Por Trás de Uma Magia escrita por anne_potter23


Capítulo 40
Capítulo 40


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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- Certo. Ele deve chegar a qualquer instante. – disse Tiago, assim que voltou do banheiro e foi direto para seu lugar, sentado na cama jogando xadrez bruxo com Al. Eu estava sentada no chão apoiada na cama de Hugo, e Ella estava atrás da porta.

Alguns minutos depois, ouvimos passos no corredor e nos preparamos. Então, Hugo entrou com uma cara angelical e assustada.

- Oi Sirius. Oi, pessoal. Hum, o que todo mundo tá fazendo aqui? – perguntou constrangido.

 - Ah, a Serena só ta assistindo nosso jogo. Quer suco de abóbora? – estendeu a mão.

- Claro. – ele pegou o copo, porém não tomou nada.

- Hugo, nós queríamos falar com você. – disse Al, e Hugo arregalou os olhos.

- Eu não posso agora, pessoal. Eu... ahm, tenho que ir. – virou-se em direção à porta que Ella fechou.

- Bebe seu suco de abóbora e vamos conversar, Hugo. – disse Tiago, como se falasse com um garoto qualquer e não soubesse o que estava acontecendo (temos que concordar que ele é bem persuasivo). – numa boa, vai. Senta aí.

- Certo. – sentou-se, um pouco assustado, porém bebeu um gole da poção.

- Você colocou a faca no meu travesseiro e também no de Al, certo? – começou quase instantaneamente ao ver que Hugo já tinha uma expressão um pouco inconsciente.

- Sim.

- E fez isso pois estava sob comando da imperius, certo?

- Sim.

- E quem lançou a maldição, Hugo? – perguntou Al.

- Não sei o nome dele. É um sonserino enorme do quinto ano. – o quarto explodiu em murmúrios desanimados.

- Você resistiu a lançar maldições. Por isso ele teve que te obrigar a colocar essas facas. – afirmou Tiago.

- Sim.

- Porque esse sonserino fez isso? – perguntou Ella. Pelo menos sabíamos que era um garoto do quinto ano da sonserina.

- Ele ingressou ano passado como comensal, e teve que passar pela cerimônia de iniciação. – disse Hugo secamente.

- Que cerimônia de iniciação? – perguntei.

- Matar por motivos egoístas. – Eu, Al, Ella e Tiago nos entreolhamos. Que motivos egoístas?

Saí do quarto, cansada daquilo, e vendo que na verdade não ia dar em lugar algum, e Tiago, Ella e Al me seguiram.

- E agora? – perguntei angustiada e com um pouco de raiva.

- Eu não sei. Quem pode ser esse sonserino grandalhão do quinto ano? – perguntou, mas a si mesmo do que aos outros, Tiago.

- Se a gente soubesse os motivos egoístas dele, ao menos, poderíamos fazer alguma coisa.

- Talvez seja Vicent Crabbe. – disse Ella.

- Calma. Esse não era o nome daquele comensal? – perguntei, confusa.

- O egoísta deu o nome para o filho também. – disse Al.

- Mas ele não estava morto? Ou ele ou o Goyle? Os pais, eu digo. – perguntou Tiago.

- Não, acho que não.

- É isso! O Goyle. Pode ser o Goyle! – falei. – ele é enorme, sonserino, do quinto ano, e odeia Tiago.

- É, mas ele não me odeia. – argumentou Al.

- Mas ele tinha que matar por motivos egoístas. Ele não deve poder chamar atenção. E se ele tentasse te matar de novo ia chamar. – justificou Ella.

- Gente, que tal pensarmos nisso a caminho de Hogsmeade? Para começar, a gente nem se vestiu. – falei, preocupada pois não queria ficar mais outro fim de semana inteiro no castelo. Sem falar que seria mais fácil pensar em tudo aquilo tomando uma cerveja amanteigada. Todos concordaram.

- Ia ser nossa primeira ida a Hogsmeade juntos. E nós vamos perdê-la. – disse Al, entrelaçando suas mãos nas minhas quando esperávamos Ella, Gerald e Tiago no salão comunal deserto.

- Tá tudo bem. Isso é realmente importante. Se for o Goyle, resolvemos o mistério de uma vez por todas. E podemos dar veritasserum a ele para fazê-lo abrir a boca na frente da diretora McGonnagal. Mas para isso temos que abrir mão dessa tarde. Se conseguirmos resolver isso hoje, fico o dia inteiro com você amanhã. – falei, acariciando seu rosto quente, que ele aproximava do meu até que nossos lábios se tocaram.

Meus braços envolviam seu pescoço e sua mão estava em minha nuca. Eu até tinha me esquecido de como estava desconfortável sentar em seu colo naquela poltrona minúscula. Na verdade, naquele momento eu esqueci tudo. Era tão melhor beijá-lo do que era beijar Tiago ou Draco. Era mais... profundo. Era mais verdadeiro.

Eu não tenho certeza de quanto tempo ficamos parados daquele jeito, principalmente pelo fato de que não precisamos tomar fôlego, pois conseguíamos fazer isso entre risinhos que dávamos de vez em quando. Parecia que nossos ritmos se sincronizavam e que nossos lábios se encaixavam perfeitamente.

- E então. – disse uma voz depois de um pigarro. Quando me separei de Al e olhei para o lado, fiquei feliz ao ver que era Ella, e não Tiago. – Eu e Gerald vamos indo, ok?

- Certo. – Mal me virei para voltar a beijar Alvo e pude ver Tiago descendo as escadas.

- Vamos, pessoal? – disse animado. – aposto que vamos descobrir se é aquele retardado sem cérebro que está fazendo isso e vamos acabar com ele.

Naquele momento, Hugo saiu do quarto, e pudemos ver que o efeito do veritasserum já havia passado, provavelmente porque ele só tomou um gole do suco de abóbora, no qual tinha três gotas de veritasserum, sendo assim, ele tomou menos de uma gota.

- Oi gente.

- Hugo! Porque não mostra para a gente a pessoa mais feia, gigante, chata e insuportável do quinto ano na sonserina? – perguntou esperançosa e naturalmente.

- Tiago! – dei um tapa em seu braço.

- Que foi? Eu posso tentar, não posso? – insistiu ele. Para a minha surpresa, Hugo respondeu.

- Querem que eu mostre o culpado? Tudo bem, eu mostro. – disse ele. 


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