Mon Petit escrita por Kiahna Gallagher, Jane Maddison
Notas iniciais do capítulo
Desculpem pelo tamanho. Mas ando sem tempo. E precisava postar, pois ficarei sem internet durante alguns dias.
Assim que acabei de me arrumar e resolvi ver se Tom já estava pronto. Assim que abri a porta eu o vi. Ele estava magnífico em seu terno preto com uma gravata verde e prata e uma blusa também preta. Ele logo me viu e sorriu de forma majestosa. Segurou-me pelo braço e me guiou até a sala de jantar. Estavam lá meus pais e os McFinigan’s. Logo vi James. Tenho que admitir: ele é lindo. Estava com um terno grafite e blusa azul escura, com uma gravata também grafite. Seu rosto estava mais corado e ele parecia melhor. As olheiras também haviam sumido. Tom muito educadamente cumprimentou a todos, inclusive a James. Eu segui seu exemplo. Quando fui falar com James, fiquei com um grande aperto no coração e decidi falar com Tom sobre ele.
Chamei-o:
- Tom, por favor, poderia vir comigo até a sala aqui?
Ele obviamente veio.
- Aconteceu algo, Lorena? – Perguntou-me preocupado.
- Sim, Tom. Meu amor, eu e James éramos amigos. Não posso e não quero tratar ele com indiferença. Eu sinto um grande carinho por ele.
- E onde você quer chegar com essa conversa? – Perguntou-me ríspido.
- Quero que você me dê permissão de ser amiga dele.
Ele me olhou por alguns instantes com a face fria que encarava qualquer outra pessoa. Mas em seguida me disse:
- Se isto te faz feliz Lola, sim, lhe permito ser amiga dele... – Eu sorri e o abracei fortemente.
- Eu te amo, Tom Riddle. – Sussurrei em seu ouvido e ele me encarou assustado.
- O que você disse?
- Disse que te amo, algum problema? – Perguntei-lhe preocupada.
- Sim, amor é para os fracos, Lorena! – Disse-me com frieza.
Aquilo doeu muito.
- Desculpe Tom, então sou uma fracassada.
Ele me encarou por alguns instantes e disse:
- Eu também sou fraco.
Virou as costas e saiu. Eu sorri. Tom Riddle havia dito que me amava, mesmo que da forma dele.
O segui de longe até a sala de jantar. Fiquei todo o tempo ao lado dele, que parecia orgulhoso de si mesmo e de mim. O Sr. e a Sra. McFinigan me elogiavam, assim como elogiavam Tom e falavam de James, que já estava vermelho de vergonha. Eu ria internamente disso.
Chegou a hora do jantar e todos fomos até a mesa. Antes que pudéssemos pensar em comer, Tom se levantou e falou:
- Sr. e Sra. Liwner, desculpem interromper o maravilhoso jantar, mas quero aproveitar esta noite para pedir a mão da minha querida Lorena, oficialmente aos senhores. – Em seguida olhou-me e sorriu docemente para mim.
- Tom, será uma honra ter você como namorado de Lorena. – Meu pai disse formalmente.
- Isso mesmo, querido. Será maravilhoso ter você em nossa família.
E você deve estar se perguntando: Mas e você Lorena? O que fez?
Resposta: Me encolhi de vergonha na cadeira, fiquei com o rosto parecendo uma beterraba e sorri.
Depois dessa vergonha toda, nos servimos. O Jantar correu normalmente bem. Papai e o Sr. McFinigan só falavam sobre o Ministro e suas burradas no ministério. O resto de nós ouvíamos tudo calados.
Assim que saímos da mesa, todos foram para sala de estar da minha casa e lá recomeçaram a conversar, e nessa hora meu pai chamou Tom para falar sobre o futuro promissor que ele tinha. Minha mãe e a Sr. McFinigan conversavam sobre viajens. Eu vi James sentado em um sofá com cara de tédio total. Resolvi que conversaria com ele agora.
- James. – Chamei-o. Ele ignorou. – James, por favor, preciso falar contigo.
E ele me olhou.
- Diga o que quer, Milord não gosta que conversemos com a Srta. – Disse-me ele formalmente.
- Vamos até o Jardim. Tenho absoluta certeza que Tom não irá se importar com isso. – Ele não parecia convencido disso, mas levantou e me acompanhou em silencio até o Jardim.
- James, quero te pedir perdão por tudo que fiz. Por ter sumido, ido para outras escolas. Por ter desistido das cartas e visitas. Por tudo. – Eu pedia, quase chorando.
- Lorena. – Eu não tive coragem de olhar em seus olhos. Ele segurou meu queixo e me fez olhar naquele mar azul. - Lola, a culpa não foi sua. Eu era uma criança e fiquei magoado quando soube. Fui muito infantil de nunca responder suas cartas. Eu quem devo te pedir desculpas.
Eu sorri e o abracei, uma lágrima de alegria rolou por meu rosto.
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