Por Trás de Uma Magia escrita por anne_potter23
Notas iniciais do capítulo
Eu sei que demorei muito pra postar.
Mas eu tava com um sério bloqueio criativo, e de verdade (sem chantagem) é por causa dos reviews.
Nos últimos dois capítulos eu não recebi NENHUM, NEM UNZINHO, um MÍSERO REVIEW.
Espero que leiam, gostem, e saibam que eu não vou postar se não receber 5 reviews nesse cap...
eh isso mesmo, são só cinco, é muito pouco, e nem isso eu tou recebendo, e de verdade, isso deprime o autor, gente. É dificil escrever quando não te incentivam.
Serena POV
- Sirius, seu idiota! – gritou Al, com o rosto vermelho e fervendo de raiva.
- Foi sem querer Sev! – gritou ele de volta.
- Calma, gente! Vai funcionar! – tranqüilizei-os. – É certeza absoluta. Lembra que funcionou com o Hugo? Só vamos ter um pouco menos de tempo. Só isso.
- Tá. A Serena tá certa. É melhor a gente parar de brigar e começar a interrogar o Goyle. – Al coçou a cabeça envergonhado.
- Não dá. – Tiago apertou os olhos e franziu o nariz enquanto bagunçava o cabelo. – ele tá estupeficado.
- O que mais uma vez é culpa sua. – fuzilei Al com o olhar quando ele disse isso. – não que eu esteja brigando nem nada.
- Daqui a pouco vai passar o efeito. – argumentou Tiago em sua defesa.
- É. Também vai passar o efeito do veritasserum. – falou Ella, decepcionada.
- Gente, não é culpa dele. De que outro jeito ele ia dar a poção se não estupeficasse o Goyle? – defendi-o. Naquele momento, Goyle se mexeu e todos nos entreolhamos.
- Bryan, você está conseguindo falar? – arriscou Ella.
- Sim. – respondeu ele com o olhar vago com o qual já havíamos nos acostumado.
- Você é o culpado de tudo isso? Foi você quem lançou a imperius sobre o Hugo? – perguntou Tiago, afastando-se um pouco.
- Sim. – repetiu.
- Porque fez isso?
- Para a cerimônia de iniciação.
- Que cerimônia de iniciação? – perguntou Tiago, conferindo.
- Dos comensais da morte.
- Como é essa cerimônia, caramba!? – estressou-se.
- Todo comensal menor de idade que ingressar entre nós deve matar alguém por motivos egoístas, para então ser aceito como um igual. – continuou vagamente, como se fosse um discurso decorado.
- E quais foram seus motivos egoístas? – perguntou Ella, com uma expressão confusa.
- Matar quem roubou o coração de Serena Terrence. – falou, para minha surpresa, e de todos os outros também.
- Ah, eu devia...! – Tiago levantou seu punho e encarou Goyle com repulsa.
- Não faz nada! Vai que acorda ele? – disse Ella.
- Mas eu não entendo. Naquela época a Se e eu nem estávamos juntos. – disse Al, com o cenho franzido (de um jeito muito sexy).
- Mas você já tinha roubado seu coração. – disse Goyle vagamente. Eu abri um sorriso meigo e Al fez o mesmo, enquanto Thi desviou o olhar, com decepção. O rosto de Alvo ficou vermelho e ele bagunçou os cabelos. Com a mão que estava livre, segurou a minha. Nos entreolhamos e sorrimos.
- É. É mesmo um momento lindo. – disse Tiago irritado. Mas será que podemos deixar isso para mais tarde? O efeito da poção já vai passar!
- Mas não tem mais nada para perguntar. – justificou Ella.
- Na verdade tem uma coisa. – disse Al, passando a mão por meu rosto, me encorajando. Eu sabia o que fazer.
- Vocês comensais tem uma espécie de líder?
- Sim. – continuou com o olhar vago.
- Foi o comensal que sugeriu essa cerimônia de iniciação? – conferiu Al, antes que eu pudesse abrir a boca novamente.
- Sim.
- E qual... – comecei, envergonhada, sem saber como reagir ou o que dizer. Meu coração estava acelerado. Eu estava prestes a descobrir de uma vez por todas quem foi o comensal que matou meu pai. – qual é o nome dele?
Antes mesmo que eu conseguisse acabar a frase, o olhar de Bryan mudou. Ele deixou de ser o retardado sem cérebro que estávamos interrogando para tornar-se o retardado sem cérebro brutamontes que não deve satisfação a ninguém novamente.
- O que vocês pensam que estão fazendo, seus malucos? – perguntou, e nós nos entreolhamos assustados. É. Definitivamente o efeito da poção havia acabado.
O clima ainda estava inexplicavelmente pesado e nublado, mesmo sendo um dia típico (e antes bonito) de primavera. Estava muito mais frio do que antes. Era como se estivesse ventando. O vento era cortante e a atmosfera era triste.
- Eu fiz uma pergunta, seus retardados! O que pensam que estão fazendo? – perguntou Goyle, mas todos nós estávamos boquiabertos. Na verdade, nenhum de nós sabia quanto do que tinha acontecido ele iria lembrar. – vocês vão estragar tudo.
- O que você está fazendo aqui, Goyle? Se não quer a honra da nossa companhia, vai embora! – disse Tiago, finalmente.
- Quem você pensa que é para me dar ordens, Potter? Só porque o seu papai... – ele se interrompeu e abriu um sorriso malicioso que não era nada bom. – Na verdade, Potter, eu ia adorar que vocês ficassem.
- Acha que vamos ficar agora que sabemos de tudo? – perguntou Thi, corajoso. – pois não vamos.
- Que medo, Potter. – disse ele, sarcástico. – pode fugir, então. Se conseguir.
- Você não ouviu, Bryan? Nós sabemos tudo. – provocou Tiago. – absolutamente tudo. Você sabe o que isso significa, não é?
- Vocês sabem de... – Goyle pareceu menos confiante por um instante, mas recuperou a pose. – tudo? Tudinho?
- Tudinho. – repetiu Al, assustado.
- Duvido, Potter. – fingiu ele.
- Você duvida, é? – provocou. – Sabemos que você é um comensal. – começou ele, e Goyle instintivamente escondeu o braço esquerdo atrás de seu corpo enorme. – sabemos que lançou a imperius no Hugo e que tentou nos matar. Nós sabemos tudo.
- Se vocês sabem... – abriu o mesmo sorriso de antes, de quem teve uma idéia. – então não vai fazer mal se eu calar vocês... digamos... para sempre. – levantou sua varinha. – Avada Kedavra!
Goyle estava muito nervoso, e aparentemente era muito inexperiente, para lançar o feitiço naquele momento. Apontou a varinha levemente voltada para a parede. Suas mãos estavam tremendo, e acho que o feitiço não teria forças para matar alguém nem se ele mirasse direito.
- Bela tentativa, Goyle. – debochou Tiago. Ele tinha um instinto de pensar que estava sempre certo que seria capaz de matá-lo.
- Está tão confiante assim, Potter? – perguntou. – pois veremos como você vai reagir quando eu fizer... Isso. – ele levantou a manga esquerda e tocou a marca negra.
Vários momentos de silêncio se seguiram. Era assustador, pois não sabíamos se os comensais realmente viriam, não sabíamos se eram muitos, e não sabíamos exatamente o que estava acontecendo. Eu tinha quase certeza de que ele ainda não era um comensal. E comecei a pensar como ele teria a marca negra já que Voldemort morrera há anos. Mas estávamos todos assustados. Nos entreolhamos pensando no que aconteceria a seguir e instintivamente pegamos nossas varinhas. Tiago estava mais assustado do que jamais eu o vi antes. E Alvo parecia querer me proteger acima de tudo.
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