Por Um Brigadeiro escrita por CBA


Capítulo 5
Visita ao elenco do doze e demais...




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Só tenho uma coisa a dizer sobre isso, se o Nico me visse agora provavelmente teria o A.V.C que o neurologista dele insiste que um eu dia ainda vou provocar...

Pois é, esse dia chegou.

Mas pra começo de conversa o estopim de todo esse problema foi ele que ao invés de estar em casa em completa prontidão para atender meus desejos de gravida sensível e delicada(que todo o olimpo e tártaro insiste em dizer que não sou) esta saindo com os "amigos" dele e me abandonou cruelmente em casa largada e obsoleta como um brinquedo velho.

Mas enfim, ele tem mais culpa ainda, por ter saído com o carro e ter deixado apenas a moto na garagem.

Por tanto, como sempre na ordem natural da coisas, A CULPA E DO DI ÂNGELO!

Não quero nem imaginar o tamanho do escândalo que Nico seria capaz de formar caso me visse sentada nessa moto a tal velocidade mesmo que por uma causa tão nobre quanto um brigadeiro.

 Logo através das enormes árvores se via pequena casa de madeira branca que mais se assemelhava a uma casinha de bonecas, de longe tão serena, que não se era nem possível imaginar o furacão que era a família Stoll.

Cheguei a frente da porta de mogno e toquei a campainha, em menos de alguns segundos me fora aberta a porta por um casal de gêmeos de expressão tremendamente travessa: Alicia e Brayan. Os filhos mais velhos de Katie e Travis de apenas seis anos.

Logo atrás das pequenas proles do demônio (lê-se: Travis Stoll) via-se uma Katie esbaforida correndo em direção a porta como se os seus pimpolhos tivessem aberto a porta para o próprio "Jack o estripador" com um bebé no braço esquerdo em quanto na mão direita segurava a mão de uma menininha que se encontrava coberta de terra desde a raiz dos cabelos até a ponta do dedão do pé.

No meio de todo esse cenário um Travis nada diplomático tentava resolver a confusão das gêmeas mais novas, Aline e Louise, sobre quem merecia ou não brincar com a boneca nesse momento.

 Katie procurou ar antes de me cumprimentar.

 -Bom dia Lia, o que te traz aqui ao meu inferno particular?-ela me sorria de uma forma que ate seus olhos irradiavam felicidade embora as palavras irônicas.

 -Brigadeiro!- eu exclamei, ela me fitou com expressão confusa, mas depois compreendeu.

-Desejo de gravida né? Alias onde esta o Nico? Achei que ele não te deixa-se mover nem um musculo com medo de que você se desintegrasse... -Ela me analisou por alguns segundos e disse:

-Amigos...-Pelo visto iramos nos dar bem...


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