Olhar de Anjo escrita por Julieta Cullen


Capítulo 13
Capítulo 12 - Tudo junto e misturado


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!
Obs. Façam xixi antes, o capítulo está de matar de risos!



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Rosalie P.O.V

 Se algo me envergonhava fora a maneira como tratei Bella. Apenas ao fitar meus olhos, Bella desvendou todo o amor que sentia por Emmett. A forma como a tratei não tinha fundamento, assim como sofria por Emmett, era visível o amor dela pelo Edward.

 Ficando claro na nota amarga que usou para revelar a traição de Edward.

 Sentadas no banco do vestiário fitando os confortáveis olhos chocolates de Bella foi muito fácil me abrir.

 - Bella... Eu e meu irmão praticamente crescemos juntos com os Cullen. Emmet sempre foi meu melhor amigo... Irmão... Confidente, somente ele via uma beleza que não existia em mim. – Bella bufou, preparando-se para me xingar. – Ouça... Quando pequena, eu fui uma menina gordinha, desengonçada e completamente apaixonada por Emmet!

Flashback on Rosalie

Naquela época tinha 14 anos e me acostumei a não se atraente diante dos olhares masculinos, portanto me surpreendi quando Sam, o garoto mais popular da escola, juntamente com Paul correu em meu encalço.

 - Rosalie! – parei na rua ao ouvir meu nome, claramente confusa.

 - Sam... – gaguejei diante de seu sorriso colgate.

 - Queria saber se gostaria de ir ao cinema comigo?

 Em minha inocência disse.

 - Sério? Ninguém nunca me convidou para sair...

 Ao seu lado Paul explodia em uma gargalhada.

 - Não te disse, Sam? Me deve trinta dólares, afinal quem a convidaria?

 - Cala a boca, Paul! Ela tem potencial por trás...

 - Da feiúra ou a gordura? – os dois riam à custa da minha humilhação.

 Naquele momento desejava poder correr dali, mas meus pés vincaram no chão. Logo grossas lágrimas pendiam por meu rosto, isso os divertia mais. Foi então que vi a cara de deboche deles se transformar em uma expressão apavorada, quando pneus do Jeep de Emmet protestaram a centímetros deles.

 - Sumam daqui! Seus veadinhos! Se eu ver vocês maltratando a Rose... Garanto que não haverá nada que os identifique como homens!

 Toda a sua corpulência e músculos os puseram a correr.

 Só percebi que tremia quando ele me encostou em seu peito largo, tentando controlar meus espasmos.

 - Minha Ursinha... O que eles te fizeram?

 Tudo parecia insignificante com seu corpo viril contra o meu. No entanto uma onda de humilhação e realidade fez com que eu visse quem eu era na realidade...

 Uma garota feia e ridícula apaixonada por esse Adônis. Que patético!

 - Me deixe em paz! – antes que eu fugisse em direção ao meu exílio, Emmet rodeou minha cintura erguendo-me do chão.

 - Seja lá o que se passa nessa cabecinha... Eu vou provar o quanto está errada! – nunca vi seus olhos verdes brilharem de tal forma. As pupilas dilatadas por uma emoção que não consegui identificar.

 Ou talvez porque a essa altura todo o meu sangue fora para os meus lábios. Primeiramente sua boca pairou gentil sobre a minha, certamente tentando me instruir sobre a perícia do beijo. Passei meus braços ao redor de seu pescoço, toda a sutileza se foi quando entreabri meus lábios sugando sua língua.

 Emmett soltou um gemido contra meus lábios, prensando meu corpo ainda mais contra o seu. Seu beijo se tornou possessivo, nossas línguas em uma dança sem ritmo apenas saciando a sede.

 O ar rapidamente se esgotou nos afastamos para recuperar o fôlego.

 - Por que fez isso? – minha respiração descompassada.

 - Pelo mesmo motivo que você não me parou... – meu rosto corou. – Simplesmente porque quero estar ao seu lado, mesmo não sendo o momento certo.

 - Como assim? Você não gosta de mim?

 - Gosto muito! Tanto que não consegui esperar que fosse mais madura! Entende? – novamente ele me continha em seus braços. – Hoje eu volto para faculdade, mas saiba que te carrego sempre comigo...

 - O que faremos?

 - Agora não é o tempo, pequena. Seu irmão me mataria! – adorava ver suas covinhas sobressaltadas com a risada. – Seguiremos com a vida até que chegue o tempo certo.

 - Eu vou te esperar...

 Outro beijo aconteceu dessa vez mais lento.

Flashback off Rosalie

- Eu guardei aquele momento no meu íntimo. Eu o esperei... Só que dessa vez eu estaria deslumbrante. – joguei meus cabelos teatralmente.

 Bella sorriu se mostrando minha cúmplice.

 - Então eu soube de sua volta... Tinha que colocar meu plano em prática.

Flashback on Rosalie

      Como em toda a cidade pequena. Logo eu soube que Emmett estava de volta. Dessa vez seria diferente, eu não seria mais a menina feia e ingênua e... Emmett Cullen seria meu.

A cor vermelha sempre foi a preferida dele, lembro-me de seus elogios ao me ver com esse tom. Meu vestido tomara que caia vermelho, totalmente justo em minha forma parecia mais que perfeito.

Delineador pra ta iluminava meus olhos azuis, um batom vermelho deixava meus lábios mais carnudos. Minha vasta e longa cabeleireira  platinada descia em suntuosos cachos até a cintura. Dei uma última olhada no espelho constatando que nem um gay resistiria a mim. Calcei meu peep toe vermelho e saí.

A entrada da Nerfetiti, a boate preferida de Emmett e também a mais popular de Forks. Estava lotada.

Os seguranças confeririam pessoa por pessoa para entrar. Eu não era como eles, segui até a entrada e os seguranças abriram a porta á mim sem ao menos pestanejar.

Em apenas alguns minutos, vários caras pediam chance a mim. Realmente todos eram gatos e ricos, mas nenhum deles era Emmett.

Ouvi uma risada gutural se sobressaltando a música contagiante, virei-me e lá estava ele... Meu amor.

Emmett estava lindo, um pedaço do paraíso. Suas covinhas marcadas pelo sorriso infantil e extremamente sensual. Ele estava junto com os caras mais lindos de Forks. As mulheres babavam por ele.

Estava na hora de entrar em ação. Desfilei até o bar usando todo o poder de meus quadris, pelo canto de olho o vi e seus amigos me seguindo com o olhar.

Pedi ao barman um gim com tônico e logo senti um toque em meu ombro. Assim que virei, um daqueles playboyzinhos que se acham o centro do universo insistia em me fazer companhia.

- Que tal se fôssemos dançar, gostosura? – ele acariciava meu braço.

Ele estava me enojando.

- Não, estou acompanhada...

Ele não se deu por satisfeito e me puxou.

- Vamos dar uma volta no meu carrão...

- Me solta! Não sou pro teu bico... Idiota!

- Nenhuma garota me dá o fora! – ele gritava enquanto me apertava mais.

- Pois é! Eu não sou uma qualquer para sair com u otário como você! – ele levantou a Mao em minha direção.

Porém um pulso firme pegou sua mão no mesmo instante.

- Covarde!  - conheço essa voz.

Emmett deu um golpe certeiro no estômago do cara. Ele caiu inconsciente no chão.

- Você está bem? – ele me olhou preocupado.

Como senti falta de seu olhar zeloso. A forma como suas sobrancelhas enrugavam quando ficava bravo.

- Estou sim, obrigada...

- Não precisa agradecer... Uma garota tão linda como você não devia ficar sozinha. Cadê seu namorado? – claro que ele não me reconheceria.

- Não tenho namorado... – disse emburrada.

- Posso te fazer companhia? Se quiser...

- Na verdade quero sair daqui...

- Tenho um lugar em mente... – ele sorriu tão sapeca e me puxou pela mão.

Seu toque era reconfortante. Entramos em seu Jeep e paramos na sorveteria que sempre me levava depois da aula.

- Eu adoro esse lugar! – ele abria a porta para mim. – A propósito, sou Emmett Culen. E Você?

Neguei com a cabeça.

- Já sei... Não fale com estranhos! – ele coçou a cabeça. – Tudo bem... Tenho a  noite toda!

Fizemos nossos pedidos. Emmett com seu triplo de chocolate. Eu o superei pedindo com cobertura de chocolate transbordando pelas laterais. Eu sempre fui uma chocólatra.

- Nossa! Vai agüentar tudo?

- Pará de ser guloso! O seu está inteirinho ainda...

- O do vizinho é sempre mais gostoso! – com a colher ele roubou metade do meu sorvete.

Franzi o cenho e lambuzei seu rosto do queixo até a testa com a cobertura.

Rimos juntos. Somente nós para tomar sorvete no frio de Forks.

Pagamos a conta e fomos até seu Jeep. Emmett mantinha nossas mãos unidas em seu peito.

- Vou te levar á um lugar secreto... – reconheci o caminho de nosso píer.

Tirei meus sapatos os jogando no carro, saindo em disparada pela ponte do píer.

- Eu chego primeiro!

O vento em meu rosto remetia nossas velhas lembranças.

- Te peguei! – Emmett me erguia do chão.

Pela facilidade com que me levantava, parecia uma boneca de pano. Seus braços se estreitaram ao meu redor. Ele afastou o cabelo de minha face.

- Você me lembra uma pessoa...

- Essa pessoa era importante? – minha voz ardia em curiosidade.

- Ela é importante! A garota mais linda de meu mundo... Rose.

Meu coração disparou.

- O que faria se ela estivesse aqui?

No mesmo instante puxou minha nuca para nos beijarmos.

Sua língua envolvia a minha de forma gentil e lenta, como se saboreasse o sabor.

Separamos-nos e Emmet afagava meu rosto, ele era um cavalheiro.

Ficamos vendo a Lua e as estrelas envoltos em um cobertor que tinha em seu carro. Assim que ele adormeceu, eu fui embora.

Eu o conquistaria para sempre...

Flashback off Rosalie

       - Uau! – Bella exclamou. – Que história! Agora me responde algo?  Porque vocês têm a        mania de complicar algo tão óbvio...

- Não sei, talvez seja da natureza humana... Complicar o que já é certo! – olhei sugestivamente em sua direção esperando que entendesse o recado.

- A minha situação é diferente! – como se diz? “O pior cego é aquele que não quer ver.”

- Berry! – a voz escandalosa de Alice soou. – Elas estão aqui! Aparentemente intactas... Nenhum osso quebrado!

 Berry e Alice se sentaram conosco.

- Que merda! Só porque eu queria ver a loira descendo pela privada! – soletrei claramente um “Vai tomar no cú!” para a Morango impertinente.

- O que vem de água oxigenada não atinge meus cabelos ruivos! – revirei os olhos.

- Calem a boca as duas! – Bella foi firma. – tenho algo importante a dizer... Alice tem uma cunhada nova!

- Eu sabia que você e o Edzinho iam voltar!

- Alice! Para de quicar no chão e termina de ouvir... Retiro o que disse sobre loiras! – Berry como sempre a delicadeza em Morango caramelado.

- Eu quis dizer a Rose... – eu via nos olhos de Bella o quanto o assunto Edward lhe cobrava.

- Isso mesmo, eu amo o Emmett!

- Que bom, porque eu amo o Jasper!

- Ótimo... Me contem algo que eu não sabia! – alguém cale a boca dessa Morango.

- Sabe do que você precisa? Dar uns bons catas... – minha cunhadinha lia mentes?

- Nossa, e a Bella?

- Ela tá dando uns perdidos com o namorado de Nova York! – pela primeira vez Berry ficou calada.

- E agora o que faremos? – eu indaguei.

- Nada... Você vai se esclarecer com Emmet, e terminar logo com o Sam. E quanto a Alice... Se o Jasper vier com muita conversa grita um “Cala e me beija!”

Rimos juntas somente a Berry que ficou amuada no banco. Eu amava essa menina, tínhamos o gênio parecido por essa razão brigávamos tanto.

- Te amo, Morango! – beijei sua bochecha.

Ela corou como uma criança.

- Loura da minha vida!

Fizemos um sanduíche com nosso abraço. Eu tinha amigas para toda a vida, e quaisquer provações.

Agora tinha que agarrar meu ursão!

Emmett P.O.V (Inédito)

- Jazz! – puxei meu futuro cunhadinho pelo braço.

As últimas horas haviam se tornado um marco de decisões a ser tomadas, entre elas lutar pela minha Rose. Durante a festa pude ter a visão de que ela era a mulher que enlouquecia meus sonhos, no entanto ao ver aquele ser desprezível do Sam a tocando como se fosse sua. Fez com que eu tivesse certeza dos meus sentimentos.

- Aconteceram muitas coisas. Precisamos conversar! – Jasper parecia preso num tranze. Depois eu era tapado. – Jasper!

- Desculpa Emmett, mas a gente realmente tem que conversar sério... – senti um frio na espinha.

Será que Rose disse algo?

- Você primeiro, Emm... – se ele preferia assim. Veio em minha mente o ditado que minha mãe usa “Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega.”

Rufem os tambores.

- Estou apaixonado pela sua irmã! – Eita...

Sofri experiência extracorpórea? O que eu ia dizer só que eu não o fiz. Estranho... Olhei para Jasper tentando desvendar de onde veio essa voz.

Jasper parecia apreensivo.

- Não tem nada a dizer? – Jasper matracava. – Shiii... To no meio de uma incógnita!

- Que incógnita? Ouviu o que acabei de dizer? Eu to apaixonado pela sua irmã.

Mistério resolvido, foi  o Jazz! Não... peraí! Rebobina...

- Você apaixonado pela Lice? – Deus seja louvado! Outro ditado... “Um olho por outro”

Jasper empalideceu, esmagava meu cunhadinho em um abraço quebra-ossos.

- Cunhadinho! – eu quicava no chão, umas das perícias aprendidas com Alice.

- Calma, não está bravo comigo?

- Claro que não! Seremos uma família feliz, afinal eu também estou apaixonado pela sua irmã.

- Como é?

- Eu... Sou... Apaixonado... Pela... Rose! – falei pausadamente afim de que ele não se perdesse.

- Cunhadinho! – dessa vez foi Jasper quem me agarrou em um abraço.

Várias pessoas, médicos, enfermeiros e pacientes que passavam pelo lobby nos olhavam assustados com tamanha demonstração de afeto entre cunhados. Foi então que ouvi a voz do meu Edzinho.

- Que viadagem é essa, na frente do hospital? – ele erguia as sobrancelhas de modo ameaçador. – É o encontro de dois corações apaixonados! Eu e o Jazz...

Edward me deixou falando sozinho e a razão do seu mau humor tinha um pseudônimo, Bella. A noite passada fora um momento de tristeza e mágoas, ao ver Bella sofrendo foi como se minha irmã sofresse ali. Eu jurei a mim mesmo que a ajudaria.

Abri a porta num rompante, Edward me olhou assustado.

- Desembucha Ed! Sou seu mano e a mim não engana!

Ele desabou em sua cadeira.

[...]

- Resumindo... A Bella te flagrou na cama com a Jessica nua, mas você não fez nada. Só uma perguntinha... Você é gay? Brincadeirinha. – Cara, como eu sou espirituoso. – Continuando, e hoje você também a flagrou com o namorado, e ela não quer mais saber de você!

Andei lentamente até sua direção em um átomo o peguei pela camisa.

- qual o seu problema? Só por causa de um rockeirinho de quinta que apareceu no seu caminho, vai desistir? – não o deixei falar. – Honre o que tem no meio das pernas, se é que tem algo?

- Cara... Você não entende! Ela é tudo pra mim, e agora me odeia!

- Acabou o momento “Colorido”? Na maioria das vezes eu falo muita merda, mas não quer dizer que eu não sinta o mesmo. Por isso vou atrás do meu amor e você devia fazer o mesmo.

Olhamos fundo um no olho do outro, o mesmo verde refletido. E o que nos unia ainda mais que o sangue... A mesma dor e busca pelo amor.

- Acho que estou doente! É a única explicação plausível para o que estou prestes a dizer, mas “Você está certo!”

- Aceitarei como um elogio.

Edward me olhou com uma expressão maligna, então pulou em cima de mim. Ele não devia ser um médico responsável e graduado? Dane-se...

Enganchei meu braço ao redor de seu pescoço, o imobilizando-o.

- Ganhei Edzinho!

Em um avo de segundos fui derrubado quando Edward me deu uma rasteira.

- Não subestime o inimigo, Emm! – ele gargalhava como uma criança.

Prendi meus pés em meio as suas pernas. Ele caiu como uma jaca mole em cima de mim. Ríamos igual quando crianças.

- Que viadagem é essa? – nosso pai apareceu na porta. – Coloquei dois filhos no mundo, para isso?

Entreolhamos-nos. A posição em que estávamos não era lá muito fraternal, principalmente com o Ed no meio de minhas pernas.

- Já vou indo então... – rapidamente sai da sala. Nada melhor para arruinar o dia do que Carslile com seus sermões sobre minha carreira. Ed sobreviveria.

Já dentro do meu bebê, coloquei a canção que me inspirava ao extremo.

My heart will go on – Celine Dion

http://www.youtube.com/watch?v=WNIPqafd4As

Sabia exatamente aonde encontraria.  Todos os momentos mais felizes que vivenciamos pertencia ao píer do lago, nosso lugar favorito.

Nunca esquecerei aquela tarde.

Flashback on Emmett

Eu descarregava as cestas para o piquenique. Rosalie entre as árvores trocando-se. Não compreendia da onde vinha o complexo por seu corpo, para mim estava sempre perfeita.

Os sons de passinhos tímidos fizeram com que eu virasse para a origem dos sons. E lá estava ela... Encantadora. Os cabelos soltos da trança habitual dançavam ao vento e os brilhos do sol os faziam parecer dourados. O maiô rosa era gracioso em suas formas.

Larguei imediatamente todas as coisas no chão para acolhê-la em meus braços. O lindo céu azul diante de mim... Tudo isso eu encontrava ao fitar o azul de seus olhos.

- Minha ursinha, está linda! – ela deu um sorriso infantil que fazia com que meu interior amolecesse.

- Seu bobo! – ela corava.

Suas perninhas balançavam no ar enquanto eu a sustentava.

Preparamos junto um piquenique suculento, recheado com pães, guloseimas. Tudo preparado por Rose, certamente se ela não tivesse me conquistado com seu jeitinho teria sido pelo estômago.

- Sabe fazer um homem cair aos seus pés. – eu devorava um pedaço de torta.

Ela travou seus olhos presos em algo além.

Será que eu exagerei? Afinal Rose era uma criança.

- Quis dizer que a comida está deliciosa!

- Obrigada... – ela murchou mais ainda.

Resolvi mudar de assunto.

- Hoje depois das minhas aulas, você será como um patinho na água.

- Acertou em cheio! O patinho feio!

- Rosalie Hale! – ela fez um beicinho, contraindo os lábios.

- Você é linda e não se esqueça que o patinho é um verdadeiro cisne, o mais belo.

Pensei ter visto uma leve umidade em seus olhos.

- Vamos então? – ela levantou rapidamente.

Apertei sua mãozinha minúscula contra a minha, se eu pudesse conservaria esse momento para sempre. Apenas eu, Rose e o lindo lago.

Flashback off Emmett

Estacionei o carro na pequena elevação que se abria para o píer. Sentia-me estranho e minhas mãos suavam através da pequena vegetação ao redor do píer pude ver que Rosalie não estava sozinha, o desprezível do Sam gesticulava em sua direção.

- Já sei por que está terminando comigo! – o tom de sua voz era audível. Pra ficar com seu amorzinho de infância... Emmett?

- Simplesmente cansei de você, e quanto ao Emmett. Ele vai cair aos meus pés. – doeu ouvir suas verdadeiras intenções.

Rose realmente se tronou uma mulher deslumbrante, mas não fora por isso que me apaixonei.

Sam percorreu o caminho de volta furioso.

- Rose! – ela virou assustada ao som da minha voz. – Você mudou...

Ela veio correndo em minha direção, exatamente como antes. Cruzei meus braços no peito refreando o impulso de lhe receber.

- Se tornou fútil, fria... Não como a minha Rose de antes. Eu nunca cairia aos pés de uma pessoa como você!

Segui na direção oposta, um choro silencioso sendo evocado pouco atrás de mim.

Jasper P.O.V

Na pediatria, eu me preparava para dar alta em uma das crianças.

- Bom dia, Emily! – entrei carregando um ursinho de pelúcia.

- Tio Jazz! – a pequena me lançou um sorriso cativante, ainda mais com um dentinho faltando.

Desde que o caso de Emily chegou a minhas mãos, eu me entreguei de corpo e alma.

Com apenas cinco anos, Emily já era vítima de câncer. Apesar de a leucemia tê-la feito emagrecer e empalidecê-la nunca me esqueço a primeira vez que a vi. Vestia um vestido rosa, as pernas balançavam insistentes em cima da cama do hospital. Ela ouviu minha aproximação levantando o rosto em minha direção. Hesitei por um momento, Emily era a exata cópia de Alice quando criança.

Os grandes olhos verdes fitavam-me.

- Nossa... Você é um anjo? – ela pulou da cama vindo para meu colo. – Obrigada por ciudar de mim!

Nesse momento Emily me conquistou.           

- Está linda, Mily! – usava um conjuntinho lilás.

- Foi a Lice que me deu! – Alice era a alegria para todas as crianças da pediatria.

Frequentemente ela vinha brincar com elas.

- Tio Jazz? Hoje eu vou pra casa?

- Sim... É seu último dia aqui.

A recuperação de Emily após o transplante medular foi um sucesso. Ela era agora uma criança saudável e livre do câncer.

- Nunca mais vou te ver... – ela chorava silenciosamente. Os lábios trêmulos.

A peguei no colo e passei o ursinho rosa para seus braçinhos trêmulos.

- Claro que não, bobinha! Sempre serei seu amigo.

Ela puxou meu rosto com suas mãozinhas. Eu via Alice em seus gestos.

- Promete uma coisa? – eu assenti. – Cuida da Lice pra mim?

- Com todo o meu coração... – essa pequenina me fazia chorar.

Logo após Emily ter ido acompanhada de sua mãe. Duas mãozinhas bloqueavam minha visão.

- Não precisa perguntar. Esse toque é o único capaz de fazer meu coração acelerar. – depositei um beijo em cada uma de suas mãos. – Minha fadinha...

- Jazz... – não esperei que ela terminasse o que dizia, colei meus lábios nos dela.

Minha língua contemplava seu sabor único, despertando um fogo dentro do meu corpo.

A apertei contra meu peito de uma maneira nada suave, Alice gemeu contra meus lábios.

- Sua culpa por ter me feito viver sem você até agora!

- Eu te amo! – ela soltou fitando meus olhos com um amor que transbordava por seu olhar.

Antes que eu tivesse a chance de dizer o mesmo, meu Pager anunciava uma emergência com as crianças.

- Meu amor... Uma emergência!

- Tudo bem! Eu vou comer algo e te espero na sua sala, se quiser?

- Claro que eu quero! – selei nossos lábios uma última vez.

Alice P.O.V

O tom azul e verde de nossos olhos conectados de tal forma que não havia espaço para dúvidas. Eu o amava, cada célula do meu ser gritava isso.

- Eu te amo! – disse sem pestanejar.

Meu olhar firme na certeza de meus sentimentos. Observei atentamente um brilho indescritível iluminar seu olhar...

As palmas de suas mãos se fechando possessivamente em minha cintura.

Seu peito se movimentava de maneira descompassada, subindo e descendo. Os lábios finos trêmulos, se preparando para proferir as palavras que esperei ouvir por anos.

Um som não se encaixava aquele momento surreal, nos impelindo de nossa bolha.

- Meu amor... Uma emergência! – trajei minha melhor face de compreensão.

Não era justo para ele se preocupar comigo quando as crianças corriam perigo.

Ser um excelente e dedicado pediatra fazia parte dele, e eu amava cada parte dele.

- Tudo bem! Eu vou comer algo e te espero na cafeteria, se quiser?

- Sempre... – ele selou nossos lábios pelo mais breve e doce dos momentos.

Em seguida foi em direção ao elevador.

Enquanto percorria o caminho a cafeteria, meus pés mal tocavam o chão sob eles. Se essa era a sensação de andar nas nuvens. Nunca me puxem de volta. Tinha a plena consciência do sorriso bobo repuxando o canto de meus lábios. Ser taxada de boba apaixonada era um elogio aos meus ouvidos.

A mesa desocupada no canto interior da estrutura do café, se ancaixava perfeitamente em meus planos de beijos roubados.

Com o polegar eu circulava o copo do milk-shake, distraidamente. O tempo se arrastava pavorosamente lento.

- Uma moeda pelos seus pensamentos. – a minha frente David, psiquiatra e amigo de Jasper.

- Quem é o psiquiatra, aqui? – ri bobamente.

- Estou no horário de almoço. Posso lhe fazer companhia?

- Claro... – David parecia uma companhia agradável até que Jasper chegasse.

- Lice... – ele cruzava os braços sob a mesa. – Você é muito amiga de Bella, como ela está? Sinto que fiz um péssimo trabalho, parece que agravei ainda mais a situação dela.

- Não é verdade. Naquele momento ninguém poderia a  ter ajudado.

- Além de Edward!

- Meu irmão e ela tiveram uma ligação inexplicável. Algo como amor a primeira vista. Nossa! Soou piegas...

- Palavras verdadeiras ditas por um coração apaixonante. – foi impressão minha ou ele corou?

- Devo confessar que tenho total empatia pela situação vivida pela Bella e o Edward, pois amo uma garota desde a primeira vez que a vi. Mas, não sei quais são seus sentimentos perante a mim.

Fiquei em silêncio por um segundo tentando lhe dar o melhor conselho para sua situação.

- Acho que você deve dizer a ela o que sente. Quem sabe não é o mesmo que ela sente!

- Era tudo o que eu precisava ouvir...

Sabe naqueles momentos que acontecem tão rápido que você não tem a chance de evitar?

Foi assim quando David segurou meu queixo tentando ser gentil, e pressionou seus lábios nos meus. A língua pedindo passagem, mas eu não a cedi.

- David, Pará! – disse quando ele investia de novo.

Foi então que vi David sendo lançado da cadeira bruscamente.

- Larga ela, seu bastardo! – o autor dos gritos era Jasper.

Nunca o vi com uma postura tão agressiva. O belo rosto retorcido em linhas furiosas, as narinas infladas, a respiração saindo aos arquejos.

Jasper cerrava os punhos para golpear David, que ainda se recuperava do seu ataque. Rapidamente me pus em rente a Jasper, minhas mãos se espalmando em seu peito, o impedindo de prosseguir.

- Não, Jasper! – se meu corpo não estivesse trêmulo e minha expressão assustada, ele não pararia. – Por favor?

- Eu quero acabar com esse desgraçado! – ele indicava com os punhos em direção do David.

- Jazz... Ele não fez por mal. Foi minha culpa! Eu... – não sabia como expressar em palavras o ocorrido sem que Jasper entendesse mal.

- Eu a amo, Jasper! E vou lutar por ela! – Davis agora de pé, segurava um braço meu.

- Fica quieto, David!

- Eu compreendo agora... – suspirei aliviada. – Não preciso ouvir mais nada!

Jasper me deu as costas seguindo para os elevadores. Fitei suas costas, confusa...

- Jazz! – corri tentando alcançá-lo. – Você entendeu tudo errado!

- Com certeza! Pensei que você fosse a mulher da minha vida, mas é só uma menininha que não sabe o que quer...

Suas palavras despedaçaram algo dentro de mim, eu o via indo embora e não tinha forças para impedi-lo. Ou será? Porque eu idealizei o homem perfeito, o amor perfeito.

E não era nada disso...

Será que eu estava preparada para conviver com os defeitos dele, e ele com os meus?

Berry P.O.V

“What the hell?”, indagava mentalmente.

Onde infernos eu fui me meter?

Em meio às histórias românticas de Rose, e os dilemas de Alice sem falar no sofrimento pós-traição de Bella.

Enquanto estacionava o carro em frente a Book Store’s. Após um dia exaustivo de aula, agradecia mentalmente por não estar presa nessa baboseira de amor.

Já me bastava conviver com três amigas suspirando pelos cantos.

Ao lado aonde estacionei meu Galaxy escarlate, se encontrava parado em toda a sua glória cintilando, um belo Mustang preto. Fiquei um tempo admirando a pintura impecável, os pneus com simetria perfeita.

Por fim entrei dentro de meu santuário musical, os sinos transcorrendo em um cintilar que anunciava a minha chegada. A Book Store’s ofereciadesde LP’s antigos e surrados de Jimmy Hendrix ao mais novo CD lançado. Costumava passar praticamente todas as minhas tardes revirando a loja ao avesso não saindo sem aos menos carregar dúzias de Cd’s, e nunca parecia ser o suficiente.

- Berry! – Jimmy, o proprietário me cumprimentou rapidamente.

Eu conhecia todos que trabalhavam aqui.

- Jimmy... Alguma novidade?

- Acabei de colocar no mostruário o último “Jethroll Tull”! – ele disse enquanto conferia uma remessa nova de caixas.

- Não creio! – FDP! Estava atrás desse CD há meses.

Desgovernada virei à prateleira de letra “I” indo em direção a “J”, até que esbarrei num ONI (leia-se Objeto não identificável).

- What the fuck! – xinguei ao cair no chão.

- Boca santa... – a provável pessoa que esbarrei disse.

- Em vez de se preocupar com eu digo... Ajude-me a levantar!

Braços fortes e másculos envolveram minha cintura me dando o sustento necessário.

- Melhor agora?

Tinha que admitir que ONI, era um homem lindo, alto, os olhos azuis tão belos quanto os meus. Mas o toque final vinha de seu sorriso sarcástico, brilhando com em fileiras perfeitas de dentes brancos extremamente sexy.

Um braço envolvia meu corpo, e no outro ele segurava o meu CD JETHROLL TULL...

- Você está com meu CD, ONI! – tentei pegar o CD de suas mãos.

Ele levantou o braço para o alto de forma que eu ficasse pulando como uma perereca. Que ódio! Ele tinha quanto de altura? Aberração!

- ONI? O que é isso? E como assim seu “CD”?

- ONI definição para “objeto não identificável. Meu CD porque simplesmente é meu CD! Me passa ele, ONI!

- Primeiro me chamo Scott! Segundo eu vi e peguei o CD primeiro por tanto é meu PRI!

- PRI? – cruzei os braços tentando dar sentido a sigla.

- Pontinho Ruivo Irritante!

- Me chamo Berry! E olha a sua vó lá... – não é que o idiota caiu nessa. Enquanto procurava pela velhinha inexistente, roubei o CD de suas mãos disparando para o caixa.

- Looser! – enquanto corria fazia um gesto de vitória.

- Olha pra frente! – ele gritou em meio a um ataque de risos.

Assim que fiz o que ele sugeriu, dei de cara e atraquei com um pôster do Damon Salvatore.

- Quem pôs essa merda aqui? Jimmy! – gritei enquanto me recuperava do tombo.

- Certamente alguém que gostaria de ver o CD nas minhas mãos – ONI tinha o CD em questão nas mãos, em meio a risinhos. – Até breve, Berry codinome PRI!

Ele andava confiante até o caixa. Se ele pensava que acabou... Realmente não me conhecia.

Recompus-me e inocentemente vaguei para fora da Book’s Store. No exato momento em que ele saiu carregando a sacola totalmente vitorioso, furtei a sacola saindo como um raio...

- Chupa ONI! – dessa vez prestava atenção na frente do caminho até o carro.

Entrei no carro e fui embora cantando os pneus. No meu CD player a trilha do “We are the champions!” parecia perfeita para o momento. Nunca comprar um CD tinha sido tão gratificante.

Odiava perder... Ainda mais quando me provocavam da maneira como o tal Scott fez. Só ao lembrar seu sorriso de deboche meu coração disparava.

De ódio! Eu acho...

Bella P.O.V

Com certeza o primeiro dia de aula foi inesquecível, recheados de todos os acontecimentos possíveis e impossíveis. Todas nos despedimos animadas, quer dizer a Alice e a Rose tinham a certeza do amor.

Eu reclamava de barriga cheia, pois Scott era o namorado perfeito exceto por um detalhe... Não era o Edward.

- Meu amor! – Scott me buscou na saída do colégio. – Que tal se saíssemos hoje?

- Scott, hoje é segunda... – claramente não foi uma desculpa plausível, afinal nunca uma segunda nos impediu de farrear.

- Hum... Quem é você? E o que fez com minha gatinha? – revirei os olhos.

- Alguém com o mínimo de juízo e responsabilidade. Você e o Nik é que... – mordi a língua antes de concluir o que estava prestes a dizer.

A presença de Scott remetia a nostalgia dos tempos em que Nik estava presente.

- Pois então... – a tentativa de Scott disfarçar meu deslize foi muito óbvia. – Queremos que você perca o juízo e responsabilidade. Por essa noite... Essas duas palavras são proibidas!

- Como assim “queremos”?

- Eu e sua família! Esqueceu deles?

- Sabia que você não tinha bolado essa sandice sozinho!

- Unidos somos um perigo! – Scott batia a mão no peito em um gesto desafiador e instigante. Uma velha mania dele e do Nik.

- Definitivamente...

- Vai negar isso a nós? – a típica carinha de cachorrinho sem dono. Eu odiava, porque sempre me fazia sentir culpada.

- Não! Alguém tem que ficar de olho em vocês!

Seu beicinho rapidamente se transformou em um sorriso de ponta á ponta.

- Por isso que te amo!

- Vocês amam é uma boa farra... – arquei as sobrancelhas tentando parecer severa.

- Adoro essa carinha e mandona... – Scott prendeu seus dedos em meus cabelos, gentilmente me puxando para um beijo.

Juro que tentei manter a mente aberta, mas Edward era como uma torneira pingando no fundo do meu consciente. Insistente e difícil de esquecer.

- Tudo bem! Conseguiu o que queria, agora vou entrar.

- Não vai me convidar? – seu sorriso canastrão era um convite “quase” irrecusável.

- Adoraria, mas pretendo preservar a saúde de Charlie. Nós dois sozinhos não fará bem aos seus nervos.

- O importante é que você será minha por toda a noite!

- Você e mais três...

- Eles não serão empecilhos!

- Não quero nem saber o que vão aprontar.. Só se mantenham intactos até a noite. – disse enquanto descia do carro.

- Sempre pronto e disposto para você! Te pego ás dez... Te amo! – Scott foi embora com uma onda de entusiasmo altamente inflamável.

Com o molho de chaves nas mãos, destranquei a porta. Só tendo tempo de ligar o som da sala até que a campainha tocasse insistentemente.

Sorri comigo mesma, Scott podia ser irritante quando queria.

Escancarei a porta e disse.

- Não vou te convidar a entrar, Scott!

- Eu não sou Scott! Portanto...

As chamas em seus olhos verdes me impediram de esboçar qualquer reação. Ou simplesmente fora essa razão de eu não reagir. Eu o ansiava.

- Não irei embora! Não sem antes mostrar o que sinto cada vez que te toco... – com minha mão entre as suas, ele as levou até seu peito.

Por sob minha mão, eu podia sentir seu coração pulsar. Não havia uma explicação sensata para o que eu sentia nesse momento. Estava mais ligada a ela do que imaginava, meu coração acompanhava o ritmo alucinado do seu.

- Edward... – seu nome soou como uma súplica.

Ele levou a mão até seu rosto, seus dedos acompanhavam o contorno de meus lábios. Fechei os olhos desfrutando da sensação de formigamento, e o fogo queimando por minhas veias.

- O que você tem que me atraí tanto? – vagarosamente seu rosto colava-se ao meu.

Com a ponta de seu nariz, ele traçou um caminho do meu pescoço até o canto interno de minha orelha, inspirando delicadamente.

- Seu perfume único? – seu hálito acariciava minas têmporas. – Seu olhar inexplicável?

Eu poderia passar a vida fitando o verde de seus olhos e nunca encontraria palavras suficientes.

- O mel de seus lábios? – o beijo começou como uma carícia, lento e envolvente apenas sentindo a textura suave.

Logo o ritmo suave se tornou em uma dança sensual, nossas línguas digladiando entre si, ele a sugava intensamente a trazendo para sua boca. Um gemido escapou por meus lábios, foi o suficiente para Edward nos prensar contra a parede, eu cedi facilmente.

Tinha plena consciência de tudo que acontecerá conosco, mas nada disso importava. Afinal a vida era assim uma dose de amor e outra dose exata de sofrimento.

Ambas as respirações descompassadas, o desejo fluindo para os olhos de Edward os tornando negros.

Os braços se estreitando ao meu redor como se quisesse me tomar para si. Meus seios achatados contra os músculos de seu peito. Suas mãos que deslizavam pelas curvas de meu corpo, subiram famintas até meus seios. Meu corpo se arrepiou de imediato. Edward acariciava o bico de meus seios agora sensíveis por seus carinhos.

Seu abraço se tornou mais intenso, e mesmo assim parecia haver um abismo entre nós.

Por que era mais fácil ser perceptiva quando o assunto era a história de amor dos outros? E no meu caso tão complicado?

Eu sempre soube a resposta.

Porque eles não carregavam as marcas que eu tinha. A minha visão da vida não era mais a mesma. Tudo mudou inclusive eu.

- Eu daria todo o meu mundo para afastar essas sombras de seus olhos. Eles são minha vida. Você é minha vida!

Uma lágrima escorria por meu rosto. Edward beijava carinhosamente meus olhos.

- Eu te amo e uma hora você vai ter que aceitar isso. Não vou a lugar algum!

- Por favor, vá embora!

- Por que foge dessa maneira? – eu tinha medo que ele visse o monstro em meus olhos.

- Se isso se chama fugir. Então fugirei a vida toda, pois não quero repetir o que fiz. Por minha culpa...

Abaixei o rosto refreando o impulso de dizer algo que ele nunca compreenderia.

- O quê, Bella?

- Quero que saía da minha casa e da minha vida!

Ele me fitou atordoado e confuso com o tom frio de minha voz. Em seguida tocou meu rosto.

- A distância é o veneno pra quem tem coração. – ele saiu pela porta.

Questionei se sua prevê presença foi real?

Mesmo que fosse, ainda sim seria o momento mais doce.

No meu bolso traseiro, meu celular vibrava. No visor o número de Alice.

- Bella!

- Oi, Lice. Como foi com Jasper?

Chiados vinham do outro lado da linha. O choro de Alice era ensurdecedor.

- Dá o telefone para mim, Alice! – era a voz de Rose.

- Alguém me explica o que acontecer! Meu ouvido não é pinico! – perdi a paciência embora estivesse aflita.

- Bella... Tudo saiu errado! – pelo tom de voz de Rose, logo ela se desmancharia em lágrimas.

- O que estão fazendo aí? Venham pra cá!

Por último identifiquei um suspiro de sim.

[...]

Tim Dom! Tim Dom!

Num salto desci as escadas, por pouco não atropelei Midnight que repousava no último degrau. O coitado pulou assustado.

- Desculpa, Midnight! Essas meninas me enlouquecem!

Abri a porta rapidamente no pressuposto de que se quisesse manter a casa intacta. Elas quase derrubaram a porta.

- Meu deus! – invoquei ao pai.

Alice e Rose irreconhecíveis a minha frente. Ambas com o rosto inchado pelo choro, os olhos brilhando ainda úmidos e um beicinho projetado que partia o coração de qualquer um.

Sem pestanejar as acolhi em um abraço, meus problemas eram secundários. O corpo das duas convulsionava em um choro sentido. A dor delas era a minha dor, o choro irrompeu por minha garganta.

Esse seria um momento longo e doloroso.

[...]

- Foi isso o que aconteceu... – resumiu Rose por fim.

- Não sei o que será de mim? Ele era tudo o que eu queria, agora nem essa certeza eu tenho. – Alice choramingava com a cabeça em meu colo.

Peguei o pequeno aparelho celular nas mãos.

- O que vai fazer? – interrogou Rose.

- Ligar pro Scott cancelando o programa...

- O quê?! – Ambas disseram em uníssono.

- Parem com isso! Estão me assustando e eu nem sei o motivo.

- Bella, a bobinha! – riu Rose.

- Uma badalação é tudo o que eu preciso. – Alice levantou indo para frente do espelho, onde estremeceu com seu reflexo. – Depois de um bom make e uma roupa de matar. Literalmente estou para matar alguém!

- Vocês sofrem transtorno bipolar?

- Sinceramente... Não estou no clima para fosse e eu tenho um plano. – tive medo da forma como Rose pronunciou as palavras.

As duas se entreolharam em seguida olhando-me maliciosamente.

O relógio indicava dez horas em ponto e como combinado o Mustang preto de Scott reluzia em frente a minha casa.

- Ele chegou! – anunciei as minhas duas convidadas. – Tem certeza de que querem fazer isso?

- Óbvio!

- Absolutamente!

Pelos modelitos que as duas vestiam não restavam dúvidas.

Alice com um vestido rodado na altura das coxas, no tom amarelo-canário. O vestido era bem justo na sua cintura a deixando como uma bonequinha delicada e sexy, e logo se abria nos quadris. Um par peep toes laranja. Os cabelos presos lateralmente de um lado e no outro caindo em belíssimos cachos.

Rosalie vestia uma blusa preta que caía pelos ombros combinada com uma saia cintura alta curtíssima, na cor azul marinho. Ankle boots prateadas que a fazia reluzir. Os cabelos platinados lisos até cintura.

Com uma nova nota de ânimo e loucura, o rosto delas adquiriu um frescor novo.

- Bella! Meu modelito arrasou em você! – Alice dava pulinhos com nada menos que um salto 15 cm.

Alice me obrigará a usar um vestido preto completamente colado ao corpo com aplicações de pedraria. Um sapato meia pata rosa, diga-se quebra pois era altíssimo. Ela penteou meus cabelos em um coque desestruturado, a maquiagem leve, o toque final vinha do batom coral.

- Ninguém vestido por você, fica menos que perfeito! – a recordei.

Abri a porta para sairmos.

Meu pai nem se importaria afinal teve uma viagem de última hora para o congresso com Carslile.

Scott encostado na lateral do carro seria uma bela imagem para um ensaio fotográfico. Como um bom bad boy, ele vestia sua inseparável jaqueta de couro.

- Nossa! – imediatamente ele se pôs a minha frente, os braços se fechando a minha volta.

Contrai-me com seu corpo colado ao meu. Por mais que minha mente aceitasse dele ser meu namorado, o meu corpo o repelia.

Scott notou meu desconforto, se afastando, mas mesmo assim manteve as mãos em minha cintura.

Os olhos azuis tentando inutilmente me demover de minha nuvem negra.

- Vamos nos divertir como nunca, eu prometo! – seu polegar traçava círculos em meu rosto.

- Não querendo estragar o clima... – falou Alice hiperativa.

- Tarde demais, Alice. Você já o fez! – Rosalie suspirou.

- Tudo bem, vamos lá! – Scott essa noite se esforçava para tudo dar certo.

Educadamente ele indicou as portas do carro e as abriu para nós.

As avistar u barzinho na zona mais agitada de Port Angeles, chamado Karaokê Rock’s. Uma sensação desagradável contorcia meu estômago, a bile subindo pela garganta.

- O que foi, gatinha? - Scott segurou minha gelada enquanto manobrava o carro.

- To nervosa. Faz tempo que não vejo os meninos, e não sei como vai ser.

- Como sempre foi! – olhava o seguro sorriso de Scott questionando-me aonde fora parar aquela loucura que sentia em relação a ele.

- E a Amanda? – perguntou Rose.

- Liguei para ela! Bom, vocês a conhecem... A essa altura já deve estar bêbada e nos xingando. – Alice franziu os lábios.

O lugar estava abarrotado de pessoas, pelas minhas contas era incrível a quantidade de pessoas que se espremiam aqui dentro, e mesmo assim havia espaço suficiente. Com certeza não era como os bares chiques de Nova York, porém a atmosfera boemia remetia os pubs de Londres.

Um palco montado logo mais a frente para os clientes mais ousados, ou com algum talento musical.

De longe acomodados em uma das mesas mais próximas do palco estavam, Ryan e Tyson compenetrados em um papo com... Berry!

- Não creio no que meus olhos vêem! – rapidamente Alice e Rose puseram-se a minha frente buscando o que eu capotei.

- O que foi que eu disse? – o tom presunçoso de alice era evidente.

- Bella! – Ryan me avistou, cutucando Tyson.

- Meninos... – perdi o fôlego quando os dois me abraçaram. A alegria deles foi contagiante e logo eu ria.

- Seus bestas! Agora quero respirar!

- Não mesmo! Vive muito tempo sem minha Diva, então dá licença!

- Lávem o Ryan com as gaysises dele! Acabou com o clima... - Tyson debochou do Ryan, mas os olhos estavam úmidos.

- Pronto! Acabou a palhaçada! Soltem minha namorada!

Rimos juntos com o mau humor de Scott.

- Bella... Lembra da nossa música? – Ryan se preparava para a coreografia.

- Bora lá!

“Eu sei que eu sou... Bonita e gostosa!

Sei que você me olha e me quer...”

Rebolamos até o chão. Algumas pessoas a nossa volta aplaudiram.

- Então, chegaram faz tempo? – perguntei a eles.

- Um pouco, mas coincidentemente encontramos com sua amiga que nos contava uma piada engraçada... – Tyson explicava.

- Qual foi a piada, Berry?! – gritei para a Morango.

- Hi People! Foi uma boa... A do panaca da loja de Cd’s. – ela ria descarada.

- Que panaca? – Scott apareceu por fim.

- Você?! – ele praticamente gritou atrás de mim.

Os olhos de Berry saltaram por sua face, por pouco não engasgou com cerveja que bebia.

- What the hell? Puta que o pariu! A cerveja estava envenenada... Estou vendo alucinações!

- Olha aqui, sua peste! – Scott apontava o dedo na cara dela.

“Boa noite a todos! E bem vindos a mais uma noite do Karaokê Rock’s. Para aquecermos a noite. Vamos sortear um casal para abrir a noite para nós.

Luz neles!”

As luzes do palco pairaram sobre Scott e Berry. Ambos completamente submersos em uma troca de olhares, a tensão no ar.

- Scott é você! – Ryan chamou sua atenção.

- Berry... Hello? – Rose estalou os dedos a sua frente.

- Não quero participar de merda nenhuma. Meu bom humor se foi... – Berry fechou a cara em um beicinho.

- Com medo, PRI? – todos olharam Scott completamente confusos.

- Kiss my ass! Berry subiu ao palco sem pestanejar.

Scott a seguiu.

Sentamo-nos à mesa para assistir a apresentação.

- Se eu disser que não entendi nada. Vocês vão me zoar? – Alice me disse cabisbaixa.

- Pela primeira vez... Não, Lice! – Rose disse confusa também. – Mas, quer saber? Desisti de entender a mente dela.

- Scott estava estranho, também. – Ryan coçou a cabeça.

O solo de guitarra se estendeu por todo o bar. Todos olhavam boquiabertos para o palco. Berry fez cada nota parecer brincadeira de criança, os dedos corriam pela guitarra.

Welcome to the jungle – Gun’s Roses

http://www.youtube.com/watch?v=o1tj2zJ2Wvg

Scott agarrou o microfone, cantando co tal fúria que foi exatamente o necessário para a música atingir o timbre perfeito.

Não havia dúvidas que os dois eram incríveis, prova disso era o pessoal explodindo em assobios.

- Isso que é diversão! – Tyson gritava.

- Arrasa Moranguda! – Rose ao meu lado pulava com Alice na cadeira.

Que falta que eu sentia desse clima. Estar cercada por quem você ama e com uma puta música boa.

- Pelo amor de Deus! Alguém para essa bosta! – alguém atrás de nós gritava.

Virei irritada para a origem desagradável do som. Só podia ser esses babacas...

O ex-namorado da Berry com seu irmão idiota, Chace flanqueados pelos amigos panacas e sem gosto musical.

- Ignora Bella! – Alice me virou.

O problema é que eles continuavam com vaias.

- Chace, leva sua irmã para casa! – provocou Richard.

Meu mau gênio explodiu.

- Calem a boca, seus merdas! – levantei da cadeira xingando os idiotas.

- Vem calar, gostosinha! – Chace disse lambendo os lábios.

- Vocês estão mortos! – Ryan avançou para cima de Chace, ambos caindo sobre a mesa.

Antes que os amigos de Richard pegassem Ryan. Tyson acertou um soco nacara de um deles. Mesmo coma presença de Tyson, eles estavam em desvantagem numérica. O covarde do Richard tentava prender Tyson enquanto outro deles o golpeava.

- Fiquem aqui vocês! – disse a Rose e a Alice.

Por causa da briga, virou uma verdadeira confusão. Uns atropelando os outros.

Avistei Richard segurando Tyson pelos flancos e sem pensar duas vezes pulei em suas costas. Não era o tipo de garota que se desesperava quando a situação fugia ao controle.

- Seu covarde! Solta ele! – eu distribuía socos em sua cabeça.

Ele cambaleou meio tonto e aproveitei para chutar sua virilha, ele urrou de dor e caiu.

- Otário! Não agüenta nem comigo...

- Xeque-mate, idiota! – Berry acertava um soco em um dos amigos de seu irmão. Scott a ajudava.

- Cuidado, Bella! – Alice gritou desesperada.

Assim que me virei, um corpo pesado veio para cima de mim...

O impacto foi tão violento que perdi o fôlego, bati as costas na parede e antes que me atingissem de novo. Uma voz soou como trovão.

- Ninguém toca na Bellinha! – Emmett derrubava meu agressor apenas com um soco no estômago.

Sentiria pena do coitado senão estivesse zonza. Sem falar que a confusão piorava aquela altura, o bar completamente destruído.

- Vamos, Bellinha! Vou te tirar daqui... – Emmett sem esforço algum me levantou do chão.

- Parado seus arruaceiros! – vários policiais abordavam as pessoas no bar e paravam as brigas ao nosso redor.

Pelo canto do olho, focalizei Berry sendo levada pelos policiais. Foram necessários três para contê-la.

- Ferrou! – Eu e Emmett dissemos juntos quando fomos abordados.

Edward P.O.V

Finalmente após um dia exaustivo, eu assinava altas e poderia ir embora. Tudo que eu necessitava era me afogar no intenso mar de chocolate. Em meio a seus olhos encontrava tudo que almejava... Paz, amor e felicidade.

O que se passava em sua mente, agora?

Meus pensamentos foram dissipados ao som do meu celular, o peguei dentro do jaleco.

- Alô!

- Edzinho? – apenas um ser abusado me chamava assim.

- Fala Emmett! E obrigado por me deixar sozinho com Carlisle.

- Então... Tem como como vir me buscar?

- Aonde?

- Na delegacia! To em cana, mas muito bem acompanhado! A Bellinha está aqui...

- O quê? – gritei para o celular.



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Notas finais do capítulo

Mais capítulo de ODA, esse demorou para sair. Esse capítulo foi MARA, eu amei simplesmente entrar na mente de cada uma das personagens.
A Berry e o Scott me fazem rir muito, eles são muito parecidos! Almas gêmeas, ouso dizer #Ops... Falei demais!
No próximo capítulo a bruxa vai ter ido embora, e será somente Amor
SÓ LOVE, SÓ LVE, SÓ LEVE #CLAUDINHO E BOCHECHA!
Capítulo 13 já tem o título (Behind this Hazel eyes), já adianto que terá muito Nik nesse próximo capítulo. Preparem os lencinhos, pois vai ser muito emocionante, e voi fechá-lo com chave de ouro.
Por hoje é só pessoal!
Comentem muitoooooooooooo! Quero recomendações!!!
Obrigada a todas que comentam Menna, minha perfa! Love U
A Mariza que leu tudo em um dia inteirinhoo! Obriga amoree!
Um grande beijoo!
N/B: Olá pessoas amadas fascinadas por ODA como euzinha aqui o/.
Olha nóis aqui tra vez pra contemplar e se deliciar com mais um capítulo perfeito que nossa autora nos presenteia.
O que falar desse capítulo G-zuis... Simplesmente perfeito demais!
Me emocionei em vários momentos, ri em mais outros e cheguei à conclusão que a Fê tá de parabéns, novamente fui lançada no mundo de ODA como da primeira vez.
Esses P.O.VS da Rose, da Alice, do Emm e do Jazz ficaram TUDO!
Amores sendo descobertos e reencontrados e ao mesmo tempo dando aquelas reviravoltas que só a vida sabe dar...
E o Scott com a Morando? Será que vai pintar romance? Só lendo os próximos capítulos para sabermos.
O nosso casal perfeição nos seus dilemas e o Ed com aquelas palavras que me fizeram arfar. Uii que fofo *oun*.
Ponto alto do capítulo: Emmett dando um chega pra lá no Ed, mostrou que não é só um corpinho bonito, ele em cabeça gente!
Vou me despedindo por aqui e ressaltando sempre, comentem muito assim a autora se alegra e escreve dessa forma perfeita de sempre.
*abraços a moda Emmett*
Gel Borges- corujinha Pimenta
//
Gica´s POv!
Oieee, Corujinhas e Ninas!!
Tudo bem com vocês? Bem eu estava morrendo de saudades de ODA!!
E apesar do tempinho ... longooooo [ diga-se de passagem ] nossa querida Fefê postou um capitulo completo!!
Achei divertido, dramático e ao mesmo tempo ROMANTICO!!
Quem super amaaa o EMM levanta a mão? E a Rose gordinha? Quem poderia esperar por isso?
Adorei!! ODA esta crescendo e amadurecendo junto com os personagens!!Ameiiii
O que acharam da ruiva sapeka?? Amei minha BERRY super moranguete FAZENDO parte de ODA!! WooHooo!!
Fefê, eu sei que foi uma luta para postar o novo capitulo, afinal de contas eu o acompanhei desde o primeiro parágrafo!
Só tenho uma coisa pra te dizer: - MANDA MAIS!! Você se supera e sabe que tem potencial pra muitoooo mais!!!
Amo muito você, e PARABENS pelo capitulo, FICOU PERFECT!!
P.S - Eu quero um anjo daquele pra mim!! Ahhhh eu queroooooooooooooo!!
P.S.² - Quero aproveitar e mandar o SCOTT para o raio que o parta!!Someee diabo!!
Hauahauahauahuah eu ri !!
TEamoooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
Beijo para todas que curtem e surtam com ODA tanto quanto eu!!
GicaCullen!!
//
Primeirissíma Nota:
WOOOOOOOOOOOOOOOOHOO, galerinha antes de tudo, se joguem aos meus pés, porque na moral, EU TO EM ODA meu Bem, eu posso ok? Sou foda (8). AAAAAAAH! Cara, cêis viram como o Scott gostosão não me suporta?, Levantaaaaaa mão quem acha que vai acabar em sexo ? o/. Ai disso se não acabar! *olhar mortal pra Fê*
Então, como é a primeira vez que eu faço uma notinha em ODA, eu queria que vocês soubesse o tanto que a Fer é importante pra mim e como eu a conheci...
Primeiramente, antes de conhecê-la, eu já lia ODA, essa fanfic que encanta, nos amarra, nos prende, nos faz querer mais e mais a cada dia, essa fanfic é simplesmente minha inspiração secreta, agora revelada. Não há como, em nenhuma palavra como dizer o tanto que isso aqui é perfeito ao seu modo.
Então, um SALVE enorme para a Fernanda Cecílio Strawberry Martins.
*O Nome mais que verdadeiro dela*
Eu conheci a Fer, por simples planos do incrível e talentoso destino, este que nos uniu cegamente, e nós faz amigas, até que a morte nos separar. (Amém). Fernandêenha, tinha entrado para o grupo no MSN, o Corujinhas.com, eu simplesmente fui com a cara dela, sabe aquelas pessoas meigas, maluca, estranhamente perfeita? Cof Cof, pois é, eu a resumo assim. Ela é tudo pra mim, e não tem um mosquito no mundo que prove isso ao contrário. Apesar de eu ser bastante distante das pessoas muitas das vezes. Então mais uma vez, Fer. EU TE AMO!, muito, muito, muito! Não duvide disso, jamais!
Terminando de contar a nossa incrível história... Eu a cada dia conhecia mais ela, nunca sabendo que ela escrevia Olhar de Anjo, - a história que eu vagamente me lembrava, mas que eu sempre tinha que concordar que nunca ia esquecê-la. Juro, juro, juro. Eu não sabia que ela escrevia, até que um dia, eu perguntei distraída se ela escrevia fanfics e talz!
Foi aí que começou as diversas broncas, sempre rotulada de leitora fantasma, sim, sim, eu era. Eu criei vergonha na cara. Reli e comentei em todos os capítulos até então postados. Como tinha sido uma das primeiras que eu li aqui na TBF, eu simplesmente me encantei, mas não lembrava o nome e nem a sinopse. O que foi a TREVA! Hoje, eu esqueço meu nome, mas não esqueço o nome da história.
Depois de algum tempo, eu não sei muito de data, enfim, eu comecei a fazer capas. Nossa! A Fer tinha ficado com uma das minhas piores... Era bem simples. AIOEUAOEIUEOAI, muito simples mesmo. E assim eu fiz pensando que quem era o anjo gostoso era o Edward, até porque o gostoso tinha salvado a Bella, ABAFA!
A Fer é estrategista de mais. Eu só sinto muito, por morarmos tão longe uma da outra. Mas pra quem não sabe... eu a conheço somente por MSN, e posso garantir que ela é a melhor pessoa do mundo, tudo que eu pensava que não existia, ela me deu, e me deu até muito mais do que eu merecia. Como eu estava dizendo e me perdi, a Fer é meu esposo, meu chodó, meu porto seguro, aquela que eu posso confiar cegamente, não me arrependo de ter casado com ela, OAIUEOIAEUOAIEUOIEUAOEIUOEIA, *falando assim, faz parecer que eu me vesti de branco e subir o altar* E Hoje, galera... eu sou, A GAROTA ODA! E não tem pra ninguém, esse posto é SÓ MEU! Pra vocês verem tenho até meu personagem, super sexy, louca, e perfeita, aleém do meu... (SPOLIEER NÃO), e de muitas coisa que virão. Por fim, Fer, obrigada por tudo viu? E só pra você saber mais uma vez, eu amo ODA, mas sinceramente, não da de contar o tamanho do que eu sinto por tu, minha fiel amiga!
Ah! Comentem, eu sirvo de lição para todos, e afinal de conta ela merece...
Não seja um leitor fantasma, apesar de só lê e não gastar tempo, não vale a pena. Não quando uma fanfic é feita com tanto amor e dedicação.
Beijos, Amanda Martins ou melhor, BERRY. Orgulhosamente Corujinha Morango! *--*



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