A Afilhada de Snape escrita por MyFanfics
Notas iniciais do capítulo
Há sim semelhanças com o livro a Câmera Secreta porém muitas coisas tomaram um rumo inesperado. Espero que gostem, bjuuss e Boa leitura (:
É claro que a adorável garota propensa a grandes micos iria dar um jeito de se atrasar. Um garoto de cabelos loiros que de tão claros quase chegavam a ser brancos teve a brilhante ideia de empurra lá de um dos barcos que andavam no lago em direção ao castelo.
Furiosa e tremendo de frio ela foi ajudada por Rúbeo Hagrid, o gigantesco guardas costas do local, ele sussurrou algumas palavras e a menina estava sequinha em folha. Ela sorriu agradecida e correu em direção ao castelo. Tentou passar despercebida mas não conseguiu e a consequência disto foi um olhar sério da Professora Minerva.
Havia um amontoado de alunos de provavelmente onze anos de idade e de repente se sentiu deslocada. Não era por pouco. Naquela idade cinco anos fazia toda a diferença. Foram organizadas filas por ordem alfabética.
A bruxa estava nervosa, porém tinha algo a seu favor era uma das ultimas pelo seu sobrenome ser Swan. Entretanto não poderia escapar por muito tempo já que os minutos tendem a passarem mais rapidamente quando precisamos deles um pouco menos ligeiros.
E foi assim que Isabella Swan com os nervos a flor da pele se sentou na cadeira com o chapéu seletor na sua cabeça, suando frio e torcendo baixinho para ficar em alguma casa descente. Todavia o destino não foi tão generoso quanto ela esperava.
-Sonserina – decidiu o chapéu seletor para a surpresa de todos. O silêncio foi feito. Depois dos choques se foi ouvido cochichos de todas as partes surpresos.
-Uma sangue ruim em nossa casa? – gritou Malfoy reclamando. Isabella ficou com o rosto vermelho escarlate envergonhada com a situação e não pode deixar de perceber que aquele que gritara a reclamação sobre a sua pessoa era o mesmo que havia o empurrado do barco.
Uma onda inevitável de tristeza a atingiu. Nem mesmo onde ela deveria se sentir normal. Sentia-se deslocada. E isto não era um bom sinal. Dumbledore começou com os seus avisos e a garota, abatida, fez o máximo de si para prestar atenção.
Logo o jantar fora servido. Os alunos pareceram se esquecer do ocorrido e lançarem seus garfos esfomeados pelos pratos apetitosos famintos. Se a comida estava boa Isabella não sabia porque não conseguiu comer nem um pouco.
Foi até o dormitório tentar dormir e não foi assim. Pensamentos a rondavam tentando achar prontos fracos na sua mente insegura. Mas o cansaço da viagem finalmente entre lágrimas resolveu ceder ao seu sono. E a bruxa estava dormindo. Não eram sonhos tranquilos.
-Bella – uma voz aveludada lhe chamou. Esta ela conhecia bem. Pertencia a Edward Cullen. Embora só tivesse o visto uma vez junto a sua irmã de feições de fada nunca o esqueceria. Tão pouco sua voz. Continuava tão pálido quanto antes, porém agora não sorria torto. Estava preocupado com sua amada.
Esta sorria bobamente ao vê-lo andando em sua direção. Porém parou ao ser chamado por alguém. Seu sorriso era maldoso e seus olhos divertidos. E os cabelos castanhos arrumados para o lado. Tinha um pouco mais que a idade de Isabella.
-Tome cuidado – Edward alertou.
-Não seja boba. Você não vai se deixar levar pelo amor não é? É muito mais prudente me escutar. Você sabe o que tem que fazer. Gina Weasley lhe entregará a Horcrux. Ela é minha amiga agora.
-Quem? – Bella perguntou confusa.
-Bella – chamaram. Eram seus pais. Somente por um segundo. Suas caras e seu cabelo começaram a mudar de cor. E de repente não eram mais seus pais. Eram um casal totalmente desconhecido.
-Bella – chamaram novamente. Ela começou a chorar desesperada. O sonho não fazia sentido algum, mas a angustiava. Felizmente acabou.
Correu até o banheiro e pegou uma toalha secando seu rosto que se encontrava meio suado. Olhou para seu reflexo e depois para suas companheiras de quarto que se encontravam felizmente dormindo. Não pode deixar de notar que elas haviam afastado as suas camas o máximo o possível da garota “sangue-ruim”. Suspirou, porém não voltou à cama não queria voltar a ter sonhos ruins. Sabia que era insano e errado, mas saiu andando pelos corredores.
O castelo estava completamente escuro. A não ser um feitiço que havia aprendido rapidamente lendo um livro “Luminus” iluminava o local. A escuridão fez o local ficar com um aspecto mais misterioso e amedrontador que o normal.
Mas algo fez parar de imediato com a respiração ofegante. Era como se surrassem em seus ouvidos. Uma voz completamente mortal e ameaçadora falava com ela. Embora olhasse para os lados em desespero não conseguia ver da onde era a origem do som.
-Matar. Você deve matar. Você sabe que pode fazer isto.
Começou a correr desesperada enquanto a voz aumentava cada vez mais e mais. Como se aproximasse. Tropeçando nos seus próprios pés várias vezes. Começava a se arrepender de ter deixado o quarto.
-Vamos não seja fraca. Não vai me deixar fazer todo trabalho sozinha não vai?
Enquanto corria Isabella bateu em algo sólido em meio ao ar. Massageou a cabeça assustada e desconfiada iria gritar de pavor, mas algo tapou sua boca. E então viu uma mão flutuar e tirar uma capa. Era uma capa da invisibilidade. Um menino engraçado de óculos e cicatriz encarou ela.
-Oh... Que susto. Que brincadeira de mau gosto foi você que falou aquelas coisas. Sobre eu ter que matar alguém? Não parecia você – disse Isabella.
-Você também ouviu? Pensei que estivesse ficado louco – declarou.
-Matar. Matar. Matar.
-De novo – disseram juntos e continuaram a correr. A cena que viram os deixou paralisados. Era a gata do Sr. Filch petrificada. Uma luz foi acesa. E de repente todos os professores encaravam a cena alarmados. A maioria já havia feito seu julgamento. Qual era as chances que Harry e Isabella tinham ao seu favor? Eram os únicos alunos foram da cama e foram pegos bem na cena do crime.
-O que está havendo? – perguntou Dumbledore olhando diretamente para eles. Mas o pior olhar foi de Filch. Era de fúria. Enquanto o zelador xingava os garotos, o diretor tão sábio tentou colocar ordem na situação.
Foi quando a afilhada viu seu padrinho. O reconheceu pela foto. Tinha os cabelos negros e andava ao lado de Dumbledore. E resolveu se intrometer no assunto.
-Se me permite dizer diretor quem sabe eles só estejam na hora errada e no lugar errado – falou Severo Snape.
-Padrinho – tentou argumentar à afilhada. Porém ele foi impassível ignorando seu chamado e depois de algumas discussões todos se retiraram e Isabella voltou com o seu quarto com uma certeza: Ninguém no mundo arranjava mais problemas do que ela.
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