O Lado Escuro do Sol: Nova Maldição escrita por Taisu


Capítulo 8
Vultos de lembranças


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoas queridas que ainda acompanham essa modesta fic...
Espero que não me batam por causa desse capitulo, e tambem que fiquem firmes, pois a ação está na proxima curva ^^



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***

                Acordei... Essa palavra anda me soando muito familiar, familiar de uma forma que eu jamais quis que ela se tornasse, de uma forma que eu temo.

                Olhei para frente não havia ninguém ali - pelo menos não a minha frente-, mas eu estava em uma cama. Só percebi que havia alguém ali comigo quando longos dedos começaram a se entrelaçar nos meus curtos fios o que quase me ocasionou uma queda da cama.

                -D-desculpe eu não queria te assustar. - Vinicius disse se sentando aos pés da cama.

                -Não tudo bem. Como você esta?- Perguntei tentando domar a minha ansiedade de saber se ele já se lembrava de mim.

                -Melhor, o Diego e o Dennis disseram que você cuidou de mim, obrigado. Deve ser difícil para você cuidar de um estranho. Eu também queria pedir desculpas para você já que eu praticamente lhe agarrei, é porque você se parece com alguém que eu conheço. - Vinicius sorriu para mim sem jeito.

                Endireitei-me na cama ficando encostada na cabeceira, ao sentir aquelas palavras me cortarem ao meio com uma fúria que eu jamais havia sentido, eu nunca havia sentido um golpe tão forte.

                -Então você não se lembra de mim, mas lembra do Diego e do Dennis?- Perguntei o encarando com lagrimas nos olhos.

                -Eu lembro perfeitamente do Diego, afinal ele é meu amigo, o Dennis eu conheci a pouco ele é seu amigo, ele é um lobisomem, certo? O Diego foi quem nos apresentou, eu nunca tinha te visto antes. -Vinicius falou calmamente. -Porque eu deveria lembrar-me de você?

                Porque você me criou. Porque você trocou sangue comigo. Porque eu já me separei de você e não quero o fazer de novo... Porque... porque...- Porque eu te amo Vinicius, você é o motivo para que eu continue...viva por tanto tempo.- Falei colocando a mão em seu rosto e acariciando-o, com lágrimas nos olhos.

                -Como posso ser o seu motivo se eu não me lembro de você? A única que esteve na minha vida... A única que as marcas do tempo não apagaram... é a Anne. É por ela que estou aqui, alguém me contou que ela esta viva, e desde então a estou procurando. -Vinicius disse tirando a minha mão de seu rosto.

                -É... eu vou... Tenho que falar com o Dennis. - Falei levantando e limpando os meus olhos.

                -Espere - ele segurou o meu braço-, o que aconteceu com você? Você esta doente?

                -Não, é apenas mais uma conseqüência dos meus atos. Licença. - Disse eu saindo do quarto.

                                                                                             

                                                                               ***

                -Dennis. Onde você esta? Eu preciso falar com você. - Chamei ao sair do quarto.

                -O que houve? Como você esta? O Diego me contou que ele não se lembra de você.    

                -Na mesma, como ontem, como anteontem... Sim ele não se lembra de nada a meu respeito, da minha existência, da troca de sangue, do que acho que ele sente ou sentia por mim. Ele só se lembra da Anne. O que ele passou comigo foi apagado da sua memória. A Nyx, essa vampira que esta a sua frente... para ele nunca existiu. É apenas uma desconhecida caridosa que tratou de suas feridas. -Falei sorrindo triste enquanto deixava as lágrimas virem e escorrerem pelo meu rosto.

                -Eu sinto muito Nyx, sei quanto você gosta dele. -Dennis disse me abraçando sem minha permissão. -Não há nada que você possa fazer para trazê-lo de volta? Dar algo para ele comer? Um pouco de sangue? Não sei, deve haver algo, não consigo te ver assim. -Ele perguntou sorrindo amigavelmente.

                -Nyx eu... -Vinicius disse aparecendo na porta. -Me desculpe devo estar atrapalhando...

                -Não, não está. O Dennis estava apenas me confortando, e também ele é meu amigo, é totalmente normal que ele me dê um abraço. - Falei sorrindo e limpando os meus olhos com as costas das mãos.

                Sorri para o Vinicius com tristeza e fui para a cozinha atrás de algumas bolsas de sangue.

               

                -Você está chorando. O que houve eu posso ajudar em algo? - Ao ouvir aquela voz tão conhecida com preocupação apertei bruscamente a porta da geladeira o que deixou marcas de unhas e dedos ali.

                -Não, eu não estou chorando. E não há nada a ser feito, nada que eu possa fazer. - Falei pegando uma bolsa e fechando a porta da geladeira com brutalidade.

                -Você está chorando, e eu não sei por que, mas eu não preciso ver se seus olhos estão violetas para confirmar isso... eu sei disso sem nem ao menos te encarar. E eu não perguntei se você vai fazer algo, eu perguntei se EU posso fazer algo por você. Tudo esta confuso, sinto que te conheço há muito tempo, mas não me lembro de nada. - Vinicius falou me encarando longamente, esperando que eu me virasse.

                -Você me transformou em vampira a mais de trezentos anos, me ajudou a derrotar o Marcus, esteve comigo quando minha melhor amiga e criação sofreu uma mutação e morreu. É estranho pensar que por causa de ancião de merda você esqueceu de tudo o que já viveu comigo.

                -Então é por causa de um ancião que eu não me lembro de você?- Concordei com a cabeça o encarando. - Que tipo de vampira você é? E porque você esta com a camiseta rasgada?

                Olhei para a minha blusa e sorri, eu havia esquecido que a tinha rasgado para usar como faixa. Eu havia ficado tão preocupada com o seu estado e por ele não se lembrar de mim que eu havia esquecido.

                -Eu precisei a rasgar para enfaixar seus pulsos antes que você tivesse uma grave perda de sangue, e ainda não tive tempo de trocá-la. Eu sou uma vampira modificada, quer dizer uma anciã modificada.

                -Obrigada, mas se fui eu quem te criou como você pode ser uma anciã?- Ele me perguntou confuso.

                -Eu matei Marcus Night, e bebi o seu sangue, por isso me tornei uma anciã.

                -V-você realmente matou o Marcus?- Vinicius perguntou com um semblante de espanto no rosto.

                -Sim.

                -Então é por isso que ela esperou tanto tempo para se mostrar. A Anne sabia que se voltasse antes o Marcus a obrigaria a seguir as suas regras, ela nunca gostou do irmão, sempre o odiou desde que ele a queria casar obrigada com o meu irmão...

                -Alexander...

                -O que você disse?- Vinicius me perguntou surpreso.

                -O nome do seu irmão mais novo que iria se casar com a Anne é Alexander. Você teve alguns encontros com ela, se apaixonou perdidamente, ou foi manipulado, nem você sabe explicar ao certo, até que um dia você brigou com seu irmão já que ele a estava traindo e você teria que se casar com outra para assumir o trono... seu irmão pegou vocês dois no seu quarto conversando *ou não* e vocês dois acabaram brigando, foi isso que aconteceu não foi? - Perguntei o provocando, mas fiquei com remorso ao ver com um olhar confuso e perdido.

                -Como você sabe disso? Ninguém deveria saber disso a não ser eu e a Anne, todos os que sabiam já partiram. E Marcus nunca teve conhecimento dessa estória para lhe contar, quem lhe contou isto?

                Por um momento achei que esse Vinicius desmemoriado iria me atacar, tentar a sorte comigo aqui mesmo na cozinha, mas não... ele só se esqueceu de mim, e não do que ele pode ou não fazer.

                -Eu já disse você me transformou, e me contou alguns segredos sobre você... Começo a acreditar que a única que tem a lucrar com essa perda de memória sou eu, assim você não se lembra de nada do que eu te contei antes, e eu não preciso te matar caso você fique com a Anne. - Falei sorrindo sem humor para ele.

                -Eu sei segredos seus, de tamanha intensidade que você teria de me matar?

                Essa face que ele faz quando está assustado é tão diferente do outro Vinicius, mas ao mesmo tempo tão igual. Ficar longe de você Vinicius, não foi nada perto de estar tão próximo e você não se lembrar de quem eu sou. Não importa se você não se lembrar de tudo o que aconteceu entre nós, eu só queria que se lembrasse do que sente por mim.

                -Sim, mas eu sou incapaz de te matar... Pelo menos enquanto você não me trair. - Falei rindo para ele.

                -Eu te entendia antes de perder a memória?

                -Essa eu não sei responder. Acredito que você só saberá quando tiver sua memória de volta. - Falei sorrindo sem graça.

                -Quem me fez perder a memória?- Ele me perguntou curiosamente.

                -Foi o Victor, ele esta sendo vigiado pelo Diego. Eu gostaria tanto de arrancar a cabeça daquele idiota. - Falei pensativamente sem me dar conta do que eu havia dito.

                -Por que você não o faz? Tem medo dele?

                -Como?- Perguntei surpresa. Ele sabe com quem está falando?

                -Porque você não o faz? O Victor te tirou algo importante, você merece vingança.

                -Começo a acreditar que ele não apagou apenas as suas memórias sobre mim, ele deve ter trocado a sua personalidade também. - Falei o encarando sem entender.

                -Estou apenas dizendo o que eu faria se fosse você.

                -Eu já teria o feito, se sua memória e a localização da Anne não dependessem da vida dele.

                -Isso explica porque você ainda não o matou. Foi por mim, eu... -Vinicius foi interrompido por vozes que nos chamavam preocupadas.

                -O que foi Diego?- Gritei raivosamente, sentindo que o Vinicius queria dizer algo importante.

                -O Victor. Ele morreu. - Diego gritou para mim do lado de fora da casa.

                -Como assim ele morreu? Vampiros não morrem assim. -Gritei correndo para fora.

                -Eu estava conversando com o Dennis, e do nada o vimos começar a tremer e sair sangue da sua boca, e agora ele esta assim. Não se mexe, não diz nada, acreditamos que ele tenha morrido. -Diego disse encarando Dennis que nada disse.

                -Se ele morreu, não temos mais a localização da Anne o que ira nos fazer perder tempo. - Dennis falou com uma expressão abatida.

                -Há uma maneira de ainda obter essa informação. Alguém deve beber o sangue dele e arrancar essa informação antes que não sobre sangue algum. Tem de ser alguém com o “nível” parecido ao dele para que não aconteça mudança alguma em seu estado biológico. - Vinicius falou me fitando seriamente.

                -Você quer que eu beba?- Perguntei sendo direta.

                Algo mais aconteceu ao Vinicius quando o Victor mexeu em suas lembranças. Eu apenas queria entender o que houve.

                -Seria o mais prudente. Ele é um ancião, um ancião fraco que manipulava mentes para manter sua existência. O sangue dele não fará diferença alguma para você.

                Vinicius, como você consegue tão facilmente me convencer? Um simples olhar seu já basta para que eu concorde com tudo. -Pensei o encarando com amor.

                -Certo, eu bebo. Apenas façam uma fogueira para mim, enquanto eu bebo. Devemos o queimar o mais rápido possível. - Pedi aos três, enquanto me aproximava lentamente do que eu achava ser um defunto.

                Dennis e Diego foram fazer uma fogueira no quintal para que queimássemos os pedaços de Victor depois.

                Olhei Victor. Ele esta terrivelmente horrível, esse sangue saindo da boca e dos olhos não me trazem boas lembranças. Encaixei minha mordida no mesmo lugar onde antes eu havia arrancado um pedaço de seu ombro, e senti o seu corpo estremecer suas mãos agarrarem o meu pescoço... ainda esta vivo.

                -Estava fingindo de morto?- Perguntei me afastando enquanto ele se levantava.

               -Sim, eu apenas precisava esperar que você viesse para perto o suficiente, para eu pegar isto. - Victor disse segurando um pequeno vidro transparente com uma tampa de metal, onde jazia um liquido escarlate.

                Olhei para o meu braço que havia o segurado para que eu pudesse ver o ferimento que ele havia feito, e um fio de sangue ainda escorrer.

                -Essa encenação era apenas para pegar o meu sangue? Podia ter pedido antes, eu teria poupado o seu trabalho. - Falei o prendendo pelo pescoço na parede.

                -ME SOLTE.

                -Sabe, tem uma falha no seu plano, você perdeu muito sangue e ninguém sentira a sua falta aqui se eu te matar. - Falei mordendo novamente o seu pescoço, só que dessa vez com brutalidade e logo em seguida arrancando o seu braço direito.

                -A Anne vai te matar. Ela sabe o que esta acontecendo aqui, ela vira atrás de você. E saiba que se eu morrer você jamais terá a memória dele. - Victor disse sorrindo e apontando para o Vinicius.

                -Eu não me importo. - Vinicius disse arrancando o outro braço do Victor, jogando junto a onde eu havia arremessado o outro.

                Sorri, bebi mais um pouco do sangue daquele ser que não merecia ser chamado de ancião, e arranquei sua cabeça com um rápido movimento.

                -Temos que terminar de desmembrá-lo. - Falei para Vinicius que prontamente arrancou as duas pernas dele e as colocou junto com a cabeça e os braços.

                -Conseguiu descobrir a localização?

                -Não, parece que ela se comunicava por telefone com ele, sua localização é secreta. Mas existe uma coisa que ele se lembrava muito bem... - Falei vendo as lembranças como se eu as vivesse.

                -O que?- Vinicius perguntou curioso.

                -A localização das Vamcorps subterrâneas. Ele trabalhou em cada uma delas, lembrava-se da entrada de cada uma. Tenho quase certeza de que ela esta em alguma, esta lá apenas esperando o momento certo para aparecer, tenho curiosidade de conhecer a Anne, e vontade de resolver assuntos pendentes entre nós duas.

                -Você...

                -Nyx, a fogueira esta pronta. - Dennis interrompeu Vinicius.

                -Dennis, me ajude a levar isto aqui, -apontei para os membros que um dia foram o Victor- temos que queimar tudo, e só por via das duvidas espalhar as cinzas. - Falei já segurando o tronco e a cabeça que ainda escorriam um pouco de sangue.

               

                Rapidamente os membros do que um dia foi Victor queimaram, Dennis e eu espalhamos por toda a propriedade as cinzas, tendo assim certeza de que Victor jamais voltaria das profundezas de onde quer que esteja.

                 

                Fui diretamente para o banheiro tentar me recompor e colocar o demônio que existe dentro de mim novamente dentro do meu corpo, de onde ele sempre se liberta ao ver sangue e presenciar batalhas.

                -Você fica realmente mal depois que se expõe a tanto sangue. - Vinicius disse relatando o óbvio enquanto entrava no banheiro atrás de mim já que eu o havia deixado com a porta aberta, o que foi um grande erro.

                -Ainda não me acostumei a minha nova condição. - Falei molhando minha cabeça e o rosto, sentindo aquela água tão gelada quanto eu me acalmar.

                -Me parecia outra coisa do meu ponto de vista.

                -E do meu ponto de vista você não fez nada para me ajudar. - Encarei-o com raiva colocando meus cabelos molhados para trás.

                -Você realmente acha que um vampiro comum como eu conseguiria lutar contra um ancião?

                Definitivamente, ele está certo. Vinicius sempre foi um guerreiro mediano, mas com incríveis habilidades com armas. Desarmado da forma como estava contra o Victor ele não teria chance, seria uma espécie de extermínio.

                -Eu esqueço que você é um vampiro comum, que graças ao meu sangue pode sair ao sol. -Falei sorrindo convencida para ele.

                Você não se lembra, não é? Não sabe, porque quando sai no sol não explode em cinzas.

                -Agora me diga Nyx: eu também troquei sangue com você?- Vinicius disse usando um tom irônico em sua voz.

                Jamais palavras jogadas assim me feriram tanto. Merda, ele não se lembra do que aconteceu, porque eu ligo? Eu ligo porque eu sou uma vampira estúpida e sentimental, que definitivamente merece o inferno.

                Não consegui conter algumas lágrimas, escorei-me a pia do banheiro e abaixei a cabeça para que ele não as visse, malditos sentimentos humanos que ainda fluem em meu sangue.

                -Eu troquei? Troquei mesmo sangue com você?- Vinicius perguntou surpreso.

                Olhei para ele seriamente. Eu não tenho vontade de falar sobre essas coisas, eu realmente tenho vontade de entrar em um quarto escuro, cobrir minha cabeça e ficar lá... apenas sonhando com a hipótese de que isso é um pesadelo e que quando eu acordar, minha mãe estará viva, e eu ainda terei de ir trabalhar, o Vinicius nunca me conheceu e eu jamais terei condenado a Alexis, tudo isso apenas terá feito parte de um sonho. Um sonho com momentos bons, mas em que a maioria das vezes é horrível e doloroso para quem o vê.

                -Me deixe sozinha, é melhor para você. - Falei mostrando os dentes, tentando demonstrar que o meu bom humor já não existia.

                -Eu... vim atrás de você porque eu sei um modo de recuperar a minha memória, a memória que eu perdi sobre você.

                -E o que seria?- Tentei não demonstrar tanto entusiasmo, para não o influenciar.

                -O seu sangue. Quando se bebe o sangue de alguém você pega fragmentos ou até mesmo toda a memória daquele ser, e isso será igual para mim. Onde esta o frasco que o Victor havia colocado o seu sangue?- Vinicius me perguntou ansiosamente.

                -Eu quebrei quando fui levar o que sobrou do Victor para queimar. Meu sangue é como um veneno, não é muito bom o deixar por ai. Mas se mesmo depois de saber que meu sangue é tão impuro, você ainda quiser o beber, fique a vontade. - Falei puxando um pouco a gola da minha camiseta rasgada para o lado mostrando meu pescoço para ele.

                -Não acho você tão ruim quanto diz. - Vinicius disse colocando sua mão direita na minha nuca e aproximando seus lábios da minha pele desprotegida. - Eu quero que saiba uma coisa antes que eu consiga minha memória novamente...

                -O que seria. - Perguntei sem me mover, ou muito menos o encarar, apenas aproveitando aquela aproximação que a tanto eu sinto falta, sensação de proteção.

                -Eu nunca amei a Anne, nem quando eu era humano. Quando a conheci um sentimento em mim despertou, talvez tenha sido admiração pela sua beleza, ou apenas uma queda afinal eu era jovem, mas isso não vem ao caso. O que tenho a lhe dizer é que eu nunca a amei, nunca senti nada realmente tão intenso por ela quanto eu sinto por você. Não me lembro ainda do que passamos ou do que me motivou a te amar, apenas sinto algo por você e jamais se esqueça disso. Mesmo que eu venha a esquecer de novo, me lembre, assim como você vem tentando fazer, me faça lembrar tudo o que você fez por mim, de por quem matou, e de por quem lutou... -Vinicius terminou de dizer e eu pude sentir suas presas afiadas afundarem em meu pescoço.

                -Eu só quero que se lembre. - Falei o abraçando e sentindo um fio de meu sangue escorrer pelo meu pescoço.

               

                                                                              ***


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Notas finais do capítulo

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