Lilly Smiles escrita por Luu_Potter


Capítulo 1
She paints the world with her magic wand




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Daddy's little girl paints the world with her magic wand

(A garotinha do papai pinta o mundo com a sua varinha mágica)

Era um dia de primavera bonito e Harry estava no caminho de volta para casa. Ele não poderia ficar muito tempo por lá, afinal tinha muito trabalho no departamento de aurores. Mas ele não resistiu ao impulso de deixar os papéis de lado e ir ver a família. O fato que amava demais aquelas pessoas para passar o intervalo numa lanchonete qualquer.

Pegou a chave e, ao abrir a porta, foi recebido com um imenso sorriso de Ginny. Correu até ela, beijando-a. Seguiu seu caminho até o quarto sozinho, deixando Ginny na cozinha, para que terminasse os últimos preparos do almoço.

Passou por uma porta cor-de-rosa e deu um pequeno sorriso. Ginny não queria que a porta fosse pintada ("Você tem que parar de fazer tudo que ela te pede, Harry!"), mas ele não resistiu. Ela estava enfeitada com adesivos de borboletas, mas esses eram mais recente. Em seu aniversário, a menina ganhou os adesivos e correu para colá-los na porta.

Uma vez que a porta estava entreaberta, ele chegou mais perto a fim de olhar o que a pequena filha estava fazendo. Deu um pequeno sorriso de lado quando percebeu o que ela estava fazendo. Estava com uma varinha na mão e dela ia fazendo surgirem jatos que lembravam muito um arco-íris. Ia rodando o quarto a fim de deixá-lo todo colorido, e fazia uma dança que lembrava muito um balé desajeitado enquanto fazia tudo isso.

O fato é que ela não poderia estar fazendo magia em casa. Não aos sete anos de idade, pelo menos. E ela nem tinha uma varinha! Aquela era com certeza a varinha de Ginny, furtada num momento de distração da mãe.

Depois de passar alguns momentos observando a garotinha Harry resolveu acabar com a brincadeira: Abriu a porta de modo a ser percebido. Rapidamente Lilly escondeu a varinha atrás do corpo e encarou o pai com feições assustadas.

–Você sabe que não deveria fazer isso, Lilly... – e a ruivinha se apressou em balançar a cabeça afirmativamente.

–Mas eu não resisti! Eu vi a varinha da mamãe ali tão solitária e...

–Tudo bem, tudo bem – Harry suspirou derrotado ao ver os olhos verdes da filha o encarando - mas não deixe a sua mãe te descobrir. E nem deixe ela saber que eu sei que você gosta de brincar com a varinha dela! Afinal você não me quer morto, quer? – Lilly começou a rir, aliviada.

Harry tinha trabalho com todos os seus filhos. A diferença era que as travessuras de Lilly eram muito mais doces, meigas. Encantadoras. Lilly era como um tesouro, e Harry não obtinha sucesso em repreendê-la. As travessuras de James Sirius eram mais espalhafatosas e engraçadas. Mais engenhosas até. As de Alvo eram mais simples e discretas e muitas vezes seus efeitos foram considerados um mero descuido (como a vez em que ele colocou pimenta no almoço de sua avó Molly). As de Lilly raramente resultavam em desastres para os outros. Elas simplesmente encantavam.

Lilly era uma grande alegria para Harry, e isso ele não poderia negar. Não que ele amasse menos os seus outros filhos. Lilly apenas era de uma ternura imensa.

–Vamos comigo lá no quarto. Eu quero tirar esse sapato!

E assim Harry seguiu com Lilly no colo até o quarto.


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