Paixão ao Vermelho escrita por nique-chan


Capítulo 30
Cáp. 28 - Véspera de Mortes.


Notas iniciais do capítulo

Olá Desculpem, fui para cabo frio e nem deu pra postar esa semana porque eu tava de castigo õ/ Que foi? Tambem sou gente suashuahsuahsuahsuahsuah
Enjoy's
 
P.S: Mega uber poste pra vocês



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Docas. Sabia que um dia voltaria aqui, só não pensava voltar tão cedo.

Estava amarrada somente nos pés e nas mãos, isso não iria me prender por muito tempo. Também notei um circulo com escritas envolta de mim feito por sal, talvez. Continuei observando o lugar, já era noite. Ótimo.

Havia várias pessoas vestidos com sobretudos negros e capuzes vermelhos, para destacar. Com certeza era um ritual, um ritual para me libertar. Tolos, sabem muito bem que sou superior que muitos daqui.

- Sabe que eu posso me soltar rapidamente. – Olhava repulsivamente para Sasori, este que vestia as mesmas roupas que os demais, porém com um símbolo no meio. Ele aproximava-se de mim.

- Pensei que tínhamos um acordo. – Agachou-se para ficar do meio tamanho, já que eu permanecia sentada no chão úmido.

 

- Tínhamos até você fracassar. Cadê o Livro das Escrituras? Cadê o sangue de um Sangue-Puro. Pensava que você era mais competente. – Ironizei. Ele rapidamente se levantou e ergueu uma de suas mãos, chamando um de seus cachorros fieis sarnentos.

- O Livro não consegui, Kakashi está de pirraça, porém tenho dois tipos sanguíneos. Itachi e... – Este primeiro estava ao seu lado fielmente em posição militar, ereto. Mas o outro estava sendo arrastado se debatendo. – Sasuke. Mereço um prêmio não?

- O cachorrinho quer brincar é? – Adoro esse meu senso de humor negro, é o meu cartão de boas-vindas. – Me solte... Agora.

- Desculpe-me, mas não posso. Ordens superiores. – Sorria maliciosamente.

- Você recebendo ordens e desrespeitando as minhas?Hm... Deve ser alguém importante, não? – Comecei a desamarrar-me discretamente, porém, sabia que os demais vampiros vestidos a minha volta poderiam notar ao invés de Sasori e Itachi.

- Você já o conhece. – Respondeu-me Itachi. Sasuke já havia apagado com um choque que deram em seu pescoço.

Minhas mãos já estavam libertadas, agora vamos testar esse corpo insignificante. Já que não possuo poderes angelicais, que tal usar habilidades?

Sem que eles percebessem, soltei facilmente meus pés, mas a corda continuava entorno do lugar. Pés e mãos libertos, agora só faltava a ação. Já estava sentindo falta.

Respirei bem fundo aquele ar pesado, com certeza iria chover. Os anjos entrariam em ação, tenho certeza. Continuei fitá-los enquanto eles se afastavam do círculo no chão, o qual eu era o centro. Peguei impulso para fazer o que queria.

Mortal para trás para em pé eretíssima. Até que esse corpo não era tão ruim, dava para fazer minhas acrobacias perfeitamente sem me machucar. Todos automaticamente começaram a vir em minha direção revelando seus dentes afiados, como seu eu tivesse medo.

 

Rapidamente jogaram o corpo do tal Sasuke no chão e também vieram ajudar. Nossa mais de 100 vampiros contra uma ‘meio humana’, no caso. Covardia? Que nada, está equilibrado.

‘Deve-se sempre lembrar: Abaixo da costela, segure e levante. Garganta, mão ereta e na horizontal. Chute com os joelhos dobrados até a altura da cintura e use a rapidez, jamais a força. Desvie agachando-se e chute as canelas alheias, irão cair após isso. Para matar mais rápido, segurar a cabeça e girar na direção inversa rapidamente. Ataque pela retaguarda: pegue o oponente da frente e jogue-o no de trás com força.’ Princípios básicos de uma luta equilibrada. Até que minha treinadora falou algo que preste.

Metade do bando já estava em outro plano, os dos mortos. Como suspeitava. Sasori não é competente o suficiente para juntar imortais e leveis superiores, tinha que juntar mestiços que mal são vampiros e conhecem a extensão de seus poderes.

Cinqüenta já estavam ao chão, o restante estava cansado devido à luta. Itachi e Sasori apenas ficavam olhando a luta calmamente. Sorri de soslaio, depois seriam eles.

Peguei impulso para voar encima dos demais restantes, mas algo ou alguma coisa me fez impedir, como todos os outros. Estávamos petrificados. Tentei movimentar-me, inutilmente, então simplesmente deixei-me levar pelo que estava acontecendo.

Da onde surgiu, nem Sakura deve saber, mas Lúcifer apareceu entre nós. Já estava ficando preocupada com sua ausência.

- Estavam dando uma festinha sem que o anfitrião chegasse? – Alegou. Até que essa noite seria divertida demais.

 

- Lúcifer... Há quanto tempo! – Ironizei sem ainda possuir os movimentos das articulações. Ele sorriu maroto sem perder a pose de ‘O Poderoso Chefão’.

Olhos incrivelmente azuis turquesa, cabelos arrepiados no tom castanho avermelhado e um físico normal, davam um caldo. Como sempre ele e seu terno branco impecavelmente sem nenhuma sujeira ou amassado.

- Sãnan, vejo que já se apoderou do corpo. – Os demais a sua volta já voltavam aos seus postos, ignorando o fato de Sasori e Itachi estarem se remoendo de raiva internamente, estou orgulhosa por mim mesma.

- Ainda não Lúcifer, mas vejo que você se aliou a pessoas de baixo caráter. – Lúcifer com apenas um olhar, tirou o efeito que estava causando aos demais, nos libertando de sua prisão, que patético.

Ele estava andando lentamente pelo lugar, gravando tudo em sua mente, sem perder detalhe algum. Analisador demais, mas burro inconseqüente demais.

Sasuke já recuperara a consciência, mas ainda assim estava um pouco atordoado com o que estava acontecendo a sua volta. Idiota. Não conseguiu ver que estamos num ritual.

Preciso acabar com as escritas no chão, preciso acabar com todos aqui, mas por que estou receosa demais? Já acabei com exércitos inteiros sozinha, já lutei bravamente com poderosos e nunca perdi, a não ser aquela noite. Então, por que temo tanto em lutar? Ah sim, este corpo não é meu totalmente. Patético.

Lúcifer já havia olhado tudo que devia olhar, pelo menos era o que achava. Este já estava andando em minha direção parando a minha frente.

- Está alto, Lúcifer. – Sorri maliciosamente ao mesmo, mas ele só olhava-me com repulsa. – Por que tanto ódio? – Continuei sádica.

- Pare de gracinha, Sãnan. Você sabe muito bem que perdeu. – Então era isso. Ele se aliou mesmo com vampiros. Mas nem para se converter com leveis A’s!

 

- E o que você irá fazer? – Me deixou estressada, Lúcifer, e isso eu não perdôo.

- Eu, sozinho? Nada. – Disse sorrindo. Como és ridículo! – Mas com ajuda posso fazer muito.

Goujoko e Kakashi atrás de Lúcifer, agora sim estou ferrada. Os três mais poderosos das 3 raças juntos e contra mim, como só me ferro.

- Se é assim, que venham! – Parti para cima dos três sem medo algum, medo não é meu forte.

Matar, sangue e corpos. Tudo o que eu queria.

~

- AAAH! – Senti esse corpo inútil bater fortemente contra uma parede de algum galpão por ali. Estava perdendo feio, porém nunca iria desistir. Alguém segurou brutalmente minha cabeça fazendo-o encarar.

- Pensou que poderia enganar todos, Sãnan? – Apertava cada vez mais meu pescoço. Pude abrir um de meus olhos vendo que se tratava de Goujoko.

- Tratando-se de um anjo, até que você é meio do mau. – Ri com minha frase, mas ele apenas apertou mais ainda fazendo que meu riso ecoasse pelo lugar.

- Ainda não se mancou da sua situação? – Gritou. Será que esse pessoal acha que sou surda para sempre aumentar os decibéis quando estamos próximos? – Agora você ira prestar pra alguma coisa, Sãnan. Anda... Se entregue logo para podermos extrair seus poderes e ai não precisamos te matar e nem matar esse corpo ridículo.

- O corpo que você mesmo me enfiou aqui, não? E tudo por causa de que? De um anjo fugitivo? Grandes coisas, Goujoko, ele nem era seu melhor Guerreiro!

 

- Meça suas palavras comigo Sãnan. – Uma pistola calibre 38 com silenciador estava em seu domínio e engatilhada. Ele já apontava para a minha cabeça, mas não atirou, alguém foi mais rápido e o jogou no chão com apenas um soco.

Cai sentada no chão molhado. Pois é, está chovendo. Como eu disse, os anjos iriam interferir naquela luta, e não é que eu estava certa? Sempre estou.

Olhei para o meu suposto ‘salvador’. Sasuke. Sua blusa manchada pelo sangue do ferimento em sua barriga que ainda não havia cicatrizado e agora provavelmente latejava de dor. Olhos totalmente enfurecidos e expressão vazia. Gamei.

Este me estendeu a mão para que eu me levantasse. Não segurei, não preciso de ajuda de alheios, nunca precisei.

- Por que me ajudou? – O olhei indiferente, o mesmo olhar que este me lançara.

- Porque você está no corpo da pessoa que eu tenho que proteger, não porque eu tenha algum afeto por você, demônio. – Caminhou em passos rápidos a minha frente à procura de alguém. Itachi, provável.

- Me senti lisonjeada agora. – Agradeci sua ‘ofensa’. Olhou-me de rabo de olho, mas prosseguiu a caminhada ignorando totalmente Goujoko estirado ao chão.

Percebi que meu braço estava quebrado e totalmente deslocado do corpo, mas eu não sentia dor, nunca senti. Girei o braço na direção contrária até ouvir um estalo me certificando que o braço já voltara ao lugar.

- Pra onde está indo? – Friamente me dirigia a ele, mas ele nada de responder. – Uchiha!

- Nunca pronuncie meu nome! – Apontava um de seus dedos indicadores em ‘minha’ face como um sinal de ordem. Voz realmente grossa e fria. Olhei para seu dedo ainda ereto em minha frente e voltei encará-lo.

 

- Quando dirigir a palavra a mim evite por seu dedo podre a minha frente, posso acabar com você em segundos. – Ele imediatamente abaixou, mas ainda sim me encarava daquela forma seca. – Que bom que compreendeu.

- Idiota. – Sibilou andando fortemente naquele chão de cimento enquanto a água da chuva nos molhava a cada vez mais.

~

- É impressão minha ou isso está deserto demais? – Perguntei enquanto observava o lugar com a visão turva pela chuva. Há pouco tempo aquele lugar estava repleto de vampiros e os 3 poderosos, agora estava sendo habitada apenas por mim e aquele ser ao meu lado.

- Deserto demais. – Acho que isso fora uma resposta. Olhei-o incerta enquanto o vejo se virar a mim. – O que foi? – Perguntei vendo-o mudar de expressão facial.

Viro-me bruscamente me deparando com a cena mais inacreditável que um dia eu pude presenciar. O ritual já sendo executado.

Fim~


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Notas finais do capítulo

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