Supernova Explosion escrita por lallie


Capítulo 102
Family


Notas iniciais do capítulo

Epílogo =)



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Famílias costumam ter figuras iguais sempre. O pai super protetor, a mãe carinhosa, a tia maluquinha, a tia séria, o tio conselheiro, o tio engraçado, os avós compreensíveis e que te mimam. Minha família tem tudo isso, mas ela é um pouco diferente em uma coisa: somos uma família de vampiros. De vampiros e lobos. E de humanos também.

Havia Charlie, que se aposentara da chefia da polícia há dois anos e agora aproveitava a vida em La Push junto de sua companheira Sue. E Billy, que ensinava as histórias da tribo para Jeremy, e tudo sobre ser um lobo quileute. Havia Rachel, e sua filha de cinco anos, Brittany. E Claire, e Rebecca – que nos visitava pouco, mas sempre que podia estava em La Push -, e Emily e seus dois filhos. Até a ausente Renee. Doía saber que em algum ponto de nossa existência, essas pessoas já não estariam mais entre nós. Mas era reconfortante saber que o tempo que tínhamos com elas era precioso; e que de alguma forma elas sempre estariam vivas em nossos corações. A chama de suas memórias acesas em nossa história.

Desde que a ameaça dos Volturi não existia mais, as regras do mundo vampiro eram agora cuidadas pelo clã egípcio, que o exercia sem a tirania da antiga realeza. As coisas estavam bem, em paz. Sam e Paul decidiram parar de se transformar há alguns anos. Foi uma perda dolorosa para a alcateia – agora liderada somente por Jacob – mas todos entendiam seus motivos. Eles queriam continuar sua vida humana, ao lado de suas esposas e filhos. Eles queriam seguir o curso natural das coisas. Em algum ponto isso aconteceria com os outros. Quil logo se casaria com Claire, e então teriam filhos. Ele faria o mesmo.

Somente aqueles que não seguiram o natural ficariam. Aqueles como Jacob, Leah e, agora, Embry. Aqueles que sabiam que sua família era imortal, ou de alguma forma, viveria por muito tempo. Perdas são difíceis de se lidar. Em algum ponto não existiria mais Paul, ou Quil, ou Sam. Em algum ponto da imortalidade, todos nós seríamos atingidos pelas limitações da vida humana, que não nos atingiam enquanto indivíduos, mas nos atingia enquanto seres que amavam alguém assim. Alguém humano. Porque afinal, tudo começou com um humano. Um humano transformado enquanto caçava vampiros. Uma humana que pediu para que salvassem seu filho. Uma humana que pediu ajuda num ato desesperado para acabar com sua vida. Uma humana que teve sua vida roubada. Um humano que ajudava, e foi enganado. Uma humana que foi mal compreendida. Um humano que foi salvo por suas covinhas. Uma humana que amou. Amou alguém que pensava que era impossível amar e ser amado.

No final é isso rege a vida, a existência. Humana ou sobrenatural.

Amor.


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