I Do. Thats Not Why I Love You. escrita por Babi Lemos


Capítulo 2
Capítulo 2




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Você me faz querer dizer sim, sim, sim, sim, sim, sim, siiiimmm
É, sim sim, sim, sim, siiiimmm

Pois todas as outras vezes foram tipo
Talvez sim, talvez não
Eu consigo viver sem isso, posso deixar para lá
Oh, no que foi que eu me meti
Você me faz querer dizer sim, sim, sim, sim, sim, sim, siiiimmm

- Nem acredito que finalmente temos um feriado! Nem que seja por um dia, eu preciso dormir.  – Karen falava animada. –

- Vão ficar em casa? – Vanessa nos olhou. – Eu vou viajar pro interior...

- Vou ficar, talvez vá a praia, não sei. E você, Babi? – Karen me olhou. –

- Eu... – suspirei. – É, vou ver o Bill.

- Ele ta vindo para o Brasil? – Karina me olhou. –

- Não, eu... – eu estava feliz, verdade, mas dizer aquilo era meio idiota. Era só um dia. – Eu vou passar o dia em New York. – ri baixo. –

- Fala sério. – Vanessa riu. – Tu vai passar sei lá quantas horas num avião, pra passar um dia em New York?

- São seis horas, e sim, eu vou. – sorri. – Não vejo o Bill há um mês, sinto saudades.

- Deixa, ele que vai pagar. – Karina deu ombros, fiz joinha pra ela. –

- Não entendo porque você não vai logo morar lá. – Vanessa mexia no celular. –

- Eu + New York? – ri. – Não gosto dos EUA, Vane. Se fosse na Alemanha, ia sem nem pensar duas vezes, mas largar o Brasil pelo EUA? Não, valeu.

-x-

 Um carro foi me buscar no aeroporto, os meninos estavam ensaiando e o Bill não podia ir me pegar. Estava com tantas saudades do meu namorado... Ta, tava com saudades do Tom também, ele me fazia rir feito louca e a gente se dava muito bem, não que eu não gostasse do Gustav e do Georg, mas querendo ou não, eu tinha mais contato com o Tom. Joguei a única mala que levei no banco de trás.

- Oi Robert. – sorri para o motorista.-

- Olá senhorita Bárbara. – ele sorriu de volta. –

-Vu dizer pro Bill te demitir se você continuar me chamando de senhorita. – falei, tentando ficar séria, mas acabei rindo e ele também. – E então, o que tem pra me contar? Por onde o Bill andou nesse mês?

- Bill é quase um santo, Bárbara. – ele me olhava pelo retrovisor. – E a ama, jamais faria algo para magoá-la.

- Você é um puxa saco, Robert. – ri. Fomos conversando durante o caminho, mal percebi o tempo passar e logo estávamos na gravadora. O tamanho daquele prédio me assustava. Agradeci ao Robert e pedi que ele levasse minha mala para casa, e assim ele fez. Entrei no prédio, Lana, a atendente, sorriu para mim.

- Bárbara! – ela disse, já se baixando para pegar meu crachá. –

- Oi Lana! – sorri, cumprimentando-a e recebendo meu crachá. –

- Veio passar uns dias com o amor? – ela anotava minha entrada. –

- Quem dera. – fiz biquinho. – Vim só passar o dia. Vou embora amanhã de manhã.

- Você o ama mesmo não é? Não é qualquer uma que aceita sair de casa, passar seis horas num avião para passar um dia ao lado do namorado não.

- Amo sim. E passaria muito mais, se fosse preciso.

- Então vai lá matar a saudade. – ela disse. Despedi-me com um sorriso e me dirigi ao elevador. Sempre odiei elevadores e sempre que podia usava escadas, mas naquele enorme prédio, era impossível. Fechei os olhos e só abri de novo quando ouvi o ‘bling’ avisando que eu estava no andar certo. Saí e dei de cara com o David, olhando os meninos tocando. –

- Babi! – ele sorriu, me abraçando. – Chegou na hora em que eu consegui fazer o Bill prestar atenção na música. – ele fez biquinho, eu ri. –

- Mas eu posso levá-lo, não posso? – implorei, ele riu. –

- Claro. Chama aí. – ele apontou o microfone.  Sorri. –

- Briga com ele e mande-o sair. – falei. –

- Você é venenosa. – ele riu. Pegou o microfone. – Bill, você ta desafinando de novo, caramba! – Bill olhou para frente, sem entender nada, o vidro espelhado não o deixava nos ver. – Sai aqui que eu quero falar com você.

- Mas Dave, eu não desafinei! – ele disse, estava bravo. –

- Não discute, Bill. – David sorriu pra mim. – Aqui fora, agora.

- Você parece um pai malvado. – ele tirou os aparelhos e veio até a porta. Fiquei na frente, quando ele abriu, me viu e um sorriso imediato surgiu em seu rosto. –

- Bom dia! – sorri. –

- Desafinando, uh? – ele levantou uma sobrancelha para David, que sorriu. – Posso ir?

- Vão lá, aproveitem. – ele disse, sorri e saímos. –

-x-

- Todo mundo acha estranha essa minha viagem para ficar só um dia. – comentei. Estávamos deitados, eu por cima do peito dele, vendo um filme qualquer na TV. –

- Um dia? Achei que fosse ficar até domingo! – ele me olhou. –

- Você não... – o olhei. – Bill, você não comprou minhas passagens pra amanhã? Eu tenho aula à tarde!

- Bárbara, eu achava que você vinha pra ficar até domingo!

- Eu tenho aula, Bill! Se eu perco minhas aulas de alemão, me saio mal nas provas, não me formo e adeus Europa!

- Fala sério, Babi. – ele riu. – Tu namora um alemão e quer ir embora pra ter aulas?

- Ah Bill! – bati de leve nele, rimos. – Sério amor, eu não posso perder aula. Eu já morei na Alemanha, mas eu não sou alemã! Tem coisa demais pra ver ainda.

- Eu sei que você trouxe o livro, - ele disse, rimos. – fica e eu te ajudo com sei lá o quê.

- Eu não trouxe roupa.

- Tem roupa sua aqui. Deixa de inventar desculpa, ruivinha.

- Ta, ta, eu fico! – ri, dando-lhe um selinho. – Mas você vai ter que treinar comigo.

- A partir de agora, só falamos em alemão. – ele disse, já em alemão, eu ri. – Te amo.

- Te amo demais.




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