Noite Maldita escrita por William Grey


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Bom, neste capítulo você descobre a 1° assassina... Eu disse que a história era pequena :S Quero convidar a você leitor para ler minha próxima história Alterados... um cenário envolvente, bem interessante. Já está disponível pra leitura =D



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Alice e Pedro se vestiram. Ela pegou uma das lanternas e ficou olhando todo o quarto. Pedro ficou imóvel, sentado na cama, olhando para Alice.

- O que houve? - perguntou ela.

- Nada. Somente gosto de ficar olhando para a mulher com que eu acabei de fazer sexo. Isso é tradição.

- Deixa de ser idiota. Eu estou com fome, vamos na cozinha comigo?

- Um assassino solto lá em baixo e você pensa em comida?

- Eu estou com fome, e naõ quero morrer com fome. Se não quer vir, eu vou. - Alice abriu a porta do quarto e bateu.

Pedro deu um sorriso e deitou na cama.

Alice usou o mesmo método para chegar até as escadas. Tateando. Na cozinha ela iluminou com a lanterna a mesa, onde haviam colocado as sacolas com a comida, e encontrou o pão.

- Beleza, agora preciso encontrar o presunto e o queijo.

Ela foi até a geladeira e encontrou o presunto.

- Se eu soubesse que não haveria energia, nem tinha me preocupado em colcoar o presunto na geladeira.

Latas caíram ao chão, Alice se virou com susto, e iluminou a entrada da cozinha.

- Ah, é você? Está com fome? Vou fazer um sanduíche.

Alice continuou iluminando o rosto da pessoa. Se aproximou até ela.

- Vai querer ou não? 

Alice sentiu uma dor forte vir do seu estômago, parecia que uma mão estava entrando por sua barriga. Ela olhou pra baixo, e confirmou sua suspeita. Alice ficou sem voz, não consegiu gritar por socorro. Em poucos segundos ela já estava morta, e sua lanterna caiu, iluminando apenas o chão.

***



Raphael tentou abrir a blusa de Sophia, mas ela o empediu.

- Não estou pronta pra isso ainda.

Ele entendeu e a soltou.

- Me desculpa, mas quando eu estiver pronta, eu te aviso.

Pedro abriu a porta do quarto e entrou.

- Vocês viram os outros? Amandha, Thomás e Roberta?

- Não vi. E a Alice? - perguntou Raphael.

- A Alice foi até a cozinha.

- E você deixou ela ir sozinha? - Sophia iluminou a cara de Pedro com a lanterna. - É perigoso.

- Eu sei, já estava descendo. Quero que vocês vão procurar os outros.

Pedro saiu do quarto. Sophia e Raphael deram um último beijo e também se levantaram. Pedro desceu as escadas e entrou na cozinha, viu uma lanterna no chão, se abaixou e pegou. Deu mais um passo e tropeçou em alguma coisa. Pedro iluminou o chão e viu o corpo de Alice, seu intestino estava exposto no chão. Ele se virou pra correr, mas a lanterna iluminou um rosto totalmente desfigurado a sua frente. Pedro sentiu uma mão perfurar sua barriga. Depois, já não sentiu mais nada.

***

Thomás passou pelo corredor e viu Amandha sentada na cama e o corpo de Diego caído ao chão.

- O que aconteceu? - Thomás olhou para a namorado, por um segundo pensou na possibilidade de Amandha ser a assassina. 

- Eu não matei ele. - disse ela aflita. - Encontrei ele morto dentro do armário. Mas acho que tenho uma ideia de quem tenha sido.

- Quem?

Amandha se levantou e foi até Thomás com o livro em suas mãos.

- Este livro pertenceu a avó de Roberta. Ana Albuquerque. - explicou ela. - Aqui ela escreveu vários textos para as gerações futuras da família.

- E o quem tem de mais? Ela só quiz deixar um legado.

- Legado? - Amandha abriu na página de um dos textos. - Escuta este texto.

Ela começou a ler:

25 de Novembro.

Estou desesperada. Woodsboro descobriu quem eu sou. Em meia hora estarão todos na entrada da propriedade gritando por minha morte. Mas hoje morrerei feliz, porque enssinei tudo para para Rebecca. E sei que ela manterá a tradição da família, até sua morte, onde deixará os mesmos conhecimentos para sua futura filha ou filho. Hoje me queimarão na fogueira. Mas eu morrerei com a certeza de que a geração wicca da família não se perderá.

- É o suficiênte pra você? - Amandha olhou a expressão curiosa do namorado. - Você ainda não entendeu? Wicca significa bruxa. Rebecca é a falecida mãe de Roberta. 

- Quer dizer então, que de acordo com este livro, a família da Roberta é wicca?

- Thomás, de acordo com este livro, Roberta é uma wicca.

Amandha e Thomás sairam do quarto e desceram correndo para o primeiro andar. Se encontraram com Sophia e Raphael assustados.

- A Alice e o Pedro estão mortos. - disse Raphael.

Roberta apareceu no topo da escada, no segundo andar.

- Pessoal, eu vi o corpo do Diego! - gritou ela.

- Roberta você está bem? - Sophia se aproximou da escada mas Amandha a puchou pelo braço. 

- Não se aproxime dela Sophia! - gritou Amandha.

- Por que? Ela é nossa amiga.

- Não, não é. Ela é uam bruxa, igual a avó e a mãe dela. Foi a Roberta que matou todos. O Rodrigo, a Júlia, o Diego, a Alice e o pedro.

- Que abssurdo Amandha! - disse Roberta.

- Para de fingir! - gritou Thomás.

- Não pode ser ela Amandha. - Raphael se aproximou da escada. - Ela estava com agente na cabana do Manuel quando a Júlia morreu.

- Ela pode ter tido ajuda. - Amandha continuou olhando furiosa para Roberta.

- Isso é ridiculo. - Sophia se soltou das mãos de Amandha.

- Finalmente. - disse Roberta. - Estava cansada de fingir. - Roberta desceu as escadas de vagar. - Devo dar os parabéns para a Amandha. Ela poderia ser detetive.

- Como? - disse Raphael.

Roberta se aproximou de Rapha, e tocou seus cabelos.

- Obrigada por me defender meu nerd favorito, pena que tem que morrer. - Roberta tirou uma faca do bolso da calça e cortou sem piedade o pescoço de Raphael.

- Raphael! - gritou Sophia!

Sophia se ajoelhou no chão onde raphael sangrava. Ela chorou ao perceber que rapha estava morrendo. Ela se aproximou mais e deu um último beijo em seu primeiro amor. 

- Que tocante, os Nerds também amam. - disse Roberta com um sorriso no rosto.

- Por que isso tudo Roberta? Explica! - gritou Thomás.

- Thomás meu querido, se você tivesse que escolher entre amigos e sua família, você escolheria a família. Foi o que eu fiz! Só continuei a tradição.

- Alguém te ajudou, quem foi? - Amandha continuava furiosa.

- Eu! - respondeu uma voz de mulher fraca e rouca. 

Roberta sorriu. 










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Notas finais do capítulo

Obrigado a quem está lendo...



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