Dear Pegasus, escrita por DiraSantos


Capítulo 20
Connor está afim de Valle, Seth e Sou Sequestrada


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura
Espero que agrade
^.^



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Capítulo Dezenove: Connor está afim de Valle, Seth

e Sou Seqüestrada

.

.Sury Carpe.

.

New York com certeza era mais bonita do alto, um grande mar de luzes coloridas e prédios altos como picos de montanhas. Pegs e eu estávamos muitos a frente dos outros, chegamos bem rápido, foi estranho ver que as pessoas não notaram que eu chegara à boate com um cavalo voador, na verdade, Peg aterrissou e me levou até a entrada da boate, todos nos olharam surpresos, como se Peg fosse um tipo novo e caro de moto, mas não assustados.

A entrada da boate me lembrava um galpão a primeiro olhar, mas a entrada era bem cuidada e pintada de um tom de dourado estranhamente fosco, com “Apollyon” em letras grandes e itálicas feitas de luzes de neon vermelho sangue. Uma fila imensa de adolescentes ansiosos para entrara no lugar se desdobrava para esquerda e sumia em uma esquina, podia sentir a batida dali.

Duas portas grandes e escuras com dois seguranças corpulentos, altos e mal encarados barravam a entrada, com ternos e os braços grossos como toras cruzadas no peito. Não demorou muito para todos aparecerem ali, Púlox tinha os olhos brilhando para o lugar, roxos de alegria.

Desmontei Pegasus, e lhe mandei dar um passeio ou voltar para o acampamento, o que ele quisesse fazer.

Assim que todos saíram, me agarrei ao braço de Púlox, que me abriu um sorriso largo, ele era o único que parecia estar no meu espírito para uma festa de verdade. Ignorei os olhares dos que estavam na fila e estiquei o cartão no rosto de um dos seguranças que me levantou uma sobrancelha para mim, desviando os olhos do papel entre meus dedos.

Assinalei para os outros.

—Todos estão comigo.

—Entrem meio-sangues. —Disse tirando uma pequena corda de veludo vermelho do nosso caminho. Eu e o filho de Dionísio fomos os primeiros a saltar para dentro e nos maravilharmos com a parte interior do lugar. Era quase como as boates eu via em filmes, uma pista de dança imensa iluminada com uma luz branca, a luz do lugar variava de azul, roxo, verde e rosa, junto com um bar que brilhava em um azul-turquesa permanente, vários barmans girando lindas garrafas de vodka, whisky entra outras bebidas que eu estava disposta aprovar.

A mesa do DJ ficava bem em frente a pista, era um cara sem cabelo, com varias tatuagens espalhadas pelos braços musculosos trazia no pescoço um fone de ouvido, as mãos ocupadas com tantos discos em botões, mas ele fazia um trabalho incrível.

Apertei o braço de Púlox que se virou para mim, mostrando todos os dentes brancos em um sorriso largo. Só tive tempo de ver Connor indo em direção ao bar, Travis tentando relaxar a namorada certinha, Percy e Chase se esconderem em algum lugar e Sammy começara dar em cima de uma garota mortal de vestido preto antes do garoto-uva me puxar para a pista de dança.

Assim que coloquei os pés na pista, a música trocou para uma bem antiga, mas que ficara um pouco mascarada pelo talento do DJ, Púlox sorriu para mim e começou a dançar e eu o segui, fechei os olhos e me aproximei do moreno, descemos em certa batida, seu corpo se curvando sobre mim e eu para trás.

Ele conhecia os passos. Senti meu copo esquentar com aquilo se mexendo sem que eu pedisse sentindo a batida nos meus pés e costelas. Dancei três musicas sem parar com Púlox antes de sair por um segundo indo em direção ao bar, afim de algo gelado e doce para minha garganta ardendo.

Sentei em um dos bancos e me inclinei para frente, acenando para um dos barmen até que ele veio até mim, sorrindo e girando uma garrafa com um liquido transparente nos dedos habilidosos, me deu um sorriso malicioso.

—Vai querer o que? —Gritou por cima da batida.

—Um Sexy On The Beach. —Ele me deu um sorriso e assentiu colocando um pouco de suco de laranja com uma linda dose de vodka gelada em um copo misturando o liquido, passei os olhos na pista feliz. Vi Connor roubando uma carteira de um cara que passava ali perto, tinha uma Cuba-libre na mão direita, as maçãs do rosto um pouco coradas pela bebida, por mais fraca que aquela fosse.

Soltei um risinho e me virei outra vez para o barman quando ele em tocou o ombro. Sorri para a groselha no fundo do copo e suguei um pouco pelo canudo colorido. Pisquei para o barman que me deu um sorriso de lado girando o corpo para atender um cara.

Fui em direção ao Stoll perto da pista, e lhe empurrei seu ombro com o meu fazendo o filho de Hermes dar um sorriso matreiro, guardando a carteira no bolso da calça jeans.

—Boa colheita? —Perguntei sugando mais um pouco da bebida sorrindo. Stoll deu de ombros e virou toda a Cuba-libre de uma vez, balançando os cabelos castanhos claros que baterem levemente no meu rosto

—Um pouco, esse tinha muitos cartões de credito, umas duzentas pratas em dinheiro.

—Hum... —pensei em Rany— Connor posso fazer uma pergunta estranha? —Ele me olhou de canto.

—Tá, pergunta. —Respirei fundo me sentindo bizarra em perguntar algo do tipo para ele, quer dizer, eu já sabia a resposta, por que eu ainda me dava o trabalho de perguntar? Bom, não custava perguntar de qualquer forma, afinal, um Stoll com uma Stark seria bem engraçado.

Aproximei-me de seu ouvido e ele se curvou para mim.

—Você ficaria com a Valerie? —Uma luz verde passou por nós naquele momento, me cegando por um segundo, mas vi muito bem os olhos azuis dele se arregalarem com a pergunta, sua bochecha também tomou um tom mais forte, só não sabia dizer se ele estava corado ou se era por conta do álcool.

—A gótica? Tá falando serio? —Dei de ombros, brincando com o canudo, girando os cubos de gelo no copo de vidro.

—Na verdade não, só fiquei curiosa... Mas me responde. —Insisti, Connor seguiu com o olhar uma garota de saia jeans que passou correndo em direção do segundo andar da boate onde ficava claramente os VIPS, seja quem fosse, jogou o charme para o segurança até que um garoto de cabelos escuros dentro da área VIP a deixou entrar.

—Por que está me perguntando isso? —Desviou, dei de ombros, achando Miguel e Nathy se agarrando em um banco do bar. A química entre os dois era inegável e extremamente divertida de se ver, eles se divertiam juntos. Bocejei um pouco e me virei para o filho de Hermes, notando certa hesitação nos olhos azuis.

—Rany me perguntou o que eu achava disso. —ele abriu um pouco a boca, surpreso— Ah, qual é, Connor, sabe coma ela é, filha de Eros, vê amor em qualquer lugar até onde não existe, não é? — Connor respirou fundo e me olhou fundo nos olhos, confuso. Minha boca se abriu formando um “O” perfeito, lhe encarei assustada.

—Deuses. Crowfford estava certa? Você é afim dela? — O garoto passou os dedos nos cabelos me puxando para o bar, pedindo mais uma Cuba-libre, se virou para mim, que ainda estava assustada com o fato dele realmente gostar da Stark.

—Responde Connor! Ela tava certa?! —Gritei quase alto demais mesmo para batida eletrônica da musica. Stoll balançou a cabeça e baixou os olhos, de repente interessado no vidro do balcão.

—Não pira, Carpe. Não gosto dela, não da forma que a mini-cupido pensa. —Revirou os olhos.

—Certo, mas eu como eu penso? —Essa ele demorou mais a responder. Todos sabiam que eu tinha uma visão meio turva do que seria gostar de para uma garota de 17 anos, quer dizer, eu já lera vários romances, mas não quer dizer que eu realmente acreditasse que uma garota de 15 a 16 anos ia achar o amor de sua vida no colegial, se apaixonar sim, mas amor... Gosto de ficar primeiro e depois de um tempo quem sabe pode virar algo mais. Calma e paciência, nada de “Eu te amo” no terceiro encontro.

—Bem, eu... Não sei. É diferente. —Assenti devagar, já recebendo minha resposta sugando tudo o Sexy On The Beach de uma vez. Suspirei e olhei para o loiro do meu lado dando um sorriso rápido. Estava claro, ele gostava dela, no mínimo era fim dela.

Pedi um coquetel de morango e vodka.

—Certo, desde quando é afim dela então? —Seus olhos ficaram três vezes maiores, o rosto mais vermelho, agora sim, mesmo na luz azul do bar dava para perceber que ele estava corado, apesar da mistura de cores lhe dar um tom roxo as suas bochechas altas.

—Mas eu não disse...

—Ah, pelo amor dos Deuses, Stoll. Quando a gente pergunta para um cara se ele está afim de uma garota e ele solta: “Bem, eu... Não sei. É diferente” é por que é afim dela ou tem algum problema mental, e eu sei que você não tem qualquer problema desse tipo.

Ele continuou me encarando assustado.

—Mas...

—Connor, eu não sou burra. Responde a pergunta, por favor. —O garoto suspirou, aceitando o copo que lhe fora colocado a sua frente pelo barman. Ele deu de ombros depois que deu o primeiro gole, os olhos confusos e perdidos.

—Não sei, acho que... Depois que eu e o Travis roubamos a coleção do Slipknot dela, quando ele me enforcou no chão... Não sei, eu só... —Ergui minhas mãos para cima. Tentando entender o que ela acabara de me dizer.

—Você ficou afim dela quando ela estava esganando você? As marcas dos dedos dela ficaram nos eu pescoço por uma semana inteira garoto! Você desmaiou por falta e oxigenação no cérebro!

—Me deixa terminar! —ele esperou para ver se eu ouviria— Depois daquilo, depois que as marcas saíram do meu pescoço, resolvi devolver a coleção pra ela, claro, só larguei em cima da cama dela e sai daquele chalé macabro, mas vi pela janela quando ela achou os CDs, os pôster, as palhetas. Ela sorriu. Não sabia que os Stark podiam sorrir, principalmente daquele jeito.

—Stoll, quando você ficou tão romântico? — Ele me deu um empurrão fraco no ombro, até sorrindo um pouco.

—Não enche, Carpe. Estou falando sério.

—Não! Eu sei tudo bem, mas não deixa de ser esquisito... De qualquer forma, por que devolveu a coleção? —Connor deu de ombros, bebendo mais um pouco da Cuba-libre, quase nostálgico.

—Não queria que ela tentasse me matar de novo, ela tem força sabia?

—Ahram. —Resmunguei para logo depois beber um pouco do coquetel doce e gelado em minhas mãos.

—Sury.

—Oi?

—Não se mete, fica fora disso, eu me resolvo. —Bocejei longamente, esticando meus braços para cima, dando um sorriso cínico para o filho de Hermes.

—Ah claro. Não irei tocar no assunto com ninguém. —Connor me olhou pelo canto de olho, depois bebeu mais do copo, soltando o ar com tristeza.

—Santo Zeus, por que eu abri minha boca? —Dei de ombros e passei a mão no seu cabelo sorrindo.

—Não é Zeus que vai te responder isso.

.

Deixei Connor no bar, pensando no que faria com o fato de estar afim da Valerie, ainda assustada com o fato de Rany tinha percebido isso tão rápido aponto que o próprio Stoll ainda não tinha certeza do que sentia. Para mim agora restava saber se Valle sentia o mesmo, a principio eu negaria completamente, quer dizer era estranho para mim pensar naquela filha de Éris apaixonada ou afim de Connor, mas Crawford se provara mais inteligente que eu nesse assunto, então deixaria esse trabalho para filha do Cupido, mas daria meu jeito de descobrir os sentimentos de Valle para com o Stoll.

Bebi todo copo em um gole quando reconheci a música que o DJ começara a tocar, corri para pista, sorrindo para o homem na mesa de efeitos que me devolveu o sorriso aumentando o volume da musica, fazendo muitos dos jovens ali dentro dar gritos satisfeitos e extasiados para a música eletrônica contagiante. Não demorou a meus pés começarem e se mexer no ritmo eletrônico. Era um belo e perfeitamente longo remix de “Party Rock Anthem”. Estava totalmente longe de tudo, somente sentindo a batida da musica quando senti uma mão me puxando para um corpo quente e definido.

Por mais que eu tivesse bebido, não significava que eu estava tão louca e fora de mim para me agarrar com um total desconhecido, arranquei o braço do desconhecido de mim e me virei para o dito-cujo. Mas não era um desconhecido, sorrindo para mim, com o rosto brilhante pela iluminação colorida, Seth Gray.

—O que foi, Gray? —Indaguei me aproximando dele, a fim de facilitar a comunicação e aproveitar o perfume delicioso que o garoto transpirava. Ele sorriu para mim, passando o braço na minha cintura outra vez.

—Ta a fim de dançar? —Perguntou ao pé do meu ouvido, os lábios roçando na minha orelha. Minha nuca se arrepiou, dei de ombros.

— Você sabe dançar? —Seth aumentou seu sorriso, sua bochecha estava colada na minha. Seus dedos me apertaram por um segundo depois ele se afastou, dançando magnificamente Free Step, demorei um pouco para pegar o ritmo do seus pés, mas depois de alguns segundos, dançávamos juntos.

No meio da musica, o DJ falou, pouco antes da parte mais divertida.

— Aê! Quem se garante no Shufllin, pro meio da pista!

Quando dei por mim estava no meio de um pouco mais de meia dúzia de pessoas, a coreografia todos ali sabiam, foi quase como um vídeo de musica a única diferença era não estavam alinhados e nem com roupas estranhas de marca, apenas dançando. Minha mente e copo estavam leves, era por isso que eu amava dançar, era como se tudo sumisse com a batida da musica.

Menos a sensação fraca que algo ia mal.

.Narradora.


Do lado de fora da boate, em um beco úmido e frio, eles a estavam esperando, pacientemente sentados no fundo dele, apenas esperando para que ela saísse do lugar cheio de semideuses. Por mais que quisessem entrar no lugar, não podiam arriscar perdê-la, o Senhor dos Titãs já havia esperado demais.

—Ah! Fique quieto! Sess! — A mulher meio cobra se virou para a manticore que puxava as cordas que prendiam o grande animal, furioso. Pegasus se balançava, odiando a si mesmo por ter caído no truque daqueles monstros, os olhos negros faiscavam em fúria.

Eles usaram e preocupação do cavalo para com a garota, lhe fizerem a creditar que estavam com ela, o gigante de um olho só imitara sua vez com ma perfeição incrível e agora Peg estava nas mãos deles, sabia o que fariam e sabia que a filha de Asclépio se entregaria sem pensar duas vezes se soubesse que...

Se soubesse que Pegasus tinha sido capturado.

.Sury Carpe.


Estávamos dançando ao som de alguma musica do Usher quando minha garganta reclamou seca, pedindo por um pouco de liquido gelado. No meio daquela massa de gente eu parei com as mãos no peito de Seth, respirando fundo, mas feliz. O garoto colocou a mão na minha cintura e parou também, me olhando curioso.

Aproximou se rosto do meu e falou por cima da musica:

—O que foi?

—Nada, tenho que beber alguma coisa. Depois eu volto.

—Vamos então, estou precisando de um pouco de vodka no sangue. —lhe puxei pelo pulso para o bar. —Manda uma vodka, gelada e pura. — Gritou para um barman, estalando os dedos, o cara corpulento assentiu se virando primeiro para uma ruiva de olhos verdes.

—Psc, belo atendimento. —Resmungou o moreno, revirei os olhos e me inclinei, balançando a mão para o mesmo garçom, que veio na minha direção com um sorriso.

—Uma caipirinha e uma bela dose de vodka pura pra esse aqui. Por favor. —Ele deu um sorriso malicioso para mim, e assentiu se virando para as longas prateleiras de bebidas atrás dele. Gray levantou uma sobrancelha enquanto eu me sentava.

—Mas o que...

—Sou uma garota, Seth, quem acha que ele vai servir primeiro? Eu ou você? —Ele realmente pareceu pensar no assunto, depois de ombros se sentado em um dos bancos altos ao meu lado esticando os braços para cima, os músculos longos tencionando levemente.

Acabei bebendo umas quatro caipirinhas e Gray ficou em duas vodkas puras. Estava com o copo a centímetros da boca quando senti um aperto no estomago, minha visão escureceu por um segundo e eu vi os olhos de Pegs, e uma voz solene, calma e preocupada soou nos meus ouvidos.

Não venha atrás de mim, Sury, vai estar em perigo.

Abri os olhos de repente, não achava os pulmões, minhas mãos estavam trêmulas e Seth me segurava pelos ombros, os olhos castanhos preocupados e confusos, seu rosto estava perto demais, mas eu não tinha tempo para isso. Peg... Peg estava em perigo, eu sabia disso.

—Carpe... Você está legal? — Assenti freneticamente, lhe empurrando os ombros largos, já a caminho para a porta, pouco ligando para o aviso de Pegasus, eu tinha ajudar ele, não importa o que fosse.

—Tô, estou bem. Mas... eu tenho que ir.

—Pra onde? Ainda não são nem quatro horas. —Riu me seguindo para fora do lugar. Não respondi, segui o corredor para fora da boate. Olhei para ambos os lados da rua, a cidade de New York iluminava tudo com cores de neon, carros, mesmo tarde da madrugada corriam para ambos os lados, fumaça negra saia dos escapamentos... Mas eu ainda sentia a presença de Pegasus em algum lugar, ele estava ali e não estava bem.

—Pelo amor dos deuses, Peg, onde você está?

—Do outro lado da rua, junto com o Simon, o ciclope. —Na esquina da rua que era ali perto, abaixo do poste com um vestido infantil dos anos setenta, uma garotinha sorria para mim, os cachos dourados presos em duas tranças.

—Deuses. —Murmurei e dei um passo para trás, empurrando Gray para trás junto. Eu reconhecia aquela garotinha, os olhos azuis e os cachos, era a manticore do meu sonho, Jessie.

—O que foi, Carpe? —Perguntou o moreno as minhas costas, segurando meus ombros, seus dedos presionavam minha pele quase com força, talvez com medo que eu caísse ou coisa assim...

—Aquela coisa é um monstro e ela está com Pegasus. —Sussurrei sem desviar os olhos da loira que ainda sorria quase que amigavelmente, sem mostrar os dentes, só torcia os lábios de uma fora sinistra.

—Que? — ele olhou para a menina-mosntro, e franziu as sobrancelhas — Só é uma garotinha, Sury, e muito bonita por sinal. —Gray se aproximou dela, me levando arrastada, se agachou na frente dela, colocando a mão na sua cabeça, com um sorriso gentil e doce; a manticore sorriu também, divertida.

—Oi, qual é o seu nome, menininha? Está perdida?

—Não, mas sei onde está o cavalinho com asas dela. —Disse malignamente apontando para mim e logo em seguida para um beco do outro lado da rua. Meu coração pareceu encolher coma cena que vi. Peg saiu de lá arrastado por rédeas improvisadas, as asas amarradas com força ao dorso.

Estava machucado e quando encontro meu olhar de um relincho alto se empinou nas patas traseiras que pareciam estar esfoladas. Simon e puxou para baixo o derrubando no chão abruptamente, tentei dar um passo em direção e eles, mas a garota me impediu.

—Essa coisa não é uma garotinha, Seth. É um monstro. —O idiota não olhara para onde a manticore apontava.

—O que você tem contra garotinhas? Olhe para ela, não fiara mal a uma mos... —Jessie abriu um sorriso, mostrando presas enormes para a boca de um ser humano, eram serrilhadas, amarelas, grosas e fortes. Gray de levantou me puxando para trás de si.

—Eu disse, ela é uma manticore. —Rugi para ele.

—Como você sabe disso? —Indagou ignorando minha patada, finalmente olhando desconfiado para a cosia posta na nossa frente.

—Sonhei com eles, antes de... —mordi o lábio— Eu vi eles em um beco de New Jersey.

Então venha conosssssssco, meio-ssssssangue, ou o cavalo ira morrer. —uma mulher meio cobra dobrou a esquina, com a língua bifurcada sibilando para nos— E vocsssssê também, garoto. É filho de Hadessssss, pode nossss ssssssssser útil.

—Ele não tem nada haver com isso, Dracaenaes. —Disse tentando parecer firme. A mulher meio cobra sorriu e sibilou a língua bifurcada. Ela olhou para o beco e fez um aceno, o ciclope o pegou nos braços e o jogou com foca no chão, Pegs sou um relincho agoniado.

NÃO! POR FAVOR! — Berrei. A draecaneas deu um sorriso, mostrando as presas finas.Me lembrei da sensação de tarzer Luke de volta

Então, vai vir ssssem reclamar? —Indagou a mulher cobra com um sorriso debochado, apertei os punhos e assenti, com os ombros trêmulos.

—O que? Você vai... —Gray olhou nos meus olhos e viu meu desespero, seus lábios se torceram. Aquilo com certeza era pior do que tudo. Eu não podia colocar ele em perigo, , não podia arriscar per Pegs, ninguém ia morrer por minha causa. Jessie pegou Seth pela mão o puxando para o beco e eu fui logo atrás coma mulher-cobra pressionado uma flecha contra minhas omoplatas.

Fui levada para o beco, e muito provavelmente, dali para frente com certeza... Meus dias estavam contados.



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Notas finais do capítulo

Gente eu voltei!
Desculpem a demora para postar, tirei aquela tala esquisita da minha mão antes do final do ano, mas eu viajei e não deu para eu postar, mas respondi alguns review, vou me atualizar eu prometo.
Bem se ainda estiverem ai, espero que gostem e sim agora tudo estava triplamente mais complicado e eu vou tentar postar o mais rápido possível
Sei o que vai acontecer, mas estou com dificuldade para colocar no papel, de qualquer forma, eu tenho que dormi que amanhã eu tenho dentista.
Espero que gostem.
Comentários?^3^
Alguém ainda está ai?
Beijos e MII PERDÕES de novo.
^^