Worlds Crash escrita por The_Stark


Capítulo 13
Caça a Bandeira


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta com mais um capítulo, espero que curtam!



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            - A Deusa da Caça foi seqüestrada... de novo? – Perguntou Connor, sem acreditar no que ouvia – Francamente, ela foi seqüestrada por titãs no ano passado também. Afinal de contas, o que essas Caçadoras estão fazendo para que Artemis seja seqüestrada com tanta freqüência?

            - Que Thalia não te ouça dizer isso – falou Hermione – Primeiro ela te eletrocutaria, depois ela ficaria muito chateada. Já disse que ela não gostou nada de ter que abandonar sua Deusa lá.

            Connor deu de ombros, estavam sentados na grama, esperando pelo horário para que a Caça a Bandeira começasse.

            Quíron quisera manter a notícia do rapto de Artemis em segredo, mas enquanto conversava com Thalia e os outros na Casa Grande, na noite anterior, o restante das Caçadoras contavam a versão delas da história, para o resto dos campistas. De forma que agora todos sabiam. Thalia não gostava nada daquilo. Ela continuava se culpando por tudo, embora a culpa obviamente não fosse dela.

            Na noite anterior, após contar sua história, a filha de Zeus quis convocar um time e partir numa missão para salvar a deusa imediatamente, mas Quíron a impediu.

            - Me desculpe – disse ele – Mas, no momento não podemos fazer nada. Se Voldemort estiver mesmo aliado aos monstros, precisaremos de muito mais que três pessoas em um time para ganhar essa luta. Precisaremos de oito, o melhor, precisaremos dos Oito. E de um exército, de preferência. Infelizmente, ainda não sabemos quem os escolhidos podem ser, e também não sabemos como descobri-los.

             A garota disse que iria atrás de sua deusa sozinha, se ninguém a ajudasse. Mas Quíron a silenciou.

            - Ela se entregou para o inimigo, Thalia – notou Quíron – E fez isso para salvar você. Não consegue pensar numa forma melhor de mostrar ingratidão do que também se entregar para o inimigo?

            Assim, a garota se calou. Aquilo fazia sentido. Mas ainda assim...

            Os campistas não souberam de tudo, é claro. Souberam que Artemis e as Caçadoras foram atacadas por monstros e por “jatos de luz verde assassinos”. Thalia não comentou o que os raios eram com o restante de seu grupo, e nem pretendia. O segredo ainda tinha que se manter. Pelo menos por hora.

            - Isso é um absurdo – ainda tentou argumentar Thalia, na noite anterior – Deveríamos estar empenhando nossas forças em descobrir quem são os Oito, e não em Caças a Bandeira. Enquanto fazemos isso, os titãs ficam mais e mais fortes.

            - Sim, Thalia – foi o que Quíron respondeu, calmamente –, sei disso. Passo cada hora do meu dia pensando no assunto, mas ainda não sei como revolvê-lo. Alem disso, os outros campistas não sabem de nada, e é melhor que não desconfiem de nada. Essa Caça irá distraí-los, assim é melhor.

            A filha de Zeus não conseguiu arranjar nenhum argumento contra isso, então, de má vontade e ainda querendo ir resgatar sua deusa, teve que aceitar o plano de Quíron. Mesmo que não fosse um plano de verdade.

            Assim, a Caça a Bandeira iria começar em alguns minutos. A Casa de Poseidon havia se aliado a Casa de Atena, a de Hermes e a de Zeus. Eles iriam contra os filhos de Ares, Apolo e Deméter.

            Com esses dados, poder-se-ia pensar que o primeiro time tinha a vantagem numérica, mas um observador mais atento notaria que, como a Casa de Zeus e Poseidon tinham apenas dois integrantes, em seu total, o segundo time possuía a maior quantidade de pessoas.

            - Harry – falou Annabeth, sentada perto de Hermione e Percy, na frente de Connor e Travis -, o plano que eu acabei de falar não precisa ser seguido fielmente.

            - Como assim “não precisa”? Então por que você se deu o trabalho de criar um plano, se ele é desnecessário?

            - Ah, eles são apenas para termos uma base. Mas, na Caça a Bandeira, as coisas sempre fogem um pouco de nosso controle, logo, quase nunca o plano dá certo.

            Harry sorriu. Parecia divertido.

            - Bem – falou Percy -, vamos lutar contra Clarisse e a Casa dela. Podemos defini-los como bárbaros e trogloditas, no mínimo. Tentem evitá-los ao máximo e, caso não consigam, tentem acabar com a luta rapidamente. E, Harry, Hermione, vocês que são novos, não tenham piedade, ou eles acabam com sua raça.

            Harry e Hermione assentiram. Eles eram bruxos. Podiam não ser bons com magia não verbal, mas ainda eram bruxos. Qual era a pior coisa que poderia acontecer?

            - Atenção, campistas – falou Quíron, chamando a atenção para si mesmo – A Caça a Bandeira está para começar. Preparem-se. Vocês têm cinco minutos.

            Percy, Annabeth, Harry, Hermione, Connor e Travis levantaram-se do chão, se limparam, e se dirigiram para o local na floresta onde haviam combinado de encontrar o time.

            Nenhuma das Caçadoras iria participar – o que era curioso, já que o evento supostamente era uma comemoração pela chegada delas. Todas estavam numa espécie de luto por Artemis. Assim como, Thalia, todos queriam ir buscar sua deusa imediatamente. Assim, nenhuma se dispôs a participar dessa insanidade.

            - Comecem – gritou Quíron.

            - Boa sorte – disse Percy a Annabeth e depois virou-se para Harry e Hermione – Tomem cuidado e tentem não morrer, isso pode ficar um pouco louco às vezes.

            - Que conselho reconfortante – respondeu Hermione.

            E Percy, junto com Harry, e muitos dos filhos de Hermes e Atena saíram correndo para o meio da floresta, em busca da bandeira oponente. Annabeth, Hermione e uns poucos filhos de Atena ficaram para defender a bandeira. Como eram mais inteligentes, eram melhor nessa história de “pensar rápido”. Saberiam o que fazer sob ataque do oponente.

            Como o plano, Harry e os outros campistas se separaram. Isso não chamaria a atenção da defesa adversária, quando se aproximassem da bandeira. É claro que Harry levava uma tremenda desvantagem nesse plano, pois nunca entrara na floresta e não tinha certeza de para onde ia.

            Annabeth tentara lhe explicar rapidamente o caminho, antes da Caça começar, mas pelo visto não tinha feito um bom trabalho. Harry estava perdido, como temeu que ficasse. Diminuiu o passo, não queria ser emboscado por um filho de Apolo, ou pior, um filho de Ares...

            Encontrou um pequeno riacho no meio da floresta. Bom, Annabeth havia comentado esse rio, logo ele estava no caminho certo. Isso era muito bom. Quando o atravessasse, entraria no campo do oponente. Como estariam indo os outros de seu time?

            Harry ouviu um zunido, seguido por uma leve vibração na terra, perto de seus pés. Quando olhou, viu uma flecha cravada no chão, há apenas alguns centímetros de distância de si. Deuses sejam louvados, o filho de Apolo havia errado a mira.

            O garoto começou a correr, e logo atrás dele aparecia uma saraivada de flechas. Era impossível que uma pessoa as disparasse tão rápido, o que provavelmente queria dizer que Harry estava em desvantagem numérica. Quantos filhos de Apolo haveriam atrás das árvores? Três? Talvez quatro? Independente do número, aquilo não era bom.

            Percy caminhava rapidamente pulando de galho em galho. Tentava ser o mais silencioso possível. Escolhera esse caminho porque ninguém nunca olhava para cima. Assim, ficaria acima da cabeça – e do campo de visão – de seus inimigos, caso alguém aparecesse, acabaria com eles antes que percebessem o que estava acontecendo.

            Travis ia logo abaixo de Percy, no chão. Eram espécies de iscas, apenas para garantir que os adversários não notassem o garoto nos galhos.

            Estavam andando rápida e silenciosamente, com a precisão de quem já fizera isso milhares de vezes. Harry não sabia disso, mas Travis mandara Connor segui-lo, caso o garoto se perdesse ou encontrasse muitos inimigos. Era sempre bom andar em duplas, ainda mais na primeira vez que se jogava Caça a Bandeira.

            - Ora, ora – disse uma voz feminina, ou quase - O que é que temos aqui... Se não é o ladrãozinho de Hermes...  – Clarisse ficou visível, saindo de trás de uma árvore – Eu esperava encontrar Potter, ainda não me esqueci do que ele fez ontem. Mas, na falta dele, acho que você serve como saco de pancadas, Travis e lançou um sorriso cínico para o garoto.

            Hermione ouviu passos. Era um ruído baixo, é verdade, mas a garota discretamente lançara um feitiço sobre si mesma, aumentando sua capacidade auditiva.

Provavelmente, só ela sabia que o oponente havia chegado.

            - Temos visitas – falou ela séria.

            Annabeth e os outros filhos de Atena não compreenderam como ela podia ter certeza, mas como ela não parecia estar brincando, resolveram acreditar nela. Annabeth assentiu.

            - Assumam suas posições – disse ela, tomando a liderança.

            E todos seguiram suas instruções. Alguns garotos tentaram ficar escondidos atrás de árvores e arbustos, para surpreender o inimigo. Outros caminharam um pouco mais para frente da floresta e se esconderam também, para emboscar o inimigo, caso eles pegassem a bandeira. E os últimos – incluindo Annabeth e Hermione – ficaram de frente para a bandeira, para protegê-la.

            Annabeth sacou sua adaga mais ou menos na mesma hora que as primeiras flechas começaram a chover e os filhos de Deméter apareceram.

            Harry estava ferido. Algumas flechas haviam passado de raspão em suas costas e agora o garoto sangrava. Ele xingou em voz baixa. Não conseguia ver de onde estavam atirando. Por esse motivo, atirava raios com sua espada de onde achava que as flechas vinham. Esse plano, obviamente, não estava dando muito certo. Ele precisava pensar em outra coisa e rápido, se não quisesse terminar todo furado por flechas. Se ao menos pudesse usar magia...

            - Ei, Harry – disse Connor saindo de trás das árvores e correndo, para desviar das flechas. O bruxo não entendia o que o filho de Hermes fazia ali, mas ficou grato pela ajuda – Tem quatro pessoas escondidas nas árvores, vou pegá-las!

            Harry não podia acreditar que ele estava gritando isso. Por que ele simplesmente não atacara enquanto Harry distraia-os? Alguns segundo depois, quando quatro filhos de Apolo pularam dos arbustos, caindo diretamente no rio, o garoto entendeu.

            Se Connor tivesse ido enfrentá-los sozinho, poderia pegar um deles desprevenidos, mas em seguida receberia flechas dos outros três, que já estariam avisados. Gritando seu plano, os quatro filhos de Apolo saíram do seu esconderijo, pois pensaram que, como logo seriam descobertos, ele não seria mais de utilidade. Agora, os quatro estavam desprotegidos e Harry podia vê-los perfeitamente. Contrariando todas as expectativas, Connor havia sido genial. Harry e ele poderiam atacar facilmente agora.

            Eis que o destino faz com que os filhos de Apolo caíssem no rio. Harry abriu um pequeno sorriso enquanto levantava sua espada e apontava na direção de um dos garotos. Um pequeno raio saiu da ponta da espada e foi em direção a um dos arqueiros.

            - Há, você errou – disse ele, já preparando uma flecha, quando o relâmpago de Harry passou raspando por ele.

            - Eu não estava mirando em você – respondeu o bruxo.

            E então os filhos de Apolo entenderam tudo, mas já era tarde demais. O raio de Harry atingiu o rio. Logo, a eletricidade se espalhou, eletrocutando os quatro com um único golpe. Como era magia não verbal, o golpe do garoto não fora muito poderoso, mas foi suficientemente forte para que os quatro arqueiros caíssem inconscientes nas águas do riacho.

            Connor chegou ao lado de Harry sorrindo. A batalha estava acabada.

            A espada de Travis entrou em choque com a lança de Clarisse. Ele manteve o golpe por alguns segundos, mas Clarisse tinha mais força e sobrepujou o garoto, fazendo-o cambalear para trás, caindo no chão.

            - Mas já? Eu já lutei com garotinhas de cinco anos que foram mais desafiadoras que você, Travis. Estou decepcionada.

            E ergueu sua lança elétrica acima da cabeça do garoto, preparando-se para o golpe de misericórdia.

            - Ei, Clarisse, por que não olha aqui para cima – gritou uma voz vinda dos galhos.

            A garota gelou enquanto inclinava a cabeça para o alto. O plano de Percy havia dado certo. O garoto pulou da árvore brandindo sua espada. Clarisse, por sua vez, saltou para trás, para desviar do ataque aéreo.

            Percy caiu no chão fazendo grande estardalhaço.

            - Fugindo de golpes, Clarisse – disse ele com um sorriso – Isso não faz parte do seu estilo. Em geral, você os encara.

            - Cale a boca – foi tudo o que respondeu, enquanto se jogava para frente, tentando acertar o garoto com sua lança.

            - Travis, agora! – gritou Percy.

            Nesse exato momento, Travis, que ainda estava caído no chão, esticou sua perna, colocando-a no meio do caminho entre Clarisse e Percy. Era tarde demais para que a garota pudesse fazer alguma coisa como trocar a rota. Ela tropeçou na perna do filho de Hermes.

            Antes que pudesse atingir o chão, todavia, Percy a acertou com um soco. Isso inverteu a trajetória da queda de Clarisse. Se antes ela caia para frente, com sua cara prestes a colidir com o chão, agora ela caia de costas, com suas costas indo a caminho do solo.

            Ela caiu com um baque surdo.

            - Desgraçado – disse ela, já tateando o chão em busca de sua lança e preparando-se para levantar -, como ousa me acertar?

            Percy foi mais rápido que ela. Saltou sobre Clarisse, colocando Contracorrente na garganta dela.

            - Você vai ficar paradinha aí. Estamos entendidos?

            Annabeth se defendia de flechas usando apenas sua adaga. Hermione estava impressionada, pensara que esse tipo de coisa só era possível em filmes. Mas, a garota de Atena fazia parecer fácil.

            - Hermione, intercepte-os – falou Annabeth, entre um bloqueio e outro.

            A bruxa fez como lhe era dito e seguiu em direção as árvores, na companhia de mais três filhos de Atena. Iriam tirar os arqueiros de lá na marra. Enquanto isso, os garotos que estavam escondidos atrás das arvores faziam uma emboscada nos filhos de Deméter, que estavam quase conseguindo a bandeira.

            Hermione estava de posse de uma adaga, que Annabeth lhe havia dado na véspera, quando ela chegara na casa de Atena. Usando essa arma, ela expulsou os filhos de Apolo dos arbustos. Na verdade, Hermione se surpreendeu consigo mesma. Durante toda a sua vida, sempre pensara que levava jeito somente para magia, mas agora descobria que também podia ser boas em lutas físicas. Ela sorriu consigo mesma.

            A bruxa, após vencer os arqueiros, se juntou a Annabeth para deter os filhos de Deméter. Era hora de acabar com a luta. Posicionaram-se de forma que Hermione defendia as costas de Annabeth, e Annabeth fazia o mesmo com as costas de Hermione. Todos lutavam ao redor delas.

            - Argh – cuspiu um garoto de Demeter, cujo nome nenhuma das garotas sabia – Que lindo as duas lutando juntas, talvez queiram uma profecia coletiva, assim poderiam morrer juntas.

            Aquilo pareceu extremamente ofensivo para Hermione. Eles eram inimigos apenas numa brincadeira e o garoto já queria a morte delas? Ele realmente devia ter problemas mentais...

            - Profecia Coletiva... – sussurrou Annabeth pensativa – É isso, Hermione! Como eu pude ser tão burra?! Eu sei como descobrir os Oito escolhidos. Profecia Coletiva! A resposta estava na nossa cara o tempo todo!

            - Fale baixo – repreendeu Hermione – Termine de lutar, assim que acabarmos aqui agente discuti isso.

            E as duas, aliadas ao resto dos filhos de Atenas continuaram a defender a bandeira bravamente.

            A Caça acabou alguns minutos depois, quando os filhos de Hermes, que haviam continuado seu ataque enquanto Harry, Percy, Connor e Travis lutavam, trouxeram a bandeira do próprio time para seu lado do campo.

            Eles haviam vencido!

            Quíron terminou o confronto e parabenizou as Casas de Zeus, Poseindo, Atena e Hermes por sua bravura e trabalho em equipe. Todos sorriam, exceto o outro time, é claro.

            Quando a poeira finalmente baixou e tudo ficou mais calmo, Annabeth puxou Percy, Harry e Hermione para um canto.

            - Temos que encontrar Quíron agora – disse ela.

            Todos foram em direção a Casa Grande, para onde o centauro tinha se retirado. Encontraram-no sentado em um sofá, conversando com o Senhor D.

            - Com licença, Senhor D. – disse Annabeth – Mas poderíamos pegar Quíron emprestado? Só um minutinho?

            - Não – respondeu ele, rabugento como sempre – Mas eu sei que o vão fazer de qualquer forma. Então o levem logo.

            Assim, o centauro acompanhou os garotos até a sala dele. Annabeth aguardou que todos estivessem devidamente ajeitados na sala e depois, finalmente falou:

            - Eu sei como podemos encontrar os Oito escolhidos pela Profecia.

            Rony acordou atrasado para a aula, como sempre.

            Levantou-se e trocou de roupa. Correu para a aula de McGonagall, onde, como de costume, levou um xingo da professora. Sentia um extremo vazio por dentro. Não era capaz de dizer o que era. Apenas se sentia como se parte da sua vida tivesse sido roubada e agora ele não conseguia mais se lembrar dela. Era uma sensação terrível.

            Encontrava Gina todos os dias no Salão Comunal da Grifinória e a garota, de alguma forma, parecia entender os sentimentos de Rony. Quase como se ela estivesse passando pela mesma coisa. Mas, talvez, eles estivessem apenas surtando.

            Rony chegou na aula de McGonagall, recebeu a ofensa que já sabia que receberia, e sentou-se ao lado de seu melhor amigo: Simas Finnigan. Mesmo assim...

            “Hermione...”

            Sem saber por que, ou quem era essa garota, o nome dela ficava na cabeça de Rony, não importando o que ele fizesse.

            - Muito bem, classe – começou McGonagall – Hoje tentaremos uma coisa nova. Vocês tentaram transformar essas caixas na sua frente em seres vivos. Pode ser qualquer animal de sua preferência: um rato, uma galinha, um peixe, qualquer coisa.

            Aquela frase ficou ecoando na cabeça de Rony. “Um peixe...”. Novamente, aquela sensação de que ele estava se esquecendo de algo muito importante – aquela parte roubada de sua vida. Uma idéia quase tomou forma em sua mente, ele quase lembrou. “Um peixe...”, pensou ele, tentando forçar a lembrança a vir. Mas, o momento passou e a idéia morreu.


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Notas finais do capítulo

E ae? Comentários? Recomendações também são bem vindas (eu sei que dá mais trabalho, mas me deixa mais feliz asuhausha). Algo que vocês queiram dizer? Alguma dica? Crítica? Palpite? Sugestão? É só mandar.