03 - Harry Potter e o Viajante do Tempo escrita por alinecarneirohp


Capítulo 14
DUMBLEDORE




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  Dumbledore era já diretor, e sua sala era a mesma, Hermione tinha xeretado bastante para descobrir a senha, os quatro ainda debateram um pouco sobre como iam interpelá-lo, mas Hermione sacou uma carta endereçada a Wassily Amanoff e que pediria que Dumbledore  entregasse, e dava o dia, a hora e o local onde ele deveria voltar para pegá-los. Subiam a escada em caracol discutindo:

            - Não é mais fácil impedir que a gente entre na máquina?

            - Isso é muito impreciso! Não sabemos exatamente a hora em que tudo aconteceu, ele pode não chegar a tempo, assim garantimos que tudo vá dar certo.

            - E como vamos explicar tudo a Dumbledore? Ele pode ficar com raiva da gente!

            - Deixa que eu explico - disse Harry - Eu dou um jeito, ele não me conhece ainda, mas eu o conheço muito bem. - Harry disse batendo a porta.

            - Entre - disse Dumbledore de dentro da sala. - Harry espiou e o professor levantou os olhos debaixo das lentes de meia lua.

            - Olá! Você é um dos brasileiros - Harry sentiu que ia ser chato de explicar.

            - Bem, na verdade, nós quatro queremos explicar uma coisa ao senhor... - Harry entrou na sala timidamente, seguido por Rony e as meninas. - Mas primeiro precisamos fazer uma coisa.

            Eles fecharam a porta da sala, então, com suas varinhas desfizeram a transfiguração de imagem pessoal e Dumbledore viu espantado surgirem na sua frente duas meninas de cabelos castanhos, um rapaz ruivo e um outro extraordinariamente parecido com...

            - Tiago, é você?

            - Na verdade não... - Harry pôde ver o espanto nos olhos de Dumbledore quando  levantou a cabeça ele viu seus olhos verdes. - Eu sou o filho dele... Eu sei o que o senhor está pensando... Tiago não pode ter um filho da idade dele.

            - Vocês vêm do futuro, então. – ele disse com uma surpreendente naturalidade -  E esse menino é um Weasley! É muito parecido com Arthur, que foi meu aluno há uns cinco anos atrás! - não havia espanto nenhum na voz de Dumbledore.  - E você me lembra alguém também - disse olhando para Willy

            - Eu sou filha de Atlantis Fischer e Nuhra Moore

            - Nuhra? Que interessante! E você, menina?

            - Eu sou filha de trouxas...

            - Mais interessante ainda. Como vocês vieram parar aqui, podem me explicar?

            Procurando evitar tocar no assunto da morte dos pais e na desconfiança do porque teriam sido presos naquele tempo, Harry falou de como haviam ido parar no ano em que se encontravam, do acidente que prendeu Willy na máquina e de como eles também acabaram presos na máquina, que retornou sozinha para o futuro, deixando-os presos quase vinte anos no passado. Por fim, sem tocar em nenhum momento no nome de Olek Chenismsky, deu a Dumbledore uma carta endereçada a Wassily Amanoff para ser entregue na data combinada dali a dezenove anos e alguns meses. Nem bem fez isso, um estrondo cortou o ar.

            - Um raio? - Dumbledore disse - Parece ter sido na torre norte... estranho, o céu está tão azul... - Rony abriu um sorriso.

            - Bem professor - disse Hermione - eu marquei nesta carta para o Dr. Amanoff nos pegar aqui hoje às quatro horas... são cinco para as quatro, temos que esperar aqui...

            - Não se incomodem. Eu vou me encarregar de arrumar uma história para o sumiço de vocês, uma história que seja convincente e não atrapalhe o intercâmbio dos pobres brasileiros que devem então estar chegando semana que vem....

            Neste momento, uma máquina aparatou bem atrás dos jovens, e um bruxo obeso saiu de dentro dela, sorrindo, com a mesma carta que Dumbledore pusera na gaveta, mais amarelada , eles pularam de alegria. O professor Amanoff disse:

            - Por algum motivo, a máquina foi acionada sozinha no dia em que vocês entraram nela... eu consultei a memória dela ao receber a carta, mas havia se apagado... felizmente as instruções foram bem claras, e eu pude vir buscá-los, mas há um problema.

            - Que problema? - Harry não pareceu feliz.

            - Bem, eu programei a máquina para voltar no tempo, mas o diário do professor Amos diz que as viagens só podem ocorrer de dez em dez minutos no ponto de chegada e no ponto de partida, ou seja, eu tenho que esperar dez minutos no futuro para pegar dois de vocês daqui a dez minutos, é uma questão de estabilidade na abertura do portal do tempo... uma das maiores preocupações de mestre Taylor. Não dá para irmos todos na mesma viagem.

            - Não tem problema - disse Harry. - Vá com Hermione e Willy, depois pegue eu e Rony.

            - Não! Mande Rony primeiro. Eu quero ir com você, Harry.

            - Que seja.-  Rony e Hermione entraram na máquina e disseram:

            - Nos vemos em dez minutos! - a máquina partiu rapidamente e sumiu no ar. O professor então perguntou:

            - Como estará Hogwarts daqui a vinte anos?

            - Em ótimas mãos! - disse Harry sorrindo. – afinal o senhor ainda será o diretor.

            Começaram a conversar, Harry sendo um pouco evasivo acerca do futuro, evitando falar em Voldemort. Cerca de oito minutos depois a máquina aparatou atrás dele vazia, e mesmo estranhando, pois não haviam passado exatamente dez minutos, Harry e Willy entraram nela, achando que talvez o relógio da sala de Dumbledore estivesse um pouco atrasado,  despediram-se de Dumbledore. A máquina sacolejou ligeiramente e sumiu. Dois  minutos depois porém, apareceu de novo diante de Dumbledore que olhou espantado, teriam esquecido alguma coisa? O professor Amanoff saiu de dentro dela e olhou em volta:

            - Onde foram?

            - Eles acabaram de embarcar... você não mandou a máquina de volta?


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