What Happens In Vegas... escrita por nathyfaith, Alexia Stewart


Capítulo 1
I'm screwed.. and that's not an understatement!


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas do meu coração!!
Okay, eu sei que tenho fics para postar, mas essa ideia não saia de minha cabeça :P
Espero que curtam essa mistura de Um Jogo de Amor em Las Vegas, com algo mágico!Bjus e divirtam-se!
Nathy *-*
Oii amores, então mais uma fic e essa vai ser curtinha, eu espero ver todos aqui curtindo, comentando e divulgando. =')
Beijos.
Lexii.
Gente, alguns links estavam dando problemas, então criei um albúm, aqui estão as fotos desse cap LINKS DA FIC.



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LINKS DA FIC


POV Bella


Faltava uma semana e meia para o meu casamento e eu estava olhando os vestidos de casamento e damas de honra em uma das lojas mais cogitadas de Los Angeles, eu nunca fui muito atraente, muito menos cheia da grana. Eu trabalhava, batalhava, mas nunca parecia ser o suficiente.


Minhas melhores amigas seriam as damas de honra e minha irmã fadinha – vulgo – Alice, minha madrinha.


Escolhi os vestidos das damas, o de Alice e demorei escolhendo o meu, vesti um em que me senti uma princesa. Estava pagando com as minhas economias no cartão quando a moça do caixa com um sorriso amarelo me disse:


– Sinto muito Srta. Swan, mas parece que o seu cartão não foi aceito.


– Ah, mas isso é impossível, tem certeza que não é a máquina? – Perguntei exasperada, as dúvidas que Alice e Rose juntamente com Angie haviam plantado em minha mente “Mike, não é bom para você, Bellita” ou “Pelo amor Bells, o cara nem é assim tão bonito” ou a pior de todas “Ele só está com você por causa do dinheiro” me perturbando.

Eu havia passando um bom tempo trabalhando em vários lugares antes das minhas obras estourarem, e vender meus quadros para magnatas, artistas, músicos.


Quando eu e Mike começamos a morar juntos resolvi criar uma conta conjunta e eu a partilhava há quase dois anos com Michael, não que eu me importasse com o que ele comprava ou deixava de comprar mais quem estava pagando o casamento seria eu, e o que tinha na conta no momento enquanto preparava um quadro solicitado pelo Dr. Carlisle Cullen, era exatamente 100.000,00 dólares. Então eu custava acreditar que nenhum de meus cartões estava funcionando. Pedi embaraçada que a gentil atendente reservasse os vestidos. Sai e fui em direção ao banco, tinha que haver algo errado. Chegando lá solicitei por meu gerente de conta que sorridente veio de atender, apesar de parecer um pouco intrigado.


– Srta. Bella, que prazer vê-la. Diga-me há algo errado com o encerramento de sua conta?


– Perdoe-me? – Perguntei a beira de pânico.


– Srta... está se sentindo bem? – Ouvi o atendente me perguntar sentia um calafrio percorrer minha espinha. Não, não... Diga que não é verdade. Ele não seria capaz, seria?!


– Eu, ah... Não solicitei o fechamento da minha conta Sr. Jokes.


– Não, mas seu noivo disse que queria fazer uma surpresa e abriu uma conta individual para você e uma para ele.


– Mas... Mas... Eu não dei consentimento algum. Deixe-me ver as contas.


Ouvi o barulho de digitação enquanto Sr. Jokes buscava algo no computador, alarmado ele chama o gerente geral do banco, ele me pede licença enquanto troca algumas palavras com o mais velho e se afastaram.


PUTA QUE PARIU! Porque inferno eles não voltaram ainda? Onde diabos se meteram? Uma senhora veio em minha direção e me entregou um chá. Em seguida Sr. Jokes sentou-se a minha frente, parecia não saber o que me dizer.


– Srta. Isabella, eu sinto informar que de alguma forma sua conta foi hackeada e o seu dinheiro transferido para alguma conta que ainda não conseguimos identificar. Sinto informar mais, hum... É o conteúdo de sua conta se resume a 50 dólares e 35 centavos.


O mundo girou a minha volta. O que aconteceu com os 100.000,00 dólares que estavam lá? E os 25.000, 00 que o Sr. Cullen depositou ontem mesmo?


– Srta. Swan? – Chamou-me o atendente. – Sinto muito mesmo.


– Está tudo bem. Acontece.


Saí do banco desolada, entrei em meu carro, graças a Deus, que com o primeiro dinheiro que havia ganhado com um de meus quadros haviam comprado o meu sonho de consumo, meu Mitsubishi. Ainda assim por alguma razão sentia falta daquela obra. Era um sonho que havia tido, o rapaz representava o homem que eu havia me entregado em sonho de corpo e alma, e logicamente a mulher era eu. Até hoje não faço idéia de que comprou este quadro, só sei que recebi um lance na mostra e quase não acreditei, era minha primeira mostra em uma galeria, não pretendia vender exatamente nada, mais graças a essa obra é que tenho um carro e um bom apartamento.

Agora eu estava literalmente - como diria meu querido primo Emmett – FUDIDA E MAL PAGA. Aquele mau caráter do Newton raspou a minha conta bancária e agora eu tenho 50 dólares. CINQUENTA DÓLARES.


FILHO DE UMA ÉGUA! Vou matar esse traste se o encontrar algum dia. Cheguei em casa e encontrei Mel, minha mini filhote cadela da raça yorkipoo, brinquei com ela por alguns minutos e olhei em volta.


Sentia vontade de vomitar. Bem, nada como um banho, pintar um pouco e de quebra ligar para Alice enquanto tomo um vinho?


Uma hora e meia, depois de chorar minhas pitangas a Allie, Rose e Angie em uma conferência telefônica, já estava mais calma, a garrafa de vinho branco que estava em meus lábios já estava vazia.


O que eu ia fazer com cinquenta dólares?! Isso não dá nem pra pagar a gasolina da semana. Como eu pretendo sobreviver um mês? Será que uma galeria não estaria disposta? Passei minhas mãos por meus cabelos. Como vou poder comprar meu sorvete favorito, pagar as contas, ficar sem internet, ah minha pobre cachorrinha...


Levantei para mexer nas minhas contas para eu ter uma idéia do rombo e do que diabos eu ia fazer... Quando eu vi um panfleto de propagandas sobre o Mirage Hotel em Las Vegas.



Las Vegas, o paraíso dos cassinos, MINHA SOLUÇÃO!

OBRIGADA MEU DEUS!


No topo um envelope, abri-o para encontrar fotos obscenas de Michael – aquele crápula - com uma vadiazinha qualquer. Minha visão ficou vermelha. Um papelzinho dizia:

“Sinto muito amorzinho, mas você é tão ingênua, que acho que não somos compatíveis. Ah vou me divertir muito em Bahamas com seu dinheiro...

Adeuszinho,

Mikey”


EU CORTO O BILAU DESSE ANIMAL FORA. AH SE CORTO!


Então, para situações de risco, medidas bruscas devem ser tomadas. Tomei um banho, troquei de roupa, peguei meu celular, os meus 50 dólares e entrei no meu carro.


– Vegas! Aí vou eu! Prepare-se! – Aumentei o rádio e segui meu rumo á batida de Feel Like a Woman da Sheryl Crow.



Quando cheguei a Las Vegas me surpreendi com a iluminação, mas eu já tinha uma meta. Os caça níqueis, era impossível não ter sorte no jogo, já que sorte no amor era algo certamente contestável. Argh.


Estacionei meu lindo carrinho atrás de um Volvo prateado. Bem não havia mais nada a ser feito, seja o que Deus quiser o pior que pode acontecer é eu morar com a Allie novamente.


Ergui meus braços e falei “Senhor tenha piedade de mim!”.


Entrei de cabeça erguida, como se realmente tivesse algo mais do que alguns trocados no bolso, o local estava lotado, ouvia-se o barulho das máquinas de níqueis, pessoas rindo, o cheiro de fumaça perpetuando o salão, pessoas novas, velhas, ricas, loucas, jogadoras, os sortudos, os que estavam ali por mera diversão, os que trabalhavam.


Em uma das mesas avistei um homem, no máximo 28 anos, atraente, cabelos cor de cobre e olhos azuis ou verdes esmeraldas? Um corpo esbelto e lábios volumosos perfeitos para se beijar. Ao longe me parecia um tanto bêbado, mas até ali quem não estava? Eu honestamente continuava sobre efeito do vinho.


Troquei meus cinquentinha por fichas e com a cara e a coragem segui para os caça níqueis. Ai, meu Jesus cristinho que eu tenha sorte!!


Duas horas e meia, e com somente 100 dólares no bolso, olhei para a minha última ficha, era isso, ou vai ou racha.


Beijei a moeda como se ela fosse minha única salvação, que de certa forma era, convenhamos eu tava sem um tostão furado, minha conta de luz, internet, celular, da galeria, condomínio, ração da Mel, minhas tintas e telas... Resumido era isso ou eu estava pra lá de lascada.


Posicionei-me em frente à máquina e estava prestes a inserir minha última e singela moeda quando algo ou alguém esbarrou em mim.


– Desculpa Srta... mas não pude notar que você parecia um pouco, digamos perdida? – Disse o garoto que eu havia visto na mesa há horas atrás, completamente bêbado.


– Sabe se queria sorte acabou de receber, me empresta a moeda? – Fudida, mal paga, com 100 dólares no bolso e um Deus grego pedindo uma moeda emprestada? Bem e porque cargas d’água não?


Já estava fudida mesmo... Nada mais tinha sentido.


Estendi minha moeda a ele que deu uma soprada e um beijo, tocando meus dedos ao mesmo tempo. Com um sorriso travesso ele me olhou.


– Sou Edward e você? – Perguntou.


– Bella.


– Com certeza, muito bela. – Falou chegando perto de mim, quase beijando meus lábios seu hálito de menta misturado com bebida me inebriando. – Quero fazer uma aposta com você, linda.- disse brincando com a ficha entre os dedos.


– Uma aposta? Tá brincando né? Olha gato, você pode até ser o homem dos meus sonhos mais, que tipo de aposta a gente está falando? – Vai que ele me propõe a uma noite de prazer intenso, toda essa gostosura, só pra mim? Aí, Jesus da Madona! Me segura!


– Bem, me parece que assim como eu, você está precisando de um sexo selvagem para curar uma dor de cotovelo – PERAÍ ELE DISSE ISSO MESMO?


– Desculpa o que? – Perguntei alarmada.


– Eu disse que se ganharmos essa aposta, a gente divide o prêmio, se casa em uma capela de Las Vegas e se durante um ano nenhum de nós dois se apaixonar perdidamente um pelo outro, bem a gente se separa e você fica com a bolada toda, o que me diz? – Disse arqueando a sobrancelha e dando uma piscadinha.


“EU QUERIA GRITAR – SIM - MIL VEZES SIM. AQUELE TESÃO DE HOMEM ME OFERECENDO ALGO ASSIM...” - Pisquei os olhos abobalhada. “Eu já estava fudida mesmo, porque não estar com um homem como ele, hum?” – Ele me olhava com volúpia, como se estivesse lendo meus pensamentos e me despindo e acredite esse homem nu... Dava calor só de pensar. Depois de alguns segundos, manejei dizer:


– Hum, claro, e porque não? - ele sorriu e me puxou para seu corpo como se quisesse selar o trato, olhei ainda surpresa para ele quando ele segurou em minha mão, agarrou a minha cintura e com destreza segurou meu rosto e capturou os meus lábios em um beijo quente, fervoroso, que me queimava, deixando todos os músculos de meu corpo em alerta. Deixando-me sem ar.


– Vamos jogar? – Ele sussurrou em meu ouvido. Eu não sabia se era o álcool, o cheiro ou o beijo daquele maldito infeliz hiper convencido mais concordei rapidamente, e cruzando os dedos colocamos a moeda e esperamos rodar, primeira roda uma flor apareceu, em seguida mais uma e por último outra. Ficamos iguais dois idiotas olhando para a máquina que fazia barulho anunciando-nos como ganhadores.


– Ganhamos! A MEU DEUS! Edward nós ganhamos! – Eu ria absurdamente, ele me pegou em seus braços e me rodopiou no ar, depois me beijou como se aquilo fosse à coisa mais óbvia do mundo, não que eu estivesse reclamando.


Entregaram-nos um cheque de três milhões de dólares. Cheguei a uma conclusão a vida é louca. Há alguns minutos estava pensando em como estava fudida, com uma dor de cotovelo e sem nenhum tostão. Agora tinha três milhões de dólares, um “noivo” pra lá de gostoso e um casamento a minha espera... Realmente a sorte gosta de mim.


– Próxima parada, capela! – Ele gritou animado.


– Peraí, você estava falando sério? Mais eu nem tenho uma testemunha...


– BELLINHA! - Segui a voz e encontrei meu primo Emmett correndo em minha direção.

– Ai qual é, obrigada Deus, você certamente adora sacanear comigo! – Disse erguendo o rosto para o teto do cassino e abaixando novamente para ver a minha frente um sorriso angelical e travesso ao mesmo tempo em que fazia suas covinhas aparecerem. Involuntariamente sorri. Assim como eu, Emm deveria estar pra lá de Bagdá no quesito “álcool”.


– Edward! – Chegou um rapaz moreno, atraente, olhos azuis um tanto esbaforidos. – Por Deus Edward, estou procurando por você há horas! Amanhã temos uma importante reunião...


– Jazz, meu irmão quero te apresentar minha noiva, Bella. Ela não é ma-ra-vi-lho-sa? – Perguntou Edward em um estado letárgico bêbado.


Jazz como Edward havia se referido pegou minha mão e a beijou, singelamente.


– Vocês vão se casar hoje a noite, não é mesmo? – Emmett perguntou esperançoso.


– É claro que sim. – Edward respondeu por mim. – Bella querida, o que você acha?


– Por que não? Precisávamos de testemunhas; agora temos Emm e Jazz. Aí meu Deus! Eu preciso de um vestido! – Choraminguei, passando as mãos por meus cabelos.


– Calma mi amor, vamos escolher o melhor vestido, qual a sua cor favorita? – Ele questionou amavelmente e senti todas as minhas inseguranças derreterem ao seu olhar luxuriante.


– Ela gosta de azul. – O metido do meu primo abriu o bico. Droga Emmett!


– Eu também, cariño. – Disse sussurrando em meu ouvido. Ai minha nossa que homem é esse?!


– Ótimo, então vamos, pega a sua bolsa corazón, o cheque fica comigo, se é que você se importa.


– Honestamente não, fizemos uma aposta certo? Vamos até o fim com ela.


Pegamos um táxi, eu na frente e meu noivo e as duas testemunhas atrás, eu sabia bem no fundo que aquilo era loucura, mas algo me dizia para apostar alto nisso, nessa absurda idéia de me casar com um completo estranho.


Passamos por algumas lojas quando Edward gritou que parasse na loja de vestidos aberto às 24h mostrava um vestido tomara que caia azul com brilhantes e detalhes rosa, parecia algo saído de um conto de fadas.


– Oh Bella, este é perfeito! Você gosta? – Me perguntou na frente da vitrine enquanto eu continuava sentada no táxi. Emmett e Jazz concordaram, resmungando algo de eu ficaria linda, uma verdadeira princesa como os dois me viam. Senti minhas bochechas esquentarem.


– Mi amor? O que acha? – O taxista olhou e sorriu, ele parecia mexicano. – Que piensas señor? Perguntei a ele.


– Quedará muy hermosa señorita, un ángel sin duda alguna. – Sorri e desci do carro, corri em sua direção e como se nos conhecêssemos a milhões de anos, beijei seus lábios com carinho e sorri ao fazê-lo.


– Ora vamos entre, vamos comprá-lo. – Ele disse, agarrando minha cintura e me levando para dentro enquanto beijava meu pescoço.


– Olá – cumprimentou a velha senhora por trás do balcão – nada como um jovem casal apaixonado! Ah me encanta! Vejamos... hum... – Ela caminhou até nós sorrindo e tocou levemente meu rosto. – Eu tenho o vestido perfeito para você minha criança. – Ela caminhou para o vestido que Edward havia escolhido e tocou o tecido sorrindo alegremente.


– Exatamente o qual eu havia escolhido. Vamos levá-lo. – Edward disse retirando a carteira, mas a senhora simplesmente sorriu e disse:


– Voltem aqui quando fizerem dois anos de casados se estiverem infelizes, se isso acontecer, então meu bem, você poderá me pagar o vestido.


– Obrigada. – Dissemos em uníssono. Saímos de braços dados sorrindo como completos idiotas. Sorte aquele grande pedaço de mau caminho já estar de terno. E que terno, aí papai. Pensa só no recheio desse terno... Foco, Bella, foco!


– Bells? – Perguntou Emmett – Pronta primuxa? Vamos arrasar no casamento, ô cinderela! Vocês compraram o sapatinho de cristal, né?


– Que sapatinho? - Pergunta Jazz.


– Puta merda Edward, mas que Mané, você é, meu irmão! – Reclamou Emmett.


– Tiozão, escuta, Cê conhece uma sapataria 24h também?


– Sí, señor, pues conozco la mejor de la ciudad de Vegas. – Disse o taxista.


– Pues entonces llévanos! – Falou Jazz, aparentemente entrando na brincadeira.


Depois de alguns minutos paramos em uma loja de sapatos, e dessa vez eu pus os olhos na vitrine e vi o sapato, meu sonho de consumo, era aquele sapato – melhor dizer – aquele tênis maravilhoso!


– É esse Edward. – Disse meus olhinhos brilhando, enquanto mostrava o all star.


Senti a mão de alguém no meu ombro e em seguida ouvi:


– Então borá comprar ele, casal 20. – Disse Emmett. Casal 20? Ai Deus, Emmett aparentemente já nos via casados. Bem, agora a capela. Entramos novamente no carro, e depois de tantas conversas descobri que o nome do nosso adorável taxista era Pancho Villa, era casado há vinte anos e tinha três filhos. Ele nos levou a uma capela bonita e bastante extravagante, mas tudo em Vegas era assim né?


Despedimos-nos e eu fui me trocar, único problema foi que assim que me vi no espelho amarelei. Pensei em Edward lá fora de terno me esperando... Eu quero dizer tudo aquilo, todo aquele corpitchu pra mim, e eu estava AMARELANDO?


Toma vergonha na cara Isabella Marie Swan, você vai se casar com o sexo em duas pernas, literalmente falando, amarelar é pra tinta, deixa de dar uma de franguinha, toma coragem e vai lá e se casa com Edward gostosão de Las Vegas.


Sai do banheiro encontrando Emmett com uma blusa xadrez laranja, usando maquiagem, o que incluía, gloss, pó e até sombra com chuquinhas no cabelo e aquele olhar 43 pra cima de mim, meu primeiro pensamento foi “Putz grilo, meu primo, gostoso pra caralho, que até com essa pinta de gay eu pegava” o segundo foi “JESUS DA COMPADECIDA, HOMEM DE DEUS, QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ VESTINDO?!”


– Bellinha – começou com uma voz afetada, caramba velho, eu preciso de mais um trago, um é pouco, que venham é muitos, to precisando dessa coragem, sim a coragem chamada Tequila.


Do lado dele, Sr.Tesudo do século, Edward, e seu irmão Jazz, peraí aquele ali era o Jazz?? Tava mais parecendo era um cantor de country de araque, segurando aquele chapeuzinho na mão. Me fez lembrar de uma cantiga antiga:


“Teresinha de Jesus, de uma queda foi ao chão, acudiu-lhe três cavalheiros todos três de chapéu na mão...”


Só que nesse caso tínhamos:


“Bellinha de Forks de uma queda foi ao chão, acudiu-lhe dois cavalheiros e uma traveca, um deles de chapéu na mão...”


– Bem já que estamos a La Vera Verão Branca, Príncipe Encantado e pior estilo Jace Everett, eu acho que todos precisamos é de uma boa noitada de biritas.


– Vi um bar do lado da entrada, parece que é onde comemoram o casamento, o que acham de passarmos lá antes? – Perguntou Edward.


– AGORA! – Eu disse pegando em seu braço.


Só sei que lá pelas 23h40min, eu já estava no meu sexagésimo copo, ou sei lá, quando vi Emmett subir o palco dando um básico show cantando:


“To com fome... quero leite... é a larica dos muleques..” segundos depois ele diz:


– A minha lariquinha tá se casando hoje, aí gente que orgulho. - Fingiu secar uma lágrima. “Jazz meu mano, chega aí, vamos cantar uma música em homenagem ao casal.”


E de repente as notas de Robocop Gay começaram a tocar, Emm e Jazz rebolavam antes de virarem e com um gritinho começarem a cantar:


“Abra sua mente

Gay também é gente

Baiano fala "oxente"

E come vatapá


Você pode ser gótico

Ser punk ou skinhead

Tem gay que é Mohamed

Tentando camuflar:

Allah, meu bom Allah!


Faça bem a barba

Arranque seu bigode

Gaúcho também pode

Não tem que disfarçar

Faça uma plástica

Aí entre na ginástica

Boneca cibernética

Um robocop gay...”


E claro que eles não deixaram “Os Mamonas” pra baixo não, meu primo como sempre conseguia ultrapassar as expectativas de qualquer um.


Quando olhamos em volta, mais bêbados do que guaxinins cegos, vimos os “casados” dançando ao ritmo.


– Foi muito bom ficar com vocês, mas sinto que devo partir. “You here is nothing to fear, and I know that my heart will go own. OOO”


Ai Meu bom deus! Ri tanto e tropecei um pouco em meus pés enquanto agarrada a Edward íamos para o altar.


Estávamos na entrada quando vi Elvis, sim cara, ELVIS NÃO MORREU! Ah que felicidade... Amo esse gostoso!


Não resistindo soltei o braço de Edward e mandei-o ficar me esperando no altar, eu precisava dar uma olhada rápida no visual. Outro casamento estava acabando e vi o casal saindo, ele a carregava no colo, enquanto Elvis cantava no fundo.


Segurei uma lágrima. Eu tava bêbada, louca, e hiper linda. De forma ALGUMA, eu ia estragar aquela maquiagem a qual levei horas pra fazer! Entrei e vi Edward lá no altar ao lado do Elvis e do outro lado Emmett e Jazz. Senti meu coração acelerar.


Entrei tendo como marcha nupcial música Raise Your Glass da P!nk. Jazz tirava fotos de um lado e Emmett segurava as lágrimas... Ai cara, isso tudo era tão lindo! Fui dançando até chegar lá.


Elvis sorriu e entreguei meu buquê para Emm. Que balançou seus cílios para mim. Elvis sorriu e pediu atenção batendo palmas:


– Estamos aqui reunidos para unir este casal em... – Começou o padre Elvis.


– Desculpa aí, Seu Elvis, mais eu queria dizer os meus votos. - Edward interrompeu.


– Bem, meu jovem se assim deseja. – Respirei fundo, e senti que iria chorar. Edward pegou minhas mãos e segurando elas com carinho me disse:


– Prometo a Bellinha, que vou ama-la para sempre, mesmo nos piores momentos, seja com o cabelo em pé, bafo matinal, unhas mal feitas, com a maquiagem borrada, com ou sem TPM, brigando comigo...


– Ahh.. – Resmunguei.


– Prometo amar o seu gato...


– Mas Eddie, eu não tenho um gato. – ele me olhou surpreso e trocou um olhar com Elvis que deu com os ombros.


– Não?! Hum... Que animal você tem?


– É uma cadelinha. – Disse sorrindo bobamente.


– AAA... Claro, prometo amar a cachorrinha, seus hobbies absurdos e quando ficarmos bem velhinhos com rugas, cabelos brancos e pelancas – ele arqueou a sobrancelha e deu uma risadinha sexy zombeteira – prometo amar as pelancas também.


– Ahh.. Edward isso foi maravilhoso. – Coloquei a mão sobre meu peito enquanto ele segurava a outra entre as suas.


– Ainda não terminei Elvis, prometo também nunca cobiçar a mulher dos outros. – E apontou para Emmett com a cabeça.


– Oh... Acho que vou chorar... – Falei. – Posso dizer os meus também? – Elvis balançou a cabeça em afirmativo e jogou o que estava segurando para o ar, bufou e começou a esperar batendo o pezinho no chão em um ritmo qualquer.


– Edward Gostosão de Vegas, prometo te amar para sempre, esteja você com o cabelo ensebado, dando piti de mulherzinha, sem saber consertar as coisas em casa, e até olhando para os travecos da rua, prometo também amar os seus pais, irmãos, periquitos, papagaios e o que mais você tiver..


– Meu Volvo... Tem que prometer amar o meu Volvo. – Edward implorou abusando de seu olhar 23, ou é 43? Não importa.


– Você tem um Volvo? Aí minha nossa eu tenho uma Mitsubishi. Promete amar meu carro também, gatinho?


– Prometo amar tudo, minha Bella. – Ele falou.


– Terminou a melação? Já estou na minha hora extra, vão ter que pagar mais caro por isso, eu os declaro Bellinha e Edward Gostosão de Vegas! Pode beijar a noiva! – Disse Elvis.


Edward me puxou para seus braços e me beijou com vontade, ouvi no fundo Elvis cantando uma música linda. Dançamos ao ritmo da música, enquanto ele beijava minha testa, bochechas e meu pescoço.


Edward sussurrava a musica em meu ouvido:


Wise men say only fools rush in

but I can't help falling in love with you

Shall I stay

would it be a sin

If I can't help falling in love with you”


Eu não estava errada em chamá-lo de Gostosão de Las Vegas, o cara tinha uma boca que podia fazer alguém desfalecer. Suspirei alto, se eu perdia o ar só com alguns beijinhos, imagine a lua de mel?


Porque estou preocupada com isso? Que ele acabe comigo! Me jogue na parede e me chame de lagartixa!


Senti arroz cair sobre nossas cabeças e olhei para Edward com adoração, por alguma razão eu me sentia completa ao lado dele.


– Bells e Edddie! Felizes para sempre!! Ah gente isso é tão cinderela! Me sinto como uma fada madrinha!! – Disse Emmett balançando os braços como uma fada e piscando os olhinhos. Edward me olhou surpreso e perguntou baixinho:


– Não me leve a mal, não, gata borralheira da minha vida. Mas esse aí é fruta né?


– Quem o Emm? Na verdade depois que ele foi chutado pela namorada ele nunca mais foi o mesmo, ultimamente anda pelos bares bebendo, outro dia chegou ao meu apê cantando:


“Seu guarda eu não sou vagabundo, eu não sou delinqüente, sou um cara carente, eu dormi na praça pensando nelaaaa”


– Olha Belzinha, ele podia dar as mãos a minha prima Rosalie então, não é que outro dia a loira oxigenada chega na nossa mansão bêbada que nem um gambá e, estava cantando, acredite se quiser:


www.volta pra mim

Me desculpe

Se eu não aprendi

A te esquecer

www.volta pro meu coração

Me perdoe, mas não posso

Viver sem você

www.volta pra mim

Me desculpe

Se eu não aprendi

A te esquecer

www.volta pro meu coração

Minha vida fica online

Só se for ponto com você


Me segurei para não rir, mas foi impossível.


– Bells, isso não é engraçado... Bem é HILÁRIO... Enfim, quando perguntei qual era a dela, começou a chorar e resmungar dizendo que o Jakezinho tinha deixado ela na sarjeta e que veio andando até a mansão, o salto agulha dela quebrou e ela tava... Como foi mesmo que ela disse “sem estribeira nem eira”.


– Você quer dizer “sem beira, nem eira” né? – Perguntou Bella.


– Isso mesmo, mi amor! - Ele falou a abraçando.


Graças a Deus nosso fiel escudeiro, e taxista estava nos esperando. Eu e Eddie fomos abraçados atrás, Emmett em um canto e logo adormeceu, não duvido nada que tenha babado, Jazz o único sã na frente, a o que eu estou dizendo, o único são no veículo era o nosso taxista Pancho. Chegamos ao nosso destino, não me pergunte como.


Saímos do carro, agradecemos ao Pacho, abrirmos porta do hotel e subimos as escadas, afinal era mais seguro do que o elevador, Emmett reclamava que seu “salto” estava incomodando e que como um cavalheiro Jazz deveria levar ele no colo. Edward e eu não sabíamos onde enfiar as caras, porque afinal, estávamos ocupados demais nos agarrando. Seu beijo quente e suas mãos sedosas me calavam e acendiam uma chama por onde passavam, em seus lábios suprimi um gemido.


– Ai Bells, você finalmente vai tirar a perseguida da miséria! - Ouvi Emmett dizer quebrando o momento completamente, fuzilei-o os olhos. Edward grunhiu.


– Ui meda! Eu rujo também! Grrrr!! – Jazz bateu a mão na testa revirando os olhos e eu desejei ter uma câmera digital para capturar o momento “gay” do século, personificado por ninguém mais do que Emmett.


Resolvi ignorar o animal em série. Fomos aos beijos para o quarto, estava tudo muito bom, tudo ótimo, até que ouço uma música. Ah não! Aquilo já estava sendo demais para uma só pessoa aguentar! Emmett era um total estraga prazeres. Edward e eu no maior pega e ele de repente do nada surge dos quinto dos infernos entra no quarto cantando uma música e rebolando mais que a pomba gira! E Jazz atrás! Até Jazz, Judas? Não sabia se eu sorria ou chorava de raiva.


– EU MATO VOCÊS DOIS! - Eu disse arrancando meu all star e segurando em minha mão, sem pensar duas vezes o taquei com gosto nos dois. Parti pra cima daqueles dois imbecis e estava prestes a alcançá-los quando Edward me puxou pela cintura, me jogou por cima de seus ombros e fechou a porta do quarto com os pés, caminhou comigo batendo em suas costas e reclamou e trancou a porta. Agradeci aos céus por isso. Agora ele era todinho meu.

Alejandro Sanz - Desde Cuando


Parei de espernear em seus ombros e deixei que ele me botasse no chão gentilmente.


– Enfim sós. - Sussurrei.


Ele sorriu e me empresou na parede, beijando meus lábios calmamente, essas sensações de arrepios e molezas eram novas pra mim, apesar de não ser mais virgem, isso parecia tão diferente...


Não conseguia pensar em mais nada há essa altura minha mente não reformulava mais assuntos completos.


Aqueles lábios macios e com gosto de menta era tudo que pensava.


Eu já estava ofegante quando seus braços caíram da parede para minha cintura.


– Uau. - Ofegou. Aquele homem, realmente era caloroso.


Não pensei em muita coisa depois disso, só queria – por mais louco que fosse - ter uma noite de amor com meu marido.


Tirei sua blusa, abrindo botão por botão. Enquanto ele beijava meu pescoço.


Quando seus dentes morderam levemente minha pele, arrepie-me toda e encostei meu rosto em sua clavícula.


– Eu vou te amar Edward... - Sussurrei. Mal sabia o que estava fazendo, o que estava falando. Mas quer saber? Também não estava nem ai.


Suas mãos passearam por minhas costas até achar o zíper do vestido. Seus dedos quentes deslizaram junto com o vestido contra meu corpo.


Deixando-me de calcinha e sutiã.


Eu estava feliz por pelo menos minhas roupas já estarem fora da jogada.


Deitou-me na cama, enquanto tirava de uma vez sua blusa. Ofeguei alto ao ver seus músculos.


Não havia enganos, Edward era totalmente o Gostosão de Las vegas.


Encontrei seus lábios novamente, chupando um pouco seus lábios. Ele soltou um baixo gemido.


Seguidos de gemidos e arrepios ele foi me explorando, pegava-me por partes extremamente sensíveis, eu parecia gelatina.


Meu corpo estava em chamas e ali naquele momento senti que não poderia ser de mais ninguém. De certa forma... Ele me completava.


Quando o senti em mim quase vi estrelas. Concentre-me em nossos gemidos conforme ele se movimentava, nossos corpos suados em um ritmo cada vez mais rápido.


Edward era tão carinhoso e altamente delicioso...


Não conseguia saber onde o meu corpo começava e nem onde o dele terminava, eu só queria que isso nunca mais acabasse.


Alcançamos os ápices totalmente esgotados, mas eu não queria dormir. Não queria perder um minuto sequer dessas sensações.


Seus braços me envolveram e fiquei ali,sentindo seu corpo quente junto ao meu.



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Notas finais do capítulo

N/A: E aí o que acharam??
Deixem reviews e recomendações!!