Granger a Comensal escrita por bah_carli


Capítulo 42
Capítulo 42




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“Querido diário, Faz muito tempo que eu não escrevo em você, né? Bom desde que eu vim para a mansão Malfoy tudo mudou. Agora eu estou no lugar de Lord, o Potter conseguiu matar ele. Eu sei que antigamente eu estaria feliz com isso. E deveria estar, se eu não fosse a sua herdeira. Ele me deixou a missão de matar o Potter e continuar com o objetivo dele. Ainda esta de madrugada e eu acordei de novo com pesadelos, eles tem se tornado mais freqüentes. Espero que quando tudo isso acabar eu pare de ter esses pesadelos. O Draco ta acordando. Eu tenho que ir, até mais.”

-O que houve? Por que você ta acordada?-Ele falou ainda com a voz meio sonolenta, e tenho que admitir que a voz dele meio rouca é muito sexy.

-Eu tive um pesadelo, nada de mais. Você ta melhor?

Estou. Se não é nada de mais porque não voltou a dormir?

-Eu não consigo. Pode dormir, eu vou tentar também. - eu me deitei de novo colocando a cabeça no seu peito.

-Tem certeza que esta tudo bem.

-Esta sim, não se preocupe. – Ele me abraçou forte e eu me derreti nos braços dele.

-Sempre lembre que eu estarei aqui do seu lado.

-Eu sei.

-Boa noite, Mi Lady.

Boa noite, meu amor.

Tudo bem, essa cena foi muito romântica. Ele sabe que eu não resisto quando ele me abraça e eu acho que faz isso de propósito.  Agora eu estou aqui, vendo ele dormir, com uma cara de boba apaixonada. Como ele consegue me deixar assim? Não sei quanto tempo eu demorei até adormecer. Ultimamente eu estava com medo de dormir, porque meus pesadelos estavam piorando e às vezes eu sentia como se alguém estivesse tentando entrar dentro Dan minha cabeça. Claro que eu não deixava, só o Draco eu deixo. Voltando, eu dormi e tive um sonho normal, sem nada de assustador ou estranho. Claro que de manhã eu estava com um animo incrível. Fazia tempo que eu não dormia tão bem assim. Mas como Merlin me ama logo que eu acordei e desci o verme do Snape pede para falar comigo. Ele disse que era urgente e que não poderia esperar, sendo assim...

-Seja breve!

-Sim Mi Lady, serei.

-Mi Lady, esses dias eu estava pensando Mi Lady não chegou a fazer o voto Perpétuo, fez?

-Fiz sim.

-Sendo assim, o que prometeu?

-Lealdade a Ele. Por que?

-Então você não prometeu continuar no lugar dele.

-Não,mas... Onde você quer chegar com isso?

-SE Mi Lady, não prometeu continuar as marcas deveriam ter sumidos. Mas ela não só estão aqui, como também continuam queimando.

-E...

-Mi Lady, acho que o nosso Lord continua vivo.

-VIVO?!!!- Eu não esperava por essa. Então quer dizer que eu aqui arriscando minha vida em nome dele, achando que ele estava morto. E ele pode não estar. Por outro lado eu também fiquei feliz. De alguma maneira eu criei um laço com ele que ninguém mais tinha.

Depois de um tempo eu consegui me acalmar e, de repente, tudo começava a fazer sentido. Por exemplo, os meus pesadelos que só eram sobre ele, a estranha queimação no meu braço sendo que eu não faço nada e a sensação de ter alguém tentando invadir minha mente. Com certeza não era só coincidência, seria bizarro se fosse. Se o Lord realmente continuava vivo e teria que achar um jeito de trazê-lo de volta. O problema é que eu não tenho nem idéia de como. Vamos, pensa Hermione. Como você poderia trazer alguém de volta a vida? Bom, tenha a lenda das relíquias da morte:

“Era uma vez três irmãos que estavam viajando em uma estrada deserta ao anoitecer. Depois de algum tempo eles chegaram a um rio perigoso demais para passar. Os irmãos, porém eram dotados de magia, então simplesmente agitaram as varinhas e juntos fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Já estavam na metade do caminho quando o mesmo foi bloqueado por um vulto encapuzado. Era a morte. Ela estava zangada por terem lhe roubado três vitimas, pois o normal era os viajantes se afogarem no rio. Mas a morte foi astuta. Fingiu cumprimentar os irmãos pela magia e disse que cada um ganharia um premio por terem sido inteligentes o bastante para escapar dela. O irmão mais velho se adiantou e pediu a varinha mais poderosa que existisse, de modo que, sempre vencesse os duelos para seu dono. Uma varinha digna de um bruxo que derrotou a morte. A morte foi até a margem do rio, onde tinha um salgueiro e fabricou uma varinha com o galho e entregou-a ao irmão mais velho. O segundo irmão, que era arrogante, resolveu humilhar ainda mais a morte e pediu o poder de restituir a vida aos que elas levara. Então a morte apanhou uma das pedras do rio  e entregou-a ao irmão dizendo que a pedra tinha o poder de ressuscitar mortos. Então a mote perguntou ao mais moço dos irmãos o que ele queria. Sendo humilde, pediu algo que o permitisse sair dali sem ser seguido pela morte, então a morte cortou um pedaço da sua própria capa de invisibilidade e deu ao ultimo irmão. A morte deu passagem para que os irmãos seguissem viajem e assim eles fizeram, comentando, assombrados, a aventura que tinha acabado de vivenciar e admirando os presentes da Morte. Depois de um tempo os irmãos se separaram para cada um tomar um rumo diferente.

“O primeiro irmão viajou uma semana ou mais e, ao chegar a uma aldeia procurou um colega bruxo com o qual te e uma briga. Armado com a varinha de sabugueiro, a varinha das varinhas, ele não poderia deixar de ganhar. Deixando o inimigo no chão o irmão mais velho se dirigiu a uma estalagem, onde se exibiu por ter a varinha mais poderosa que tirara da própria morte e que o tornava invencível. Na mesma noite outro bruxo se aproximou sorrateiramente e pegou a varinha do irmão mais velho que estava embriagado de vinho. Para garantir cortou-lhe a a garganta e se foi.

E assim a morte levou o primeiro irmão.

Enquanto isso, o segundo irmão voltou para a própria casa onde vivia sozinho. Ali ele pegou a pedra que a Morte lhe dera e a girou trez vezes na mão. Para sua surpresa e alegria a figura da moça que tivera esperanças de se casar antes de sua morte precoce apareceu instantaneamente diante dele. Contudo ela estava triste e fria, como que separada dele por um véu. Embora tivesse retornado ao mundo dos mortais, seu lugar não era ali, e ela sofria. Diante disso o segundo irmão desesperado se matou para poder se unir de uma vez com a moça.

E assim a morte levou o segundo irmão.

Embora a Morte procurasse o terceiro irmão durante anos, jamais conseguiu encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade muito avançada o terceiro irmão despiu a capa e deu de presente para seu filho. Acolheu, então, a morte como uma velha amiga e a acompanhou de bom grado. E assim partiram como iguais.”


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