Eterno Verão. escrita por _BieberHot
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura, amores :)
Leiam as notas finais.
- Srta. Walters? – Margaret estava esperando por ela quando Marie girou a chave na fechadura da porta. Tinha uma expressão tensa que, a princípio, Marie não entendeu.
- Margaret, você está bem? – Achou a mulher pálida. Ao chegar à mesa do corredor, notou que a governanta ainda a fitava. – Margaret? Alguma coisa errada? – A sua voz era mais insistente agora, e olhou firmemente para a mulher de uniforme azul-escuro. Será que ela sabia sobre Justin? Será que os tinha visto? – O que foi?
- Houve um telefonema... – A voz de Margaret foi sumindo, pois não sabia o que mais dizer. Não tinha certeza. Não tinha o direito de preocupar a Srta. Walters, mas estava com um pressentimento.
- De Mike? – Marie esticou bem o corpo.
- Sim.
- O que foi que ele disse? – Agora os olhos de Marie estavam perturbados. – O que há de errado?
- Ele disse que quer que você ligue pra ele. Imediatamente.
- Para Paris?
- Não, para a Grécia, deixaram um número. – Margaret destacou o recado da pilha e entregou-o a Marie.
Marie subiu as escadas correndo e se dirigiu para o telefone do quarto.
- Alô?
- Mike? – A ligação não estava muito boa, mas Marie conseguia ouvir. – É Marie, desculpe ligar tão tarde, mas achei que...
- É preciso que você vá para Paris.
- Algum problema?
- Sim. – A palavra era um longo lamento, e então se fez silêncio enquanto Marie esperava. O que tinha acontecido? – Minha mãe... Ela teve... Um acidente...
- Sua mãe? – Agora estava gritando ao telefone, e nem ouviu Margaret entrar no quarto. – Sua mãe? – A ligação estava cada vez mais fraca, e ela gritou mais alto. – Mike, está me ouvindo? O que aconteceu?
- A cabeça dela... As pernas...
- Ah, meu Deus! Ela está bem? – Ela tentava desesperadamente controlar a voz.
- As pernas... Paralisadas, e a cabeça... Eu não sei.
- Onde ela está?
- No Hospital Americano.
- E onde você está? Na Grécia?
- Sim, mas amanhã eu chego a Paris. Por favor, eu preciso que você vá logo!
- Essa noite, imediatamente. – Faltavam dez minutos para as quatro. Sabia que havia um vôo às sete e meia, Mike sempre o pegava. Com a diferença de fusos, ela chegaria lá às quatro e meia do dia seguinte, horário de Paris. – Vou chegar à tarde, e irei direto para o hospital. Quem é o médico dela? – Anotou o nome. – Como posso entrar em contato com ele? – Mike lhe deu o telefone da casa dele. – Tudo bem, fique calmo. Até amanhã.
Ligou para o Hospital Americano, mas não revelou mais muita coisa. Ela estava descansando, estava consciente, e havia uma possibilidade de a operarem pela manhã. Ainda era cedo pra se saber. Não havia nada mais que Marie pudesse fazer, exceto pegar um avião.
- É muito ruim? – Perguntou Margaret.
- Não sei, dizem que as pernas dela estão paralisadas, e que há algo errado com a sua cabeça. Vou pegar o próximo avião.
- Vou arrumar a mala.
Marie assentiu e tentou coordenar os pensamentos. Tinha que ligar para Justin. Instintivamente seus dedos discaram para ele antes que ele saísse da galeria. Ainda tinha uma hora antes de sair para o aeroporto. Ele atendeu rapidamente.
- Tenho que sair da cidade hoje à noite.
- O que você fez essa tarde? Roubou um banco? – A voz dele estava cheia de malícia e risos; esperava ansioso a noite próxima. Mas logo percebeu que havia algo errado.
- A mãe de Mike sofreu um acidente.
- Calma, amor. Estou indo aí. Não faz mal se eu for até a sua casa?
- Não.
Margaret abriu a porta pra ele sete minutos mais tarde. Marie estava esperando no quarto. Ainda usava as roupas que usara no almoço, e os brincos que Justin lhe dera. Ia levá-los pra França. Ele olhou rapidamente pra ela, enquanto entrava, e tomou-a nos braços.
- Tudo bem, amor, tudo bem. Ela vai ficar bem. – Marie contou-lhe sobre as pernas paralisadas. – Pode ser uma reação temporária ao acidente. Você ainda não sabe os detalhes. Pode não ser tão ruim quanto parece. Quer beber alguma coisa?
Ela estava perigosamente pálida, mas sacudiu a cabeça. Tudo o que ele via era o rosto dela e a dor ali espelhada.
- Tenho pensado coisas tão horríveis.
- Não pense, você não sabe. Tem que agüentar firme até chegar lá. – Olhou de novo pra ela, interrogativamente. – Quer que eu vá?
Ela soltou um suspiro e deu-lhe uma sombra de sorriso.
- Quero, mas você não pode. Obrigada por perguntar.
- Se precisar de mim, me ligue, que eu vou, ok? – Indagou. Ela assentiu.
- Quer ligar pra Kim e dizer aonde fui? Tentei falar com ela, mas tinha saído.
- Não vai ficar desconfiada se eu contar? – Parecia preocupado, mas com Marie, não com Kim.
- Não. – Marie sorriu. – Contei a ela sobre a gente, hoje na hora do almoço. Ela já tinha adivinhado, não me pergunte como. Mas ela acha que você é um homem muito especial. Acho que tem razão. – Estendeu os braços pra ele de novo, e ele a abraçou. Seria a última vez, durante algum tempo, que poderia fazer isso, abraçá-lo e ser dele. – Queria uma chance de ir pra casa de novo... Só ficar lá... Sinto tanta paz. – Ela se referia à casa dele, não à dela, mas ele compreendeu.
- Logo você estará de novo em casa.
- Promete? – Buscou-lhe os olhos.
- Prometo. Agora, acho melhor irmos andando. Tem tudo que precisa? – Indagou. Ela assentiu, e fechou os olhos de novo. Ela se sentiu tonta, por uma fração de segundo. – Está bem?
- Estou ótima.
Acompanhou-o escada abaixo, e abraçou Margaret, na despedida. Tinham uma hora pra chegar ao aeroporto. 45 minutos mais tarde ela estaria no avião. Doze horas depois, estaria em Paris. Durante a viagem até o aeroporto, Marie pegou-se rezando silenciosamente para encontrá-la com vida.
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E aí, o que estão achando?
Quero pedir desculpas pelo capítulo pequeno, mas eu vou dar uma pista.... As coisas vão começar a ficar tensas de agora em diante, mas eu juro que o final vai valer a pena. Muito a pena. Então leiam toda a história, independente de ser chata agora ou não. O final vai ser impressionante. É a partir desse capítulo que tu vai começar a fazer sentido. Vocês terão muitas surpresas e... Ok, já chega. LEIAM , haha :)
Até a próxima!
Reviews, vou esperar. ♥