Secret Feeling escrita por Laly Ieggle


Capítulo 14
Thirteen




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Quando eu vi Tom Riddle pela primeira vez eu senti uma coisa diferente e poderosa, não demorou muito e eu descobri que era amor e o pior é que ele correspondeu, eu agradesço que ele tenha correspondido, mas ás vezes eu preferia que ele não tivesse, Tom Riddle será Lord Voldemort o maior bruxo das trevas de todos os tempos, eu sei que deveria estar bem longe dele e ele não deveria estar no meu dormitório sentado na minha cama com o seu sorriso enigmático capaz de fazer qualquer menina suspirar por ele.

- Eu não esperava que ia atrair tantas pessoas! Se eu soubesse não teria te beijado! - falei me desculpando novamente, eu realmente não deveria ter o beijado, não mesmo, mas naquele momento eu tinha tanta confiança de que eu conseguiria mudar alguma coisa no futuro, mas agora parece que eu não vou conseguir mudar nada.

- Não entendo o porquê da platéia, tantas pessoas se beijam por esses corredores e nunca é assim. - falou sem emoção alguma, dei uma risadinha de leve que o fez sorrir por um curto momento.

- Você é Tom Riddle, acho que tudo o que vai fazer vai ter uma platéia. - disse calmamente colocando as minhas mãos nos seus ombros. - você é o monitor chefe, lindo e é um excelente bruxo! - ele deu um sorriso superior.

Queria saber o que meu pai faria se soubesse disso tudo. Ele reagiria bem? Piraria completamente? Não aceitaria nem se eu falasse que Tom é o amor de minha vida? Eu não sei qual séria sua reação, mas acho que não séria muito boa afinal Tom Riddle será muito temido e odiado por todas, será se eu não fizer alguma coisa.

- Tom... - minha voz falhou e a minha respiração ficou pesada. - Me promete uma coisa?

- Te prometer? - perguntou sem mudar o tom de voz, abri um sorriso tímido, engoli em seco e o encarei por alguns segundos.

- Me promete que nunca vai mexer com as artes das trevas? - perguntei com medo da resposta dele.

- Dominique... - naquele momento meus olhos já estavam cheio de lágrimas e estava visivelmente desesperada.

- Por favor, me prometa... - falei entre lágrimas e ele nada disse, passou a sua mão pela minha costa e me abraçou. Me abraçou muito apertado.

- Desculpa, mas não irei te prometer isso! - sussurrou simplesmente enquanto eu fechava os olhos e apoiava a minha cabeça no seu ombro.

- Isso era importante para mim e ainda é! - disse simplesmente me aconchegando no seu ombro e adormecendo.

- Você sabe bem como é ser irritante, Albus! - falei sorrindo enquanto Victorie tentava levantar do chão frio, seus cabelos estão molhados de uma tinta azul marinho que não iria sair tão facilmente.

- Eu te mato moleque! - ameaçou Albus e isso fez com que eu risse da cena, Albus fingiu estar com medo com um sorriso sarcástico no rosto e pronto para fazer uma nova brincadeira de mal gosto ou bom gosto.

- parem já com isso! - Molly falou vindo em nossa direção e ajudou Victorie a levantar do chão, enquanto isso eu e o Al continuávamos a rir. - isso não tem graça crianças!

- Albus está de castigo! - o pai do Al falou chegando do nada junto de tia Gina que está com uma expressão severa no rosto.

- ferrou! - exclamou olhando para os pais e depois para a cabeça azul marinho que agora exibe um sorriso vitorioso. - foi a Victorie...

- Nem vem Albus, está de castigo e pronto! - Gina falou como aquelas mãs severas que não dão mole para os filhos. Albus resmungou alguma coisa e eu ri com aquilo.

Hoje é o Natal e toda vez a minha família se reúne na casa da minha avó Molly para comemorarmos, o natal sempre foi muito divertido e sempre fomos muito unidos, esse ano fui pela primeira vez em Hogwarts e acabei dando uma grande decepção para os meus pais, não fui para Grifinoria, nem a Corvinal e muito menos a Lufa-Lufa eu entrei na Sonserina, não sei bem o porquê só sei que entrei, me ocorreu pedi para entrar em outra cassa, mas desisti.

No final das contas a Sonserina não é aquilo que as pessoas imaginam, eu amo a casa que eu fiquei é ótimo ser da Sonserina mesmo que algumas pessoas da minha família estão me olhando de uma forma diferente e um pouco estranha.

- Parabéns James por entrar na Sonserina... - Arthur comentou e um sorriso superior se formou ao lado do meu primo. - Dominique...

- Infelizmente entrou na Sonserina! - Victorie completou, seu cabelo continua azul só que agora desbotado.

- Victorie... - meu pai a repreendeu lançando um breve olhar para mim, mesmo tentando me defender eu percebo que ele também ficou decepcionado por eu ter ido parar na Sonserina, dá pra ver isso em todas as pessoas dessa mesa, somente Albus continua me vendo da maneira que sempre me viu.

Abri os meus olhos calmamente e olhei em volta, Tom não está aqui do meu lado e eu não consegui esquecer da sua última resposta. Desculpa, mas não irei te prometer isso. Eu não esperaria outra resposta, eu conheço a história dele muito bem e uma chama muito estranha dentro de mim faz com que eu não desista dele e que eu continue lutando por ele. Pelo menos faça uma coisa certa!

Levantei da cama num pulo e desamassei as minhas roupas, eu até queria que fosse fácil fazer Tom Riddle mudar de rápido o pior é que tenho pouco tempo para isso, dois messes e meio isso não é tempo para mudar o futuro... Ou será que eu consigo fazer isso?

Quando passei pelo corredor que dá acesso a sala de Poção eu vi uma cena que eu não esperava ver, pelo menos não agora, Abraxas Malfoy e Jéssica Rayon se beijando, não vou dizer que foi a cena mais agradável de ver, mas até que eles ficam muito fofos juntos.

- Dominique! – Abraxas falou quando me viu, por alguns segundos pensei que Jéssica ficou um pouco rosada na região da bochecha, ignorei e sorri.

- Vocês até que fazem um casal bonitinho! – falei e Jéssica deu um sorriso meio falso e tímido, dei de ombros.

- Bonitinho...? – Abraxas perguntou meio confuso e eu dei uma risadinha, Jéssica continuava nos olhando sem dizer uma única palavra.

- Você tem sorte, Jéssica, Abraxas é um... Uma boa pessoa! – ela jogou o cabelo para trás com um sorriso de satisfação no rosto.

- Eu sei disso! – deu um beijo no rosto do loiro que deu um sorriso bobo típico de pessoas apaixonadas.

- Abraxas eu preciso falar com você! – os olhos azuis do Malfoy brilharam e senti que Jéssica não gostou nem um pouquinho disso.

- Eu não quero que você vá. – Abraxas protestou e senti que Abraxas ficou em dúvida, ir falar com Dominique ou continuar com a minha nova namorada?

- Desculpa Jessica, mas ela quer falar comigo e deve ser uma coisa... – ele parou de falar quando viu a reação da namorada, ela não gostou nem um pouquinho de saber que ele vai ir falar comigo.

- Relaxa Jéssica eu não vou fazer nada com o seu namorado. – sorri e ela começou a prestar mais atenção em mim. – Eu só quero falar uma coisa com o Abraxas muito importante.

- Tudo bem... – falou meia evasiva e senti um pouco de arrependimento. – Até daqui a meia hora Abraxas!

Jéssica deu um beijo no rosto de Abraxas e saiu dando pulinhos pelo corredor afora, Abraxas viu ela ir embora com atenção e o sorriso apaixonado – que agora está me irritando um pouco – depois que ela saiu da vista voltou a me olhar agora um pouco mais sério.

- Namorando a Jéssica já tinha imaginado vocês dois juntos! Só não entendo como demoraram tanto para perceberem que fazem um casal lindo! – disse e ele segurou a minha mãe delicadamente.

- Falando sobre casais. – ele deu uma pausa me olhando de cima para baixo. – o que aconteceu?

- Eu pedi para Tom para ele me prometer que não iria se envolver com Artes das Trevas. – não precisei terminar quando uma lágrima se desprendeu do meu olho esquerdo.

- E ele recusou, eu não esperava outra coisa dele eu mesmo... – ele parou de falar quando viu a minha reação.

- você também age com as Artes das Trevas? – perguntei apenas por perguntar eu já sei qual vai ser a resposta.

- Eu sou um Malfoy, meu pai age com isso e ele me ensinou e eu o prometi que ia ensinar para o meu filho e por aí vai... É como se fosse uma tradição de família! – dei uma risadinha melancólica e sem humor.

- Com tantas tradições por aí sua família escolheu essa? – perguntei e ele assentiu tristemente. – Ninguém merece...

- Eu vou ter um filho? – perguntou e a minha cabeça foi parar no futuro, Lucius Malfoy, o futuro filho de Abraxas Malfoy.

- Você acha que vou te responder isso? – perguntei e ele assentiu. – Retardado! Eu não vou te falar isso séria uma violação muito grande!

- Tatá tudo bem! Entendi! – disse fingindo impaciência e eu ri por conta da pior imitação do mundo. – Você vai falar com o Tom?

- Eu não vou desistir uma hora ele tem que ceder. – falei com um tom confiante e nem um pouco contente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, nem demorei pra vir postar a inspiração veio e consegui fazer o capítulo! Beijos e xau xau!!