A Pianist Love escrita por NaSooIl


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Segundo capítulo haha, espero que gostem e não durmam lendo, ok? [;



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Ennie P.O.V.

- Tana.

- Oi unnie.

- A Yoi disse se iria se atrasar por algum motivo especial hoje? – Perguntei a Tana, assim... Como quem não quer nada...

- Não Ennie, ela não comentou, não me ligou dizendo nada.

Eu já estava preocupada, tanto pela demora da Yoi que não chegava, quanto ao meu horário de 10:00pm no Seoul Station. 1h era o que eu levava do La Cha Ta até o meu apê e meia hora do meu apê para o restaurante. Eu sempre gostava de chegar mais cedo que era pra eu ver como as coisas estavam com o piano, se estava como eu tinha deixado e também para bater um pouco de papo com os funcionários do Setion. Eles lembravam bastante a minha família.

A cozinheira, Betty, era brasileira também, lembrava demais minha mãe, grandona e com uma mão toda-boa pra cozinha; também, tinha que ser baiana... De vez em quando as filhas dela mandavam feijão preto de lá da Bahia pra gente, quer dizer, pra ela, mas ela fazia questão de cozinhar uma panela pra eu poder comer em casa. Todos iam ao delírio com a famosa mistura arroz com feijão com o tempero que só a Betty sabe fazer. Eita saudade da minha terra...

O gerente, ZhoHae me lembrava super meu pai, até no físico. Apesar de não ser descendente de oriental, meu pai tem os olhos pequenininhos que eu puxei também. E eu me perdia em como eles eram parecidos, só que uma coisa eu gostava mais no ZhoHae do que em meu pai: ele não reclama das minhas gordurinhas, igual à painho. Meu pai adorava quando eu ia caminhar com ele e fazia promessa de entrar em mais uma dieta. Já o ZhoHae sempre diz que não me imagina magrela igual às atrizes famosas da Coréia, ele prefere eu assim que é bom que minhas bochechas ele sempre poderá apertar com fofura.. (virei criancinha agora, é?) Ah ZhoHae...

Conheço todos os garçons, mas o Baro e o CNU não tem igual. Eles eram como irmãos pra mim. Cansei de fazer um penteado super poderoso no meu cabelo e o CNU sempre bagunçá-lo. Dá vontade de bagunçar o dele também, mas como? Ele é mais alto e fica difícil de revidar. Era o jeito eu sempre levar um quite dentro da bolsa para retoque, caso isso aconteça.

 - Tana, eu to ficando preocupada já. É 7:40 e nada da Yoi-dongsaeng.

 - Calma Ennie, ela deve estar estourando por ai. Tu sabe que a Yoi sempre se atrasa.

 - É, mas hoje tá demais. E porque logo hoje? – falei com uma certa revolta mas que não deixei transparecer raiva.

 - Aiyoo, hoje é dia de Seoul Station, não é mesmo?

 - Daeh(sim), mas eu estou preocupada mesmo com ela. Hoje em dia com essas coisas que estão acontecendo, tá muito perigoso de ela ficar andando por ai sozinha.

 - Aish, é verdade Unnie, você tem razão. Vou ligar pra ela, deixa só eu achar meu celular por aqui em algum lugar...

Ela estava do lado de dentro do balcão e saiu procurando o celular por tudo quanto é canto. Nunca vi uma pessoa mais desajeitada quanto a Tana - isso pra não dizer cega. O celular poderia estar na frente dela e ela não iria encontrar.

 - Não, pode deixar Tana, eu ligo do meu. – Disse quando a vi jogando quase tudo pra fora do balcão e já digitando os números da Yoi enquanto ela tentava colocar as coisas tudo de volta no lugar.

De repente, uma voz feminina e doce ecoa pela lanchonete.

 - Você está tentando ligar pra quem mesmo Ennie - unnie? – Disse a pequena se aproximando de nós, já imaginando que seria pra ela.

 - Yoi! – fui caminhando em sua direção – Porque não atende o celular?

 - Esse aqui? – Fiz cara de desentendida, ela só mostrava o chip na mão direita.

 - Não entendi dongsaeng. Onde está o resto do seu celular? Acaso quebrou? – Tana perguntou, também com cara de desentendida.

 - Não Tana, eu fui assaltada à dois quarteirões de casa. – Fiz cara de desentendida de novo; e não foi porque não entendi, e nem pelo assalto, ela estava conosco e parecia não ter sofrido nenhuma agressão. O que me intrigou foi a tranqüilidade que ela falou aquilo. Como se fosse normal ser assaltada. Hã?

 - O queee? Como assim Yoi!? Você esta bem? Não te machucaram, né? Ele não tentou... Aish, se eu pego aquele desgramado, vagabundo eu-

 - Calma Tana, está tudo bem comigo, eu estou aqui, não estou? – disse ela mais calma ainda. Eu ein, tenho medo dessa garota.

A Tana fez que sim com a cabeça e a nossa dongsaeng explicou como tudo aconteceu. Ela se atrasou porque foi na delegacia prestar queixa. Eu fico é besta como aquela baixinha só não tem tamanho mesmo porque o resto... Dá pra crer que ela ainda pediu o chip pro cara? Eu imagino ela: “ô moço, por favor, deixa eu pelo menos pegar o chip do celular, ele é tudo na minha vida... Espera aí só um pouquinho, tá?” E o cara lá apressando ela... Ainda bem que ela não tentou fugir. Do jeito que a Yoi é... rai ai.

Quando ela terminou de se explicar eu fui logo no banheiro me trocar. Ainda tinha que passar em casa antes de partir para o Setion.

 - Eita, já vi que hoje vai ser correria que só... – eu conversava com o meu Jack. (Jack sabe? Aquele esqueleto do filme “O estranho mundo de Jack”.) Eu tinha um chaveiro dele na minha bolsa que a Tana me deu de presente. (Ai Tana, sua fofa.) Ele era meu acompanhante de viajem até em casa. (É, isso é um pouco estranho, mas você ainda não viu nada. Eu não sou maluca, disso pode ter certeza, é só que eu não gosto de ir sozinha pra casa, e na ausência de alguém em carne e osso o Jack me faz companhia. Te garanto que ele me entende muito bem.)

Eu saí do La Cha Ta era 8h. Cheguei em casa, peguei o vestido que me veio primeiro, tomei banho, joguei o que ia precisar na bolsa e eu saí de casa um pouco mais de 8:30. Nunca tinha me arrumado tão rápido na minha vida...

 - Aish! O Baro vai me matar! - Disse ao Jack. O Baro tinha me pedido para chegar mais cedo hoje que ele queria falar alguma coisa comigo. O que será?

BARO P.O.V.

 - Aish! A Noona que não chega! – eu limpava a mesa com um pouco de nervosismo.

 - Hey Baro, acalme-se. A Ennie já deve estar chegando.  - Disse o CNU-hyung. Ele é o meu melhor amigo e bem sabe quando eu estou nervoso com alguma coisa. Tinha dito pra ele o que iria falar com a Ennie aquela noite e ele só me disse pra ter calma e estar preparado seja lá qual for a resposta dela.

 - Eu sei hyung, mas esse nervosismos só me consome e ela ainda está demorando... O que será que aconteceu? Ela sempre chega tão cedo e até agora ela não chegou. – olhei no relógio – Já são quase 9:40!

 - Aiygoo Baro, larga de ser teimoso e nervoso! Termina logo isso aí que o Sr. Eunk Ki estava te procurando. –Terminei de arrumar a mesa 07 e fui ver o que o Sr. Eunk Ki queria comigo.

Ele perguntou se eu não teria algum amigo pianista que estaria interessado em tocar no Seoul Station. Quando ele disse isso eu logo me assustei pois pensei que ele iria despedir a Ennie-noona, mas depois ele me acalmou dizendo que a Ennie só sai do Setion se ela quiser algum dia, e que se eu arranjasse alguém esse iria tocar aos sábados, porque o rapaz que toca aos sábados vai sair para estudar fora. Eu logo lembrei do Jinyoung-hyung, ele toca super bem e até então estava tocando em uma espelunca lá no nosso bairro. Acho que ele vai ficar feliz com essa oportunidade...  Disse ao Sr. Eunk Ki que ia ligar pro hyung e mais tarde iria dar a resposta à ele.


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Notas finais do capítulo

E então, como está ficando? AISAOSAISUO, eu já tenho até o 5º capítulo pronta e só postarei mais se receber reviews viu? u.u , brincs* Mas eu gostaria de saber da opinião dos (poucos) que já leram, ahm? [;
Mais P.O.V.'s vão aparecer com o tempo, ainda terão muitos pra desfrutarem [;



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