Get Back ! escrita por Carolis


Capítulo 25
O Quarto de Hotel


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas que eu tanto amo! *-* Certo, certo. Botem fogo em mim , ok? Podem me bater com madeiras e pedras, fiquem a vontade... Mas estou continuando aqui, então me deem um mínimo desconto.
PS:Para a leitora que me mandou a mensaquem luhh12345, amor, a história ta mais pra Jemi aqui, sei que o Joe errou, mas se dissermos que ambos não sentem nada um pelo outro, estaríamos mentindo feio. O Ster ja esta encaixado nos meus planos, eu lhe garanto, se quizer esperar por ele, fico completamente feliz, mas se não, vou sentir sua falta lendo a fic aqui, e vou chorar *bubu.
Bijos a todos e la vai.



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Acordei sentindo o fervor do sol em minhas costas. Minha cabeça girava numa volta completa, enquanto meus olhos teimavam em manterem-se fechados. Minha garganta ardia e meu corpo aos poucos começou a alertar pequenas dores. Aos poucos, meus olhos derrotados abriram-se quando logo se entre-fecharam encomodados pelo sol.

–Hum, mas que dor de cabeça - sussurrei enquanto me sentava relutante sobre aquela cama desconhecida.

Aos poucos, com a mão apoiada sobre a cabeça pulsando, me levantei checando aquele quarto arejado e estranho. Aos poucos, reconheci pelo estilo rústico, que era um dos quartos do hotel onde a festa ocorreu próxima, no qual eu e Hanna alugamos o hotel para qualquer convidado que quizesse passar a noite por ali. Mas eu passar a noite ali não estava nos meus planos.

Caminhei pelo quarto até olhar um espelho. Meu vestido estava completamente bagunçado fazendo jus a meu cabelo igual, e estava entre-aberto nas costas, revelando minhas costas nuas.

–Mas o quê? - falei enquanto tentava raciocinar o que havia acontecido ali.

Observando o quarto, pude ver que a cama estava completamente bagunçada, e havia marcas de que duas pessoas estavam nela. Avistei no chão meus saltos largados e em cima da pequena pratileira onde estava meu celular, vi um objeto cinza. Altomaticamente senti um cheiro maravilhoso de café empregnando o quarto e com muito esforço ignorei-o, indo em direção a pratileira. Ainda tentava raciocinar o que havia acontecido ali, mas definitivamente não conseguia me lembrar de nada além de ter bebido além do normal.

Ao chegar a pratileira, pequei aquele objeto que parecia mais um tecido e desenrolei-o.

Aquele tecido cinza, eu conhecia , até perceber ser uma gravata. Ainda não entendendo a tateei e vi aquelas finas listras pretas, quase inexistentes.

Droga! Era a gravata do Joe!

Agora sim eu me lembrava o que havia acontecido. Eu havia beijado Joe. O agarrado com força naquele beco escuro da festa, beijado ele como nunca havia feito antes, com um desejo sem tamanho... Mas só me lembrava disso... Deus, o que aconteceu depois?

Ai, o que eu fiz?

Cambaleei, apoiando-me sobre a bancada, fazendo meu celular pular, revelando uma mensagem recebida a cinco minutos atrás.

Demi, desculpe por não estar aí quando acordar, mas acho que assim ficará melhor tanto para mim quanto para você. Pedi para a camareira preparar um café pra você, vai precisar de muita energia depois de ontem.

–Depois de ontem? - gritei a mim mesma em pensamente, arregalando os olhos e continuei a ler.

Logo ele estará posto no quarto.

Acho também que acabei esquecendo minha gravata aí.

Joe.

Apertei a gravata contra meus dedos ao ler tal mensagem temendo pelo que parecia ter acontecido ali e gemi desgostosa pensando nas consequências que isso daria, o que sinto que não vão ser poucas.

–Droga, droga!! - gritei desolada jogando a gravata sobre a cama - Será que eu ... -relutei em terminar a frase, mas tive que prosseguir como castigo a mim mesma.

–Será que eu dormi com o Joe? Ou pior, eu tive minha primeira vez num quarto de hotel bêbada?!

Meu coração pulsava apressado e minha cabeça parecia latejar mais forte do que antes. Com minhas mãos tremendo, agarrei o celular e comecei a digitar, sem consciência totalmente completa.

Precisamos conversar,

Urgente!

Enviei a mensagem angustiada numa mistura de dor, raiva, culpa e ressentimento. Ouvi uma batida forte na porta e fechei rapidamente meu vestido e calçei os saltos, agarrando sobre a cama a gravata e colocando-a sobre minha jaqueta amarrotada, a escodendo. Me olhei no espelho e tentei arrumar os nós em meu cabelo. Novamente a porta voltou a bater, e em prontidão caminhei até ela e abri-a, vendo Hanna, com algumas olheiras e um sorriso no rosto.

–Atrapalhando alguma coisa? - disse ela rolando os olhos para dentro do quarto.

–Na-Não. Claro que não - sorri forçadamente sentindo minhas mãos soarem.

–Demi, você esta bém? - ela disse segurando em uma de minhas mãos amigavelmente.

Droga, odeio mentir. Mas me recuso a me deletar tão facilmente assim.

–Bom - ajeitei o cabelo pra trás de minha orelha - Acho que me meti numa grande encrenca - falei cautelosa.

–Tem algo haver com um certo Jonas no seu quarto?

Minha mente parou, revelando somente temor e caos. Minhas pernas travaram desobedecendo meus comandos enquanto só conseguia manter minha boca rígida.

–Co-como você...

–Eu vi ele saindo - ela exclamou cortando minha vez - Na verdade, parecia estar mais fugindo... Aliás, foi ele que me pediu para vir te ver aqui.

Me mantive parada, em um completo choque.

–Espera... - Ela semicerrou os olhos - Você não se lembra de nada?

–Não - sussurrei tentando ocultar o terror em minha voz.

–Nossa, isso sim é complicado. Demi, do jeito que ele saiu daqui, parece que a noite foi longa já que...

Ignorei as palavras se Hanna quando senti meu celular vibrar em minha mão:

Que bom que já acordou. Se quizer realmente falar comigo hoje é seu dia de sorte. Acabei de chegar na cafeteria Burls, perto da minha casa, aproveita para vir tomar café se quizer. Irei te esperar.

–Hanna - cortei-a brevemente - Eu preciso ir agora, mas obrigada mesmo. Ontem foi divertido - sorri invadindo o corredor.

Caminhava em passos largos e rápidos pelo corredor enquanto vestia meus óculos escuros que havia guardado na jaqueta, escondendo minhas fundas olheiras.

Meu cabelo voava nervoso enquanto avistava um pequeno corredor, dando ao elevador.

Iria tirar isso a limpo, nem que ao menos fosse para ouvir meu maior temor, de que dormi com ele.

Estava nervosa, coração acelerado. Não conseguia manter meu rosto só de imaginar o que aconteceu naquele quarto de hotel.

E o pior? Eu ainda sentia o gosto da língua dele em minha boca.

E eu gostava disso.


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Notas finais do capítulo

AAAAA *-* Gostaram? Odiaram? Faça um pobre coração feliz e mande um review!