Tears Dry On Their Own escrita por nanny


Capítulo 3
O3


Notas iniciais do capítulo

novamente, postando de madrugada! ér, obrigada por todos os reviews *-* são poucos, mas eu agradeço mesmo. muita gente lendo sem conta no nyah, então mesmo com poucos reviews estou postando o terceiro. pra quem achou que Mione havia domesticado o Dragão, vem o terceiro capítulo pra provar o contrário... Boa leitura.



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Eu sabia que não tinha o par ideal

Mas a gente se via sempre que podia

E sempre que nos víamos no corredor, trocávamos olhares raivosos – da parte dela – e arrogantes – da minha parte. Na segunda vez que fomos pra sala precisa – duas semanas depois –, ela havia me chamado. O sofá era um pouco maior, e a sala também e estava totalmente clara agora. Estava sentada e quando eu entrei ela não me olhou.

Flashback

– Então, Granger...

– Hermione, Draco. – Sorriu e se levantou, me abraçando.

– Então todos aqueles olhares raivosos eram falsos, senhorita Granger? – Eu disse a abraçando de volta.

– É claro Draco, ou queria que sorrisse pra você bem na frente de Harry e Rony?

– Algum problema, Hermione? – Eu disse sínico. – E se eu te beijasse na frente deles?

– Acho que eles te azarariam. – Ela riu. – Principalmente Ron.

– Eles não estão aqui, certo? – Disse o óbvio. – Posso?

– Já devia ter... – A interrompi com um beijo.

Ela continuou nos meus braços enquanto nos beijávamos.

– Eu acho isso tão... Errado. – Abaixou a cabeça.

– Mione.  – Eu levantei o rosto dela, a encarando. – Eu não queria dizer isso mas... Eu concordo com você.

– A gente precisa se afastar, Malfoy. – Ela disse abaixando a cabeça novamente. – Ronald está começando à desconfiar. Quando vim pra sala precisa naquela terça, ele ficou me perguntando onde eu estava a tarde inteira.

– O que você disse?

– Que estava lendo na sala precisa e não queria que me incomodassem.

– Isso pode virar um bom hábito, Granger. – Eu sorri sarcástico. – Ler é muito interessante.

– Você não presta, Draco.

– Eu sei.

Me sentei no sofá e ela se jogou no meu colo. Sua mão tocou meu rosto e ela ficou me analisando. Abriu um sorriso.

– Ah, Draco. – Ela disse beijando minha testa. – Você é tão... Tão... Arrogante e prepotente. Como conseguiu me deixar tão vulnerável?

– Adorei os elogios. – Ri beijando uma de suas mãos. –  Eu me pergunto isso todos os dias.

– Não seja bobo, Draco. – Ela disse beijando a ponta do meu nariz.

– Não estou sendo bobo. – Disse sério. – Eu disse que você é boa demais pro cabelo-de-fogo-Weasley, e é. Mas esqueci de dizer que também é boa demais pra mim.

– Espera! – Ela gritou se levantando. – Draco Malfoy disse que eu sou boa demais pra ele. Eu quero um megafone! Vou gritar isso pra toda Hogwarts.

– Vai. – Disse me deitando no sofá. – Vou ficar esperando você voltar e se desculpar.

– Você sabe muito bem que não faria isso, Draco. – Ela se deitou ao meu lado. – Você tem alguma coisa que eu procuro tem alguns anos. Não sei bem o que é, mas sei que agora que encontrei não vou deixar escapar tão cedo.

A beijei e ficamos ali abraçados a tarde inteira.

Flashback off

Nenhum dos dois ousava falar de sentimento. Só nos encontrávamos e ficávamos juntos. E um dia estava andando com Pansy e encontrei ela e Ronald em um dos corredores de Hogwarts.


Não sei por que me apeguei tanto
A responsabilidade é minha

Você não me deve nada



Flashback

– Ora, ora, ora... Se não é a sangue-ruim matando aula de poções pra ficar namorando pelos corredores... – Pansy disse e começamos à rir.

Os dois olharam pra nós com certo nojo, Hermione tentava disfarçar a cara de espanto por me ver, mas não conseguia. Eu também não conseguia disfarçar que a minha vontade era puxá-la pra mim e tira-la dos braços dele. Tive que respirar fundo antes de responder alguma coisa... Qualquer besteira e ela nunca mais olharia pra mim.

– Pode perder pontos pra grifinória, Granger-sabe-tudo... Será que não sabe que na sala precisa é bem mais seguro do que no meio do corredor? – Olhei pra Pansy e ela riu travessa, provavelmente se lembrando de antigamente, quando passávamos as tardes na sala precisa. – Não esqueçam da aula de poções, pombinhos.

– Vamos Draco, deixe-os se ferrar sozinhos. – Pansy agarrou meu braço.

– Claro, Pan. – Disse pegando o braço dela também. – Nossa Weasley, sua presença é tão insignificante que nem tinha te visto aí.

Pansy riu escandalosamente.

– Meio óbvio. – Eu disse provocando-o. – Quem iria notá-lo? É só mais um Weasley. Como se sente dividindo uma caixa de fósforos com todos os seus irmãos? Francamente, seus pais não deveriam ter mais filhos do que o dinheiro que têm dá pra sustentar, Weasley... Será que vocês têm o que comer todos os dias?

Pansy ria descontroladamente e Ronald tentou vir pra cima de mim.

– Vem, Uon-uon. - O chamei do apelido que Lilá o chamava no sexto ano. – Vem me dar um abraço vem?

– Para com isso Malfoy! – Hermione esbravejou e parecia querer avançar pra cima de mim. – Tenha senso de ridículo. Respeite pelo menos a Brown se não consegue respeitar as pessoas que ainda estão vivas. Ou será que não sabe o que é respeito? Seus pais estavam ocupados demais pra te dar educação, imagino. Nos deixe em paz, sonserino maldito e patético. Ninguém quer saber o que pensa dos Weasley, ninguém te perguntou coisa alguma, vá se divertir na sala precisa e nos deixe em paz.

Ela chorava e saiu puxando Ronald em direção à sala comunal da Grifinória. Eu e Pansy fomos pras masmorras ainda às gargalhadas.

Flashback off


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Notas finais do capítulo

Isso. Foi. Tenso. Malfoy. No próximo Hermione vai dar umas dicas ao loiro de como tratar a memória de amigos que se foram na batalha de Hogwarts – Bom mesmo, comecei à achar que ia ter que estapear o Draco pra ele aprender. u_u Até o capítulo O4 (: