A Proposta. escrita por larafrancoo


Capítulo 3
MORRA, EDWARD CULLEN, MORRA!!!!


Notas iniciais do capítulo

KISS ;*



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Abri a porta vagarosamente e entrei. Ele estava sentado atrás de uma mesa cheia de papéis e  me deu um sorriso de deboche.

– Está demitida. – Ah não! E aquilo de ‘ a segunda chance’ e tal?Quer saber? Foda–se Edward cullen! Vou falar tudo que está engasgado na minha garganta.

–Você simplesmente ignorou sua filha! E quando ela tem um pingo de alegria fosse amassa e destrói, como se fosse papel sujo! Eu tenho NOJO de você, Sr. Cullen. Se o senhor está rabugento e chato não faça da sua filha também uma! Ela sorriu hoje! Sorriu!- Ele virou a cadeira, de costas para mim, indiferente. - Desculpe. Eu sei que você não conhece o que significa essa palavra.

– Não fale assim. Não fale nada. – ele apontou a porta. - Vá. Eu não quero esse exemplo para minha filha.

      Andei vagarosamente até a linda porta de madeira, mais uma vez observando seu anguloso rosto com uma faceta transtornada e dolorosa. Ele estava sofrendo. Fechei a porta com tudo e caminhei até o meu quarto. Coloquei minhas roupas dentro da mala e saí. Não pude evitar quando passei pela porta do quarto da Emm. Uma sensação de perda emanava do meu corpo e subia diretamente para a minha garganta. Abri a porta lentamente e ela estava chorando.

– Ei Emm, o que foi? – sentei ao lado dela e ela me abraçou forte, soluçando.

– Eu não quero....- ela colocou a mão no meu rosto. – não vá. Eu ouvi papai falando. Ele não pode, não pode fazer isso comigo.- ela soluçava, enquanto molhava minha blusa de lágrimas.

– Olha, eu sempre vou gostar de você. A minha vida toda eu vou lembrar de você. Eu juro. – beijei meus dedos e ela olhou pra mim.

–Por que eu sou assim, bella?  Afasto as pessoas que gostam de mim. – ela soluçou. - não vá, por favor.

– Pelo amor de deus filha, que piegas! – o Cullen pareceu na porta e me puxou pelo braço. –É só uma babá, você vai superar rapidinho. – e ele saiu me arrastando até chegar no escritório. Então o maluco me jogou na parede e beijou o meu pescoço.

– Eu tenho uma proposta a lhe fazer. – ele sussurrou em meu ouvido, me deixando arrepiada. – durante  o dia, você cuida da Emma, faz tudo que ela quiser. E, durante a noite você cuida de mim – ele riu, rouco, quase abaixando a alça da minha blusa.

– Isso é um absurdo, você é louco! – eu o empurrei, saindo.

– Não fale assim comigo, eu estou lhe pagando...

– Para cuidar da sua filha,e não para esse tipo de coisa, eu não estou a venda!!

– Todos tem seu preço Isabella...

–Então é assim? Um pouco de dinheiro e tudo se resolve? Isso não é certo, você é um idiota, irresponsável e ainda por cima, ninfomaníaco.

– Me respeite, sou seu patrão!

– Então tenha respeito também! – saí pela porta, revoltada. Peguei minhas malas e saí pela porta de onde tinha sido o meu sonho. BANQUEIRO IDIOTA!!

MORRA EDWARD CULLEN! MORRAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

*

Andei pelo gramado, tentando fazer com que minha cabeça trabalhasse direito.

– A Bellinha se ferrou, A Bellinha se ferrou, A Bellinha se ferrou – Emito riu, me assustando.

– Vá  a merda, emito! – gritei, com raiva.

Não posso, iria acabar me afogando, meus braços são muito pequenos. Vai pra mim, Emmett, por favor.- Emito riu de novo.

– Aonde é que fica? – Emmett colocou a mão no queixo. AAAAAAAAAAAA! Alguém me mata urgente!

– Esquece Emmett! Por acaso, o que vieram fazer aqui? – coloquei a mão no rosto.

É que te vimos aí, toda chorumela e decidimos fazer a boa ação do dia! Vamos te levar para casa! – emito falou. Eu tava gostando desse cara.

*

– De ônibus? Eu mereço meu deus! Eu mereço! – coloquei as mão na cabeça, ao entrar no ônibus lotado.

– Ué, não recebo tanto dinheiro assim tá legal? Eu pelo menos te protejo dos assaltantes.- Emmett riu, passando a catraca.

Tá certo, dá ultima vez ele foi assaltado por uma criança de dez anos e o menino colocou a cabeça dele na privada! – Emito bateu em Emmett, reprovando. Passou uma  placa escrito: Bem vindo a  Boca do Fumo.

– Emmett, isso é verdade? – perguntei olhando a placa.

– Foi sim, foi horrível, o menino parecia um maluco... – ele tremeu.

– Não seu idiota! Nós pegamos o ônibus errado!

Nem olha pra mim, eu não sei ler! – Emito gritou, batendo em Emmett.

Por que eu aceitei essa “carona”, pelo amor de deus??

*

Alice abriu a porta, não parecendo assustada quando me viu com malas.

– Ele te atacou, não foi? – Ela olhou para as unhas. Rose apareceu na porta

– Como você sabe? – perguntei com a cara um tanto idiota.

– Nossa fofinha, eu acho que você tá muito atrasada! É  esse o motivo que todas as babás saem de lá. Você não leu o contrato?- Rose, riu, debochada. Espera, isso era um complô contra mim?

– Eu não vou matar vocês porque eu conheci uma menina fofa e linda e um cara muito louco, que valeram a pena meus dois dias lá.

Por acaso esqueceu de mim? – Emito riu e Emmett fazia caretas ao subir as escadas com minha outra mala. – Ah, oi Rose.

– Oi Emito. Oi Emmett. – Rose e Alice acenaram, me deixando maluca

– Vocês se conhecem como? – perguntei, colocando a mão na cintura.

– Conhecemos eles quando o Emmett foi levar o contrato para a babyzoon. Eu logo amei esse Emito! – Rose falou, rindo.

– Por que ele falou que ela era uma gata e a pediu em casamento. – Alice completou.

–Tá certo, alguém triturou o cérebro de vocês, meu deus! – levei as mãos à cabeça.

– Bella, ninguém sabe direito o que Edward está pensando, ou porque ele faz isso. É um mistério! Isso só você pode saber. – Alice sorriu, sentando no sofá. Emmett no entanto tava babando por Rose, que falava com ele animadamente.

– Como? Como eu posso saber isso? – meu telefone tocou quando Alice ia falar.

– Diga. – Atendi no primeiro toque. Número desconhecido.

– Isabella? Isabella é você? – Espera aí. Eu conhecia aquela voz. – É o Edward, por favor não desligue. Não desligue. – a voz dele parecia cortada. – Por favor, se você tem essa ligação com a minha filha que tanto diz ter, pelo amor de deus venha aqui no hospital Dramouthy. Por favor Isabella. – E desligou.

–Alice. – falei, olhando para o celular. – sabe onde fica o hospital Dramouthy?- Perguntei e ela assentiu. – Pode me levar até lá?

– Eu posso! – Emmett gritou da cozinha.

– Não Emmett, você não! – Gritei, saindo de casa.

     O que será que estava acontecendo para ele pedir a minha ajuda? Aconteceu alguma coisa com Emma, eu sabia. Se fosse culpa dele, agora a briga ia ser pessoal. Como se ‘aquilo’ de ontem a noite tarde não fosse pessoal. E bota pessoal nisso.

*

Entrei no hospital voando e encontrei-o na recepção, estava abatido, acabado e com olheiras fundas.

– O...que foi? – falei receosa e ele levantou a cabeça e olhou para mim

– Me desculpe Bella. Eu sou um idiota! E um péssimo pai! Eu saí para resolver um assunto... e quando voltei ela estava desmaiada no quarto, disseram que ela não comeu nada, que ficou triste. Eu não posso perder minha filha também, não posso. – ele me abraçou e eu novamente fiquei sem defesa com o homem que parecia tão abalado. – eu faço qualquer coisa, mas você precisa voltar lá para casa, eu prometo que nem toco em você, eu não posso...

– Calma aê chefão. Eu volto lá pra sua  casa, para ser a babá da Emma e não sua. Se quer uma dica  sobre convivência é esta: Não agarre as babás. – apontei para os braços dele me abraçando. Ele tirou, envergonhado.

– Desculpe.

– Você já falou isso.

– E obrigada.

– Assistiu algum vídeo de boas maneiras antes de vir para cá?

     Ele deu um sorriso. Estava tão mais natural hoje.

– Quer ver a Emma? – ele perguntou, se afastando.

– Claro. – assenti, e fomos andando pelo corredor.

  Havia algo estranho nele. Havia algo estranho até em mim. Talvez uma aura. Acho que era algo que estava além da minha humilde compreensão.


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Notas finais do capítulo

Comentem pipoquiinhas ;*