora- disse brava.

–Gente deixem as discussões familiares para depois, agora precisamos encontrar as meninas- Anne disse preocupada.

–A Anne está certa precisamos encontrá-las, se não é a sala precisa o lugar, qual é?-Mel perguntou já sem paciência.

–Simples a Floresta Proibida- Thiago disse apontando para a floresta.

–Na floresta? Tem certeza?- Perguntei receosa.

–Claro, nenhum aluno pode sair sem permissão dos limites de Hogwarts durante a noite- ele disse.

–Como você pode dizer isso com tanta certeza?- Anne perguntou curiosa.

–Já tentei, mas não tive sucesso- ele respondeu.

–Então vamos para a floresta- disse Mel.

Andamos pelos corredores tentando fazer o mínimo de barulho possível.

–Esperem- sussurrou Thiago olhando para o mapa atentamente- Se escondem aqui rápido, Filch está vindo pra cá- ele disse apostando para uma sala vazia, entramos e esperamos o velho passar, não sei como ele ainda está trabalhando na escola, pois ele está muito velho, sorte nossa que por causa disso sua audição está um pouco comprometida.

Assim que ele viu no mapa que ele estava longe o suficiente e que o corredor estava limpo, continuamos a andar em direção a porta de saída.

A porta estava encostada, então foi fácil sairmos da escola sem chamar muito a atenção.

Estávamos meio apreensivas quando paramos em frente a floresta.

–Tem certeza mesmo que elas estão aqui?- perguntou Anne baixinho.

–Sim, tenho quase absoluta certeza.

–Tomara que você esteja certo- Anne disse quando estufava o peito e tomava coragem para entrar.

–Fiquem todas atrás de mim e com as varinhas em punho, esta bem?- pediu Thiago.

Respiramos fundo pegamos nossa varinha e murmuramos quase juntos “Lumos” Thiago se virou e começou a entrar lentamente na floresta com nós três em seu encalço.

Nos embrenhamos cada vez mais fundo na floresta, de repente percebemos que a mata começou a ficar mais fechada de forma que não podíamos mais avistar as estrelas, somente víamos o que nossas varinhas iluminavam. Quando comecei a me desesperar por que estávamos há muito tempo andando (além disso meus pés já estavam doendo) escutamos vozes conhecidas e paramos imediatamente de andar para escutá-las.

–Quando amanhecer mandaremos uma coruja ao ministro da magia e aos Potter os alertando- disse uma voz feminina ordenando.

–E se não obtivermos respostas positivas?- uma voz desconhecida perguntou.

–As mataremos e nunca acharão seus corpos, mas duvido que deixarão isso acontecer preferirão fazer o que pedirmos a perder suas filhas. Tão importantes em nosso mundo e tão tolos para acreditarem em algo como o amor. - a voz feminina disse friamente.

Thiago se virou para nós e pediu que voltássemos um pouco.

–Precisamos de um plano- ele disse sussurrando.

–Mas quantos são? Certamente estamos em desvantagem e em caso de duelos seremos dizimados- Anne disse, quando notou que a olhávamos questionando ela acrescentou- Só estou sendo realista.

–Quer ou não quer salvar elas?- perguntou Thiago com seu tom autoritário.

–Claro que sim- ela disse ofendida.

–Bom então vamos fazer o seguinte....

*_* & *-* & *_*

POV- Daphi

Acordei meio zonza sem saber onde estava, olhei para o lado e vi que a Lilian também estava ali, meio desnorteada, com medo e da mesma forma que eu amarrada por magia na parede. Quando notou que eu estava acordada me perguntou:

–Você está bem Daphi?

–Sim e você?

–Também, só um pouco assustada, quando papai disse que não era tão simples escapar de suas aventuras eu não acreditava, bom até agora.- ela disse com um pequeno sorriso.

–É mesmo, mas quem nos seqüestrou você viu?

–Olhe ali- ela disse apontando com o queixo para algumas pessoas conversando um pouco a frente as quais não havia notado antes.

–Não acredito- sibilei.

Olhei em volta e comecei a perceber os detalhes do local nele havia muita teia de aranha o que nos dá três opções: ou foi habitado por elas, ou ainda era habitado por elas, ou a tempos ninguém ia ali. Estou torcendo para que seja valida a terceira opção. Estava torcendo também para que encontrasse uma forma de fugir.

–Que lugar é esse?- perguntei a Lilian ainda analisando o local quando notei algo medonho: um esqueleto de aranha a poucos metros de mim, o problema não era esse, era que ela deveria ter em vida uns dois ou três metros de altura- O que é aquilo?

–Pelo que percebi é a toca da Aragogue e seus filhotes, meu pai veio aqui quando estava no segundo ano e aqui também foi onde os Comensais e Voldemort ficaram durante a guerra. E aquilo deve ser um dos filhotes dela.

–Pelo jeito as princesinhas idiotas já acordaram- disse uma voz fria de ninguém mais e ninguém menos que Pandora Lestrange- Potter fique de guarda e jogue um uma Maldição Cruciatus em qualquer intruso que se aproximar.

Alvo foi para perto de nós e ficou com a varinha em punho, mas havia algo de errado com ele, pois tinha o olhar vago e parecia um robô.

HP*HP*HP

POV- Anne

Tornamos a aproximar desta vez o mais próximo possível do local de onde vinham as vozes, nos dividimos conforme o plano.

–Pelo jeito as princesinhas idiotas já acordaram- disse uma voz fria- Potter fique de guarda e jogue uma Maldição Cruciatus em qualquer intruso que se aproximar.

De tudo o que via no que menos acreditei foi na pessoa que foi vigiar as meninas, não podia ser ele, por que justo ele? Quando olhei em volta percebi que havia vários rostos conhecidos entre ele fugitivos de Azkaban e Pandora Lestrange.

Olhei para as meninas e fui me aproximando de vagar, mesmo sabendo que estava com um feitiço desilusório que fiz estava com muito medo que me vissem, todos estávamos com o mesmo feitiço para que não nos vissem em ação.

Eu e Mel nos aproximamos das meninas, de repente o que planejávamos começou a dar errado...

Continua...