When she plays, Lilly smiles

(Quando ela brinca, Lilly sorri)

Harry chegou em casa, mas não viu ninguém. Ainda era verão e, portanto, a casa deveria estar barulhenta e com no mínimo duas coisas quebradas (ou concertadas por Ginny).

Foi até o seu quarto, tirou os sapatos, guardou uma maleta com alguns papéis e seguiu para o jardim (na lógica dele, é aonde a família estria se não dentro de casa). Mas olhou em volta e ainda não avistou ninguém.

–O que é que há, velhinho?! – Uma voz cômica falou, Harry olhou para cima e estavam Ginny, Lilly, James Sirius e Albus jogando quadribol (conhecendo os filhos e a mulher do jeito que conhecia, nem precisou se esforçar para saber que fora James Sirius quem havia falado) . Porém, eles tinham parado o jogo para observar (entre risos) Harry procurar por eles.

–Velhinho?! Velhinho?! Vamos ver quem é velhinho! Vocês três contra eu e Ginny, que tal?!

–Fechado velhinho!

Harry entrou e pegou a sua própria vassoura, e com um leve impulso subiu até ficar na mesma altura que o resto da família.

O jogo foi prosseguindo, Harry e Ginny na frente, porém a diferença não era muito grande. O engraçado desse jogo era: Todos eram artilheiros, apanhadores e goleiros ao mesmo tempo. Quando a fome começou a atacar, Harry começou a procurar pelo pomo de ouro (ao mesmo tempo, ajudava Ginny com as suas jogadas). Lilly, era a mais desajeitada no jogo, por ser a mais nova, mais isso não significava que ela era ruim. Pelo contrário, ela era muito boa. E ela jogava quadribol rindo! Não era um sorrisinho no rosto era rindo! Essa menina não existia. Tudo para ela era felicidade! Perder num jogo de quadribol era motivo para rir!

Ou talvez não fosse o jogo, e sim a família reunida. Mas isso Harry não ficou sabendo, pois avistou o pomo e agarrou-o com facilidade. Ainda rindo da cara de desgosto dos filhos, pegou Lilly no colo, e agarrou a vassoura dela com a outra mão, pousou e seguiu seu caminho para dentro de casa com uma fada encantada nos braços.