Only You escrita por Lúcia Hill


Capítulo 17
Capítulo - Esse Tal Desejo.




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Luiza se levantou para levar uma tigela com ração de gato para o jardim. O gatinho a seguiu desconfiado, mas seduzido pelo cheiro da refeição. Alimentou o.

As palavras de Javier ainda permaneciam entaladas na garganta da jovem, seus olhos percorreram toda a dimensão do quintal, vazio. O delicioso cheio do jantar de Cole exalava longe pelo quintal.

Por um breve minuto sentiu o sabor dos lábios de Javier nos seus, um arrepio percorreu lhe a espinha deixando a vulnerável, a forma que ele abraçava e do peso de seu corpo.


– Mas que merda. – praguejou livrando se dos pensamentos.

Precisava de algo para distrair sua cabeça durante os meses do acordo que havia feito com o peão, reparou o quanto o casarão estava velho, desgastado e precisando desesperadamente de uma pintura. Alguns pedaços do reboco na janela da frente haviam caído e uma tábua de compensado tinha sido colocada para vedar o buraco. Como não havia reparado naquilo. Talvez tivesse gastado seu tempo brigando com Javier.

Caminhou com passos lentos na direção da entrada, mas o som do motor da caminhonete a fez desviar seus pensamentos de uma possível reforma, la estava ele descendo do enorme veiculo. A jovem fez pouco caso e continuou seus passos na direção da entrada.


– Deve saber que o coronel, Braxden vira visitá-la para tratar de negócios. – anunciou.


Luiza virou se e o encarou por um breve minuto, mas afinal de que tipo de negócio se tratava. Não havia gostado nem um pouco do aviso.

–Não poderei recebê-lo. – avisou, antes de prosseguir seu caminho disse. – Você também é proprietário, esqueceu. Querido.

Carlos o encarou confuso, com o modo que a patroa o chamara, Javier retirou seu chapéu e o apertou entre as mãos aplacando sua raiva. Aquela moça precisava de um bom corretivo. O peão ordenou que Carlos fosse tomar conta de sua vida, antes que acabasse sobrando para ele.


Quando Luiza subiu os degraus da varanda, Javier já havia desaparecido na escuridão do quintal, para alivio dela. Ao adentrar na bela sala pode notar a organização eficiente de Cole.

– Acho melhor medir suas palavras. – anunciou Javier logo trás dela.


Luiza ameaçou um sorriso sínico, cruzou os braços. As palavras foram dito em um tom praticamente desafiador, como se significasse: não se intrometa na ordem das coisas. Ela fez pouco caso.


–Não preciso tolerar suas afrontas.

O peão aproximou com passos largos, a principio Luiza recuou um passo, mas não poderia deixar esse gostinho de vitoria para ele. Logo para Javier um arrogante e xucro.

–Esqueceu que agora somos casados? Dona Luiza, deve me respeitar como tal. – rebateu a altura.

Outro erro. Ela congelou novamente. Javier estava levando a serio o negocio de casamento, Luiza não resistiu e caiu na risada. Nunca tinha pensado nesta possibilidade, que era um tanto ridícula.


–Não se atreva a usar isso como. – pausou bruscamente tentando achar as palavras corretas.

Javier sorriu vitorioso, ela ficara nervosa.


–Como. O que desculpa para tentar te enganar? – questionou a.

Era obvio o tom de arrogância na voz do Peão. Luiza precisava de alguma forma quebrar sua crista.


–Essa é minhas terras, Javier. – palpitou.

Minhas Terras. Isto foi dito com tanta convicção que sabia que nunca poderia quebrar este vínculo por, mas que fosse difícil aceitar que tivera poucos momentos felizes naquele lugar, sua infância ignorada e a morte de Raul. Era dolorido para ela. Javier ficara muito confuso. Estava bem no meio da sala de estar vazia, com uma mulher arrogante e mimada.


Javier riu novamente.

– Admiro a senhorita dizer tais besteiras.


Luiza balançou a cabeça tentando não ouvir aquelas palavras, virou se e começou subir os degraus, mas a mão robusta de Javier a impediu, antes que a jovem pudesse protestar, era tarde, os lábios do Peão pousaram sobre os seus calando a.

Não, ela queria gritar. Não! Em vez disso, respirou profundamente, tentando puxar a mão, mas ele não a soltava se de seu corpo. O beijo tornou mais selvagens, mais exigentes, ela o copiou, entregando-se totalmente a ele e ao momento. Era loucura.


Raiva, medo, angústia... Eram como um caleidoscópio de emoções. Este era o futuro de Luiza e não podia negar isso a ela. Estavam começando de certa forma a se entenderem, mas Luiza criou coragem e o afastou com um empurrão. Encarou o.


–Seu desgraçado, não faça isso de novo. – vociferou.

Javier mostrou um sorriso, só porque tinha um sorriso lindo de morrer. Só porque ele era lógico, racional e parecia protetor, ela não iria ceder a seus caprichos. Estamos falando de Luiza Cortes.

Ele hesitou.


– Eu sei muito bem do que você merece. – disse ironicamente.

Luiza franziu o cenho, o peão sorriu, exigindo uma resposta, sabia que ela não seria nada formal e gentil. Novamente ele se aproximou deixando a sem ar pela proximidade de ambos.


Ele poderia ter uma aparência realmente sexy, mas, no momento, a jovem sentiu uma imensa vontade de chutar lhe o meio das pernas. Não existiam mais argumentos. O último que circundava a mente de Luiza era que desejava sumir naquele momento.

Javier segurou lhe sua mão deixando a sem palavras, ele intensificou a pressão em sua mão. E antes que ela protestasse novamente, colocou a mão embaixo de seu queixo, balançou-o e então a beijou. Foi um beijo leve como uma pluma e sentiu-se.


Não. Ela tinha que parar de pensar sobre como ele a fazia sentir-se. Mas a mão dele ainda estava embaixo de seu queixo, forçando-a a olhar para ele.

Os papéis do contrato diziam que se, a qualquer momento uma das partes desistisse, deveria abrir mão de sua parte. Javier estaria tentando a para isso? Talvez.

Ele estava começando achar que podia conseguir tudo o que queria simplesmente pelo seu sorriso. Uma boa arma de sedução. Ambos não se negaram ao desejo daquele momento, Javier segurou lhe pela fina cintura a trazendo para perto de si. Solveu os lábios de Luiza como tamanha precisão.


Mas o barulho da bandeja tocando o chão, fez com que ambos se afastasse um do outro. Cole permaneceu inerte com os olhos fixos nos dois. O peão saiu, Luiza ficou ali confusa paralisada, ela a ouviu arfar, mas não a olhou para a criada.



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Notas finais do capítulo

Boa Leitura!