Escolhas 2 escrita por sophiehale
Notas iniciais do capítulo
Desculpa a demora, é a correria do ENEM..
Quero agradecer MUUUUUUUUUUITO as duas recomendações que recebi, fiquei tão feliz, abri um sorrisão quando vi :) Super obrigada liliswan e BreeTanner, esse capítulo dedico as duas!
Capítulo 12
Come up to meet you, tell you I'm sorry
Vim te encontrar, dizer que sinto muito
You don't know how lovely you are
Você não sabe o quão adorável você é
I had to find you, tell you I need you
Tive que te encontrar, dizer que preciso de você
And tell you I set you apart
E dizer que te deixei de lado
Tell me your secrets, And ask me your questions
Conte-me seus segredos, pergunte-me suas dúvidas
Oh let's go back to the start
Ah, vamos voltar para o começo
The scientist - Coldplay
Acordei ao ouvir um barulho vindo da cozinha. Apurando melhor os ouvidos, consegui escutar risadas de meus filhos e de Emmett. Espreguiçando-me, levantei devagar para não incomodar o bebê. O dia já tinha sido cansativo demais; a tarde também não precisava ser.
Ou noite, corrigi mentalmente. Meu quarto estava anormalmente escuro, apesar da porta e janela abertas. O sol já havia se posto. Há quando tempo eu estava dormindo?
Caminhei a passos lentos em direção à cozinha. Travis, Ella e Emmett se aventuravam fazendo alguma receita. O barulho que tinha me acordado fora uma panela caída, pelo que pude constatar ao ver a sujeira no chão.
-Pensamos que não fosse acordar mais hoje, mamãe. – Ella sorriu em minha direção, sua face coberta de farinha. Eles estavam fazendo panquecas.
-Que horas são? – perguntei desorientada.
-Sete e meia. – Travis respondeu segurando o riso. Eu estava dormindo desde as nove horas da manhã... Perdi o dia todo!
-Quer panquecas? – Ella ofereceu.
Emmett, calado, deu um meio sorriso. Estava com um avental e encostado ao fogão; sua cara também continha resquícios de farinha de trigo. Ele estava mais lindo do que nunca, mas reprimi meu instinto de ir até ele e dar-lhe um beijo. Ainda estava magoada, e também era orgulhosa demais para dar o braço a torcer.
-Claro. – respondi-a com um sorriso, após trocar um breve olhar com Emmett.
Ella, com seu jeito desajeitado de criança, serviu-me de várias panquecas.
-Está uma delícia, querida! – exclamei depois de provar um pouco.
-Eu que fiz... – ela se gabou. Travis, claramente a fim de desmentir tal sentença, arranhou a garganta. – Eu e Travis. Emmett nos ensinou uma receita de família.
Travis arqueou uma sobrancelha e mostrou o livro de culinária em cima do balcão, atrás de Ella. Reprimi uma risada.
-É uma ótima receita. – eu disse. – Está uma delícia.
-Que bom, mamãe. – Ella sorriu mais abertamente. – Agora Travis e eu vamos nos arrumar.
-Vocês podem ficar tranquilos. – Travis pediu. – Nós vamos direto para a escola amanhã. Susan disse que não tem problema.
Estava embasbacada, então tudo o que pude fazer foi assentir de boca aberta e olhos arregalados para tamanha eficiência.
-Eles são bastante espertos, sabe. – Emmett comentou quando o silêncio estava prestes a se instalar com a saída das crianças.
Virei-me para encará-lo com a mesma expressão bestificada que eu já possuía no rosto. Emmett riu um pouco e veio ao meu encalço, limpando o canto da minha boca com o pano de prato. Ficamos os dois nos encarando e então ganhei uma expressão menos idiota, finalmente; nossos olhos nem piscavam.
-Eu sinto muito. – ele sussurrou, como se o que estivesse falando fosse um segredo. – Realmente sinto muito, Rose.
Virei o rosto e passei a encarar o meu prato ainda cheio de panquecas. Meu apetite parecia ter se esvaído completamente.
-Recebi uma intimação do tribunal de Chicago. – ele despejou as palavras pra cima de mim, me pegando de surpresa. – Lembra-se do caso que eu estava envolvido e que ainda estava em aberto? Pois é.
Lembrava-me perfeitamente de quando Emmett me contara toda a sua história. Nós estávamos em sua casa – a qual atualmente alugávamos para minha ex-babá, Emily, recém-casada – e eu tinha ido até lá para contá-lo que ele tinha salvado a vida de Royce.
Emmett tinha me dito que tinha colocado um cara em coma. E, outro dia, contou-me também que era natural de Chicago e tinha vindo à Nova York para começar uma vida nova, mas que ainda tinha uma pendência em sua cidade natal.
E a pendência era exatamente essa.
-Onde está ela? – pedi, referindo-me a intimação. Emmett apontou para outro balcão, perto da porta, onde costumávamos deixar nossas correspondências. Atravessei a cozinha e peguei o documento. A audiência seria em duas semanas.
-Ah Emm... – gemi, me sentindo uma idiota. – Me desculpe. Eu fui uma boba. Devia ter percebido que...
Ele meneou a cabeça e veio ao meu encontro.
-Eu devia ter te contado assim que fiquei sabendo. – ele se martirizou. – Eu que peço desculpas.
Suspirei de resignação e enterrei minha cabeça em seu peito.
-Vai ficar tudo bem... – e de repente era ele quem estava me consolando, acariciando meu cabelo.
-Vou representar você. – anunciei sem dar espaço para questionamentos. – É a minha área. Você não tem como me impedir.
-Na verdade tenho sim. – ele apertou os olhos, sabendo que eu iria reclamar logo em seguida. Fiz cara de emburrada e ele riu discretamente. – É melhor você ficar, Rosalie. Melhor para você e para o bebê.
Revirei os olhos.
-Emmett, a viagem para Chicago dura só umas 3 horas de avião. – informei-o e então acariciei minha barriga inconscientemente. – Acho que consigo sobreviver.
-Não, Rose. E eu não vou mudar de ideia. – ele disse, decidido. Emmett nunca havia falado comigo daquele jeito antes e eu não tinha gostado nenhum pouco daquele tom.
-Posso saber quem é seu advogado, então? – arqueei uma sobrancelha e cruzei os braços.
-Marcus Volturi. – ele deu de ombros, enquanto minha boca abria-se até o chão.
-Marcus quem? – pedi confirmação, ainda com cara de idiota. Emmett riu sonoramente, ganhando expressão menos séria.
-Marcus Volturi, Rose.
-Não me diga que é o mesmo Marcus Volturi de Hastings versus LaMontagne?
-Ele mesmo. – Emmett sorriu com divertimento.
-Ele é o seu advogado, Emmett? – meus olhos estavam arregalados. Marcus era o melhor advogado criminalístico que poderia existir em Nova York. Seus honorários deveriam ser monstruosos.
-É. – ele confirmou. – Minha mãe foi advogada auxiliar de um de seus casos menos famosos e fez amizade com ele. Quando me envolvi com problemas, ele se dispôs a me ajudar. É um bom advogado.
Ri pelo nariz, ainda um tanto desacreditada.
-Ele não é bom, Emm... – corrigi-o. – É o melhor.
E então ele me fitou dos pés a cabeça.
-Disso eu tenho que discordar, senhorita Hale.
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Espero que tenham gostado! Espero meus reviews lindissimos de sempre! E se mais alguém quiser me fazer feliz deixando recomendação sinta-se a vontade! hahahahahaha :P