Como Água e Óleo escrita por Lillissa_M


Capítulo 5
O Pior Castigo de Todos


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas do meu coração! Amei os reviews do capítulo anterior. Continue comentando, sim? Sem mais demora, vamos para o capítulo! Nos vemos lá embaixo, ok? Boa leitura!



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A vida é uma caixinha de surpresas... Mas nem sempre elas são o que aparentam.

P.O.V. DRACO MALFOY

Não. Não. Não. Não e não. Aquela, na minha banheira não era a Granger. De jeito nenhum. Era impossível, não?

-Pai, o que foi? – Scorpius e Cath apareceram ali. Eu ia responder, mas alguém apareceu ali e me deixou sem fala. – O que foi? – ele olhou para trás e a viu. – AHHHHHH!

-AHHHHHH! – Amélia gritou. Amélia. Se Amélia está aqui, então a Granger também está aqui. Então realmente é a Granger na minha banheira.

-O que está acontecendo aqui? – Granger abriu a porta com violência, só não contava comigo escorado na porta. Resultado: cai em cima dela. E ela estava de toalha. Não que eu fico observando ou apalpando, mas ela tinha um belo corpo. – Sai de cima de mim Malfoy! – ela gritou dentro do meu ouvido. Fiquei surdo por um bom tempo.

-Calma Granger! – falei, tentando ficar calmo e levantando.

-Calma! – ela gritou e percebi sua toalha descer um pouco. Eu não consegui evitar e meus olhos se focalizaram ali. Não queria dizer nada, mas a Granger tem uns peitões! (Hermione: aff!¬¬). Desculpa, mas é a verdade! Eles parecem dois melões de tão grandes. Não que eu esteja reclamando, mas fazer o quê? (Hermione: ¬¬’ Continua logo a história!).

Onde eu parei? Ah sim! A toalha da Granger desceu um pouco e meus olhos logo foram para lá. Não é minha culpa. Sou um homem!

-Dá para parar de olhar os meus seios? – Granger pergunta bastante alterada. (Hermione: olha a minha situação! Ficar alterada é muito pouco!) Não esquenta, Granger. Voltando, depois de ela esfregar isso na minha cara, eu desviei o olhar.

-Não estava olhando. – resmunguei para ela. Ela respirou fundo e perguntou:

-O que você e seus filhos fazem aqui?

-Eu é que pergunto! O que você fazia na minha banheira?

-Sua?! – às vezes a Granger me dá medo. – Sua nada! A banheira é minha! Assim como a casa em que você está pisando!

-A casa é minha!

-É minha!

-É minha!

-É minha!

-É minha!

-Já pensou que a casa é dos dois? – Scorpius nos perguntou. Ele só podia estar brincando.

-Não fale asneira. – respondi. – A casa é minha e posso provar. – desci as escadas e peguei o comprovante do aluguel em minha mala. Voltei para o quarto e esfreguei na cara da Granger. – Viu? Saia da minha casa!

-Alto lá! Eu também posso provar que a casa é minha! – ela, segurando a toalha rente ao corpo, foi até uma gaveta do meu quarto e tirou um papelzinho dobrado. Ela me entregou e eu o abri.

Não. Era. Possível. Ali, na minha mão, estava um papel que comprovava que a casa era da Granger. Mas o meu também comprovava. Será que o Scorpius estava certo? De jeito nenhum!

-Como é possível?! – Cath perguntou. – Os dois alugaram a casa!

-Eu vou resolver isso agora! – disse decidido. Eu não ia dividir uma casa com a Granger. Não ia!

Desci as escadas e percebi que quase todos me seguiam. A Granger havia ficado no meu quarto e isso me dava uma raiva. Eu não acredito que ela está na mesma casa que eu! Isso é um... Ultraje! (autora: o que é isso?) Que autora mais burra! (autora irritada: então explica!) Ehhhh... Então, né? Vamos voltar para a história? (autora: vamos!¬¬).

Então, desci as escadas e peguei o telefone. Anos depois de Hogwarts e eu já sabia dessas coisas! Eu sou demais! (autora: não é para tanto.) ¬¬ Voltando, peguei o telefone e disquei o numero que estava no papel. Depois de três toques, uma mulher atendeu.

-Village Imóveis?

-Aqui é o sr. Malfoy e gostaria de fala com a gerência. – falei nervoso.

-Sim, senhor. Aguarde um momento.

Esperei alguns segundos e nesse tempo, a Granger apareceu na sala devidamente vestida.

-Pra quem você está ligando? – ela perguntou nervosinha. (Hermione: ¬¬)

-Para a gerência da Village Imóveis.

-Coloca no viva-voz! – ela praticamente arrancou o telefone da minha mão. Eu juro que ela ia arrancar o meu membro. (Hermione: eu estou com vontade de arrancar outro membro seu). Vou ali rapidinho, ok? Não me esperem.

-Alô? – o telefone “respondeu”.

-Oi, aqui é a senhorita Granger e eu tenho uma reclamação! – precipitada como sempre.

-Senhorita Granger? Não era o senhor Malfoy? – o gerente perguntou confuso.

-Também. – respondi.

-O que posso fazer por vocês?

-Queremos saber por que alugaram a mesma casa para nós dois! – exclamei.

-A mesma casa? – o gerente perguntou surpreso. – Mas isso é impossível!

-Se fosse impossível, a Granger não estaria aqui! – praticamente gritei.

-Irei ver isso agora, senhor. – o gerente respondeu. Ouvimos alguns barulhos de teclado e percebemos que o gerente escrevia algo no computador. – Senhor Malfoy, somente para confirmar, o senhor alugou a casa no dia vinte e oito de maio, sim?

-Sim, senhor.

-E a senhorita Granger, também?

-Sim. – ela respondeu.

-Bom, sinto informar, mas os dois alugaram a casa no mesmo tempo. – Como assim?

-Como assim? – perguntamos os dois completamente alterados.

-O senhor Malfoy alugou a casa no dia vinte e oito de maio, às dez horas, vinte minutos e trinta e quatro segundos da parte da manhã. A senhorita Granger alugou a casa no dia vinte e oito de maio, às dez horas, vinte minutos e trinta e quatro segundos, também na parte da manhã. Como os senhores alugaram a casa ao mesmo tempo, o computador não registrou nenhum dos alugueis e os dois alugaram a mesma casa.

-E não tem jeito de reverter isso? – perguntei confuso.

-Sinto muito senhor, mas os senhores alugaram a ultima casa disponível... – ele falou. Deve ter alguma outra em Miami. – ... em Miami. – por que o senhor faz isso comigo, Merlin? Cuspi em seus sapatos? – Os senhores têm duas opções. Ou dividem a mesma casa, ou um dos dois desiste da viagem. – Draco e Hermione se olharam. Naquele olhar, os dois sabiam. Ia ser difícil o outro ir embora. – Tchau! – e o famoso “tu...tu...tu...” foi escutado.

-Então, Granger... Acho que você vai ter que voltar para Londres... Foi muito bom – até parece, pensou Draco. – ter você aqui, mas como você ouviu, um de nós vai ter que desistir da viagem.

-Eu é que vou me despedir de você, Malfoy. Daqui eu não saio daqui ninguém me tira. – ela sentou no sofá, revoltada.

Passei as mãos no meu cabelo. O que era para ser uma simples viagem está se tornando o pior de todos os meus castigos.

-Então a gente vai ter que dividir a casa? – perguntou Amélia.

-Sinto muito, mas sim. – Granger falou.

-Granger, você não deveria sentir. Você está na minha presença e isso já te faz a mais sortuda das mulheres.

-Pode ficar com essa sorte para você. Agora eu vou para o meu quarto. – e saiu. Espera! O quarto dela?

-Ei! O quarto é meu! – subi correndo as escadas para impedir que a Granger entrasse no meu quarto, mas já era tarde demais. Ela entrou e trancou a porta, deixando-me ali.

-Granger! Granger! Abre essa porta! – disse forçando-a. – Estou avisando! Abra-a!

-Eu não abro não... Você vem da pagodeira, vai curar sua canseira, bem longe do meu colchão... – A Granger é doida? De onde ela tirou essa música? (autora: do fundo do baú!) Obrigado pela resposta! (autora: tamo aí pro que der e vier! =)).

A Granger já estava me irritando. Desci as escadas muito nervoso e peguei minhas coisas. Subi as escadas de novo, peguei minha varinha e apontei para a porta.

-Bombarda! – a porta explodiu e entrei no quarto. Escutei um grito vindo da Granger e quando entrei no quarto, vi-a trocando de roupa. Por que toda vez que a gente se “esbarra”, ela está praticamente nua?

-O que você está fazendo Malfoy? – perguntou tampando seus “segredos”.

-Entrando no meu quarto. – disse indo para o closet. Vi que ele estava cheio com as roupas dela e comecei a jogá-las para fora, colocando as minhas. Mas à medida que eu tirava as roupas dela, elas voltavam para o lugar. Olhei para trás e vi Granger com a varinha apontada para as roupas. Fiquei rubro de raiva na hora.

-O que você está fazendo, Granger?

-Colocando as minhas coisas no meu quarto!

-O quarto é meu!

-É meu!

-É meu!

-É meu!

-Dá pra vocês pararem?! – Cath chegou meio nervosa no quarto. – Por que não tira no par ou impar? Quem perder, vai para o segundo maior quarto da casa.

Parecia justo... Que justo que nada! O quarto é meu e é aqui que eu vou ficar!

-Par! – ela disse.

-Ímpar!

-Um, dois, três! – lançamos os números. Seis. Merda!

-Tchau, Malfoy. – ela disse sorrindo cinicamente. Saí dali bufando e entrei no outro quarto. Era relativamente menor, mas estava bom... Até parece! Granger, você me paga! (Hermione: aceita cartão ou quer um cheque?) ¬¬.

P.O.V. SCORPIUS MALFOY

Eu ainda não acreditava. Será possível mesmo que eu teria que passar as minhas férias inteiras junto com a Gibson? Por favor, me belisca e me faz acordar! (Amélia: eu sei que sou um sonho!) Não, você é um pesadelo (Amélia: ¬¬).

-O quarto é meu! – escutamos papai gritar. Mas que droga! A gente veio aqui relaxar, se divertir e trombamos com a Gibson e a senhorita Granger? Os Malfoy tem uma sorte...

-Mas que saco! – Cath disse subindo as escadas correndo. Na sala, ficou somente o Encosto (lê-se: Amélia Gibson) e eu. (Amélia: ¬¬).

-Eu acho que vou subir... – eu disse sem dar real importância a ela. Como sempre. Subi as escadas e escolhi um dos quartos que estivessem bem longe do quarto do meu pai e da Granger. Sabe, evitar acordar de manhã com gritos estridentes é uma ótima maneira de começar o dia.

Entrei no quarto e decidi marca-lo como meu. Só meu. Fechei as cortinas e lacrei-as, arrastei a cama para a parede e fui buscar as minhas malas. Espalhei minhas coisas pelo quarto e sentei na escrivaninha que ali tinha, começando a escrever uma carta para o Anthony.

“E aí, Zabini? Beleza?

Então, eu queria saber se você não quer passar as férias aqui na nossa casa em Miami... Tá tão sem graça aqui que tá um saco. A única coisa que vale a pena são as gatinhas... Mas tem que tomar cuidado. Hoje eu fui ficar com uma gostosa do caralh*, mas o pai dela (um armário de três metros) veio junto. Aí fud**, né? Então, mande a resposta o mais rápido possível, por favor. E se você vier pra cá, trate de comprar um grande saco de paciência, pois a situação está feia aqui, viu?

Até, bro!

O gostosão de Hogwarts, Scorpius Malfoy.”

Reli a carta e decidi que estava do meu jeito. Abri a janela e assoviei. Em menos de cinco minutos, uma coruja apareceu no parapeito da minha janela. Coloquei a carta em sua pata e disse:

-Entregue para Anthony Zabini em Londres. – ela deu um pio de descontentamento. – Espere aí. – desci as escadas correndo e fui à cozinha. Peguei alguns biscoitos e subi. A coruja ainda estava lá e quando entrei, ela olhou-me com os enormes olhos castanhos. Ofereci os biscoitos para ela e por um momento pensei que ia ficar sem minha mão. Bichinho ligeiro, viu?

-Está pronta? – ela soltou um pio mais animado. – Conto com você, ok? – e ela saiu voando. Fiquei observando-a até ela sumir no horizonte. Depois fui tomar um banho e desci para a sala. Lá encontrei Cath e Gibson conversando animadamente e decidi passar direto. Fui explorar a casa e gostei muito da área da piscina. Sentei ali e coloquei meus pés dentro da água. Ela estava gelada, mas em uma temperatura boa. Escutei uns barulhos e quando eu virei para trás, vi Gibson saindo da casa. Era só o que me faltava!

Resolvi ignora-la e ver se ela saia de lá. Mas não foi isso o que aconteceu. Ela se sentou em uma espreguiçadeira e olhou para o céu. Olhei também e vi a lua cheia linda lá em cima. Ficamos em silêncio, observando o céu. Aquela foi a primeira vez que eu e Gibson ficamos em um mesmo recinto sem discutir. E digo que isso foi particularmente bom.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Deixe um review com a sua opinião, ok? Eu sei que está pequeno, mas o próximo estará maior. Beijinhos e até sábado que vem. Até!