Remember Me escrita por IthyCJ


Capítulo 6
Open your eyes


Notas iniciais do capítulo

GENTE, QUANTA SAUDADE. Meus lindos me desculpem pela demora, mas estou numa época que tenho certeza que todos da minha idade e até mais velhos irão entender: vestibulares e ENEM.
Essa época é muito corrida então por amor a twilight, me perdoem c.c Hoje mesmo fiz uma prova de vestibular, mas não me abati e vim postar esse capitulo para vocês. EU NÃO DESISTI DA FIC. Não se preocupem.
Espero que gostem no capitulo. Apreciem sem moderação.



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Tudo estava silencioso. Um silencio que poderia ser até calmo, mas que estava irritando profundamente Jacob. Ele ainda não sabia onde estava, mas sabia que algo não o deixava se mover. Pelo aparelho ao lado da cama – certamente um marcador cardíaco, pensou ele - estava num hospital, mas ainda não poderia explicar o porquê de ele estar ali. Seria até ridículo pensar, mas ele queria sua mãe.

     Um som vindo do trinco da porta chamou sua atenção fazendo o virar o rosto em direção a esta, que se encontrava ao lado esquerdo da cama.

     - Oh, você acordou! Como se sente senhor Black?

     Uma enfermeira de aparência jovem sorriu-lhe gentilmente.

     - Hmmm. Eu – sua voz estava estranha, com um leve pigarro voltou a falar – Eu estou bem, pelo menos eu acho. Mas... Eu- eu não me lembro de como vim parar aqui.

     - Bom, eu vou chamar o doutor, e ele irá lhe explicar melhor sua situação. Já volto. Tudo bem?

     Jacob se limitou a concordar com a cabeça. A enfermeira saiu do quarto trazendo de novo o silencio angustiante ao quarto, Jacob ainda se sentia cansado e sem nem mesmo perceber voltou a dormir.

     Todos na sala olhavam apreensivos para Nessie, que já possuía lágrimas acumuladas nos olhos e um singelo sorriso. Sentia uma felicidade imensa – e ainda nem tinha ido ao hospital ver o estado de seu marido.

     - O que estamos esperando então – Emmett falou – Acho melhor irmos para o hospital logo.

     - Si-sim. Eh... – Nessie ainda não tinha palavras para se expressar, então seu pai Edward começou a dar as ordens – Vamos nos dividir nos carros, acho que dará para levarmos todos.

     Eles nem esperaram uma segunda ordem, e começaram a se mover e falar ao mesmo tempo, depois de um tempo já estavam em direção ao hospital. Nessie percebeu no meio do caminho, que as estradas estavam quase vazias, e um pequeno grupo do coral da Igreja cantava a tão conhecida canção “” deixando a noite mágica a quem visse. Talvez hoje sua sorte mudasse pensou ela.

     Em nenhum momento da pequena viajem ao hospital Nessie retirou o sorriso do rosto, logo na entrada do hospital – que estava com a fachada enfeitada com lindos pisca-piscas colorido – o coração de Nessie voltou ao ritmo de uma escola de samba. O Tum Tum de seu coração aumentava gradativamente enquanto estacionavam os carros “Céus, desse jeito terei um ataque cardíaco” pensou ela. Na recepção além de duas recepcionistas – uma delas com uma cara nada boa – um médico e dois enfermeiros de plantão estavam retirando o tédio em uma conversa amigável. Quando a gigante família – contando com os amigos – entraram no local, todos viraram os rostos e miraram-os curiosamente. Logo perceberam quem eram, e vieram cumprimentá-los.

     - Nessie, como estou feliz por você – Megie a recepcionista simpática veio cumprimentá-la.

     - Ow Megie, também estou muito feliz. Quando vou poder vê-lo?

     - Calma, ele ainda esta passando por uns exames, só para sabermos como esta o corpo dele e afins.

     - Megie, como ele esta? – Quill também se encontrava muito ansioso, PIS Jacob era como um irmão para ele e fez muita falta durante esse tempo em que esteve desacordado. Uma das médicas presentes começou a explicar e todos viraram para olha-lá.

     -Hmm... ele acordou a pouco então ainda não sabemos exatamente o que se passa porém... – nesse momento Nessie não soube de onde, mas um arrepio lhe subiu pela coluna fazendo a sentir um mal estar, mas não quis atrapalhar os relatos de Megie pois também queria saber mais sobre Jacob – ele não esta se lembrando de algumas coisas.

     - Amnésia? – perguntou Claire.

     - Bom, talvez sim, ou não. Ele acabou de acordar então é normal algum esquecimento. Mas... Ele só se lembra de sua vida até 17/18 anos de idade.

     Vários sons de surpresas foram dados pela surpresa da noticia. Renesmee ficou estática, “Dezessete anos, Meu Deus, ele não sabe quem sou eu, não sabe que é casado, nesse tempo nós nem nos conhecíamos”. Seus pensamentos vieram aos montes, e a tristeza encheu seu coração.

     - Isso é muito tempo. Tem algum motivo? – Emmett fez a pergunta em que todos queriam saber a resposta.

     - Bom – a doutora hesitou um momento – isso na maioria das vezes ocorre por algum trauma da época, não há necessariamente um fator. Eu acho melhor que vocês conversem com o médico dele, para que eu não me exalte.

     - Ok. Você acha que os exames do Jake vão demorar muito?

     - Não. São alguns exames rotineiros. Esperem um momento que irei ver se eles já terminaram.

     Renesmee não agüentou a força que fazia nas pernas e se soltou na cadeira próxima a que ela estava, Claire correu para ampará-la, pois podia imaginar a dor que a amiga estava sentindo. Suas amigas também correram para ajudar. E todos os presentes ficaram ansiosos por resposta.

     Enquanto esperava a volta do médico, Jacob olhava em volta e percebia as coisas que enfeitavam o quarto. Várias fotos dele estavam espalhados pelo quarto – fotos dele sozinho, com os amigos que aparentavam grande mudanças físicas, pareciam mais velhos, e fotos dele com uma mulher muito bonita “Quem será ela?”, “Por que não tem fotos da Leah? Será que ela não voltou?” – pelo quarto havia também alguns CD’s de suas bandas favoritas e um pequeno rádio em cima da mesinha ao lado da cama. Um perfume feminino enchia o local, o cheiro era doce mas de uma forma suave que trazia calma. Ele se sentia confuso, a única coisa que se lembrava era da ida de Leah, dele saindo para beber com os amigos e depois disso um grande branco. Estava se sentindo confortável no ambiente do quarto, as paredes não eram brancas ou daquele verde estranho de todo hospital, estas possuíam uma cor salmão bem suave. Decidiu se levantar um pouco, moveu os dedos dos pés para saber se suas pernas ainda funcionavam, sim elas ainda estavam ok, desconectou os cabos que o prendiam a máquina e desligou a mesma – incrivelmente sabia fazer isso. Se levantou e sentiu seus músculos rígidos repuxarem um pouco, uma leve dor foi sentida no seu abdome pelo esforço feito.

     Ao se levantar completamente segurou-se na mesinha ao lado da cama para firmar o corpo e ver se ficava em pé. Ok. Olhou para baixo e percebeu uma enorme mudança “Será que bati muito forte a cabeça?”, sua altura estava no mínimo uns 15 centímetros maior do que ele se lembrava. Mas não deu tanta importância para esse fato, andou um pouco pelo cômodo e viu uma portinha do outro lado do quarto. Certo de ser o banheiro caminhou ainda se apoiando nos moveis até lá e tocou a maçaneta gelada girando-a para que a porta fosse aberta. Olhou o pequeno cômodo, onde uma pia e um sanitário conseguiam se acomodar perfeitamente bem, logo atrás tinha um Box que com certeza ficava o chuveiro. Na parede acima da pia um espelho também enfeitava o local, andou ainda se apoiando até lá e mirou sua imagem nele. Seu susto foi enorme ao ver que a pessoa do outro lado daquele pequeno vidro era muito diferente daquela que ele se lembrava. Seu rosto possuía traços fortes, seus olhos estavam mais profundos e sua barba por fazer só o deixava mais velho. Aquela pessoa do espelho tinha no mínimo 25 anos, diferente dos 17 que ele se lembrava. Seu grito ficou preso na garganta e sua boca bem desenhada foi se abrindo lentamente.

     Abaixou o olhar percebeu agora que seu corpo também havia mudado, seus músculos estavam mais desenvolvidos e suas veias eram mais saltadas. Suas pernas eram longas e sua coxa era bem grossa “Pelo jeito fiz academia sem saber”, colocou a mão por sobre a camisola do hospital e percebeu uns gominhos em sua barriga, abriu um sorriso malandro e foi tirado de sua auto-avaliação física quando a porta do quarto foi aberta e fez um som auto.

     Saiu do banheiro e de volta ao quarto viu um homem de roupas brancas “O médico”, sua aparência era de uns 50 anos e o olhava com um leve sorriso nos lábios.

     - Senhor Black, como esta se sentindo?

     - Bem – sua voz falhou, tentou outra vez – bem.

     - Que bom, venha sente-se vou lhe fazer algumas perguntas e quero que responda o que sente, tudo bem?

     - Sim, hmm... quem é-e o senhor?

     - Ah me desculpe a falta de educação, sou o doutor McMillan e estive cuidando de você com a ajuda de alguns enfermeiros, durante o tempo em que esteve dormindo.

     -Ah... tudo bem. Hmm, pode começar as perguntas, eu acho.

     O doutor só se limitou a dar um pequeno sorriso e começar as inúmeras perguntas que estavam escritas em sua prancheta. 


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Notas finais do capítulo

Então gente como foi o capitulo? Espero sinceramente que tenham gostado. Qualquer erro, critica, sugestões ou se você quiser apenas conversar, venham nos comentários. Beijos até a próxima.