Fui para o meu quarto e me atirei para a cama, deixando algumas lágrimas saírem, olhei para o tecto e fiquei pensando nos momentos em que eu estive com Dimitri, antes de me apaixonar por ele, se ele soube-se o quanto eu o amava, mas lágrimas rolaram pelo meu rosto, meu sono foi esquecido e já eram duas horas da manha, levantei-me e fui ate o closet, trocar o meu pijama, e por uma roupa para que eu pudesse sair para a rua, vesti um vestido branco e um salto preto, e prendi o cabelo num rabo-de-cavalo bem apertado.

(roupa de rose: http://www.polyvore.com/sera_um_amor_verdadeiro/set?id=37747343)

Desci as escadas, com os saltos nas mãos, para que não fizesse barulho nenhum, mais parecia uma fuga da prisão, entrei na garagem calcei-me e entrei no carro, eu iria para uma praia uma praia bem longe de casa, chegai a praia depois de uma hora de viagem, ou seja eu sai de casa as duas da manha e já eram três e cinco da madrugada, desligai o carro e tirei os saltos, e comecei a caminhar pela areia fina e clara da praia.

A praia estava deserta, ou quase deserta pois tinha um casal de namorados, mas eles estavam bem na deles, se é que me entendem, comecei a caminhar quando estava a uns seis metros mais ao menos longe do mar eu me sentei a olhar para o mar e com os fones nos ouvidos ouvindo musicas calmas, para um momento calmo, mas isso durou pouco pois uns trinta minutos depois as musicas acabaram, graças ao meu MP4 que se lembrou de que tinha que acabar a bateria, e como eu não queria ir para casa eu fui passear pela praia e fique assim nas seguintes horas.

O seu começava a amanhecer então subi numa falésia para que eu pudesse ter uma vista de toda a praia, o seu começava a ficar em tons avermelhados e rosados, numa linda combinação de cores, e pessoas  começavam a chegar a praia para dar uma mensagem como mais um dia veio e mais uma noite foi, continuei a olhar para o céu, quando a fome abateu olhei para o meu relógio de pulço que quase não uso, e eram oito e meia da manha, a essa hora minha família já devia estar levantada e loucos a minha procura, mas eu deixei o telefone no meu quarto, desci da arriba, com muitos olhares com “ será que ela queria se matar mas não teve coragem?” ou “ ela é louca?” mas eu não ligai, passei a caminhar pela beira do mar molhando os meus pés com a agua fria e suave que vinha e ia, quando vejo uma menina correndo na minha direcção, e a mãe pensando que ele estava a ir para o mar começou a correr e a chamar-lhe atrás dela, a menina parou ao meu lado e disse:

-Olá, você é una plincesa? – Perguntou a linda garotinha de cabelos acobreados e olhos verdes, parecidos com os da Lissa.

- Não, mas você é! Qual é o seu nome perguntei abaixando-me para ficar do tamanho dela.

- Amy! – Ela respondeu, mesmo na hora que sua mãe chegou ate nos e respirando em fôlegos cansados.

- Amy, nunca mais faça isso me ouviu! – Disse a mãe da miúda a olhar para ela com um olhar zangado.

- Despupa mamãe, mas eu queia sabe se essa menina era uma plincesa! – Explicou a menina, fazendo a mãe dela notar a minha presença.

- Me desculpe a minha filha as vezes consegue ser previsível – desculpou-se a mãe da menina.

-não se preocupe ela é adorável – disse.

- entlao como você se chamla? – perguntou com você linda.

- Rose! – Respondi.

Elas se despediram e eu também fui para casa, estava morrendo de fome.

Mal entrei e já estavam me enchendo de perguntas, mas não quis saber de nenhuma delas quando vi quem estava lá.