Worlds Crash escrita por The_Stark


Capítulo 23
O Resgate


Notas iniciais do capítulo

Esse saiu rápido :D. Provavelmente o próximo sai até terça-feira, ok? Talvez antes, mas terça é o prazo máximo. Espero que gostem do capítulo!



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            Harry, Rony e Gina finalmente conseguiram invadir a Sala do Trono, destruindo seus inimigos com o Fogo Maldito e quebrando a porta com Bombarda. Agora tanto Voldemort quanto Percy olhavam estupefatos para os garotos. Sem dúvida, aquilo não estava no roteiro.

            - Harry? O quê...? Rony? Gina? Mas, como... É o quê? – Percy tinha tantas perguntas que nem sabia por onde começar. Como Harry saíra da cela? O que Rony e Gina estavam fazendo ali? Como sabiam de tudo? Infelizmente, Voldemort começou a fazer as perguntas mais rapidamente.

            - Onde estão meus Comensais?! – gritou ele. Pela primeira vez na noite, ele parecia não estar no controle da situação – E os monstros? O que aconteceu?!

            Gina, em um gesto simples, soprou a ponta de sua varinha.

            - Digamos que eu dei um jeito neles, ok? – e uma piscadela para Voldemort.

            Aquilo foi demais para o Lorde das Trevas. Destruíram uma parte de seu exército e ainda por cima zombar dele. Imperdoável.

            - Garota atrevida – falou ele com uma raiva contida – Seu destino será muito pior do que a morte. Irei lhe torturar até que só reste um único fiapo de humanidade em você, um último sentimento de esperança. E então, irei arrancar esse sentimento a força. Somente então, a matarei! Crucio!

            Harry se interpôs entre o feitiço e Gina.

            - Protego! – e um escudo aparou a magia.

            - Desista, Voldemort – falou Rony quase não conseguindo conter sua alegria – Nós somos quatro e você é só um. Não há como ganhar. Renda-se agora e podemos lhe prometer uma das melhores celas de Azkabam.

            A raiva de Voldemort pareceu sumir. Naquele momento, ele parecia ter conseguido lidar com o pequeno imprevisto e agora já havia retomado o controle da situação.         

            - Me render você diz? – agora era o Lorde das Trevas quem sorria – E por que eu faria isso? Vocês são quatro e eu um... Mas vocês se esqueceram de um detalhe importante, eu sou o melhor bruxo de todos os tempos. Avada Kedavra!

            Rony aparou a magia com um feitiço não verbal, mas aquele foi o sinal para que a luta começasse. Percy já estava com Contracorrente destampada, juntou-se aos seus amigos.

            - Harry! – gritou Percy – Você sabe onde todos estão? Eu ouvi os gritos, sei que estão por perto...

            - Atrás dessa sala – respondeu Harry lançando magias em Voldemort – Deve haver uma passagem em algum lugar. Vá salvá-los, eu cuido do bruxo aqui.

            Percy assentiu. Já começava a atravessar a sala quando Voldemort o impediu.

            - Você não vai a lugar algum – disse ele – Petrificus Totalus!

            Percy se virou e viu o feitiço se aproximando. Ele não sabia como, mas sabia o que deveria fazer. Apenas ergueu Contracorrente e posicionou-a como se ela fosse uma espécie de escudo. O feitiço de Voldemort acertou a lâmina da espada, ricocheteou e acertou uma das paredes da sala. Quem diria? Bronze Celestial reflete magias! Ele olhou com desdém para o Lorde das Trevas.

            - Ninguém vai me impedir de salvar meus amigos. E aquela sua proposta, Voldemort, pode esquecer, vou salvá-los agora – falou Percy com um sorriso no rosto. Virou-se para Harry – Deixo o resto com você.

            O bruxo assentiu e virou-se para Voldemort.

            - Eu serei seu oponente – disse ele.

            - Nós seremos seus oponentes – corrigiram Rony e Gina em uníssono, dando um passo a frente e se preparando para a luta.

            Voldemort deixou Percy passar. Se era assim, que o semideus salvasse a todos. Olhou para os jovens bruxos a sua frente.

            - Que bonito. Viveram juntos como amigos e agora, vão morrer juntos. Avada Kedavra!

            - Protego! – defendeu-se Gina – Estupore!

            E então a luta bruxa teve início.

            Percy chegou ao fundo da Sala do Trono. Harry havia dito que todos estavam ali, como o bruxo sabia disso, Percy nem imaginava, mas confiava nele. Ótimo. O problema era: como chegar à sala de trás? Deveria haver algum tipo de dispositivo escondido em algum lugar... Se a passagem fosse com magia, Percy não poderia fazer nada.

            Ele, com Contracorrente em punhos, olhou ao redor. Pensa, pensa, o que Annabeth faria nessa situação? Ele tentou pensar como Annabeth sem sucesso nenhum. Por falta de opções, decidiu agir da forma como o Percy faria. Começou a tentar cortar tudo com Contracorrente e ver se algo acontecia.

            Bateu nas paredes. No trono. No enorme pano, cor vermelho sangue, que descia do teto até o chão, cobrindo a parede de trás. Quando o pano foi cortado e caiu no chão, revelou um símbolo curioso na parede.

            A parede de certa forma, era formada por tijolos brancos, milimetricamente justapostos. Um trabalho digno de um grande construtor. Mesmo assim, ali, no centro da parede, havia uma marca que não coincidia com toda a construção. Era apenas um pequeno círculo, quase imperceptível, talvez fosse apenas um defeito na hora de construção. Então a voz de Voldemort ecoou na sua mente: ele construíra o castelo inteiro com magia. Não podia haver falhas na construção. Era impossível que ele tivesse errado alguma coisa usando magia.

            Não, era aquele símbolo. Só podia ser aquele símbolo. A passagem para a Sala de trás. Mas como abrir? Seria uma senha? Uma magia? O quê?

            Ele tinha que pensar rápido. Atrás dele, Harry, Rony e Gina brigavam com Voldemort para que Percy ganhasse tempo. Não podia se dar ao luxo de pensar demais. Ergueu Contracorrente e desferiu um golpe no símbolo.

            Num primeiro momento, nada aconteceu. Num segundo momento, nada continuou acontecendo. Certo, força bruta não era a solução. Magia talvez? Fazia sentido, usando magia para fechar a sala, pouquíssimas pessoas seriam capazes de entrar sem permissão. Infelizmente, Percy era uma dessas pessoas.

            Certo, ele pensou, como fazer magia? O que eu preciso...? Uma varinha! Sim, uma varinha, mas onde? Não posso pegar uma de Harry ou Rony agora, eles meio que precisam mais do que eu... Ele olhou a sua volta. É claro, não esperava encontrar uma varinha jogada no chão, mas tinha que ter esperanças...

            Se aproximou do Trono. Quem sabe... Bingo!, pensou Percy. Havia uma varinha repousada sobre o braço do Trono. O que aquela varinha fazia ali, ou de quem era, o semideus não fazia idéia – mais tarde, Percy descobriria que a varinha era de Harry, que havia sido roubada quando os dois garotos foram presos. Como a varinha de Harry era gêmea da de Voldemort, o Lorde das Trevas a guardara com o intuito de que nunca mais fosse usada contra ele.

            Ótimo, pensou Percy, passo um completo. Já tenho a varinha. E agora? Sem saber o que fazia, ele apontou a varinha para o símbolo.

            - Abra! – tentou ele. Nada aconteceu.

            Como era mesmo o nome do feitiço que ele vira Hermione usar algumas vezes...? Era algo como...

            - Finitem Cantatem! Finite Incamtatem!

            Ele desistiu de tentar. Provavelmente, nunca acertaria o nome da magia ao acaso e mesmo que acertasse, não tinha sangue mágico nas veias. Não aconteceria nada. Droga! Como eu posso entrar lá? O garoto se aproximou da parede frustrado. Era um beco sem saída, não havia nada que ele pudesse fazer?

            A parede continuava sólida e maciça. Tão perto de seus amigos, e mesmo assim tão longe... Como atravessá-la? O garoto estava desnorteado. Sem esperança, estendeu o braço e, com a ponta da varinha, encostou no estranho símbolo da parede.

            Ele nunca viria a saber, mas Voldemort colocara uma magia parecida com aquela usada no Caldeirão Furado, para que os bruxos saíssem de Londres e adentrassem o Beco Diagonal. Bastava um simples toque de varinha, e a parede se abriria na metade.

            Aquilo foi uma medida defensiva do Lorde das Trevas. Qualquer bruxo poderia simplesmente chegar e lançar magias ao acaso e conseguir abrir a passagem. Mas quantos bruxos seriam capazes de pensar em encostar a varinha no símbolo? Percy, é claro, por sorte, o fizera. Os tijolos começaram a rodopiar para os lados. Um empurrava o outro e um buraco começou a surgir onde antes havia uma parede intransponível. Percy conseguira.

            A passagem estava se abrindo.

            Raios luminosos voavam para todos os lados.

            Iluminavam o castelo com suas luzes caóticas. Era um show de vermelhos, verdes e azuis. Qualquer bruxo ficaria intimidado com a desvantagem de três para um. Mas Voldemort não havia se tornado o Lorde das Trevas por nada. Ele nem sequer suava naquele confronto. Defendia o feitiço de todos e contra-atacava com extrema naturalidade.

            - Que tal vocês se renderem agora? – perguntou ele entre uma magia e outra

            - Cale a boca – respondeu Harry – Expelliarmus!

            Voldemort aparou a magia com um simples movimento, já lançando seu contra-ataque.

            - Harry – falou Rony -, não vamos ganhar dele assim. Precisamos de um plano.

            - Certo, certo – respondeu o garoto, lançando vários Protegos seguidos – O que você sugere? Onde está Hermione quando precisamos dela? Confringo!

            Gina, lançando varias magias em uma sequência, se aproximou dos dois.

            - Vamos fazer o seguinte – disse ela – Eu irei até as costas dele. Rony, você vai para uma das laterais e Harry fique aqui. Quando estivermos prontos, eu lançarei Petrificus Totalus, Rony, lance Estupore e, Harry, Expelliarmus. Ele não poderá se defender de três feitiços vindos de três lugares diferentes ao mesmo tempo. Um de nós tem que acertá-lo.

            Todos assentiram. Era um plano simples, mas possivelmente poderia dar certo.

            - Avada Kedavra! – continuava Voldemort. Todos se defendiam.

            Harry, como apenas deveria ficar parado, tentou distrair Voldemort para que ele não visse o que estava acontecendo.

            - Você não passa de um mestiço – provocou Harry. Estava tentando deixar o Lorde das Trevas irritado – Não é mesmo, Tom Riddle?

            Os olhos de Voldemort quase brilharam de tanto ódio. Se olhar matasse, Harry teria caído morto no chão naquele exato momento...

            - Não ouse me chamar por esse nome! Crucio!

            Harry se defendeu. Rony chegou na sua posição e se juntou a distração, para que Gina alcançasse a retaguarda de Voldemort.

            - Expelliarmus! – gritou Rony.

            O Lorde apenas desviou a magia para o teto. E agora ele encarava Rony, ele estava com ódio. Estava com sede. Sede de sangue.

            Gina alcançou sua posição. E então, tudo ocorreu em apenas um segundo. Os três bruxos se olharam simultaneamente e assentiram com a cabeça ao mesmo tempo. Era agora ou nunca.

            - Voldemort – provocou Harry -, lembra-se quando você disse que era o melhor bruxo do mundo? Estava errado. Dumbledore é o melhor.

            E as magias foram lançadas.

            - Petrificus Totalus! – gritou Gina.

            - Estupore! – gritou Rony.

            - Expelliarmus! – gritou Harry.

            Os três feitiços voaram em direção a Voldemort.

            Percy adentrou a sala recém descoberta. Em um primeiro momento estava escuro, mas sua visão logo se acostumou com isso. Ele podia ver mais claramente agora. Inicialmente, achou que tinha voltado às masmorras, depois percebeu que na verdade aquela era uma sala apenas parecida.

            Era mal iluminada, cheirava a mofo e tinha celas.

            - Alô? – perguntou o semideus.

            - Percy? – respondeu uma voz familiar.

            - Hermione? – perguntou Percy.

            - Percy, aqui, rápido! – gritou Hermione.

            O garoto se aproximou da cela de onde vinha a voz.

            - Onde estão os outros? – perguntou ele.

            - Nas celas aqui do lado, você não está vendo porque está escuro. Me ajude a sair daqui, eu vou ajudar você a tirar todos daqui.

            O garoto assentiu.

            - Mas como?

            - Ali em cima daquela mesa, no canto da sala, vê? Minha varinha esta ali.

            O garoto foi até lá, pegou a varinha e entregou-a à Hermione.

            - Bombarda! – disse a bruxa.

            Houve um estrondo e a porta de sua cela se abriu. Ela saiu de lá, ajeitou-se.         

            - Bem melhor agora – disse ela com um sorriso – Obrigada, Percy. Não sei quanto tempo mais poderia ficar presa. Lumus!

            Isso facilitou bastante a vida do semideus. A luz da ponta da varinha de Hermione iluminou toda a sala. Ele viu que as celas em sua maioria estavam cheias. Todas as Caçadoras estavam ali, encarceradas.

            - Temos que ajudá-las – disse o garoto.

            Hermione assentiu e começou um lento processo de utilizar Bombarda em cada uma das celas. As Caçadoras estavam acorrentadas e amordaçadas – o que explicava porque nenhuma respondera quando ele dissera alô. Levou cerca de dez minutos para que todas estivessem livres novamente.

            Elas agora ecoavam “obrigadas” e outras coisas mais a Percy.

            - Onde está Annabeth? E Artemis? – perguntou o Semideus.

            Hermione correu até a última cela da Sala. Lá, sozinha, amordaçada e acorrentada estava Annabeth. A garota estava deitada inconsciente, no chão de pedra. Hermione abriu um buraco com Bombarda e permitiu que Percy entrasse na cela e pegasse a garota.

            - O que houve com ela? – perguntou ela.

            A bruxa deu de ombros.

            - Eu não sei – disse ela triste – Estava escuro demais para ver qualquer coisa. Mas os gritos que ela deu foram terríveis... O que quer que tenha ocorrido, não foi bom. Voldemort deve tê-la torturado...

            Percy trincou os dentes. Jurou para si mesmo que faria com que o Lorde das Trevas pagasse por isso. Talvez não hoje e talvez não amanhã, mas ele se arrependeria de ter machucado Annabeth...

            - Onde está Artemis? E Thalia? – perguntou ele – Vamos pegá-la e sair daqui.

            Os olhos de Hermione ficaram marejados.

            - Não estavam aqui desde que eu cheguei. Nem a Deusa e nem a Caçadora. Vamos, temos que sair daqui agora.

            Voldemort apenas agachou-se para desviar dos três feitiços. É claro que Gina havia se esquecido dessa possibilidade. Também, não fez muita diferença, alguns poucos segundos depois, a Sala do Trono se infestou de Caçadoras de Artemis. Elas vieram de trás, mas já circundavam o Lorde das Trevas.      

            - Percy conseguiu! – falou Rony sorrindo – Quer se render agora, Voldemort? Você tem que admitir que nem você consegue lutar com tamanha desvantagem.

            Todas as Caçadoras começaram a apontar seus arcos e bestas em direção ao pescoço, coração e cabeça do Lorde das Trevas, não havia para onde fugir. O bruxo das trevas parecia irritado.

            - Escutem bem o que vou lhes dizer – começou ele – vocês podem ter ganhado a batalha, mas sem dúvida não ganharam a guerra. E nem ganharão!

            - Ataquem! – gritou Harry.

            Ouviu-se o barulho de cordas sendo tracionadas, seguido pelo som de ar sendo cortado. As setas voavam em direção ao Lorde das Trevas. Alguns segundos antes de encostarem nele, todavia, o Voldemort aparatou. Todas passaram voando por onde alguns milésimos antes estivera o bruxo, acertando as paredes ou o chão.

            Ninguém reparou e se tivessem reparado talvez os acontecimentos futuros tivessem sido diferentes. Voldemort, alguns segundos antes de aparatar, estava sorrindo. Seu plano funcionara exatamente como planejara. Alguns detalhes a mais ou a menos, mas a essência se manteve. Tudo de acordo com o planejado... O principal havia sido dito, logo a dúvida se instalaria, e então ele atacaria novamente, mais forte e mais rápido. Seu plano e de Cronos prosseguia perfeitamente.

            Embora ninguém soubesse disso naquele momento, Voldemort tinha ganhado o confronto...

            - Não encontramos nem Thalia, nem Artemis – comentou Percy quando encontrou Harry, Rony e Gina no centro da Sala do Trono, alguns minutos mais tarde.

            O semideus carregava Annabeth em seus braços.

            - Thalia já está no Acampamento – informou Harry – Encontramo-la nas Masmorras e a Gina aparatou com ela. Mais tarde te explicamos... Quanto a Artemis, isso é um sério problema...

            Hermione virou-se para Rony e Gina.

            - Como vocês nos encontraram? Como sabem de tudo isso? – perguntou ela.

            - Dumbledore nos contou – respondeu Rony.

            - Ele lançou um Obliviate em todos os alunos e professores de Hogwarts - complementou Gina – Mas, mais tarde, devolveu minhas memórias e as de Ron. Explicou-nos tudo e disse que achava que podíamos ser parte dos Oito escolhidos. Então, nós usamos pó de flu até o Acampamento Meio-Sangue e...

            - Adivinhem – interrompeu Rony – nós fizemos o teste do Oráculo. Somos parte dos Oito!

            Todos ficaram muito contentes com aquela afirmação. Mais dois integrantes haviam sido encontrados, se Thalia fosse outra, faltaria apenas mais um... Quem poderia ser?

            - Quando descobrimos que éramos parte dos Oito – continuo Gina – começamos a procurar vocês. Encontramos um Comensal da Morte em Seattle. Capturamo-lo e fizemos com que ele nos dissesse onde vocês estavam. Ele não queria dizer, mas bem... Nada que uma poção da verdade não resolvesse... Então, aqui estamos!

            Todos estavam muito contentes com essas novidades, exceto por um pequeno detalhe.

            - Onde está Artemis? – lembrou Hermione.

            Nesse momento, as Caçadoras que Percy mandara vasculhar o castelo retornaram.

            - Não encontramos nenhum sinal de Artemis – disse uma morena cabisbaixa. Sua Deusa, a razão de toda essa missão louca, continuava desaparecida – O castelo está vazio. Não há mais nenhum Comensal ou monstro aqui. Somente nós.

            Percy assentiu.

            - Temos que sair daqui – falou ele para seu grupo.

            - Eu e Gina podemos aparatar – falou Rony – Vamos em pequenos grupos para não correr riscos de estrunchar...

            Todos assentiram. Assim, Rony e Gina começaram o processo de transporte de todos os ali presentes para o Acampamento Meio-Sangue. Cada aparatação levava cerca de 5 pessoas. Em quinze minutos, o castelo já estava vazio.

            O quase mágico – na realidade mágico, mas os campistas não sabiam disso – retorno das Caçadoras ao Acampamento causou um enorme alvoroço. Num momento, estava tudo vazio, no outro, o Acampamento estava lotado. E além disso, Percy voltara carregando Annabeth nos braços, ao lado de Harry e Hermione, juntos de mais uma garota e um garoto ruivo que ninguém conhecia.

            Os campistas já teriam sobre o que falar pela próxima semana inteira.

            Harry, Percy, Hermione, Gina e Rony entraram na Casa Grande. Deixariam Annabeth ao lado de Thalia, com cuidados médicos, e iriam conversar e relatar a Quíron o que aconteceu.

            Todavia, nada poderia ter preparado-os para o que eles encontraram quando entraram na casa.

            Quíron conversava com um senhor de meia idade, de costas para eles. Eles pareciam falar sobre um assunto de extrema importância e pareciam completamente absortos na conversa. Percy deu uma tossidela para chamar a atenção.

            Quíron notou o retorno dos heróis, nesse momento, o homem com quem o centauro conversava se virou e todos puderam ver quem era.

            Era Cornélius Fudge, Ministro da Magia.


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Notas finais do capítulo

Vamos lá gente, comentem! Se vocês estão gostando da história, ajudem-na a crescer, recomendem, falem pros amigos, familiares, desconhecidos. Falem para todos! Ajudem a história!