Youre My Soul escrita por BiiaahOShea, CaahOShea


Capítulo 9
Arrepiada


Notas iniciais do capítulo

Oiii minhas floores lindaas?
Tudo bom com vcs?
Aquii está mais um capítulo! Boom, nesse vamos conhecer um pouquinho da Arrepiada hehehe
Prometem não nos matar por causa do finalzinho? xD
Queria agradecer de coração a Paulinha OShea, paulatays, Flávia, Iara Ribeiro e allison!!
Ficamos MUITO MUITOO feliz com seus comentarios, minhas lindas! Esperamos que continuem acompanhando heheh
Bom, chega de falar agora, né? haha
Boa leitura pessoal!



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A luz atravessava timidamente as bifurcações do teto da caverna. Abri os meus olhos para um novo dia, piscando espasmodicamente até me acostumar com a luz. A maioria das pessoas ainda dormia em seus colchonetes, aproveitando o pouco espaço de tempo que ainda lhes restava antes de levantarem para iniciar mais um dia de trabalho. 

Olhei em direção ao lugar onde Arrepiada dormira e só encontrei seus lençóis espalhados pelo pequeno colchão.

Levantei-me para procurá-la, escolhendo a cozinha como primeira opção.

-Bom dia, Peg – Saudou Lucas quando adentrei ao local ainda úmido por causa das chuvas de ontem à noite.  

-Bom dia, Lucas. Sabe onde está Arrepiada?

-Não, eu não a vi pela manhã. Provavelmente deve estar andando pela caverna.

Assenti, sentando-me à mesa ao lado de Lucas.

-Você não acha isso uma má ideia? – Segredei – Digo, ela não sabia que essa era uma colônia de humanos e sabe a saída...

Ele riu, arqueando uma sobrancelha.

-Eu não sou assim tão estúpido quanto pensa, Peg. Não deixei que ela visse a entrada. Seus olhos estavam vendados o tempo inteiro.

-Como é que é?

Ele suspirou.

-Quando você e o seu amorzinho saíram atrás de Melanie e Jared, restou apenas eu, Fernanda e Arrepiada. Eu não sabia o jeito que iria reagir quando soubesse que esta era uma colônia humana, então vendei seus olhos.

Fiquei boquiaberta.

-Sabe, eu não quero ser surpreendido por buscadores novamente – Sussurrou e depois riu. Estremeci.

-Muito inteligente – Aprovei.

Ele balançou a cabeça uma única vez, lentamente, franzindo os lábios.

-E então, como andam as coisas? – Perguntei.

-Não do jeito que eu queria, mas eu ainda vou conseguir virar o jogo. Tempos difíceis, entende?

Aquiesci em silencio. 

Tinha algo em seu olhar que me intimidou, como se houvesse uma mensagem oculta por trás de suas palavras.

Desviei os olhos de e voltei-os para o corredor norte, esperando que, num milagre, Arrepiada surgisse dali.

-E você? Como está? – Lucas perguntou, quebrando o silencio formado entre nós.

-Estou bem. – Respondi – Eu tenho que ir. Preciso falar com Arrepiada antes que Jeb nos bote para trabalhar – Dei uma risada nervosa.

-Tranquilo. Nos vemos no almoço?

-Hã... Claro – Disse, dando de ombros.

-Ótimo – Então, antes que eu me desse conta do que ele ia fazer, Lucas aproximou-se e me beijou perto do canto da boca, saindo da cozinha em seguida.

 -Na hora do almoço, não se esqueça – Gritou já longe, virando-se para mim com um sorriso nos lábios.

Fiquei imóvel, sem saber ao certo o que fazer.  

Depois de alguns segundos, meus pensamentos se concretizaram e decidi deixar isso de lado, forçando-me a pensar que não houvera malicia alguma naquele ‘’beijo’’.  Não valia a pena ficar remoendo algo tão pacóvio, ficar imaginando os diversos significados que um ato inocente poderia apresentar. Ainda mais, com minha cabeça em farrapos, não estou à altura de deduzir nada.

-Bom dia, amor – Ian disse, entrando na cozinha.

Virei-me para trás de súbito, meu coração acelerado com o tamanho do sobressalto que acabara de levar.

-Ah, que susto! – Ri – Bom dia meu amor.

Beijei-o de leve, afagando seu rosto com uma mão.

-Estava acordada há muito tempo? – Perguntou.

-Não, não muito. Estava procurando Arrepiada – Contei. Ian não precisava ficar sabendo que eu passara parte da minha manha tentando decifrar os recadinhos resguardados de Lucas.

-Eu te amo, sabia? – Ian disse de repente, abraçando-me por trás.

Eu ri.

Virei minha cabeça em direção a sua. Ele sabia o que eu procurava, e logo, seus lábios tocaram nos meus. 

-Uhurrum – Um pigarreio alto faz com que eu empurrei Ian para longe no momento em que ele, sem vontade alguma, se desvencilhava. – Aproveitando o dia, maninho?

-O que faz aqui, Kyle? – Ian pergunta irritado no momento em que o irmão explode em uma gargalhada grave.

-Ora, nada como ver meu irmãozinho apaixonado. O amor é taaão lindo!

Sinto meu rosto enrubescer.

-Dá o fora daqui – Sibila Ian.

-Finalmente aprendeu aqui com o mano!

-Cara, foi só um beijo! – Justificou Ian. – Hoje você tirou o dia pra encher a minha paciência, Kyle.

-Tá certo, tá certo – Ele disse, recuperando-se do ataque histérico de riso – Mudando de assunto – graças aos céus, penso – Jeb mandou te chamar. Dia de limpar os espelhos. Vamos tomar um café rápido, e depois rumo ao trabalho.  

Ian reclama baixinho.

-Vá, eu tenho de conversar com Arrepiada também.

-Certo. Nos vemos mais tarde – Dizendo isto, Ian se despede dando-me um selinho.

Corro para o hospital, vendo que minha tentativa de pega-la sozinha fora em vão. Todos já estavam acordados, e logo a cozinha estaria lotada.

Passo pela praça e deparo-me com Repy no corredor que dava para o hospital, andando distraidamente.

-Arrepiada, precisamos conversa. – Digo seriamente.

-Claro – Ela murmura.

Levei-a para o meu quarto, onde eu sabia que ninguém iria nos interromper.

-Bom, eu quero que fique calma, está bem? Não é um interrogatório. Só quero... Algumas respostas para coisas que não entendi ainda.

Ela assentiu.

-Que tal começar do inicio? – Perguntei delicadamente, com cuidado para não assustá-la – O que aconteceu antes de você me encontrar?

Ela respirou fundo algumas vezes e depois se manteve em total silencio, antes de desabar em um rio de lagrimas.

-Ei! Fique calma, Repy. Não vamos te fazer mal nenhum. – Assegurei, alarmada com seu estado de espírito – Conte o que apenas precisar, está bem?

-Não me mande novamente pra lá. Eu te imploro; faço o que quiser, mas deixe-me ficar. – disse ela em um fôlego só.

Inclinei-me um pouco mais para seu lado, sabendo o jorro de palavras que estava por vir.

-Eles estão me atormentando. Não posso mais continuar lá. A Confederação Secreta, eu acho. Se me pegarem, ficarei presa para sempre.

Era notável o pavor em sua voz. Eu sabia que ela estava assustada, e embora não estivesse entendendo nada, tinha medo que Repy parasse no meio do caminho caso se sentisse pressionada demais.

-O que é a Confederação Secreta? – Perguntei cautelosamente.

-Eu não sei muita coisa, apenas o básico. Meu pai era a única pessoa que eu tinha na vida, e era buscador. Ele me contava tudo o que acontecia no trabalho. Então, certo dia, ele se sentou no sofá da sala e eu me juntei ao seu lado, como de costume. Só que seus olhos estavam com medo, de uma forma que eu nunca havia visto antes. Meu pai contou que algumas almas não eram as mesmas da época em que invadiram a Terra. Quando chegaram, eram dóceis, disciplinadas e acima de tudo bondosas, visavam sempre o bem estar do outro. Mas de uns tempos para cá, algumas delas estavam agressivas e obcecadas. Suas vontades de encontrar integrantes da espécie humana era tanta que às vezes isso sobrepujava seus direitos e deveres. O que nos leva à Confederação Secreta de Buscadores, ou então CSB. Meu pai ordenou total sigilo sobre esse assunto. Era perigoso demais para mim caso descobrissem que conheço essa seita. Mas não adianta tomar cuidado agora; já é tarde – Ela vez uma pausa e secou os vestígios de lagrima que sobraram em seu rosto – Acredito que certas almas tiveram seus valores corrompidos por causa do corpo em que habitava. E a pressão humana sobre elas foi tão grande que não conseguiram fugir ou pedir ajuda. A raiva e outros sentimentos ruins que nossa espécie não possuía começou a aparecer, como se o corpo transmitisse para as almas. Alguns buscadores uniram-se e criaram a CSB, o que apesar de facilitar a encontrar os humanos, é horrível. Eles torturaram um humano.

Encolhi-me ao pensar em minha família.

-Mas porque você está fugindo, Repy? – Perguntei.

-Como eu disse, meu pai era buscador. O líder da CSB tentou obrigá-lo a juntar-se a eles. Mas meu pai era nobre demais para isso. Era uma alma de verdade. Mas eles continuaram forçando, ameaçando. Por isso que ele me contou tudo isso. Para me proteger. Se alguma coisa desse errado, eu saberia como fugir. Então, o papai desapareceu. Ele não voltou mais para casa. Levei o caso até a delegacia comum e eles me disseram que tratariam do caso. Só que na saída, encontrei Brad, o chefe da Confederação. Já era tarde da noite, estava escuro. Eu fiz a besteira de ir até ele e despejar tudo o que eu sabia, dizendo que se não devolvessem meu pai, a policia ficaria sabendo. Eu tinha provas, claro. Meu pai tratou disso também. – Suas palavras saíram entrecortadas e Arrepiada levou um minuto para se recompor – Ele quase me levou. Mas consegui fugir. Mudei-me de estado. Mas é claro que ele me procuraria novamente. Ninguém deveria saber da existência da CSB. Essa confederação é secreta, e quando digo secreta, quero dizer que absolutamente ninguém sabe dela, com exceção dos integrantes. Eles ficaram com medo de que eu os entregasse e estão atrás de mim. Eu tenho muito medo, Peg. Há um ano fiquei sabendo que meu pai morreu. Dizem que há humanos na área, mas não tenho duvidas que foram eles que o mataram.

Minha expressão era descrente. Como uma alma poderia fazer tudo isso?

Era terrível.

-Ah, Repy, eu sinto muito. Se eu soubesse...

-No inicio, quando vi você, achei que ainda era a Pet. Ela era minha melhor amiga, e me ajudaria. Planejava irmos juntas à delegacia, mas quando disse que esse corpo não a pertencia mais, levei um susto. Passaram diversas coisas na minha cabeça. Primeiro achei que você fosse parte da seita. Mas então me dei conta que era ridículo isso. Você estava fugindo de alguma coisa. Então, te segui. Foi quando vi os buscadores. Ah, Peg, eles não faziam parte da policia normal. Como uma alma reagiria daquele modo? Agora eu sei que há diversos CSB espalhados, e que cada vez mais o numero aumenta. Eu tenho muito medo de que eles liderem. É terrível. Então, quando as coisas saíram fora de controle, eu atirei. Carregava uma arma comigo caso fosse perseguida, mas jamais seria capaz de usá-la. Mas naquela hora fiquei tão assustada que... – Ela interrompeu-se.

-Nossa, Repy. Eu não tenho palavras para te agradecer. Eu... Você salvou a minha família. – Sussurrei.

Ela sorriu, mas seus olhos não acompanharam o gesto.

-Agora você já sabe da história.

Concordei, ainda chocada com tudo isso.

-Mas você acha que as mentes humanas estão sobrepujando as almas? – Perguntei.

-Não. Eu tenho uma teoria para isso. Para mim, os humanos que praticaram o mal em suas vidas tem um poder de persuasão maior. Mesmo que não aconteça de ouvirem a voz na cabeça, as almas seguem o instinto de seu hospedeiro. Eu acredito nisso, pelo menos.

Concordei. A hipótese era realmente boa.

-Eu vou para o meu quarto agora. Jeb achou um cantinho para mim. – Ela disse.

-Tudo bem. Qualquer coisa que precisar conte conosco. Não sei se já conheceu Ian – Ela negou – Uma hora eu apresento vocês. – Sorri.

-Ele é seu namorado?

Concordei, sorrindo ao ouvir a palavra que ela havia usado.

Despedimo-nos e surpreendi-me ao ver que quando saímos do quarto, as pessoas já se aglomeravam na cozinha para almoçar.

Ian me esperava do lado de fora e sorriu ao me ver. Meu coração rapidamente se agitou e senti meu estomago revirar de uma forma gostosa.

-Oi – Ele disse.

-Oi – Sorri imitando-o.

Ele pegou minha mão e nos sentamos à mesa logo depois de pegar a comida.

Um arrepio passou pelo meu corpo no momento em que Lucas sussurrou um ‘’Oi’’ em meu ouvido.

-Olá Lucas – saudei.

-Aproveitando o dia? O sol está forte lá fora.

-Tenho que lavar roupa hoje. – Respondi.

Como sempre, Lucas e Ian se cumprimentaram com um aceno rígido de cabeça. Tentei incluir os dois numa só conversa, mas estava difícil.

Eu já não aguentava mais essa rivalidade. Qual era o problema afinal?

-Com licença – Disse ao ver Melanie, Jared e Jamie entrando na cozinha.

-Peg! – Jamie disse e correu para me abraçar. Ele era mais alto do que eu, e pude sentir que ele adorava isso.

-Oi Jamie! – Abracei-o com força.

-Peg, eu sei que não tenho ficado muito com você, mas é que a Sharon não para de passar lição de casa – Ele reclamou, o que me fez rir.

-Não tem problema, querido. Quando você tiver tempo eu prometo que vamos fazer alguma coisa bem legal. Todos nós. Eu também estou com alguns problemas – Olhei na direção de Ian e Lucas.

Jamie me deu um beijo e foi buscar sua comida.

-Mel! – Abracei-a – Como você está?

-Estou bem, Peg. Juro – Ela sorriu e retribui com igual entusiasmo.

Jared me deu um abraço e cumprimentei-o da mesma forma que fiz com Melanie.

Eu amava Jared. Mas era um amor diferente do que eu sentia por Ian. Era quase fraternal.

Conversamos rapidamente e voltei para meu lugar onde terminei de comer.

Lucas se despediu e segui junto com Ian para o nosso quarto.

-Amor, o que você vai fazer agora? – Perguntei.

-Arar a terra. Conversou com a Arrepiada?

-Conversei. Eu preciso te contar o que ela me disse. É terrível. – Estremeci.

-À noite nós conversamos. Agora eu realmente preciso ir. – Ele virou-se e me beijou – Te amo.

-Eu também te amo.

Cada um seguiu para um lado e suspirei ao perceber que com tanta coisa que virá a acontecer na caverna o tempo em que eu e Ian poderemos ficar juntos será escasso.

Nate e Jeb esquadrinham a melhor forma de aumentar a caverna para juntar as células. E antes mesmo das obras começarem, o líder do outro grupo vem nos ajudando muito com objetos que faziam falta. Agora, a maioria dos quartos tem portas, por exemplo.

Eu aproveito as incursões para trazer coisas de utilidade também. Nosso grupo e o de Nate troca diversos favores, e depois que eles vierem para cá, acredito eu que tanto a nossa vida quanto a deles melhorará.

Essas duas semanas que seguiram passaram depressa. Todos já sabiam da história de Arrepiada á essa altura.

Eu ficava esgotava no final dos dias. Embora quisesse ajudar o máximo possível, quando a noite chegava podia sentir os vestígios do trabalho nas costas, nos braços e nas pernas. 

Mas preferia isso a ter de ficar parada ou com alguém me impedindo de trabalhar. Meu corpo frágil não era desculpa para me esforçar menos ou qualquer coisa do tipo que falavam quando fui inserida.

Chegava a ser divertido até! Quando estávamos regando a terra certo dia, Jamie veio com um balde enorme d’água na mão e sem querer derrubou-o na hora exata em que Melanie atravessava correndo. Sem perceber que estava molhado, ela escorregou e caiu com tudo no chão. Eu não me aguentei e comecei a rir tão alto que todos se viraram para nós. É claro que ofereci minha mão para ajudá-la a levantar, mas nem assim consegui me conter. Espirituosa do jeito que Mel é, começou a rir também.

Só que durante essas semanas, Lucas assumiu um comportamento cada vez mais estranho. Ele se aproximava demais e sua voz continha um tom de malicia ao falar.

Falei a respeito disso com Mel. Ela hesitou, mas por fim disse que concordava com Ian. Alguma coisa nele estava muito errada, e pediu para que eu tomasse cuidado.

Claro que não queria julgar ninguém, mas também não era nenhuma idiota. Aquele tipo de comportamento não parecia ser de alguém que quisesse apenas amizade.

De qualquer forma, procurei me afastar um pouco. De inicio, achei que fosse coisa da cabeça de Ian, porque ele tinha ciúmes. Mas agora até Melanie? Não, não podia ser.

-No que está pensando, amor? – Perguntou Ian.

-Em nada – Sorri e lhe dei um selinho. – Como andam os projetos para a caverna?

-Devagar. Mas acho que dentro de alguns meses o planejamento estará pronto.

-Que bom – Sorri - Amor, acho que vou tomar um banho. Aproveitar a folga que Jeb deu.

-Está bem. Vou ficar aqui.

Ian me beijou e parti em direção à sala de banhos.

Eu já estava na metade do caminho quando percebi que não carregava nada nos braços. Tinha esquecido completamente de pegar outra muda de roupa.

Dei meia volta e caminhei apressada em direção ao quarto.

-Oi Peg – Uma voz macia saudou.

Virei-me e dei de cara com Lucas.

-Oi. – Sorri levemente.

Fiz menção de voltar a andar, mas ele segurou meu braço impedindo que eu prosseguisse.

-Ei, aonde você vai? – Perguntou – Já faz tempo que não ficamos um pouco juntos.

-Preciso tomar banho. – Disse, tentando me desvencilhar de sua mão. Ele apertou mais forte. – Me solta!

-Por quê? Tem medo de que o Ian nos veja juntos? – Ele riu.

Puxei meu braço com força.

Então, em um ato súbito, Lucas me prensou contra a parede.


***


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Notas finais do capítulo

Gostaraam? xD
Finalzinho matou agora né? kkkk
E a história da Repy. Q dó dela =(
Logo tem mais meus amores!
Comentarios? Recomendações? XD XD XD XD *Pareei*
Beijãaaaaoo galeeraa!