A Afilhada de Snape escrita por MyFanfics


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Há sim semelhanças com o livro a Câmera Secreta porém muitas coisas tomaram um rumo inesperado. Espero que gostem, bjuuss e Boa leitura (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/150290/chapter/2

É claro que a adorável garota propensa a grandes micos iria dar um jeito de se atrasar.  Um garoto de cabelos loiros que de tão claros quase chegavam a ser brancos teve a brilhante ideia de empurra lá de um dos barcos que andavam no lago em direção ao castelo.

Furiosa e tremendo de frio ela foi ajudada por Rúbeo Hagrid, o gigantesco guardas costas do local, ele sussurrou algumas palavras e a menina estava sequinha em folha.  Ela sorriu agradecida e correu em direção ao castelo.  Tentou passar despercebida mas não conseguiu e a consequência disto foi um olhar sério da Professora Minerva.

Havia um amontoado de alunos de provavelmente onze anos de idade e de repente se sentiu deslocada.  Não era por pouco.  Naquela idade cinco anos fazia toda a diferença.  Foram organizadas filas por ordem alfabética.

A bruxa estava nervosa, porém tinha algo a seu favor era uma das ultimas pelo seu sobrenome ser Swan.  Entretanto não poderia escapar por muito tempo já que os minutos tendem a passarem mais rapidamente quando precisamos deles um pouco menos ligeiros. 

E foi assim que Isabella Swan com os nervos a flor da pele se sentou na cadeira com o chapéu seletor na sua cabeça, suando frio e torcendo baixinho para ficar em alguma casa descente.  Todavia o destino não foi tão generoso quanto ela esperava.

-Sonserina – decidiu o chapéu seletor para a surpresa de todos.  O silêncio foi feito. Depois dos choques se foi ouvido cochichos de todas as partes surpresos.

-Uma sangue ruim em nossa casa? – gritou Malfoy reclamando.  Isabella ficou com o rosto vermelho escarlate envergonhada com a situação e não pode deixar de perceber que aquele que gritara a reclamação sobre a sua pessoa era o mesmo que havia o empurrado do barco.

Uma onda inevitável de tristeza a atingiu.  Nem mesmo onde ela deveria se sentir normal.  Sentia-se deslocada.  E isto não era um bom sinal. Dumbledore começou com os seus avisos e a garota, abatida, fez o máximo de si para prestar atenção.

Logo o jantar fora servido.  Os alunos pareceram se esquecer do ocorrido e lançarem seus garfos esfomeados pelos pratos apetitosos famintos.  Se a comida estava boa Isabella não sabia porque não conseguiu comer nem um pouco.

Foi até o dormitório tentar dormir e não foi assim.   Pensamentos a rondavam tentando achar prontos fracos na sua mente insegura.  Mas o cansaço da viagem finalmente entre lágrimas resolveu ceder ao seu sono.   E a bruxa estava dormindo.  Não eram sonhos tranquilos.

-Bella – uma voz aveludada lhe chamou.   Esta ela conhecia bem. Pertencia a Edward Cullen.  Embora só tivesse o visto uma vez junto a sua irmã de feições de fada nunca o esqueceria. Tão pouco sua voz.  Continuava tão pálido quanto antes, porém agora não sorria torto.  Estava preocupado com sua amada.

Esta sorria bobamente ao vê-lo andando em sua direção.  Porém parou ao ser chamado por alguém.   Seu sorriso era maldoso e seus olhos divertidos.  E os cabelos castanhos arrumados para o lado.  Tinha um pouco mais que a idade de Isabella.

-Tome cuidado – Edward alertou.

-Não seja boba.  Você não vai se deixar levar pelo amor não é?  É muito mais prudente me escutar.  Você sabe o que tem que fazer.  Gina Weasley lhe entregará a Horcrux. Ela é minha amiga agora.

-Quem? – Bella perguntou confusa.

-Bella – chamaram.  Eram seus pais.   Somente por um segundo.  Suas caras e seu cabelo começaram a mudar de cor. E de repente não eram mais seus pais. Eram um casal totalmente desconhecido.

-Bella – chamaram novamente.  Ela começou a chorar desesperada.  O sonho não fazia sentido algum, mas a angustiava.  Felizmente acabou.

Correu até o banheiro e pegou uma toalha secando seu rosto que se encontrava meio suado.   Olhou para seu reflexo e depois para suas companheiras de quarto que se encontravam felizmente dormindo.   Não pode deixar de notar que elas haviam afastado as suas camas o máximo o possível da garota “sangue-ruim”.  Suspirou, porém não voltou à cama não queria voltar a ter sonhos ruins.  Sabia que era insano e errado, mas saiu andando pelos corredores.

O castelo estava completamente escuro.  A não ser um feitiço que havia aprendido rapidamente lendo um livro “Luminus” iluminava o local.  A escuridão fez o local ficar com um aspecto mais misterioso e amedrontador que o normal.

Mas algo fez parar de imediato com a respiração ofegante.  Era como se surrassem em seus ouvidos.  Uma voz completamente mortal e ameaçadora falava com ela.  Embora olhasse para os lados em desespero não conseguia ver da onde era a origem do som.

-Matar. Você deve matar. Você sabe que pode fazer isto.

Começou a correr desesperada enquanto a voz aumentava cada vez mais e mais.  Como se aproximasse.  Tropeçando nos seus próprios pés várias vezes. Começava a se arrepender de ter deixado o quarto.

-Vamos não seja fraca. Não vai me deixar fazer todo trabalho sozinha não vai?

Enquanto corria Isabella bateu em algo sólido em meio ao ar.  Massageou a cabeça assustada e desconfiada iria gritar de pavor, mas algo tapou sua boca.  E então viu uma mão flutuar e tirar uma capa.  Era uma capa da invisibilidade.  Um menino engraçado de óculos e cicatriz encarou ela.

-Oh... Que susto. Que brincadeira de mau gosto foi você que falou aquelas coisas.  Sobre eu ter que matar alguém?  Não parecia você – disse Isabella.

-Você também ouviu?  Pensei que estivesse ficado louco – declarou.

-Matar. Matar. Matar.

-De novo – disseram juntos e continuaram a correr. A cena que viram os deixou paralisados.  Era a gata do Sr. Filch petrificada.  Uma luz foi acesa.  E de repente todos os professores encaravam a cena alarmados.  A maioria já havia feito seu julgamento.  Qual era as chances que Harry e Isabella tinham ao seu favor?  Eram os únicos alunos foram da cama e foram pegos bem na cena do crime.

-O que está havendo? – perguntou Dumbledore olhando diretamente para eles.  Mas o pior olhar foi de Filch.   Era de fúria.   Enquanto o zelador xingava os garotos,  o diretor tão sábio tentou colocar ordem na situação.

Foi quando a afilhada viu seu padrinho.  O reconheceu pela foto.  Tinha os cabelos negros e andava ao lado de Dumbledore. E resolveu se intrometer no assunto.

-Se me permite dizer diretor quem sabe eles só estejam na hora errada e no lugar errado – falou Severo Snape.

-Padrinho – tentou argumentar à afilhada.  Porém ele foi impassível ignorando seu chamado e depois de algumas discussões todos se retiraram e Isabella voltou com o seu quarto com uma certeza:  Ninguém no mundo arranjava mais problemas do que ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!